Hoje fui à Academia e depois ao médico com
minha filha. Por falar em filha, eu me lembrei de uma passagem: eu fui a
primeira neta, a primeira filha (a primeira, chamava-se Maria José, morreu ao
nascer) e a primeira sobrinha. Fui criada cheia de paparicos. Minha tia Lucila,
irmã da mamãe, tinha muita admiração por mim, porque eu havia bordado todo seu
enxoval de cozinha para o seu casamento, com tio Iralla; e eu com apenas 7 anos
de idade! Da tia Luci eu me lembro que ela só se dirigia a mim, ou quando
falava em meu nome e de mim, falava sorrindo. As tias Iracy, Terezinha e Cira
me tratavam com grande carinho. Tia Terezinha fazia lindas bruxas, – naquele
tempo de pós-guerra, nos confins de Mato Grosso, – não existia brinquedo à
venda. Quando existia, custava um valor astronômico. Eram bruxinhas feitas com tecido
e enchimento de pelego vermelho (para dizer que era o sangue da boneca). Aquilo
era um encantamento pra mim. Eu deveria ter uns 5 anos e, para o meu irmão
César, carrinhos de lata sobre rodas de carretéis de linha vazios (hoje não é
mais usual carretéis daquele tipo: hoje são carretéis em forma de tubinhos).
Tia Cira fazia brincadeiras e contava histórias. Ela era meu ídolo: apenas 11
anos mais velha que eu. Mas esta história de paparicos terminou quando minha
irmã Vera nasceu (pelo menos eu me sentia assim, porque depois de mim haviam
nascido dois meninos: César e Renato). Eu ouvia à boca pequena que ela era mais
bonita que eu, com aquela cor de pele moreninha. Levei um choque quando ouvi os
comentários, pela primeira vez, fiquei um pouco decepcionada, mas dei a volta
por cima. Pensei assim: não adiantava ela ser mais bonita, porque eu era a primeira
em tudo. Assim fui levando. E eu, realmente, achei que ela sempre foi mais
bonita: alta, morena, linda! (Sou um pouco branquela e baixinha). Uma verdade
inquestionável! Quando ela estava com 11 anos chegou, de Campo Grande para o
Rio de Janeiro, comprida e desengonçada. Então escolhi a Socila – era a empresa
que agenciava as misses, – para fazer um curso de Postura, Andamento e Modelo.
Paguei com o dinheiro que ganhava trabalhando na Fábrica Bangu. E a Vera não
foi modelo, mas adquiriu uma postura e tanto. Ficou linda e altiva.
A frase do dia: “Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão” (LAO-TSÉ, filósofo chinês, apud Jornal A Tarde, Caderno
2, de 13-09-13. Pág. 2).
O difícil é a gente aceitar que é
ignorante, de atestar a nossa ignorância.
A ignorância pode ser de três
naipes: desconhecimento, grosseria e ingenuidade. A ignorância como desconhecimento pode ser entendida como
analfabetismo, apedeutismo, burrice; característica de quem não possui
instrução; desconhecimento, estultice, estupidez; falta geral de conhecimento,
de saber e de instrução; idiotice, iletrado, imbecilidade, imperícia,
inabilidade, incompetência, incompreensão, incultura, inépcia, insciência, insipiência,
lerdez, nesciez, obscurantismo, parlamez, parvez, patetice; qualidade de quem
não conhece alguma coisa por não tê-la estudado; que desconhece determinado
assunto; que não está ciente de algo; e tolice. A ignorância como grosseria pode ser entendida como boçalidade;
brutalidade, descortesia, estupidez; grosseria; grossura, impolidez,
incivilidade, indelicadeza, inurbanidade; rispidez; rudez; rudeza. A ignorância como ingenuidade
pode ser entendida como credulidade; criancice; infantilidade; ingenuidade;
inocência e simplicidade. Qual de nós admite que possui alguma dessas
características. É mais fácil admitir que temos as características de ser
gentil, instruído e sabedor.
Em 13
de setembro de 1917, quinta aparição de Nossa Senhora em Fátima (Ourém),
Portugal. Em 13 de setembro de 1962, no Brasil, terminou a estabilidade do
emprego (após 10 anos) e se instituiu a criação do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS).
Em 13 de setembro de 2007, morreu o comediante e radialista
brasileiro Pedro de Lara. Em
13 de setembro de 2013,
morreu o político brasileiro Luiz Guschiken.
Em
13 de setembro de 1967,
morreu o escritor brasileiro José Lins
do Rego. Em 13 de setembro de 1996, morreu o
32º. presidente
brasileiro Ernesto Geisel. hoje é comemorado
o Dia do Programador.
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Fiz palavras cruzadas e sudoku.
Li a Revista
Veja, datada de 11 de setembro de
2013, que trouxe como principal matéria de capa: “Vacilou!”. Na tentativa de explicar a espionagem a Dilma e um
ataque à Síria, Obama expõe os dilemas de uma superpotência hesitante. Thomas
Shannon, embaixador dos EUA: “Brasil não é nosso alvo”. Há outras matérias
como: “Caso Rosemary”. A milionária equipe
de advogados a serviço da ex-funcionária da Presidência. “Limpeza ética”. Com a destituição de seu número 2, o Papa Francisco
começa a reforma da Cúria.
Até amanhã meus fiéis seguidores!
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