Hoje
é meu primeiro dia de Eusébio. Dentro de casa precisa-se desviar de caixas,
caixotes e embrulhos; vieram 285 caixas com livros, roupas, bolsas, sapatos,
quadros, objetos de banheiro, toalhas, lençóis, fronhas, bijuterias, peças eletrônicas,
computadores, notebooks... plantas... Afora geladeira, fogão, máquina de lavar
roupa...
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28/02/18 (4ª. feira) 59kg300 Pressão:
13 x 8
Desjejum Lanche Almoço Lanche Jantar Ceia
7h30 12h00 14h30 17h30 20h00 -_____________________________________________________________________________________
Mamão Tangerina Salada Iogurte
grego Café com leite
Vitamina banana - Ervilha
com
Banana Pão de leite
Bisnaguinha com-
Ovos e Bolo Aipim cozido
Mel - Mussarela - Beiju
Pão Delícia - Choc.amargo - -
Desjejum:
mamão, vitamina de banana, bisnaguinha com mel e pão delícia.
Lanche da
Manhã: tangerina.
Almoço: salada,
torta de ervilha com ovos e mussarela.
Lanche da
tarde: banana, bolo e iogurte grego.
Jantar: café
com leite, pão de leite, aipim cozido e beiju.
A frase do dia: “O ego inflado é o princípio da decadência” (NOVARTES, KléIber,
escritor brasileiro apud Jornal A Tarde, de
16 de fevereiro de 2018, Caderno 2.
P~´ag. 2).
Em 28 de fevereiro de 2013, o Papa Bento
XVI renunciou ao pontificado da Igreja Católica, tornando-se o primeiro a fazer
isso desde o Papa Gregório XII, em 1415.
Em 28 de fevereiro
de 1901, nasceu o químico norte-americano Linus Pauling.
Em 28 de fevereiro de 1989, morreu o
lexicógrafo, filólogo e ensaísta brasileiro Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Li
no Jornal A Tarde, de 28 de fevereiro
de 2018, 4ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Poder – Delegado que falou demais não comanda mais a Polícia Federal”.
Fernando Segovia, criticado por opinar sobre processo contra Temer, é demitido
por Raul Jungmann.
Li no Jornal Folha de São Paulo, de 30 de fevereiro de 2018, sábado, a seguinte
manchete em capa: “Lava Jato – Regra vigente era distribuir propina, diz Sergio
Machado a Moro”. Ex-presidente da Transpetro afirma que subornos foram principalmente
para senadores do MDB.
Li no site SRzd, de 28 de fevereiro
de 2018, 4ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Mea culpa: 2018 foi
embora e não mudei muito minha forma de pensar"
28
Este é o texto mais sem graça de um ano para o outro. E, acredite,
continua a mesma ameba boba de antes.
Todo fim de ano, lemos, curiosos, as profecias
de videntes para o ano seguinte, a dos últimos 12 meses. Originalidade, zero.
Tenho que escrever algo para fechar 2017 e não me vem nenhuma ideia na cabeça.
Resolvi fazer uma pesquisa para saber se mudei muito a minha forma de pensar.
Raramente conferimos o número de acertos das
previsões feitas pelos mesmos adivinhos no ano anterior. Os leitores deveriam
conferir os erros e acertos desta turma, e, de lambuja, fazer o mesmo
consultando os artigos dos seus jornalistas prediletos. Foi o que fiz comigo
mesmo.
Por curiosidade, fui ver o que eu pensava no
fim de 2016. Num vídeo, eu contava vantagem sobre os números da economia que
nosso site cravou na mosca. Acertamos, acertamos. Mas gravar um vídeo para
dizer isso é meio tosco. É como se precisasse dizer ao leitor que somos mais
importantes do que somos. Neste mesmo vídeo, tinha algo legal, que penso igual
hoje: a condenação ao comportamento violento das pessoas que resolvem
fazer justiça com as próprias mãos. Sou legalista, defensor dos direitos
humanos e radicalmente democrata.
Fiz dois outros textos sobre “o prejuízo causado pelo histerismo
político” e as razões que nos levaram a viver “numa era em que
a truculência ganha cada vez mais espaço. Eu dizia: “ainda dá tempo de
reagirmos”. O título era um panfleto: “Um basta ao discurso de ódio”.
A televisão brasileira esbanjou da prática
abjeta de manipulação ideológica com propósitos inconfessáveis até nos mais
baixos bordéis da cidade.
Em abril, tratei de um tema que pretendo tornar recorrente em
2018: preconceito racial. O título do artigo trazia a afirmação: “A
publicidade e o showbiz discriminam os negros brasileiros”. É uma verdade, não
é? No mesmo mês – e no seguinte -, fiz palestras pelo país para tratar do mal
que fazem notícias falsas, as fake
news. Dois textos abordaram o assunto: “Pós-Verdade: Este é o tema
que os novos jornalistas querem discutir” e “Fake News: Como
não cair na armadilha das notícias falsas da mídia”.
Quem acompanha o meu trabalho sabe que fico aflito com a falta
de isenção jornalística. Para mim, é uma praga que precisa ser combatida.
Luto com todas as minhas forças contra ela. Por isso, não aceitei a
perseguição sofrida por Mino Carta, um dos mais brilhantes jornalistas e
empreendedores da imprensa brasileira e o descaso frequente com os veteranos.
Em defesa de Mino, gravei um vídeo. E sobre o descaso com os cabelos brancos,
publiquei: “A morte de Paulo Nogueira e o desrespeito aos jornalistas mais
experientes”.
Eu considero manipulação do conteúdo jornalístico um crime que
deveria ser punido severamente. Não o aceito por ser injusto com a vítima.
Mesmo que ela recorra à Justiça, o eventual reparo nunca será proporcional aos
prejuízos. A televisão brasileira esbanjou da prática abjeta de manipulação
ideológica com propósitos inconfessáveis até nos mais baixos bordéis da
cidade.
Em julho, alertei para ficarmos atentos ao modus operandi da
Justiça no julgamento de Lula no TRF de Porto Alegre. Em caso de condenação do
ex-presidente, eu dizia que “a Justiça tem a obrigação de ser convincente para
que suas decisões sejam compreendidas e assimiladas. Caso contrário, teremos
mais quatro anos de crise”. E olha que o petista nem se apresentava com a
vantagem que tem hoje sobre seus adversários na corrida presidencial.
Nem por isso, passei a mão na cabeça dos corruptos. Basta ler
“Não se deixe enganar pelos profissionais da política”. Ali não havia nada
demais, porém um outro artigo não teve réplica e enfiava a faca nos
verdadeiros donos do poder. Ele foi publicado em 26 de junho: “Quando os
bancos brasileiros serão investigados pela Operação Lava Jato?”
E, por fim, neste mês de dezembro, tratei da hipocrisia da
classe média brasileira que não aceita o sucesso alheio. “Anitta está no limite perigoso do
sucesso inaceitável”. Pois bem, 2018 está chegando e agora é que a
onça vai beber água. Andamos meio de lado em 2017, mas no novo ano eu prometo
dieta na primeira segunda-feira. Tudo será diferente.
Leiam esta reportagem completa acessando o link:
Até amanhã meus fiéis seguidores.
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