Parece
que os minutos não passam. As horas demoram muito para serem transformadas em
outras horas. Quando eu penso que hoje é sexta-feira ainda é
domingo.
Isto
no conforto de nosso lar, mas sem visitas e sem que possamos fazer visitas, nem
sequer ir lá fora. Vocês diriam: “na prisão seria pior”. Mas na prisão você só vai
parar lá porque cometeu um crime.
E
nesses tempos de coronavírus não cometemos crime algum. Nossa culpa é
estarmos vivos.
O que se comemora hoje:
Domingo de Ramos, em 2020.
Aniversário
de Araquari (Santa
Catarina)
Aniversário
de Camboriú (Santa
Catarina).
Aniversário
de Marabá (Pará).
Aniversário
de Mococa (São
Paulo).
Aniversário
de Novo Hamburgo, 1927 (Rio Grande do
Sul).
Aniversário
de Timbiras (Maranhão).
Dia da
Árvore, Coreia do Sul.
Dia da
Luta contra a Criminalização dos Movimentos Sociais, São Paulo
Dia
das Telecomunicações
Dia de
Mobilização pela Promoção da Saúde e Qualidade de Vida.
Dia de
São Vicente Ferrer, Cristianismo
Dia do
Propagandista Farmacêutico
Dia
dos Fabricantes de Materiais de Construção
Domingo de Ramos em 2020
Festival da Boa Sorte,
em que era homenageada Fortuna, a deusa da sorte e da prosperidade,
Mitologia Romana.
Palestiniam Children Day
O que eu comi hoje:
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05-04-20
(domingo)
58kg850
Pressão: 12 x 7
Desjejum
(9h00); Almoço (13h00); Jantar (18h30)
Desjejum:
café com leite; batata-doce e tapioca.
Almoço:
macarrão ao molho branco.
Sobremesa:
mousse de maracujá.
Lanche:Iogurte grego.
Jantar:Pizza.
A frase do dia: “Estou tão triste. Por que
me preocupar com qualquer coisa?"(KUBLER-ROSS, Elisabeth apud https://citacoes.in/topicos/isolamento/)
Em 05
de abril de 2017, Cecilia, uma chimpanzé argentina, foi o primeiro ser vivo
não-humano a receber um habeas-corpus.
Em 05 de abril de 1985, nasceu o nadador brasileiro Felipe Lima.
Em 05 de abril de 2019, morreu o fotojornalista brasileiro (baiano) Gervásio Baptista.
Li no Jornal A Tarde, de 05
de abril de 2020, domingo, a seguinte manchete em capa: “Covid-19 – Como ajudar entidades sociais
na pandemia”. Instituições promovem campanhas de arrecadação para dar
suporte a grupos vulneráveis.
Li no Jornal Folha
de São Paulo, de 05 de abril de 2020, domingo, a seguinte manchete em
capa: “Covid-19 – Maioria é contra renúncia
de Bolsonaro, aponta Datafolha. Saída é rejeitada por 59%, e 37% consideram
que presidente deve deixar cargo por crise da Covid-19.
Li no Jornal O
Estado de São Paulo, de 05 de abril de 2020, domingo, a seguinte
manchete em capa: “Covid-19 – Pais já
vive impacto econômico nas ruas e na queda do consumo”. Levantamento do ‘Estado’
mostra o Brasil ‘parado’; recuperação será desigual.
Li no site SRzd, de 05 de abril de 2020, domingo, a seguinte manchete em capa:
“Coronavírus é o inferno de Bolsonaro, por Sidney Rezende
Por Sidney Rezende
Jair Bolsonaro. Foto: Isac
Nóbrega/PR
O bom jornalista é o que
não briga com os fatos. O bom presidente, também. Antes de Jair Bolsonaro
convocar os pastores evangélicos para o grande jejum deste domingo (5) e dos
marqueteiros aconselharem reforçar o sobrenome Messias mais do que outro, onde
qualquer semelhança é mera coincidência, o presidente colombiano, Ivan Duque,
já havia inaugurado este caminho de fé e rezado para a padroeira do país, a
Virgem de Chiquinquirá, pedindo para ela proteger a Colômbia. Apesar dos
apelos, a propagação da Covid-19 não recuou.
O Brasil, o primeiro país
sul-americano a anunciar um paciente infectado, em 26 de fevereiro, poderia
ter aproveitado o alerta e iniciado medidas emergenciais. Um mês e dois dias
depois do primeiro registro da moléstia, o presidente brasileiro decidiu
seguir no caminho oposto e desdenhar a gravidade do coronavírus.
