sábado, 25 de abril de 2020

25 de abril de 2020 (sábado)

Hoje não saí, de novo, para lugar algum, devido ao confinamento.
Precisava comprar retirar um extrato da minha conta no caixa eletrônico. Além disso, esta chovendo muito.  O que fazer?


 O que se comemora hoje:

Dia Mundial de Luta contra a Malária.
 Dia Mundial de Luta Contra a Malária | Dias mundiais, Luta, Datas
Aniversário da minha sobrinha-neta Maria Julia Rezende Caneca Pereira. Ela está fazendo 12 anos. Mora no Rio de Janeiro.


Dia da Araucária, SP, Brasil.
Dia da Liberdade - Comemoração da Revolução dos Cravos de 1974 Portugal
Dia das Forças Armadas, Coreia do Norte.
Dia do Contabilista, Brasil.
Dia do Despachante Aduaneiro.
Dia do DNA.
Dia do Telegrafo Sem Fio, Brasil.
Dia Internacional das Mulheres nas Tecnologias da Informação e Comunicação
Dia Mundial de Luta Contra a Malária.
Dia Nacional da Bandeira, Suazilândia.


sO que eu comi hoje:

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25-04-20 (sábado)         58kg850                Pressão: 12 x 9
Desjejum (9h00); Almoço (13h00); Lanche (16h00);     Jantar (18h00)
Desjejum: café com leite; aipim; tapioca.
Almoço: salada mista, arroz integral, frango assado e suco de maracujá.
Sobremesa: iogurte grego com frutas..
Lanche:doce de coco.
Jantar: chá mate; tapioca e meio pão francês com manteiga.



A frase do dia: “Mulherão da porra é a Fernanda, que esta la em casa com barrigão, que enjoou cinco meses” (HILBERT, Rodrigo, apresentador e homão da porra”, devolvendo o epíteto para a mulher, Fernanda Lima. Maria Marcela nasceu em outubro de 2019.apud Revista Veja, de 10 de janeiro de 2020. Veja essa. Pág. 61),
 Rodrigo Hilbert é repreendido pelo Detran após vídeo

Em 25 de abril de 2015, aproximadamente 9.100 pessoas morreram após um sismo de magnitude 7,8 graus atingir o Nepal.
Número de mortos em terremotos no Nepal passa de 8.500 e bate ...

Em 25 de abril de 1989, nasceu a top-model brasileira Emanuela de Paula.
Emanuela de Paula: BB Cream é um dos segredos da modelo para uma ...

Em 25 de abril de 2012, morreu o cantor e compositor brasileiro Dicró.

 Dicró | IMMuB - O maior catálogo online da música brasileira
Li no Jornal A Tarde, de 25 de abril de 2020, sábado, a seguinte manchete em capa: “Bolsonaro x Moro – Demissão de Moro aprofunda crise”. PGR pede apuração de crimes do presidente Bolsonaro após acusações de ex-ministro.
 Capa do jornal A Tarde 25/04/2020
Li no Jornal Folha de São Paulo, de 25 de abril de 2020, sábado, a seguinte manchete em capa: “Bolsonaro x Moro – Moro sai, acusa Bolsonaro de fraude e ingerência na PF e aprofunda crise”. Presidente diz que ex-ministro exigiu vaga no Supremo e admite interesse em ações da Polícia”. PGR pede abertura de inquérito sobre acusações. País registra panelaços.
 
