domingo, 29 de março de 2020

29 de março de 2020 (domingo)

Estou de quarentena compulsória. Parece que o governador prorrogou por mais uma semana. Estou com as unhas quebradas e não posso consertá-las porque o salão de beleza não é considerada uma atividade essencial, mas no momento, em que as unhas estão em carne viva se torna uma atividade essencial.

Hoje, como nos dias anteriores, demos uma volta pelo Condomínio. São 12 casas. Parece que só tem moradores em quatro. É um silêncio sepulcral. Hoje, ainda haviam duas crianças - uma de 4 e outra de 2 anos e a avó delas, no parquinho do Condomínio. Um respiro de vida.


O que se comemora hoje:


Dia da Fundação de Salvador.
 Bahia e Vitória fazem homenagem a Salvador pelos 471 anos
Aniversário da cidade de Curitiba, Paraná, Brasil.
Aniversário da cidade de Pirajuí, São Paulo, Brasil.
Dia da Juventude, Taiwan, Internacional.
Dia das Micro e Pequenas Empresas, Santa Catarina, Brasil.
Dia de São Constantino, Cristianismo.
Fundação da cidade de Salvador por Tomé de Souza (29 de março de 1549), Bahia, Brasil.
Primeiro voo no Rio de Janeiro de um balão dirigível, Le Victoria (1882), Rio de Janeiro, Brasil.


O que eu comi hoje:

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29-03-20 (domingo)           58kg850                Pressão: 12 x 7
Desjejum (10h00); Lanche (12h00);Almoço (13h30); Lanche (17h00); Jantar (18h30)
Desjejum: maçã; leite com café; batata-doce e bolo. 
Almoço: arroz; frango; panqueca de legumes e batatas douradas.
Sobremesa: rapadura.
Lanche; iogurte grego.
Jantar: pizza e coca-cola.
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A frase do dia: “Coronavírus, ou Covid-19,
monstro com lenda, para um dia se contar
que a pandemia é inquietude que promove
as quarentenas que nos vão enclausurar...

Quem sabe um dia me confesse em quarentena,
detrás do ar indesejado pelo medo,
ficando a ver a imodéstia mais pequena
e menos manhas nos debates em segredo...

Mas até lá, conter-me-ei no meu palpite,
sempre com fé no nosso Deus, lá das alturas:
que leve o mal e a entropia, sem limite,
e meta ordem neste excesso de loucuras.

António Prates (https://www.pensador.com/frase/Mjc0Mzk5Ng/)

 António Prates - É com total entrega que vou tourear dia 5 ...



 Em 29 de março de 2010, duas mulheres-bomba atacaram o sistema metropolitano de Moscou na hora de maior movimento da manhã, matando 40 pessoas.
 Educadora AM - 29 de março na História
Em 29 de março de 1996, nasceu o ator brasileiro Caio Manhente.
 Depois de 'Malhação', Caio Manhente fará novela de Aguinaldo Silva ...

Em 29 de março de 1929, nasceu o ator Lima Duarte.
 Isolado em sítio e perto de fazer 90 anos, Lima Duarte rebate ...
Em 29 de março de 2011, morreu o 23º vice-presidente do Brasil José de Alencar.
 Ex-vice-presidente José Alencar morre aos 79 anos | Política | G1
Li no Jornal A Tarde, de 29 de março de 2020, domingo, a seguinte manchete em capa: “Aniversario – Salvador cidade vencedora”. Como exemplos de superação ao longo da História, capital baiana chega aos 471 anos em crise de saúde global, mas ativa na prevenção.
 Capa do jornal A Tarde 29/03/2020
Li no Jornal Folha de São Paulo, de 29 de março de 2020, domingo, a seguinte manchete em capa: “Covid-19 – Nas favelas, morador passa fome e começa a sair as ruas”. Informais são dispensados, perdem renda e têm mais gastos com crianças sem a merenda escolar.
 Capa do jornal Folha de S.Paulo 29/03/2020
Li no Jornal O Estado de São Paulo, de 29 de março de 2020, domingo, a seguinte manchete em capa: “Covid-19 – ‘Setores essenciais aceleram contratações durante a crise”. Empresas como supermercados, hospitais e farmácias abrem vagas para reforçar equipes de atendimento.
 Capa do jornal O Estado de Sao Paulo 29/03/2020
Li no site SRzd, de 299 de março de 2020, sábado, a seguinte manchete em capa: “O coronavírus avança e o ministro Mandetta virou termômetro, por Sidney Rezende”
 