O capitão preferiu vociferar contra a imprensa, –
seu inimigo imaginário -, e minimizou a real força do vírus que, rapidamente,
mataria grande número de compatriotas.
Enquanto no dia 24 de março o ex-atleta Bolsonaro utilizava a dispendiosa rede
nacional de rádio e televisão para em pronunciamento oficial dizer que
estávamos diante de uma “gripezinha” e criticar governadores do país por
instituírem bloqueios em alguns dos principais estados, o presidente de El
Salvador, Nayib Bukele, 13 dias antes, já tinha determinado que
qualquer estrangeiro estava proibido de entrar no país.
No dia 16 de março, todos os voos internacionais tinham sido suspensos no país caribenho. Por aqui, o popular ministro da Justiça, Sérgio Moro, que se esconde da crise de saúde como diabo da cruz, liberou o direito de viajantes dos Estados Unidos entrarem livremente no Brasil. Os americanos hoje estão entre os que são os mais infectados pelo vírus do mundo.
Voltando a El Salvador, no dia 18 de março, com
apenas um caso confirmado no país, o presidente decretou uma quarentena e o
fechamento do comércio não essencial. A velocidade na tomada de decisão
foi seguida por várias outras medidas, como a suspensão do pagamento de contas
para qualquer serviço público como água, eletricidade, telefone e internet,
além da suspensão do pagamento de aluguéis, empréstimos e
hipotecas. Resultado, Bukele é o governante mais bem avaliado da América
Latina, com 97% de aprovação.
Enquanto no Brasil, o pagamento de R$ 600, por
trabalhador informal, ainda está travado na área técnica do governo, muitos
países já fizeram esta distribuição e, com isso, diminuíram o impacto da crise
financeira agravada pelo coronavírus.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, que há
poucos dias fazia sua despreocupada caminhada na orla do Arpoador, Ipanema e
Leblon, lindas praias cariocas, disse em entrevista coletiva esta semana que
“quem critica a lentidão do governo está querendo fazer política”. O fato é
que o povo faminto está sem dinheiro para levar comida para casa.
A visão de Bolsonaro sobre a importância do
combate ao coronavírus, quem diria, é a mesma do equivocado presidente da
Nicarágua, Daniel Ortega, que incentivou – e incentiva! – procissão, com
máximo de aglomeração pela capital, pedindo ajuda de Deus, sem fazer sua parte
aqui na Terra.
O presidente do Brasil e o seu ministro da
Economia deixaram de lado os repetidos elogios do primeiro ano de governo ao
Chile como exemplo a ser seguido. Nesta crise de saúde, Sebastián
Piñera tem aprovação só de 19% da população do seu país. Não por acaso, ele e
Iván Duque, da Colômbia, seguiram o receituário “liberal” de Chi
Luiz Henrique Mandetta. Foto: Agência Brasil
Luiz Henrique Mandetta. Foto: Agência Brasil
Os dois presidentes
amargaram o descontentamento social, especialmente Piñera. “Devido à questão
de uma matriz de pensamento neoliberal, ou pensar no bem-estar do país como se
fosse equivalente ao bem-estar das empresas ou da economia, com o aumento de
casos de coronavírus, perceberam o custo político e decidiram tomar outras
decisões “, afirma o Bruno Dalponte, analista e pesquisador internacional da
Faculdade de Ciências Sociais da América Latina (FLACSO).
No caso brasileiro, a posição do chefe de estado
diante da crise de saúde tem um alto custo para sua imagem: um estudo
realizado pelo Instituto Atlas Político revelou que 61% da população desaprova
a administração do líder de extrema-direita diante da pandemia.
A mais recente pesquisa Datafolha aponta que a
desaprovação de Bolsonaro na emergência sanitária subiu de 33% do último
levantamento para 39%. Já a aprovação do ministro da Saúde, Luiz Henrique
Mandetta, aumentou de 55% para 76%. O misto de inveja e ciúme de Bolsonaro
diante dos números amealhados por seu subordinado na Saúde é a explicação do
motivo que faz o presidente infernizar seu ministro para levá-lo à demissão.
Veja
abaixo a avaliação geral dos governantes da América Latina:
Leiam
essa reportagem completa, acessando o link abaixo:
Até
amanhã meus fiéis seguidores.
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