Ontem,
fez um dia maravilhoso, o sol brilhante que reluzia que nem ouro. As árvores
estavam mais verdes – pois estavam limpas de tanto banho da chuva nos dias que
antecederam esse domingo (que infelizmente estávamos confinados devido ao coronavírus). Foi lindo,
assim, o dia todo. Às vezes passava uma nuvem na frente do sol, mas rapidamente
desanuviava. Os passarinhos estavam alegres. O jardim mais vivo que nunca!
Já diziam
os mais velhos “depois da tempestade vem a bonança”.
Hoje é
comemorado:
Dia
Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
Aniversário das cidades de Bezerros e Caruaru, PE,
Brasil.
Aniversário da cidade de Coruripe, AL, Brasil.
Aniversário da cidade de Guaíra, SP, Brasil.
Dia dos Vidreiros (Vidraceiros).
Dia Internacional dos Museus.
Dia Nacional da Luta Antimanicomial.
Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes, Brasil.
Dia Nacional do Cocktail.
O que eu
comi hoje:
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18-05-20 (2a. feira)
58kg850
Pressão: 18 x 9
Desjejum (9h00); Almoço (12h30);
Lanche (18h00); Jantar (19h00)
Desjejum: mamão; café com leite; inhame,
bolo e tapioca.
Almoço: salada mista, arroz
integral, salmão e maionese.
Sobremesa: rapadura.
Lanche: sequilhos e iogurte grego
sabor limão.
Jantar: chá de erva-doce: bolo, tapioca e inhame
A frase do dia: “O centro democrático deve
caminhar junto” (DORIA,
Joao, governador tucano de São Paulo, ao aventar uma possível dobradinha com o apresentador
Luciano Huck, sempre de olho na corrida presidencial de 2022 apud Revista Veja, de 12 de fevereiro de 2020. Veja essa! Pág. 28)
Em 18 de maio de
2005, uma segunda foto do Telescópio espacial
Hubble confirma que Plutão tem duas luas adicionais, Nix e Hydra.
Em 18 de maio de 1995, nasceu a atriz brasileira Raquel de Queiroz.
Em 18 de
maio de 1999, morreu o autor de telenovelas brasileiro Dias Gomes.
Em 18 de maio de 2020 (hoje), morreu, aos 88 anos, o ex-governador da Paraíba advogado e empresário Wilson Braga. Morreu de Covid-19.
Li
no Jornal A Tarde, de 18 de maio de 2020, 2a. feira,
a seguinte manchete em
capa: “Educação – INEP tem até amanhã
para ver se adia ENEM” Prazo foi dado pela Justiça para que o órgão se pronuncie
sobre ação da APLB Sindicato.
Li
no Jornal Diário do Nordeste, de 18 de maio de 2020, 2a.
feira, a seguinte manchete em capa: “Cosid-19
– 3,6 milhões de cearenses fazem parte
de grupos de risco da Covid-19”. Pesquisa
realizada por universidade paulista revela que pelo menos 53,7% da população
adulta do Ceará tem algum fator de risco para contrair o novo coronavírus, seja
devido a idade avançada ou comorbidades.
Li no Jornal Folha de São Paulo, de
18 de maio de 2020, 2a. feira, a seguinte manchete em capa: “Investigação
– PF investigará relato sobre alerta
a Flávio Bolsonaro em 2018”. Fala de empresário
sobre vazamento durante a eleição faz oposicionistas e
Moro reagirem; senador diz que é “invenção”.
Li no Jornal O Estado de
São Paulo, de 18 de maio de 2020, 2a. feira, a seguinte
manchete em capa: “Educação – Estados
dão reajustes para funcionalismo em meio à crise”. 8 em 10 professores não se sentem
preparados para ensinar online”. Enquanto Bolsonaro não
sanciona a lei que congela salários servidores ganham aumentos via Assembleias.
Li na
Revista Superinteressante de abril de 2020, a seguinte manchete
em capa: “Vírus – Vida e obra do
mais importante dos seres”. O coronavírus
é apenas o herdeiro de uma tradição: do herpes à Covid-19, entenda como os vírus
moldaram a vida na Terra e a história da civilização.