 Luiz Henrique Mandetta. Foto: Agência Brasil
Luiz Henrique Mandetta. Foto: Agência Brasil

“Estamos preparados para ver caminhões do Exército transportando corpos?”. O impacto avassalador da pergunta do ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta ao presidente Jair Bolsonaro é de gosto amargo como fel. Mas acordou quem não entendeu o que está acontecendo.
Precisamos voltar um pouquinho para contextualizar o atual momento.


O coronavírus colocou o ministro na condição de autoridade máxima do país. Nossas carências, e desprezo pela pesquisa, conduziram o ministro a condição de general escolhido para definir a melhor forma de vencer o inimigo no front de batalha.
No vácuo deixado pela incapacidade do presidente perceber que os coelhos da sua cartola não são mais suficientes para evitar a tragédia coletiva, Mandetta assumiu a condição de líder. E isto é tão forte que nem milícias digitais o retiram desta condição midiática.
A equipe do ministro é organizada e está sempre um passo na frente. Muitas vezes engalfinhada em estatísticas, nem sempre precisas, mas ela tem trazido orientação.
Mandetta assumiu a condição de líder. E agora?
Muito diferente, só para não perder a viagem, do que ocorre com a equipe econômica. Basta comparar.  O ministro Paulo Guedes está desorientado. Mais parece aquele tiozinho que fala repetidas vezes do que ele “teria feito se fosse jovem novamente”. Ministro, ou salvamos vidas ou nos preocupamos com a pauta econômica de Chicago. Não há espaço para as duas coisas. Guedes ficou pequeno.
O mesmo acontece com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, que, acovardado, sumiu do radar. O temor dele é o mesmo do personagem Joselino Barbacena, da escolinha do Professor Raimundo, lembra? Aquele que resumia-se ao bordão: “Ai meu Jesus Cristinho, já me descobriram eu aqui de novo”.
Voltando: Mandetta virou termômetro quando nos perguntamos a quantas anda a intensidade do avanço do coronavírus, que está se multiplicando, indubitavelmente. Mas ele também é político  quando ache como um pêndulo. Basta surgir a pergunta: É melhor isolamento  vertical ou horizontal? Depende do humor de Bolsonaro no dia.
O ministro da saúde agora também virou ombudsman e está à vontade para julgar o trabalho da imprensa como fez neste fim de semana: ” às vezes meios de comunicação são sórdidos”. Pegou pesado.
O ministro da Saúde tem mais acertado que errado. Sua popularidade e a aceitação da sua liderança advém justamente desta sensação de que temos um técnico capaz como um general que confiamos. Mas vale o alerta, somente para não nos iludirmos, não é o termômetro que derrota a doença. É o tratamento!
O número de leitos ainda é insuficiente para o que se avizinha. O treinamento do pessoal da saúde precisa ser intensificado. No Rio, o cônsul honorário do Panamá, Jorge José González Seba, morreu de forma cruel e, segundo o relato do próprio em áudio, pouco antes de morrer, ele ficou na UTI por 48 horas submetido a nenhuma assistência, aparentemente, por incapacidade da equipe médica saber lidar com a nova doença.
E, por fim, o ministro Mandetta pode ser “general”, “termômetro”, “líder”, “técnico graduado”, mas não é Deus. O presidente já sinalizou várias vezes que pode até demiti-lo. Se este sentimento for verdadeiro, está explicado porque o Chefe da Nação tem sempre ao seu lado o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres.
Barra é aquele que estava com Bolsonaro quando o presidente ignorando orientações médicas, rompeu diversos protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde para prevenir a disseminação do novo coronavírus, e foi cumprimentar os seus apoiadores em frente ao Alvorada.
É melhor ficar com o Mandetta.

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Até amanhã meus fiéis seguidores.

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