Almoço: salada mista, arroz, feijão preto frango e purê
de abóbora.
Sobremesa: rapadura.
Lanche: bombons e ½ espiga de milho cozido.
Jantar: café com leite,
pizza, bolo.
A
frase do dia: “Em sua longa história, o Japão sempre
usou as baleias não só como fonte de proteína, mas para diversos propósitos” (SUGA,
Yoshihide, secretário do governo, ao anunciar a saída do país da Comissão
Baleeira Internacional. O ato significa que os japoneses voltarão a matar o
mamífero sem restrições externas, porém apenas nas próprias águas apud revista Veja, de 02 de janeiro de 2019. Veja Essa. Pág. 31).
Em 29 de março de 2004,
a República da Irlanda tornou-se o primeiro país no mundo a proibir o uso do fumo
em todos os locais de trabalho, bares e restaurantes.
Em 12 de março de 2000,
nasceu o ator brasileiro Caio Manhente.
Em 29 de março de
2011, morreu o 23º. Vice-presidente da República José Alencar.
Li o jornal A
Tarde, 29 de março de 2019, 6ª. feira, a seguinte manchete em capa: “470 anos – Dia de celebrar Salvador,
cidade de todas as cores”. Pérola do Atlântico Sul, Salvador recebe hoje os
parabéns por sua rica história de fatos e lugares. Mas, sobretudo, de gente.
Li no Jornal Folha de São Paulo,
de 29 de março de 2019,6ª. feira, a seguinte
manchete em capa: “Ameaças – Bolsonaro e
Maia mudam o tom e ensaiam pacificação”. Governo e presidente
da Câmara agem após troca de farpas gerar reações negativas na opinião pública e no mercado.
A
frase do dia: “Viva o Brasil, onde o ano inteiro é
primeiro de abril” (FERNANDES, Millôr apud Jornal A Tarde, de 30 de março de 2019. Caderno
2. Pág. 2).
Em 30 de março de 2910,
inauguração da Ponte Estaiada João Isidoro França projetada para as comemorações
dos 150 anos de Teresina.
Em 30 de março de 1993,
nasceu a cantora brasileira Anitta.
Em 30 de março de 2015, morreu o jurista brasileiro Messias Pereira Donato.
Li o jornal A
Tarde, 30 de março de 2019, sábado, a seguinte manchete em capa: “Polêmica – Juíza veta comemorações pela intervenção
militar de 1964”. Medida tem valor mais simbólico do que prático, pois uma
cerimônia já foi realizada em Brasília ontem.
Li no Jornal Folha
de São Paulo, de 30 de março de 2019, sábado, a seguinte manchete em capa: “Polêmica – Juíza proíbe governo de comemorar
golpe de 1964”. Decisão de magistrada cita prevalência dos direitos humanos
na Constituição de 1989.
Li no Jornal O
Estado de São Paulo, de 30 de março de 2019, sábado, a seguinte manchete em
capa: “Desemprego – Em 4 anos, desalento
triplica entre jovens e atinge 1,76 milhão”. Faixa de até 24 anos sofre com
desemprego acima de 27%, vagas formais fechadas e renda em queda; com isso, desiste
de procurar uma colocação.
Li no site SRzd, de 30 de março de 2019,
sábado, a seguinte manchete em capa: “Paulo Coelho conta como
foi torturado por militares durante a ditadura”
Pauç
28 de maio de 1974: um grupo
de homens armados invade meu apartamento. Começam a revirar gavetas e armários
– não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock. Um deles,
mais gentil, pede que os acompanhe “apenas para esclarecer algumas coisas”. O
vizinho vê tudo aquilo e avisa minha família, que entra em desespero. Todo
mundo sabia o que o Brasil vivia naquele momento, mesmo que nada fosse
publicado nos jornais.
