Dos
15 dias que devo passar aqui no Rio de Janeiro este é o primeiro. Fiquei muito
tempo logada no computador. Não posso usar o tablet porque meu neto quer. Ele
jogou – de má-criação – o tablet dele no chão e partiu em dois. Chorou, etc e
tal, e quer porque quer outro. Caso ele veja o meu vai pensar que é o dele. Ele
está com 2 anos e onze meses. Ele tinha o dele, mais ou menos, desde os 2 anos
e meio. O mundo está muito mudado mesmo. À tarde, fui à farmácia, na Cidade de
Deus, comprar Still, o colírio anti-inflamatório. Foi na Drogaria Exata.
Perguntei onde eu poderia comprar jornal. Na comunidade não tem banca de
jornais e revistas. Eu deveria ir até o Prezunik e este supermercado fica muito
longe e o sol está escaldante. Sensação de 40º. Os termômetros estão marcando
38º.
Abaixo vou transcrever
mais um capítulo do livro: “ A maior história de todos os tempos: a própria vida” . Leiam a crônica
1º. Ano C:
1º.
ANO C
Quando entrei para a Escola, aos 7 anos de idade,
fui direto para a Escola do Sindicato dos Operários. Era bem a cara do papai. Ele
era sindicalista atuante. Entrei para o 1º. Ano A, mas eu já sabia ler e dentro
de 2 meses pulei para o 1º. Ano C. O 1º. A era a pré-alfabetização, o 1º. Ano B
era o intermediário entre o pré e a Alfabetização (os que já sabiam ler). No 1º.
Ano C li muitas histórias bonitas, aprendi a fazer contas e até a de
multiplicar.
O que eu não gostava era de História e
Geografia. O método era o da “decoreba”. E decorar não era a minha praia. Eu só
gostava de decorar a tabuada. E a professora perguntava quanto era 7 x 7 e eu
toda exibida respondia rapidinho. As aulas de Português, Gramática e Aritmética
eu adorava. Eu achava as professoras tão bonitas! Aquele batom era
deslumbrante! E os sapatos altos?
O tempo que passei na escolinha da Rua Maracaju
foram muito gratificantes. Eu ia sozinha com meu irmão César. Isso era bom. Eu me
sentia independente, grande. Nós íamos e voltávamos da escola sozinhos. Na volta
da escola, quando chovia, nós tirávamos os sapatos e as meias e vínhamos
caminhando pela enxurrada. Que delícia! Que sensação de liberdade!
24
de outubro de 1929, início da Grande
Depressão: “Quinta-feira negra”. Em 24 de outubro de 2006, o presidente Washington Luís foi deposto, ponto
culminante da Revolução de 1930, conduzindo Getúlio
Vargas ao poder. Em 24 de outubro 1932,
nasceu a ex-jogadora de vôlei brasileira Fernanda
Venturini. Em 24 de outubro de 1970,
nasceu a atriz francesa Catherine
Deneuve. Em 24 de outubro de 1842, morreu o líder da independência chilena Bernardo O’Higgins. Em 24 de outubro de 1957, morreu o estilista francês Christian Dior.
Li a Revista Época datada de 21 e outubro de 2013, que trouxe como manchete de
capa “Caráter se aprende na Escola”. Além
de Matemática e Português, os alunos agora terão nota de perseverança,
otimismo, curiosidade e outros traços de personalidade.
Até
amanhã meus fiéis seguidores!
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