Hoje não
saí, de novo, para lugar algum, devido ao confinamento.
Precisava
comprar retirar um extrato da minha conta no caixa eletrônico. Além disso, esta
chovendo muito. O que fazer?
O que se comemora hoje:
Dia Mundial de Luta contra a Malária.
Aniversário da minha sobrinha-neta Maria Julia Rezende Caneca Pereira. Ela
está fazendo 12 anos. Mora no Rio de Janeiro.
Dia da Araucária, SP, Brasil.
Dia da Liberdade - Comemoração
da Revolução dos Cravos de 1974 Portugal
Dia da Libertação, Itália.
Dia das Forças Armadas, Coreia do Norte.
Dia do Contabilista, Brasil.
Dia do Despachante Aduaneiro.
Dia do DNA.
Dia do Telegrafo Sem Fio, Brasil.
Dia Internacional das Mulheres nas
Tecnologias da Informação e Comunicação
Dia Mundial de
Luta Contra a Malária.
Dia Nacional da Bandeira, Suazilândia.
sO que eu
comi hoje:
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25-04-20 (sábado)
58kg850
Pressão: 12 x 9
Desjejum (9h00); Almoço (13h00);
Lanche (16h00); Jantar (18h00)
Desjejum: café com leite; aipim;
tapioca.
Almoço: salada mista, arroz
integral, frango assado e suco de maracujá.
Sobremesa: iogurte grego com
frutas..
Lanche:doce de coco.
Jantar: chá mate; tapioca e meio pão francês com manteiga.
A frase do dia: “Mulherão da porra é a Fernanda,
que esta la em casa com barrigão, que enjoou cinco meses” (HILBERT, Rodrigo, apresentador e
homão da porra”, devolvendo o epíteto para a mulher, Fernanda Lima. Maria Marcela
nasceu em outubro de 2019.apud Revista Veja,
de 10 de janeiro de 2020. Veja essa.
Pág. 61),
Em 25 de abril
de 2015, aproximadamente 9.100 pessoas morreram
após um sismo de magnitude 7,8 graus atingir o Nepal.
Em 25 de abril de 1989, nasceu a top-model brasileira Emanuela de Paula.
Em 25 de abril de
2012, morreu o cantor e compositor brasileiro Dicró.
Li
no Jornal A Tarde, de 25 de abril de 2020, sábado, a seguinte
manchete em
capa: “Bolsonaro x Moro – Demissão
de Moro aprofunda crise”. PGR pede apuração de crimes do presidente
Bolsonaro após acusações de ex-ministro.
Li no
Jornal Folha de São Paulo, de 25 de abril de 2020, sábado, a
seguinte manchete em capa: “Bolsonaro
x Moro – Moro sai, acusa Bolsonaro de fraude e ingerência na PF e aprofunda
crise”. Presidente diz que ex-ministro exigiu vaga no Supremo e admite
interesse em ações da Polícia”.
PGR
pede abertura de inquérito sobre acusações. País registra panelaços.
Li no Jornal O Estado de
São Paulo, de 25 de abril de 2020, sábado, a seguinte manchete em
capa: “Bolsonaro x Moro – ‘falei
que seria uma interferência política. Ele disse que seria mesmo’.” Moro deixa
governo e acusa Bolsonaro de querer obter relatórios da PF. PGR pede inquérito
ao STF. Para juristas, Presidente pode ter cometido 7 erros. Ex-ministro mostra
diálogos como prova.
Li no site SRzd, de 25 de abril de 2020, sábado, a seguinte manchete em capa: “Os conflitos éticos do presidente Bolsonaro após a renúncia de
Sergio Moro, por Sidney Rezende”
Por Sidney Rezende
O presidente Jair Bolsonaro e o chamado bolsonarismo,
derivação dos pensamentos de extrema direita, atraem a simpatia de um terço do
eleitorado brasileiro. É bem verdade que neste balaio estão incluídos
antipetistas, antiesquerdistas, anticomunistas, adoradores de Israel e dos
Estados Unidos e saudosistas da ditadura militar.
Bolsonaro e o seu governo construíram um elo
seguro junto aos evangélicos; conservadores nos costumes; pastores de variadas
denominações; com os bancos privados e mercado financeiro, muito por conta do
Guedes; os comunicadores milionários do Rádio e da TV; os donos das emissoras
de comunicação eletrônicos, menos a Globo; os militares das Forças Armadas e
demais representantes da estrutura de segurança estaduais e municipais.
Sergio Moro e Mauricio Valeixo. Foto reprodução da Internet.
Estes centros de poder
sustentam o presidente quando mais calmo, e, principalmente, quando perturbado
por demônios pessoais. Estes segmentos não escondem a convicção de que o que
mais apreciam é a proximidade aos aspectos ideológicos. Isto é o que os ligam
ao regime.
Os filhos do presidente, três com mandatos,
apoiam Bolsonaro como se fossem auxiliares formais. E é comum vê-los
atravessar limites sem cerimônia. O pai permite e nunca viu problema deixar os
“meninos à vontade”.
A indicação do deputado Eduardo Bolsonaro para a embaixada nos Estados Unidos,
que acabou não acontecendo, era para valer, e não um delírio. O presidente
encontra nele competência para desafios dos quais até aliados estão cientes
que ele não possui.
Não por acaso, o mesmo Eduardo compôs a
moldura da imagem ao lado de ministros quando o presidente deu a sua resposta
ao pronunciamento do já então demissionário ministro da Justiça, Sergio Moro.