Sou levado para o DOPS (Departamento de Ordem Política e
Social), fichado e fotografado. Pergunto o que fiz, ele diz que ali quem
pergunta são eles. Um tenente me faz umas perguntas tolas, e me deixa ir
embora. Oficialmente já não sou mais preso: o governo não é mais responsável
por mim. Quando saio, o homem que me levara ao DOPS sugere que tomemos um café
juntos. Em seguida, escolhe um táxi e abre gentilmente a porta. Entro e peço
para que vá até a casa de meus pais – espero que não saibam o que aconteceu.
No caminho, o táxi é fechado
por dois carros; de dentro de um deles sai um homem com uma arma na mão e me
puxa para fora. Caio no chão, sinto o cano da arma na minha nuca. Olho um hotel
diante de mim e penso: “não posso morrer tão cedo”. Entro em uma espécie de
catatonia: não sinto medo, não sinto nada. Conheço as histórias de outros
amigos que desapareceram; sou um desaparecido, e minha última visão será a de
um hotel. Ele me levanta, me coloca no chão do seu carro, e pede que eu coloque
um capuz.
Escritor
Paulo Coelho. Foto: Divulgação
O carro roda por talvez meia hora. Devem estar escolhendo um
lugar para me executarem – mas continuo sem sentir nada, estou conformado com
meu destino. O carro para. Sou retirado e espancado enquanto ando por aquilo
que parece ser um corredor. Grito, mas sei que ninguém está ouvindo, porque
eles também estão gritando. Terrorista, dizem. Merece morrer. Está lutando
contra seu país. Vai morrer devagar, mas antes vai sofrer muito.
Paradoxalmente, meu instinto de sobrevivência começa a retornar aos poucos.
Sou levado para a sala de
torturas, com uma soleira. Tropeço na soleira porque não consigo ver nada: peço
que não me empurrem, mas recebo um soco pelas costas e caio. Mandam que tire a
roupa. Começa o interrogatório com perguntas que não sei responder. Pedem para
que delate gente de quem nunca ouvi falar. Dizem que não quero cooperar, jogam
água no chão e colocam algo nos meus pés, e posso ver por debaixo do capuz que
é uma máquina com eletrodos que são fixados nos meus genitais.
Entendo que, além das
pancadas que não sei de onde vêm (e, portanto, não posso nem sequer contrair o
corpo para amortecer o impacto), vou começar a levar choques. Eu digo que não
precisam fazer isso, confesso o que quiser, assino onde mandarem. Mas eles não
se contentam. Então, desesperado, começo a arranhar minha pele, tirar pedaços
de mim mesmo. Os torturadores devem ter se assustado quando me veem coberto de
sangue; pouco depois me deixam em paz. Dizem que posso tirar o capuz quando
escutar a porta bater. Tiro o capuz e vejo que estou em uma sala a prova de
som, com marcas de tiros nas paredes. Por isso a soleira.
E são essas décadas de
chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um
dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março.
No dia seguinte, outra
sessão de tortura, com as mesmas perguntas. Repito que assino o que desejarem,
confesso o que quiserem, apenas me digam o que devo confessar. Eles ignoram
meus pedidos. Depois de não sei quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno
não se conta em horas), batem na porta e pedem para que coloque o capuz. O
sujeito me pega pelo braço e diz, constrangido: não é minha culpa. Sou levado
para uma sala pequena, toda pintada de negro, com um ar-condicionado
fortíssimo. Apagam a luz. Só escuridão, frio, e uma sirene que toca sem parar.
Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos. Bato na porta da “geladeira”
(descobri mais tarde que esse era o nome), mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e
desmaio várias vezes, e em uma delas penso: melhor apanhar do que ficar aqui
dentro.
Quando acordo estou de novo
na sala. Luz sempre acesa, sem poder contar dias e noites. Fico ali o que
parece uma eternidade. Anos depois, minha irmã me conta que meus pais não
dormiam mais; minha mãe chorava o tempo todo, meu pai se trancou em um mutismo
e não falava.
