Hoje
são comemorados nove eventos:
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Data
em que ocorre o Solstício de Inverno no hemisfério sul e Solstício de verão no
hemisfério norte
Solstício de Inverno Solstício de Verão
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Dia
do Aperto de Mão
·
Dia
do Profissional de Mídia
·
Dia
Mundial do Imigrante
·
Dia
Mundial do Intelectual
·
Dia
Mundial do Skate
·
Dia
Mundial do Yoga
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Dia
Nacional do Controle da Asma
·
Dia
Universal Olímpico
Hoje estive mais uma vez no Hospital
da Bahia (Labchecap) para fazer mais dois exames. Depois fui ao Supermercado e
fiz as compras da semana: abóbora, alho, alface, arroz, aveia, azeite de dendê,
banana da terra, banana prata, bananinha, batata inglesa, biscoito com castanha
do Pará, cebola, cenoura, chuchu, coalhada, coentro, couve, creme dental, creme
de ricota, damasco, feijão preto, iogurte, laranja, limão, macarrão
instantâneo, mamão, manga, margarina, pão, petfour, polenguinho, queijo mussarela
fatiado, salame, tangerina, tomate e yakult
No
café da manhã, às 8 horas, comi mamão, torradas com mel e chá mate. Às 10h30
tomei ¼ de xícara pequena de café. Às 12h30 almocei salada (verduras, legumes,
frutas e ovos de codorna), quiabada (uma delícia!), arroz integral e feijão
preto. De sobremesa comi chocolate amargo a 70% de cacau. Às 16 horas chupei uma
tangerina; às 18 horas tomei suco verde. Às 20h30 comi um sanduíche de queijo com salada e
salame.
A
frase do dia: “Quando há fraternidade, o amor é sereno,
quando há solidariedade, o amor é ativo, e quando há caridade, o amor é vivo” (ALVES,
Juahrez, jornalista brasileiro apud Jornal A
Tarde, de 21 de junho de 2016 in Caderno 2. Pág. 2).
Em
21 de junho de 1640, chega de Lisboa à Bahia a esquadra que trazia o Marquês de Montalvão, o primeiro vice-rei nomeado para o Brasil.
Em 21 de junho de
1764, a missão do Miranda (no extremo sul do Ceará) foi elevada à categoria de
vila, e tem o seu nome modificado para Vila
Real do Crato, em homenagem ao município homônimo localizado no Alentejo português.
Em
21 de junho de 1830, nasceu o advogado, jornalista e escritor brasileiro Luís Gama.
Em
21 de junho de 1839, nasceu o escritor brasileiro Machado de Assis.
Em
21 de junho de 1969, morreu a feminista e educadora brasileira Henriqueta Martins Catharino.
Em 21 de junho de 2004, morreu o
ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro Leonel Brizola.
Li no Jornal A Tarde, de 21 de junho 2016, 3ª. feira,
a seguinte manchete em capa: “Gestão – Acordo
dá alívio de R$ 240 milhões ao governo baiano”. Palácio do Planalto suspende
o pagamento de dívida dos Estados por seis meses.
Li no Jornal Folha de São Paulo, de 21 de junho 2016, 3ª. feira, a seguinte
manchete em capa: “Mercado – Oi pede recuperação
judicial de R$ 65,4 bilhões, a maior da história”. Medida para evitar
falência precisa do aval de credores; empresa é o 4º. setor na telefonia móvel.
Li na Revista
Isto É, de 22 de junho de 2016, a
seguinte manchete em capa: “Exclusivo – OAS
diz que Lula ofereceu vantagens em troca de obras no sítio e no tríplex”. Em
acordo de delação premiada, o empreiteiro Léo Pinheiro revela que o
ex-presidente praticou, sim, tráfico de influência em favor da empresa no exterior.
Li
no site SRZD, de 21 de junho 2016, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa: “19/06/2016 17h03 - Jô Soares: o melhor
Sidney Rezende
Serei óbvio. Os dias de
frio são bons para muita coisa: namorar, tomar vinho, comer fondue, ficar
debaixo das cobertas, ver um filme ou ler um bom livro. E a lista não
acaba.
Em casa neste fim de
semana, depois de dias entre um aeroporto e outro, ocupei meu tempo escrevendo
sem parar. E, para descansar, naveguei pela internet para ver as novidades.
Comecei pelos youtubers, como Chico
Rezende. Depois, as atrações internacionais e as
entrevistas do "The Noite", com Danilo Gentili - talento da nova
geração do talk show nacional -, e passei mais tempo revendo as clássicas de Jô
Soares, um dos artistas mais completos do Brasil. E é sobre este último que
gostaria de dedicar as linhas de hoje.