Li no Jornal O Estado de São Paulo, de 25 de abril de 2020, sábado, a seguinte manchete em capa: “Bolsonaro x Moro – ‘falei que seria uma interferência política. Ele disse que seria mesmo’.” Moro deixa governo e acusa Bolsonaro de querer obter relatórios da PF. PGR pede inquérito ao STF. Para juristas, Presidente pode ter cometido 7 erros. Ex-ministro mostra diálogos como prova.
 Capa do jornal O Estado de Sao Paulo 25/04/2020

Li no site SRzd, de 259 de abril de 2020, sábado, a seguinte manchete em capa:Os conflitos éticos do presidente Bolsonaro após a renúncia de Sergio Moro, por Sidney Rezende”

Por Sidney Rezende  
 Sérgio Moro é o primeiro ministro a assinar o termo de compromisso na posse de Bolsonaro. Foto: Reprodução/Agência Brasil


Sérgio Moro foi o primeiro ministro a assinar o termo de compromisso na posse de Bolsonaro. Foto: Reprodução/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro e o chamado bolsonarismo, derivação dos pensamentos de extrema direita, atraem a simpatia de um terço do eleitorado brasileiro. É bem verdade que neste balaio estão incluídos antipetistas, antiesquerdistas, anticomunistas, adoradores de Israel e dos Estados Unidos e saudosistas da ditadura militar.
Bolsonaro e o seu governo construíram um elo seguro junto aos evangélicos; conservadores nos costumes; pastores de variadas denominações; com os bancos privados e mercado financeiro, muito por conta do Guedes; os comunicadores milionários do Rádio e da TV; os donos das emissoras de comunicação eletrônicos, menos a Globo; os militares das Forças Armadas e demais representantes da estrutura de segurança estaduais e municipais.
Arquivos Maurício Valeixo -Bolsonaro exonera Valeixo do comando da Polícia Federal - Preto no ...
Sergio Moro e Mauricio Valeixo. Foto reprodução da Internet.


Estes centros de poder sustentam o presidente quando mais calmo, e, principalmente, quando perturbado por demônios pessoais. Estes segmentos não escondem a convicção de que o que mais apreciam é a proximidade aos aspectos ideológicos. Isto é o que os ligam ao regime.
Os filhos do presidente, três com mandatos, apoiam Bolsonaro como se fossem auxiliares formais. E é comum vê-los atravessar limites sem cerimônia. O pai permite e nunca viu problema deixar os “meninos à vontade”.
A indicação do deputado Eduardo Bolsonaro para a embaixada nos Estados Unidos, que acabou não acontecendo, era para valer, e não um delírio. O presidente encontra nele competência para desafios dos quais até aliados estão cientes que ele não possui.
Não por acaso, o mesmo Eduardo compôs a moldura da imagem ao lado de ministros quando o presidente deu a sua resposta ao pronunciamento do já então demissionário ministro da Justiça, Sergio Moro.
Em tempo, no improviso antes do discurso oficial, o presidente contou que, naquele mesmo dia, em café da manhã com deputados, todos conheceriam o verdadeiro Sergio Moro. Como ele poderia ter certeza da demissão do ministro, se Moro somente se pronunciaria mais tarde? Bolsonaro estava ciente que ao demitir Valeixo sem informar ao ministro o levaria a pedir o boné.  Temos aí outro aspecto ético: Por que expor o caráter pessoal de um auxiliar ainda no posto e sem ele estar presente?

O mito e o herói

O ex-juiz Moro marcou sua biografia, aos olhos do povo, como um bastião da moralidade e um “herói” do combate à corrupção. É assim que ele é percebido. Por isso, tão popular. Nem mesmo a Vaza Jato retirou de Moro a simbologia imaginária dos brasileiros: “‘Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil’.
Ao romper com o presidente, a estrela da Operação Lava Jato demoliu bandeiras do atual regime. Bolsonaro sabe disso. Esta é a razão que o tão combatido discurso do “vitimismo” usado contra a esquerda pelo gabinete do ódio, neste momento de fragilidade presidencial, torna-se a melhor roupa para o chefe da nação vestir.
De “durão e implacável” o capitão agora clama por carinho, afeto. Apelo sentimental substitui a razão.  Ele trabalha a imagem do “coitado”, traído pela ingratidão do seu vaidoso ex-ministro. Um exemplo:



Ver imagem no Twitter






























Se ele conseguirá alcançar os corações com seus apelos e, com esta tática, reagrupar seus até há pouco fiéis seguidores, breve saberemos. Mas, o que é certo é que nada será como antes.