Já não sou mais interrogado.
Prisão solitária. Um belo dia, alguém joga minhas roupas no chão e pede que eu
me vista. Me visto e coloco o capuz. Sou levado até um carro e posto na mala.
Giram por um tempo que parece infinito, até que param – vou morrer agora?
Mandam-me tirar o capuz e sair da mala. Estou em uma praça com crianças, não
sei em que parte do Rio.
Vou para a casa de meus
pais. Minha mãe envelheceu, meu pai diz que não devo mais sair na rua. Procuro
os amigos, procuro o cantor, e ninguém responde aos meus telefonemas. Estou só:
se fui preso devo ter alguma culpa, devem pensar. É arriscado ser visto ao lado
de um preso. Saí da prisão, mas ela me acompanha. A redenção vem quando duas
pessoas que sequer eram próximas de mim me oferecem emprego. Meus pais nunca se
recuperaram.
Décadas depois, os arquivos
da ditadura são abertos e meu biógrafo consegue todo o material. Pergunto por
que fui preso: uma denúncia, ele diz. Quer saber quem o denunciou? Não quero.
Não vai mudar o passado.
E são essas décadas de
chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um
dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março.
Desjejum: mamão, café com leite, aipim, bolo e batata
doce.
Almoço: salada mista, arroz, feijão e omelete.
Lanche: iogurte grego.
Jantar: café com leite, queijo
e bolo.
Vinda do Rio de Janeiro, cheguei ainda ontem aqui;
lá, muita tristeza, dor intensa por ver minha irmã Vera tão enferma, com um
caso quase sem solução. Aqui tanta luz; tanta paz. No entanto deixá-la como a
deixei marca uma dor, uma angústia, uma preocupação.
Que Deus a ilumine e a guarde.
A frase do dia: “São Salvador, Bahia de São Salvador, a terra de Nosso Senhor”
(CAYMMI,
Dorival apud Jornal A Tarde, de 28 de
março de 2019. Caderno 2. Pág. 2).
Em 28 de março de
2006, Marcos Pontes é o primeiro astronauta
brasileiro a viajar para o espaço.
Em 28
de março de 1996, nasceu a atriz brasileira Poliana Aleixo.
Em 28 de março de 2006, morreu
o ciclista olímpico brasileiro Wanderley Magalhães Azevedo.
Li no Jornal A Tarde, de 28
de março de 2019, 5ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Violência – Sem
reforma da Previdência, Guedes diz que deixa cargo”. Ministro diz acreditar que projeto seja aprovado
e admite que Congresso deve retirar alterações da aposentadoria rural e mudanças
no BPC.
Li no Jornal Folha de São
Paulo, de 28 de março de 2019, 5ª. feira, a seguinte manchete em
capa: “Crise – Bolsonaro provoca de novo, Maia reage e crise se agrava”.
Deputado declara que presidente está
‘brincando de presidir o país’ e tentativa de reaproximação naufraga.
Li no site SRzd, de 28 de março de
2019, 5a. feira, a seguinte manchete em capa: “Paulo Guedes fala em
‘muito ruído de comunicação’ no governo”.
Paulo Guedes. Foto: Reproduçãoedes. Foto: Reprodução
Após
encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o ministro da
Economia, Paulo Guedes, disse no início da tarde desta quinta-feira (28) que
houve “muito ruído de comunicação” em
torno da Reforma da Previdência, mas disse estar “muito
confiante” de que os poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário)
sabem “de seu papel institucional”.
“Estou muito confiante de que os poderes
independentes estão harmonicamente buscando o aperfeiçoamento institucional do
Brasil. Existem uns ruídos de comunicação. Houve muito combate durante a
campanha, e esse barulho vai diminuir. O exercício das próprias funções [de
cada poder] daqui para a frente vai fazendo com que se tenha uma convergência,
uma harmonização. Eu acho que isso é natural. O barulho está um pouco acima,
exatamente porque houve esse choque inicial. Mas eu tenho sido testemunha de
que todos estão empenhados”, declarou o ministro.