Li no site SRzd, de 18 de maio de 2020, 2a. feira, a seguinte manchete em capa: Áudio: Discordâncias entre Paulo Marinho e Bolsonaro vêm de longe, por Sidney Rezende
Em março, estive na casa do presidente do PSDB do Rio,
empresário e advogado Paulo Marinho, no Rio de Janeiro, a mesma que agora é
vigiada por policiais militares depois que ele sofreu ameaças de morte por ter
denunciado suposto vazamento, por um delegado da Polícia Federal, da
informação de que Fabrício Queiroz seria alvo da Operação Furna
da Onça, da Lava-Jato, em outubro de 2018.
A acusação feita
colunista Mônica Bergamo, da Folha de São
Paulo, dois meses após a entrevista que ele me
concedeu e que foi publicada em página inteira na nossa coluna
de política de O Dia, tem muitos pontos em comum, e sem contradições. Naquela
ocasião, é bem verdade, não tratamos do que a Folha traz de principal: o
tráfico de influência de um policial federal que acabou interferindo no
processo eleitoral , visando proteger o recém eleito senador Flávio Bolsonaro,
filho mais velho presidente. Fabrício Queiroz é uma sombra para o clã
Bolsonaro, mas também um problema para a própria Polícia Federal que até hoje
não esclareceu os meandros da tal rachadinha. Queiroz anda por aí sem ser
importunado.
Mas o trecho da longa entrevista que
reproduzimos aqui, em áudio e texto, já deixam claras as divergências de Paulo
Marinho com Bolsonaro. Apesar de dizer que torce pelo sucesso do presidente,
que “com Haddad presidente seria pior” e que “não se arrepende” de ter ajudado
o “capitão”, já se notava escancaradamente que Marinho estava incomodado com a
forma como seu amigo pessoal Gustavo Bebbiano foi escorraçado por Jair
Bolsonaro no que culminou com sua saída do Governo.
O hoje pré-candidato à prefeitura do Rio, fiel escudeiro no
estado do governador João Doria, também já previa que o estilo agressivo de
Bolsonaro conduzir as coisas não daria certo. “Eu não sei qual o objetivo que
ele pretende com isso, mas não vai acabar bem essa história”, disse.
O interessante da entrevista para nós, que você ouvirá e
lerá abaixo, é a passagem que trata dos bastidores da campanha presidencial
com relatos pitorescos. Indagamos sobre onde estaria guardado o celular
deixado por Bebbiano que traz mensagens de áudio e texto trocadas por ele com
“o capitão”. Veja a resposta mais adiante.
A denúncia publicada pela Folha é mais grave, mas outras
pistas estão lançadas no aguardo de uma investigação profunda e séria. A
propósito, sobre a oportunidade de Paulo Marinho voltar ao assunto agora, foi
desdenhada por Flávio Bolsonaro. Sua assessoria enviou a seguinte mensagem:
“O desespero de Paulo Marinho causa
um pouco de pena. Preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão. Trocou a
família Bolsonaro por Dória e Witzel, parece ter sido tomado pela ambição. É
fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem
interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado. Ele sabe
que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão. E por que
somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se
coloca como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, e não à época em que
ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás? Sobre as estórias, não
passam de invenção de alguém desesperado e sem votos”.
O
Áudio da entrevista
Trecho da entrevista
Nesta casa se viveu parte da
história recente do país. O que aconteceu daquele período para os dias de hoje
em que o presidente assistiu o primeiro panelaço?
