Como
chove! A cântaros! Olho para fora da janela e vejo aqueles fios de prata
derramando do céu que não posso ver de tão embaçado que está! Chove, chove,
troveja, e riscam relâmpagos no firmamento. Eles são dourados e aterrorizantes
e brilhantes e lindos. Hoje realmente não pude sair. O tempo não deixou mesmo.
Por alguns minutos houve um apagão à noite. É assustador. Felizmente, passou
logo.
Abaixo vou transcrever mais um
capítulo do livro: “A maior
história de todos os tempos: a própria vida”. Leiam a crônica A Lamparina:
A LAMPARINA
A lamparina lá de casa era feita de
flandres (lata), com um bico de onde saía um pavio de tiras de pano e era
abastecido com querosene. Tinha gente que vendia estas rústicas lamparinas
feitas artesanalmente. Em seu corpo vinham escritas as propagandas da lata de
onde elas foram cortadas. Há as de vidro, pavios com filetes de algodão e com
álcool ou azeite.
Eu ficava olhando, bem de perto, porque
ela clareava quase nada. Sua luz era nada mais nada menos que um filete de fogo
que saracoteava e balançava pelo ar e terminava com um filete de fumaça que
subia, subia, dançava, vinha e voltava e subia... no silêncio da noite esta
fumaça penetrava nas narinas, nos olhos e na mente. Deixava uma risca negra nos
olhos e entupia-me as narinas.
Dos olhos escorriam aquelas lágrimas
negras que a fuligem provocava. As narinas ficavam totalmente negras. Com um
paninho (porque os cotonetes não existiam), água, muita água as limpávamos. Mas
eu estudava com esse tipo de luz. Antes de chegar a luz elétrica sofríamos
muito com a iluminação noturna.
A frase do dia: “Os maus costumes são a única coisa que as pessoas
emprestam sem refletir” (COCTEAU,
Jean, ator e dramaturgo francês apud Jornal A Tarde, Caderno 2,
de 28-11-13. Pág. 2).
28 de novembro de 1974, John Lennon se apresenta e mais público num palco pela última vez, ao
lado de Elton John, no Thanksgiving
Day Concert no Madison Square Garden, em New York. Em 28 de novembro de 1979, um DC-10 da Air New Zeland choca-se
contra o monte Érebo, na Antárctica quando morreram 257 passageiros e
tripulantes. Em 28 de novembro de 1941, nasceu o pianista, cantor e compositor brasileiro
Benito di Paula. Em 28 de novembro 1988, nasceu a cantora brasileira Perlla. Em 28 de novembro de 1934,
morreu o escritor brasileiro Coelho Neto.
Em 28 de novembro de 1975, morreu o escritor brasileiro Érico Veríssimo. Hoje é comemorado o Dia do Soldado
Desconhecido.
Quem foi Érico Veríssimo? Érico
Lopes Veríssimo nasceu em Cruz Alta, em 17 de dezembro de
1905 e morreu em Porto Alegre, com quase 75 anos, em Porto Alegre, em 28 de
novembro de 1975. Foi um dos escritores brasileiros mais populares do século
XX.
(Foto
acessada em 28-11-2013: http://www.releituras.com/everissimo_bio.asp)
Os livros de Érico
Veríssimo foram traduzidos para o alemão, espanhol, finlandês, francês, holandês, húngaro, indonésio, inglês, italiano, japonês, norueguês, polonês, romeno, russosueco e tcheco.
Uma boa notícia que deu no Jornal A Tarde,
de 28 de
novembro de 2013, 5a. feira: “Televisão – Baiana é finalista do concurso
para escolha da Globeleza 2014”. Negra soteropolitana da Federação concorre
ao posto na Globo com mineira e carioca.
Uma
notícia ruim que deu no Jornal A Tarde, de 28 de
novembro de 2013, 5a. feira: “Saúde – Nordeste terá 99 mil novos
casos de câncer em 2014”. O Ministério da Saúde estima em que
2014 haverá 99.060 novos casos de câncer no Nordeste. Em todo o país, o número
de novos portadores da doença chegará a 576.580. O tipo de câncer mais comum
para homens e mulheres é o de pele.
Li no Jornal A Tarde, de 28 de novembro de 2013, 5a. feira,
que trouxe a seguinte manchete: “Festas
– Carnaval e Réveillon passam por mudanças”. A
prefeitura anunciou que a festa da virada será na praça
Cairu, no Comércio. Haverá shows de Gilberto Gil, Saulo e Pablo, dentre outros.
Quanto ao Carnaval, o circuito do Campo Grande diminuirá. A rua Carlos Gomes será
destinada a fanfarras. No Largo 2 de Julho, a festa terá foco no público gay.
Até amanhã meus fiéis seguidores!
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