Rodrigo
Maia ofereceu um almoço na residência oficial Guedes e ao secretário especial
da Previdência Social, Rogério Marinho.
“Maia
tem me apoiado muito e facilitado as conversas mais frequentes com políticos
para que se explique a importância da nova Previdência”, afirmou o ministro da
Economia.
O
encontro de Rodrigo Maia com Paulo Guedes ocorreu após a troca de farpas
públicas entre Rodrigo Maia e o presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre
a articulação em torno da reforma da Previdência.
Na
última quinta-feira (22), o presidente da Câmara disse à “Rede Globo” que
Bolsonaro precisar de “menos tempo
cuidando do Twitter”. No seguinte, em entrevista ao jornal “O Estado de
S.Paulo”, o parlamentar afirmou que o governo é um “deserto
de ideias”.
Jair
Bolsonaro afirmou em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na Band, que
Rodrigo Maia está com abalado com problemas pessoais: “Temos
de conhecer a verdade. Não quer dizer que foi uma maravilha, não foi uma
maravilha regime nenhum. Qual casamento é uma maravilha? De vez em quando tem
um probleminha, é coisa rara um casal não ter um problema, tá certo?”.
Maia
rebateu: “abalados estão os brasileiros
que estão esperando desde 1º de janeiro que o governo comece a funcionar. São
12 milhões de desempregados, 15 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha
da pobreza e o presidente brincando de presidir o Brasil”.
Também
participaram do encontro nesta quinta-feira o líder do Novo, deputado Marcel
van Hattem (Novo-RS), o primeiro-vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira
(PRB-SP), e o deputado Domingos Neto (PSD-CE).
21 de março de 2019 (5a.
feira) a 27 de março de 2019 (4ª. feira)
Hoje este blog está em um formato diferente porque ele se referencia
a uma semana e não ao dia.
Em 21 de março de 2019, 5ª. feira, tive
que fazer uma viagem emergencial para o Rio de Janeiro devido à gravidade repentina
do estado de saúde da minha irmã Vera Lúcia. Constatei a gravidade: encontrei-a
sedada, entubada, vida vegetativa, uma tristeza!
Uma pessoa de aparência saudável, cheia de
vida. Sua energia causava inveja. Resolvia tudo tanto no trabalho como em casa.
Dias
antes ela trabalhou no Carnaval, passando frio, tomando chuva, numa frenética
situação para que tudo desse certo. Nesse período ela dormiu apenas duas horas
por noite.
Passado o período de Carnaval, ela
voltou à sua rotina, levantando-se às 4h30 da madrugada para chegar ao trabalho
às 5. Mais ou menos às 3 horas da tarde em volta do trabalho para casa. Pensa que
ela ia descansar? Nã, não, ninha não: ia cuidar de dois netos de 11 e 2 anos
respectivamente.
Meu irmão chegou na manhã
seguinte, por volta das 8 horas a.m.e a encontrou deitada no chão, dormindo. Quando
foi à tarde ele a levou à UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Só 7 horas
depois que o Plano de Saúde mandou buscá-la para a Casa de Saúde Santa Lúcia.
Ela se encontra no estado
vegetativo, movida a aparelhos. Mas a partir de amanhã o blog irá se regularizar.
Desjejum: mamão, café com leite, aipim e torrada com
manteiga.
Almoço: salada mista, arroz, feijão e frango assado.
Lanche: iogurte e laranja.
Jantar: café com leite,
aipim e to com manteiga.
Hoje, logo bem cedo, fui ao Posto
de Saúde fazer uma visita ao consultório odontológico. A doutora marcou
consulta para a próxima sexta-feira que eu não poderei ir porque estarei viajando,
nesta madrugada, para o Rio de Janeiro, visitar minha irmã Vera que está em estado
gravíssimo num hospital de lá.