Essa casa ficou para a história. Pelo menos para a minha
história. Eu tinha, naquele momento, razões para me engajar numa campanha do
capitão Bolsonaro e o principal motivo foi o chamamento que o meu amigo e
irmão Gustavo Bebianno. O capitão Bolsonaro era a pessoa que encarnava o
sentimento antipetista e isso foi logo no início da campanha dele, lá por
volta de outubro de 2017, quando o núcleo duro da campanha dele ainda cabia
num Fusca. Mas o fato é que eu, desde que conheci o capitão Bolsonaro,
entendia que ele não era um homem preparado para essa missão, mas ele estava
no lugar certo, na hora certa, e eu imaginei que ele, fazendo a boa equipe que
ele acabou fazendo, que ele poderia levar o Brasil à frente. Acontece que ele
cultiva o ambiente de campanha eleitoral ainda no governo e acho que é isso
que está criando a maior dificuldade. Ele se cercou do núcleo familiar e do
núcleo mais íntimo, que são poucas pessoas no Palácio, e ele fica dentro de
uma bolha achando que está num palanque em vez de entender que está no
gabinete de um presidente da República governando o Brasil para todos. Acho
que essa tem sido a maior dificuldade. O relacionamento dele com o Congresso
está se deteriorando, isso é péssimo. Eu não sei qual o objetivo que ele
pretende com isso, mas não vai acabar bem essa história. Se nós não tivermos
um presidente da República com capacidade de conduzir a nação a um porto
seguro, nós estamos convivendo em um ambiente onde nós temos todas as
condições de a economia desandar, e a economia desandando, o país vai
naufragar, sem dúvida. O Brasil não cresce há muitos anos. Enfim, eu torço
para que ele acerte no governo, sinceramente.
Você se arrependeu de ter colaborado para a vitória dele?
Não me arrependi. Se o Haddad tivesse sido eleito, eu tenho
certeza que a situação seria pior ainda, porque a população não ia aceitar a
volta do PT depois de ter vivido tão fortemente aquele processo de corrupção
explícita que o Brasil assistiu. Era importante que houvesse uma ruptura nesse
grupo da esquerda do PT governando o Brasil. Era importante que um outro
núcleo de poder assumisse a presidência da República. Acho que a eleição do
capitão foi boa para a democracia do Brasil, mas ele não está aproveitando
essa oportunidade. Isso que eu lamento.
A sua amizade com Gustavo Bebianno
data de quanto tempo e como se deu essa escolha dele?
O Bebianno é meu amigo há muitas décadas. Eu o conheci
quando ele era estagiário no escritório do doutor Sérgio Bermudes(advogado),
de quem eu sou amigo fraterno. E, desde então, a gente se frequentava com
pouca assiduidade, mas havia uma estima nossa. Depois, ele foi trabalhar no
Jornal do Brasil. Eu assumi a direção do Jornal do Brasil junto com o grupo do
Nelson Tanuri, e aí o reencontrei profissionalmente lá. Eu vim reencontrá-lo na
campanha do capitão Bolsonaro, quando ele me procurou. Houve o episódio da
ascensão dele ao cargo de ministro do governo Bolsonaro, depois a saída dele
do governo praticamente menos de 60 dias de ministro, uma experiência humana
que eu acho que deixou marcas muito profundas nele, que foi a ingratidão da
família Bolsonaro, especialmente do presidente, por tudo o que ele fez para o
presidente por todo o período da campanha. Acho que o Gustavo foi a pessoa
mais leal que o presidente Bolsonaro teve até hoje ao lado dele. E o
presidente Bolsonaro não soube reconhecer essa lealdade e, ao contrário de
reconhecer, tratou o Gustavo como se fosse um traidor, uma traição que nunca
existiu. Existiu apenas na ficção da cabeça do capitão Bolsonaro. O presidente
Bolsonaro cultiva a lista de Schindler ao contrário. Gustavo foi o primeiro
dessa lista que tombou e ele ficou muito amargurado. Ele era uma pessoa boa de
coração e totalmente desambiciosa. De fato, ele acreditava que o capitão fosse
um mito. Para ele, foi muito dura essa decepção de ver aquele processo todo e
depois ter sido abandonado. Não pelo cargo, porque quando ele saiu, o
presidente Bolsonaro ofereceu a ele uma diretoria da Itaipu, o que qualquer
pessoa, na circunstância do Gustavo, poderia até aceitar como um prêmio de
consolação. E o Gustavo, simplesmente, se negou a aceitar, pegou as coisas
dele e voltou para casa e foi cuidar da vida. Depois, ele veio para o Rio de
Janeiro e, tempos depois, o governador Doria o convidou para que ele viesse
para o PSDB. O convite para ele vir para o partido não foi meu. Aliás, eu não
o convidei justamente porque eu achava que, dada a ligação que ele tinha com o
capitão Bolsonaro, poderia criar algum tipo de desconforto para o João Doria,
governador de São Paulo.
