Nesta
noite quase não dormi. Fui me deitar à meia-noite. Na hora em que me deitei
senti uma sensação ruim. Tudo rodava muito rápido. Fui tentar me levantar e não
conseguia. Caí de novo na cama. E de novo. Até que consegui me sentar. Tudo
rodavaa muito. Tentei me levantar para ir ao sanitário. Tudo, tudo rodando. Consegui,
finalmente, chegar ao banheiro, me segurando pelas paredes, caindo e
levantando. Me deu uma vontade enorme de vomitar. E vomitei. Melhorei um
cadinho de nada. Voltei para a cama e começou tudo de novo. Tontura. Vômito.
Quedas. Isso ocorreu até as 3 da manhã, e eu tinha que me levantar porque iria
viajar para Brasília de madrugada. Até pensei em cancelar o táxi e não viajar.
Mas o coitado do motorista se levantou de madrugada só por minha causa! Não, eu
não faria isso com ele. Chamei o vigia para me acompanhar. Eu não conseguia
andar. Fui amparada. O taxista ficou preocupado e não queria me levar. De tanto
eu insistir ele acabou me levando. Cheguei ao aeroporto e um funcionário da
limpeza me ajudou até o check-in. No check-in o atendente me perguntou se eu
precisaria de ajuda. Um funcionário me acompanhou até a aeronave, me amparando.
Os comissários e comissárias foram muito gentis comigo. Uma comissária
perguntou: “se a senhora cair, o que que eu faço; tem algum remédio para dar?”.
Fui sentada ao lado de uma senhora simpaticíssima, chamada Rosângela. Ela é de
Salvador e estava viajando para a casa do filho em Niterói. Cheguei no Rio de
Janeiro e a funcionária me largou lá e não apareceu mais. Ainda bem que
chamaram logo para o voo até Brasília. Minha vizinha era uma bem falante garota
de 22 anos, chamada Camilla. É de Ceilândia, uma cidade-satélite de Brasília.
Camilla é um amor de menina. Até trocamos telefone. Em Brasília fui de novo bem
atendida. Meu irmão já estava lá me esperando, com um chapéu de vaqueiro. Disse
ele que era por causa do sol. Estava muito engraçado. Segui amparada por ele
até o carro. Cheguei a casa faminta. Não havia tomado café da manhã. Comi o
sanduíche que ofereceram no avião. Meu irmão me ofereceu castanhas e uma
banana. Lá pelas 14 horas comemos – avidamente – um sanduíche Subway. À noite,
comi salada de frutas. Fui dormir às 20 horas. Também pudera...
Abaixo vou transcrever mais um
capítulo do livro: “A maior
história de todos os tempos: a própria vida”. Leiam a crônica Ratos e mais ratos:
RATOS E MAIS RATOS
Era uma orquestra de sons, gemidos,
chiados, choros, correrias, quedas de objetos... O grito dos ratos, andando,
correndo e dançando acima de nossas cabeças... era assustador! Eram tantos e um
tanto estranho que no começo eu até imaginei tratar-se de almas penadas, do
outro mundo. Que nada! Eram os ratos mesmo. Eles passavam
correndo debaixo da cama pelos cantos da parede ou atravessavam o quarto às pressas.
Lá em casa haviam muitas ratoeiras que
tinham como isca um pedaço de queijo. Mas de que adiantava, se cada uma só
pegava um rato, se eles eram dezenas? Foi colocado veneno também que os
afugentou um pouco. Era estarrecedor. Acho porque a casa era de madeira, de
chão batido e no meio do mato.
Felizmente, com o tempo, papai colocou
ladrilho na casa toda (menos na cozinha e na varanda). Trocou algumas tábuas velhas
das paredes por novas. A casa melhorou bastante e a ratazana diminuiu
drasticamente. Meus medos dos sons que os ratos faziam foi diminuindo também.
Essas são terríveis lembranças que tenho da minha infância.
A frase do dia: “Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar
de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve morrer. Inclusive, muitas
vezes, é o próprio apesar de que nos empurra para frente” (LISPECTOR, Clarisse apud Revista Isto É de, 04 de dezembro de 2013. Pág.
57).
08 de dezembro de 1191, os Grimaldi, uma família de exilados
de origem genovesa colocaram a primeira pedra da praça fortificadaa (hoje o
palácio principesco), atual Mônaco. Em 08 de dezembro de 1839, o vocábulo cartografisa foi empregado pela primeira
vez pelo historiador português Visconde
de Santarém, numa carta endereçada ao historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen. Em 08 de
dezembro de 65 a. C., nasceu o poeta romano Horácio. Em 08 de
dezembro de 1947, nasceu a atriz brasileira Ângela Leal. Em 08 de
dezembro 1882, morreu o músico britânico, dos Beatles, John Lennon. Em 08 de dezembro de 1994, morreu o músico brasileiro conhecido
internacionalmente Tom Jobim. Hoje é comemorado o Dia da Família, Dia da Imaculada Conceição, Dia da Mulata, Dia de Nossa Senhora da Conceição, Dia do Ciclista, \dia do
Colunista Social, Dia do Cronista e Dia da Justiça.
Quem é Ângela Leal? Ângela
Maria Rodrigues Leal nasceu
no Rio de Janeiro, em 8 de dezembro de 1947. É uma atriz brasileira que atuou
em 36 novelas e 7 filmes. É mãe da também atriz Le\ndra Leal.
(http://br.bing.com/images/search?q=angela+leal&id)
Ângela Leal se
formou em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e apesar de
sempre ter gostado de teatro, não pensava em se profissionalizar. Mais tarde,
insatisfeita com a profissão, decidiu fazer um curso de teatro com Sérgio Brito,
e ao término do curso foi indicada para participar da novela Irmãos Coragem, da Rede Globo, onde
interpretou Iolanda.
Uma boa notícia que deu no Jornal Correio Braziliense, de 08 de dezembro de 2013, domingo: “Cultura
– Idosos e os hits do passado”. Festival de música atrai centenas de
pessoas da terceira abrigadas em asilos ao Centro de Convenções. No palco e na
plateia, elas mostraram talento e disposição para cantar, competir e emocionar.
Uma
notícia ruim que deu no Jornal Correio
Braziliense, de 08 de dezembro de 2013, domingo: “Conjuntura
– Indicadores sinalizam um 2014 difícil”. Com índices semelhantes
aos registrados no auge da crise mundial de 2008, a economia brasileira segue
combalida. Inflação aquecida, alta do dólar, juros pesados e superávit primário
irrisório formam um quadro desanimador.
Li no Jornal Correio Braziliense, de 08 de dezembro de 2013, domingo,
que trouxe a seguinte manchete: “Operação
– O lucrativo negócio da prostituição VIP”. Moradores de bairros
nobres, garotas de programa que trabalhavam para as cafetinas presas na Operação
Red Light faturavam alto – o suficiente para cursar faculdade particular,
estudar línguas, comprar roupas de grife e malhar em academias de luxo”. Elas
não querem ser confundidas com “periguetes”. Quando o cliente era político, não
raramente essas mulheres migravam de ramo, passando a exercer funções discretas
no Congresso. A principal vitrine do esquema de agenciamento eram sites, nos
quais algumas valorizavam o cachê por terem sido “capa de revista”. Entre as
mais jovens, persiste um sonho: tornar-se uma “pretty woman” e se casar com o
amante.
Até amanhã meus fiéis seguidores!
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