A frase do dia: “Não sei ler nem escrever partituras. Nenhum
de nós, nos Beatles, sabia. Mas compusemos algumas coisas boas” (McCartney,
Paul que virá ao Brasil neste mês, em entrevista ao tradicional programa 60 Minutos, da emissora americana CBS
apudRevista
Veja, de 09 de janeiro de 2019. Veja Essa!! Pág. 30).
Em 20 de março de
2006, inauguração do Museu da Língua
Portuguesa em São Paulo, Brasil.
Em 20 de março de 1992, nasceu a ginasta brasileira
Khiuani Dias.
Em 20 de março de 2013,
morreu o cantor brasileiro Emílio Santiago.
Li no Jornal A Tarde, de
20 de março de 2019, 4ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Brasil –
EUA – Trump e Bolsonaro pressionam Maduro”. Possível intervenção da Venezuela foi um dos destaques ontem em encontro
na Casa Branca.
Li no Jornal Folha de São Paulo, de 20 de março de 2019, 4ª.
feira, a seguinte manchete em capa: “Trump x Bolsonaro – Trump apoia a
entrada do Brasil em clube dos ricos”. Em visita aos EUA, Bolsonaro não descarta apoiar ação militar na Venezuela.
Li
no Jornal O Estado de São Paulo, de 20 de março de 2019,
4a. feira, a seguinte manchete em capa: “Trump x Bolsonaro – Bolsonaro
não descarta opção militar contra Maduro”. Questionado se apoiaria intervenção na Venezuela, desconversou. “Há
questões que não podem ser divulgadas.
Li no site SRzd, de 20 de março de
2019, 4a. feira, a seguinte manchete em capa: “Polícia cita
ex-deputado do MDB como possível mandante da morte de Marielle”
Marielle
Franco. Foto: Renan Olaz/ Câmara Municipal do Rio
Um trecho do
inquérito da Polícia Federal, que investiga a obstrução da investigação sobre
a morte da vereadora Marielle Franco do PSOL e do motorista Anderson Gomes,
cita o ex-deputado estadual Domingos Brazão (ex-MDB) entre os suspeitos de ser
um dos “possíveis mandantes” do crime.
A informação foi publicada nesta quarta-feira. (20)
pelo UOL. Duas fontes ligadas ao caso confirmaram à reportagem que essa é uma
das linhas de apuração que constam no inquérito da Delegacia de Homicídios da
Capital.
Ex-parlamentar
e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro,
Domingos Brazão foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido por
agentes da PF no último dia 21 de fevereiro. Em junho de 2018, ele chegou a
prestar depoimento à Delegacia de Homicídios e negou qualquer relação com o
caso do assassinato da morte de Marielle e Anderson.
Domingos
Brazão. Foto: Reprodução de TV
Ubiratan Guedes, advogado de Domingos Brazão no caso,
disse que o cliente nega qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e
Anderson. Segundo o defensor, Brazão tem todo o interesse no esclarecimento do
crime e colocou à disposição da Justiça seus sigilos bancários, fiscal e
telefônico.
Domingos
Brazão teve outros problemas com a Justiça. No dia 29 de março de 2017, ele e
mais quatro conselheiros do TCE-RJ foram presos durante a deflagração da
Operação Quinto do Ouro sob a acusação de recebimento de propinas de
empresários para não fiscalizarem obras e uso de verbas públicas do governo do
Rio de Janeiro. O processo corre no Superior Tribunal de Justiça. O grupo está
afastado do tribunal desde então.
Brazão
teve o nome citado na CPI das Milícias, realizada em 2008, sob a presidência
de Marcelo Freixo do PSOL, de quem Marielle Franco foi assessora. Em junho
passado, Freixo participou de uma reunião, a pedido de dois delegados da
Polícia Civil do Rio, com integrantes do Ministério Público Federal para
tratar de uma possível conexão de deputados do MDB com a morte de Marielle.