Acordei tarde porque
estava um friozinho bom de dormir e amanheceu chovendo. Uma chuva fina e
gostosa. Fiquei com uma preguicinhaaaa ... e não fui à Academia.
Às 14h30 tomei o ônibus
e saltei bem mais à frente e, em seguida, tomei outro ônibus até a Garibaldi. Fui à Clivan
(Clínica de Olhos) para fazer revisão. Eu já havia ido a uma semana atrás, dia
10, e ela – dra. Alessandra me disse retornar só em dezembro. Só que na
segunda-feira entrou sabonete no olho direito e eu esfreguei o olho com a
toalha. Ficou doendo e ardendo muito. Na terça-feira, amanheceu cor de sangue e lacrimejando além de doer Na
própria terça eu liguei para a Clivan e como era emergência marcaram para 5ª.feira.
Estava marcada para 16h15 e cheguei lá às 15 horas, mas arquivaram a minha
ficha. Foi preciso eu reclamar com a chefe, para que a doutora pudesse me
atender. Saí de lá às 18 horas. Ufa!
Abaixo, o décimo capítulo do
romance Denise. O primeiro capítulo
foi publicado no dia 15 de maio, o segundo em 22 de maio, o terceiro capítulo
em 29 de maio, o quarto, no dia 05 de junho. O quinto, em 12 de junho, o
sexto, em 19 de junho, o sétimo, em 26 de junho, o
oitavo em 3 de julho, o nono, no dia 10 de julho, o décimo hoje e o
décimo-primeiro capítulo do romance será publicado no dia 24 de julho:
DENISE
(continuação)
X
Sérgio retornou
para o lugar onde estava na Delegacia. Cabisbaixo continuou. O agente tirou-lhe
as algemas. “Os minutos, as horas e os dias vão passando. E eu jogado aqui”,
pensou. Ele, de cócoras, encostado na parede. Passou um sujeito e tropeçou
nele. Ainda bem que não engrossou. Até lhe pediu desculpas. Se todo o mal do mundo
fosse esse não existiria coisa ruim. Ruim era ele ficar naquele lugar e
inocente! Ser acusado inocente, preso, agredido...
As horas
eram muito mais longas que os 60 minutos. Não “pareciam”, “ERAM”. Se existia
inferno, era ali. Um amontoado de homens. Amontoado, sim. Enquanto uns dormiam,
outros tinham que ficar de pé, acordados. Era a lei do cão. Por que ninguém
visitava ninguém? Ele não tinha advogado? Sua família não se mexia? Onde estão
todos? Família... parentes... amigos... colegas... Até que apareceu um certo
dr. Carlos Roberto que falou com ele. Ufa! Até que enfim! Um fiozinho de
esperança.
Já se
passaram 12 dias e eis que o Delegado lhe chamou e disse que iria soltá-lo por
falta de provas. Quando ele levantou os olhos viu dr. Carlos Roberto sorrindo.
Olhou para trás e viu seu pai, sua mãe e sua irmã. Vocês não imaginam a
sensação de liberdade. Podem tirar tudo de um homem, mas não lhe roubem a sua
liberdade, não o joguem na sarjeta, não o acusem sem provas. E um turbilhão de
pensamentos o inundavam em um segundo.
Chegou à
casa e seus pais haviam preparado uma festa. Como a família soube disso tudo?
Na véspera, o advogado, dr. Carlos Roberto, os havia comunicado. Ele foi
bastante ágil e competente em resolver a soltura de Sérgio. Quando o Delegado
lhe entregou o Alvará de Soltura, fez as seguintes recomendações: não podia
sair da cidade, porque ainda não havia saído o resultado do exame de esperma,
pediu desculpas pela prisão. Sim, pediu desculpas.
Fiz palavras cruzadas e sudoku.
A frase
do dia: “A anarquia está por toda
a parte quando a responsabilidade não está em lugar nenhum” (LE BON, Gustave, sociólogo francês apud Jornal A
Tarde, de 17-07-07. Caderno 2. Pág. 2).
Em 17 de julho de 2007, queda do Airbus
A-320 da companhia aérea TAM no Aeroporto de Congonhas (SP), que fazia o voo
3054, com 187 pessoas a bordo. Este foi considerado
o pior acidente aéreo da história brasileira, da América Latina, e o 11º do mundo.
Em 17 de julho de 2014, um
Boeing 777 da Malaysia Airlines (MH17) com 295
passageiros a bordo fazia a rota de Amsterdam-Kuala Lumpur, e foi abatido na
fronteira da Ucrânia com a Rússia.
Em 17 de julho de 1944, nasceu o cantor, compositor e apresentador brasileiro
Ronnie Von.
Em 17 de julho de 1944,
nasceu o ex-jogador de futebol e treinador, capitão do tricampeonato da Seleção
Brasileira de Futebol em 1970 Carlos
Alberto Torres.
Em 17 de julho de 1995, morreu
a dramaturga brasileira Ivani Ribeiro.
Em
17 de julho de 2004, morreu o babalorixá e escritor brasileiro Agenor Miranda.
Uma boa notícia que deu no Jornal A Tarde, de 17
de julho de 2014, 5ª. feira: “Faixa
de Gaza – Israel concorda co nova trégua unilateral”. País aceitou apelo da ONU de cessar-fogo
de 5h. Decisão veio após ataque matar mais 4 crianças palestina.
Uma notícia ruim que deu no Jornal A Tarde, de 17
de julho de 2014, 5ª. feira: “Black-Power
– Sistema de passaporte da PF recusa pessoas com cabelo afro”. A jornalista Lília de Souza queria renovar o
passaporte e foi obrigada a prender o cabelo para foto, porque o sistema não
aceita cabelo black-power.
Li no Jornal A Tarde, de 17 de julho de 2014, 5ª. feira, que
trouxe a seguinte manchete: “Imposto
– Receita Federal descobre
golpe de R$ 5 milhões”. Contador
é suspeito de usar recibos falsos em declarações de renda de 2,500 pessoas
físicas em Salvador.
Li no site do SRZD, de 17 de julho de 2014, 5ª. feira, que trouxe a seguinte
manchete: “Governo
ucraniano encontra passaportes de vítimas de queda de avião. As buscas pelos destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines foram
iniciadas horas após a queda da aeronave, nesta quinta-feira, 17 de julho, na
fronteira entre Ucrânia e Rússia. Entre os destroços da aeronave, foram
encontrados passaportes e passagens de países como Estados Unidos, Holanda,
Alemanha e França. De acordo com informações do governo ucraniano, foram
resgatados cerca de 100 corpos carbonizados e nenhum passageiro sobreviveu. A
empresa ainda não divulgou a lista de passageiros” (Redação
SRZD). Leiam esta reportagem, acessando o link:
http://www.sidneyrezende.com/noticia/233232+governo+ucraniano+encontra+passaportes+de+vitimas+de+queda+de+aviao
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