Em tempo, no improviso antes do discurso
oficial, o presidente contou que, naquele mesmo dia, em café da manhã com
deputados, todos conheceriam o verdadeiro Sergio Moro. Como ele poderia ter
certeza da demissão do ministro, se Moro somente se pronunciaria mais tarde?
Bolsonaro estava ciente que ao demitir Valeixo sem informar ao ministro o
levaria a pedir o boné. Temos aí outro aspecto ético: Por que expor o
caráter pessoal de um auxiliar ainda no posto e sem ele estar presente?
O mito e o herói
O ex-juiz Moro marcou sua
biografia, aos olhos do povo, como um bastião da moralidade e um “herói” do
combate à corrupção. É assim que ele é percebido. Por isso, tão popular. Nem
mesmo a Vaza Jato retirou de Moro a simbologia imaginária dos brasileiros:
“‘Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil’.
Ao romper com o presidente,
a estrela da Operação Lava Jato demoliu bandeiras do atual regime. Bolsonaro
sabe disso. Esta é a razão que o tão combatido discurso do “vitimismo” usado
contra a esquerda pelo gabinete do ódio, neste momento de fragilidade
presidencial, torna-se a melhor roupa para o chefe da nação vestir.
De “durão e implacável” o
capitão agora clama por carinho, afeto. Apelo sentimental substitui a
razão. Ele trabalha a imagem do “coitado”, traído pela ingratidão do seu
vaidoso ex-ministro. Um exemplo:
Se ele conseguirá alcançar os corações com seus
apelos e, com esta tática, reagrupar seus até há pouco fiéis seguidores, breve
saberemos. Mas, o que é certo é que nada será como antes.
A ética de comunicação de Bolsonaro em xeque
O conflito entre o que Bolsonaro diz e o que
ele faz na prática está exposto. Abaixo, alguns exemplos aleatórios:
1) “Brasil acima de tudo e Deus acima de
todos”
O presidente explicitou seu desejo de demitir
o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo. A substituição na marra do então
diretor, fazendo publicar no Diário Oficial nas costas de Moro, foi o motivo
da demissão. Numa primeira avaliação, os brasileiros ficaram com a sensação
que o recado de Bolsonaro foi um sinal ao contrário: “Eu e minha família em
primeiro lugar, Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.
2) “Nosso governo não aceita o ‘toma lá, dá
cá’ de jeito nenhum”
O presidente e seu pessoal costearam o alambrado de Roberto Jefferson, do PTB,
e Valdemar Costa Neto, do PL, e atraíram políticos do baixo clero na tentativa
de novos alinhamentos, visando firmar base política no Congresso para
enfrentar o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia. A troca de mensagens
entre a deputada Carla Zambelli e o então ministro é uma prova do mais baixo
exemplo de “velha política”. Ora, quando ela pede para Moro ceder ao interesse
do presidente de trocar o diretor da PF, Zambelli explica que isso poderia ser
feito mediante a indicação de Moro para o Supremo Tribunal Federal. Qual nome
se pode dar a esta prática?
3) “Nós respeitamos as instituições”
Mesmo esticando a corda com provocações
sistemáticas ao STF, Congresso Nacional, imprensa, quais as razões motivam o
presidente a querer saber o andamento de investigações da PF? Ele informou que
já tem relatórios de inteligência da ABIN e das Forças Armadas. O curioso é
que, mesmo com a estrutura de “inteligência” disponível, Bolsonaro não é capaz
de identificar o que é fakenews que ele próprio divulga e o que é verdade.
Recentemente, um bolsominion mineiro
gravou do seu celular um vídeo em que afirmava que o Centro de Abastecimento
da sua cidade estava completamente sem produtos por causa do isolamento.
Bastaram reportagens movimentando a lente da câmara para o lado para se ver
que era uma gravação maldosa. O presidente multiplicou a imagem e sequer pediu
aos arapongas que são remunerados para auxiliá-lo assuntar se aquilo era
verdade ou não.
4) “Esses políticos têm que entender que estão
submissos à vontade do povo brasileiro”
No momento em que Sergio Moro joga luz sobre a
ansiedade de Bolsonaro em tirar da frente Valeixo, ficou claro que o que
incomoda Bolsonaro é desconhecer o que andam investigando os policiais
federais. E se for algo que contraria interesses políticos, pessoais e
familiares do presidente? Moro diz ter reunido material com provas documentais
que comprovam tudo o que ele disse.
5) “Eu sou a Constituição”
O presidente, em mais um arroubo autoritário,
reproduziu o sentido absolutista do rei francês Luis XIV, que professou “O
Estado Sou Eu” (no original, “L´Etat c´est moi”). Nunca tornou-se tão atual a
frase: “Um presidente pode muito, mas não pode tudo”.
Não há certeza que Jair Bolsonaro verá seu
prestígio ser dilapidado com o correr dos dias. Mas, pelo menos, só acreditará
no seu ideário moralista quem quiser.
Para quem despreza a
imprensa e nela não confia, veremos se confiará em Sergio Moro. Se também não
quiser levá-lo em conta, pode ser que o próximo da fila seja Paulo Guedes.
Vamos ver o que ele terá a dizer.
Se também não for suficiente, esperemos a
tragédia histórica do coronavírus (que nesta crise com Moro, não foi nem uma
vez citada pelo presidente). Vamos acompanhar como será conduzida a gestão da
crise. Vamos acompanhar se isso também for colocado na conta dos governadores,
dos prefeitos, da OMS ou da China.
Não vamos esquecer que após o dilúvio, nos
restará sofrer os efeitos da debacle financeira.
Leiam essa reportagem completa, acessando o link abaixo:
Até amanhã meus fiéis
seguidores.
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