Hoje
fui ao Supermercado e comprei: bolo, leite, manteiga, pão sovado e pão de
queijo.
Fui
também à banca de jornais para carregar meu celular. No mais, fiquei em casa. Eu
ia para a casa da Sheila (amiga minha há mais de 40 anos), em Niterói. Já era
meio-dia (ela só acordou nesse horário). Ela me disse que a melhor coisa era
tomar um ônibus na Voluntários da Pátria, que iria direto para Charitas, o lugar
onde ela ficaria esperando. A hora foi passando e o ônibus intermunicipal não
passava nunca. Nesse ínterim aconteceram três problemas: (um), eu me lembrei
que estava sem dinheiro. Cartão eu tinha muitos. Meu passe está bloqueado por
falta de uso. E ônibus se paga com dinheiro. Eu teria que voltar em casa. Isso
não seria possível porque ainda íamos almoçar. E eu não aguentaria esperar até
as 15 horas ou mais, pois eu tenho remédios para tomar. (Dois), eu não sabia
direito que ônibus tomar, porque ela não sabia o número. (Três), não conhecia o
lugar. (Quatro), meu filho ficou de me buscar hoje à tarde.
Depois
do almoço, continuei a ler o livro História Sem Nome: lembranças de uma menina quase gêmea, de Lenilde Ramos.
Uma mulher de fibra e coragem
São 17h43min. Horário de Verão nesta Terra Maravilhosa. Raios de
sol invadem as vidraças da casa. Quentes. Ardentes. Luminosos. Bonitos. Acabo
de ler o livro. São 307 páginas de uma história envolvente com lembranças da
autora que, em nenhum momento cita nome de ninguém. História Sem Nome: lembranças de uma menina quase gêmea, de Lenilde
Ramos, 2014, uma publicação da Gráfica Alvorada.
Foi com emoção que li sobre as guaviras, tamarineiros,
jabuticabeiras e jaqueiras. Falou da cidade de terra vermelha, que é a minha
Campo Grande, a ‘Cidade Morena’. A cidade da minha infância. Em sua narrativa, com passagens tristes, mas
nunca piegas, ela caminha sobre os meandros dos acontecimentos até com uma
certa ternura e humor. Ela faz descrição tão bem feita, que a gente se coloca
ao lado dela, vendo-a perfeitamente. Parece que a gente até conhece a sua irmã,
o seu pai ou as freiras. Sente-se cheiro, medo, preconceito e todo tipo de
sensações. O abandono do leprosário é uma coisa muito triste. Mas até nisso,
Lenilde dá a volta por cima.
Lenilde fala de seu talento de uma forma suave. Quase sem perceber
a gente vai se embrenhando pela sua vida, pelos meandros da arte e quando se
percebe descobre-se que ela está mergulhada na arte. O livro é uma melodia,
mesmo nos momentos mais profundos do descaso, do abandono e das tragédias ali
ocorridas. Lenilde nos
traz emoção, preocupação e um pedido de socorro para o leprosário que ela
ajudou na sua reconstrução e transformação em hospital. É verdadeiramente uma
mulher de fibra e coragem.
A frase do dia: “Nas trevas, a imaginação trabalha
mais ativamente do que em plena luz” (KANT,
Immanuel, filósofo alemão (1724-1804).
Em
27 de dezembro de 1831, Charles Darwin embarcou no HMS Beagle para sua viagem ao redor do
globo, parando na América do Sul e Ilhas Galápagos.
Em 27 de dezembro de 1935, a Pérsia passou a se chamar Irã.
Em
27 de dezembro de 1934, nasceu o maestro brasileiro Isaac Karabtchevsky.
Em 27 de dezembro de 1904, nasceu o compositor
brasileiro Maurício Tapajós.
Em 27
de dezembro de 2007, morreu a advogada e política paquistanesa Benazir Bhutto.
Em 27 de dezembro de 2007,
morreu o neto da princesa Isabel, Pedro
de Orléans e Bragança.
Li
no site do SRZD, de 27 de dezembro de 2007, sábado, que trouxe a seguinte manchete:
“27/12/2014 20h50 - Coreia do Norte fica sem internet após
ditador xingar Obama de macaco. A Coreia do Norte teve um apagão virtual na
noite deste sábado, 27, após o ditador Kim Jong-un chamar o presidente
americano Barack Obama de "macaco em floresta". A conexão no país
inteiro ficou indisponível durante cerca de duas horas” (Redação SRZD). Leiam esta reportagem, acessando o
link:
http://www.sidneyrezende.com/noticia/242633+coreia+do+norte+fica+sem+internet+apos+ditador+xingar+obama+de+macaco
Até
amanhã meus fiéis seguidores!