Não existe uma alma na
Terra que não saiba que o tempo encurta nossa caminhada. Um jovem, ao volante,
no alto dos seus 18 anos, só pensa em acelerar o carro. Um ser maduro, aos 70
anos, sabe que não pode, não deve e que não é prudente correr. Ele cuida com
carinho dos anos que lhe restam. Saber viver é regar cada segundo da existência
que nos falta.
José
Eugênio Soares nasceu assim com o nome mais comprido. Tornou-se Jô Soares por
anos - e até atingiu o estrelato desta maneira. Mas foi no talk show que passou
a ser corriqueiro chamá-lo simplesmente de Jô. Tudo o que fez na vida, fez bem.
Humorista, comediante, apresentador de televisão, escritor, dramaturgo, diretor
teatral, ator, músico e pintor.
No
"SBT", Jô abriu as portas para a consagração de um modelo - do qual
Danilo Gentili hoje se sustenta - que, copiado da TV americana, com ele ganhou
um molho pessoal e brasileiro.
O
divertido Batoré disse ao Jô que um artista se realiza quando tem a
oportunidade de ser entrevistado por ele. É verdade. E não só artistas. Sentei
naquele sofá duas vezes. Da primeira, ele já me recebeu no ar com um agrado que
soou paternal: "Você está bonitinho". Eu estava esportivo, diferente
do âncora engravatado daqueles tempos. Fui com o Francisco, meu filho, e, ao
invés de um bloco, saí de lá com dois. Foi uma sensação de alegria e
felicidade. Para mim foi consagrador.
No
ano passado, fui convidado novamente. E a minha participação foi um fracasso.
Deu tudo errado. Eu não era um homem feliz por dentro, e tudo o que dizia não
repercutia junto à plateia. Faltou química. E a responsabilidade foi minha.
Assumo. Só minha. Afável, Jô, como sempre, fez a parte dele com a qualidade que
lhe é peculiar.
Há 10 anos, havia
verdade, pureza e extraordinária alegria por contar que estava fundando o site (SRZD) e que nele
pretendia levar aos leitores algo novo. Na segunda entrevista, o que seria
motivo para falar do meu mais recente livro, eu fiquei perdido em querer
agradar e, artificial, caí na vala comum. Mas o Jô, não. Ele era o mesmo grande
artista de sempre. As gags certas e as tiradas inteligentes em que mesmo quando
as coisas não estão bem para o entrevistado, ele salva.
Entre
uma entrevista e outra, Jô Soares foi agredido por reacionários, lembra-se?
Patrulhado pelos ignorantes que andam soltos por aí, aqueles que pregam a
violência e a fúria contra os outros, Jô tirou de letra.
Tem
uma cena do filme Z, de Costa Gavras, que gosto muito, em que o político
democrata interpretado por Yves Montand, hostilizado por ativistas de direita,
passa pela multidão enfurecida. E ele, altivo, caminha de cabeça erguida e as
pessoas simplesmente abrem um clarão para ele passar. Isso chama-se autoridade.
Jô tem autoridade e está na história da comunicação brasileira.
Só
para atualizarmos o Brasil de hoje, quero registrar que andamos mais
carrancudos e injustos. Atacar Jô Soares é atacar nosso patrimônio. É como
atacar Chico Buarque, Paulinho da Viola ou a memória de Jorge Amado, Ariano
Suassuna e Jamelão, por exemplo.
Jô
tem classe, nível intelectual, cultura sólida e uma folha de serviços invejável
para este país. E, graças à internet, está eternizado o que ele já realizou e
que serve de manual de conduta para as novas gerações.
Este
texto é para dizer ao Jô que é um privilégio compartilhar o mesmo tempo dele. E
para que ele não nos deixe distantes da sua enorme sabedoria. Jô, continue na
TV, escreva mais livros, dirija mais espetáculos, continue emitindo com
liberdade suas opiniões e faça como os jovens: se reinvente. Saia de onde está
e exercite a sua imaginação infinita.
Jô,
talvez não escrevesse isso nos dias de calor tórrido, mas quando o frio cruel
se aproxima, aquele que é cenário perfeito para gente namorar, tomar
vinho, comer fondue, ficar debaixo das cobertas, ver um filme ou ler um bom
livro, é hora de mandar um alô para quem a gente quer bem.
(Sidney Rezende). Leiam esta reportagem completa acessando o
link:
Até amanhã
meus fiéis seguidores!
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