A ética de comunicação de Bolsonaro em xeque

O conflito entre o que Bolsonaro diz e o que ele faz na prática está exposto. Abaixo, alguns exemplos aleatórios:
1) “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”
O presidente explicitou seu desejo de demitir o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo. A substituição na marra do então diretor, fazendo publicar no Diário Oficial nas costas de Moro, foi o motivo da demissão. Numa primeira avaliação, os brasileiros ficaram com a sensação que o recado de Bolsonaro foi um sinal ao contrário: “Eu e minha família em primeiro lugar, Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.
2) “Nosso governo não aceita o ‘toma lá, dá cá’ de jeito nenhum”
O presidente e seu pessoal costearam o alambrado de Roberto Jefferson, do PTB, e Valdemar Costa Neto, do PL, e atraíram políticos do baixo clero na tentativa de novos alinhamentos, visando firmar base política no Congresso para enfrentar o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia. A troca de mensagens entre a deputada Carla Zambelli e o então ministro é uma prova do mais baixo exemplo de “velha política”. Ora, quando ela pede para Moro ceder ao interesse do presidente de trocar o diretor da PF, Zambelli explica que isso poderia ser feito mediante a indicação de Moro para o Supremo Tribunal Federal. Qual nome se pode dar a esta prática?
3) “Nós respeitamos as instituições”
Mesmo esticando a corda com provocações sistemáticas ao STF, Congresso Nacional, imprensa, quais as razões motivam o presidente a querer saber o andamento de investigações da PF? Ele informou que já tem relatórios de inteligência da ABIN e das Forças Armadas. O curioso é que, mesmo com a estrutura de “inteligência” disponível, Bolsonaro não é capaz de identificar o que é fakenews que ele próprio divulga e o que é verdade. Recentemente, um bolsominion mineiro gravou do seu celular um vídeo em que afirmava que o Centro de Abastecimento da sua cidade estava completamente sem produtos por causa do isolamento. Bastaram reportagens movimentando a lente da câmara para o lado para se ver que era uma gravação maldosa. O presidente multiplicou a imagem e sequer pediu aos arapongas que são remunerados para auxiliá-lo assuntar se aquilo era verdade ou não.
4) “Esses políticos têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro”
No momento em que Sergio Moro joga luz sobre a ansiedade de Bolsonaro em tirar da frente Valeixo, ficou claro que o que incomoda Bolsonaro é desconhecer o que andam investigando os policiais federais. E se for algo que contraria interesses políticos, pessoais e familiares do presidente? Moro diz ter reunido material com provas documentais que comprovam tudo o que ele disse.
5) “Eu sou a Constituição”
O presidente, em mais um arroubo autoritário, reproduziu o sentido absolutista do rei francês Luis XIV, que professou “O Estado Sou Eu” (no original, “L´Etat c´est moi”). Nunca tornou-se tão atual a frase: “Um presidente pode muito, mas não pode tudo”.
Não há certeza que Jair Bolsonaro verá seu prestígio ser dilapidado com o correr dos dias. Mas, pelo menos, só acreditará no seu ideário moralista quem quiser.
Para quem despreza a imprensa e nela não confia, veremos se confiará em Sergio Moro. Se também não quiser levá-lo em conta, pode ser que o próximo da fila seja Paulo Guedes. Vamos ver o que ele terá a dizer.
Se também não for suficiente, esperemos a tragédia histórica do coronavírus (que nesta crise com Moro, não foi nem uma vez citada pelo presidente). Vamos acompanhar como será conduzida a gestão da crise. Vamos acompanhar se isso também for colocado na conta dos governadores, dos prefeitos, da OMS ou da China.
Não vamos esquecer que após o dilúvio, nos restará sofrer os efeitos da debacle financeira.

 


Leiam essa reportagem completa, acessando o link abaixo:





Até amanhã meus fiéis seguidores.

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