Você já estava exercendo função
executiva no PSDB?
Eu já era o presidente do partido aqui no Rio. Eu me tornei
presidente do partido praticamente um ano atrás, em abril do ano passado. Mas
como o governador o convidou para vir para o partido, eu achei que esse
convite vinha ao encontro do que eu desejava. O Gustavo, além de ser meu
amigo, seria um grande parceiro nos quadros do PSDB para mim aqui no Rio de
Janeiro. Na realidade, o que eu vim fazer foi reorganizar um partido que
estava à deriva completamente. Sem estrutura organizacional. Dos 92 municípios
do Rio de Janeiro, o PSDB tinha estrutura permanente em 16. O resto estava
abandonado pelas últimas eleições. Não havia diretório. Hoje estamos com quase
60 diretórios formados. Até o final das eleições estaremos com todos os
diretórios constituídos. Os que são provisórios vão se tornar diretórios
definitivos e nós vamos fazer uma convenção para também transformar essa
executiva estadual, que hoje é provisória por conta da intervenção que foi
feita no partido pelo diretório nacional, como um diretório definitivo também.
Voltando, o Doria convida Bebianno…
Bebiano vem para o partido e, quando ele chega, já havia uma
candidata escolhida, que era a secretária Mariana Ribas, que era uma mulher
que dedicou a jovem vida dela toda à área da cultura. Foi uma escolha minha,
que eu levei para o governador analisar. Ele gostou, se afeiçoou com a nossa
Mariana. Doria tem um mantra, que ele repete o tempo inteiro, que é de que nós
devemos trazer para o PSDB jovens e mulheres. Então, inspirado por essa
orientação, fui buscar a Mariana, jovem, mulher, bonita, competente,
preparada. Ela tinha todas as qualificações para desempenhar de forma muito
boa a condição de pré-candidata à Prefeitura do Rio, porque ela conhece os
problemas da Prefeitura, ela viveu lá praticamente dez anos da vida dela.
Acontece que a Mariana, ao longo desse processo, foi se dando conta de que o
peso dessa escolha estava além da sua capacidade de suportar. E, num dado
momento, ela me procurou dizendo que não estava feliz nessa condição. Eu
falei: “Mariana, se você não está feliz, não há o que falar mais. Não tem
outro argumento, porque isso é uma função que você aceita, sobretudo, porque
você está apaixonado por essa causa e suporta a pressão de desempenhar esse trabalho.
Eu peguei a Mariana e levei para uma conversa com o governador Doria, em São
Paulo, e a Mariana revelou para ele esse sentimento que ela estava tendo em
relação a esse projeto da campanha. A partir disso, nós três decidimos que a
pessoa melhor preparada que nós tínhamos no partido para substituir a Mariana
era o Gustavo Bebianno, que já estava filiado ao partido. Ele tinha sido
filiado em dezembro do ano passado.
Só faltava ele aceitar…
Mas foi uma escolha natural. Ele já tinha manifestado que
gostaria muito de participar desse processo. E foi até indicado por várias
lideranças do partido, sobretudo, pelo prefeito de Macaé, o Dr. Aluízio, que é
um grande quadro do PSDB. O Dr. Aluízio foi a primeira pessoa que levou para o
diretório estadual a indicação do Gustavo como pré-candidato, através de uma
carta que ele entregou para a gente avaliar a possibilidade até de fazer uma
prévia no partido entre a Mariana e o Gustavo. O Gustavo se tornou,
naturalmente, o candidato. Ele tinha muita paixão por essa perspectiva. O
Gustavo achava que ia ganhar a eleição, que ele tinha uma mensagem para passar
para a população do Rio. Ele era um carioca apaixonado pelo Rio, botafoguense,
uma pessoa que tinha condição de enriquecer o debate eleitoral deste ano. Eu
tenho certeza que ele ia ser uma presença muito marcante nessa eleição. Mas aí
o destino nos prega essa peça. Ele com 56 anos de idade.
Bebianno, em algum momento lhe
disse, segredou ter documentos, ter aquela carta, ter informações, ter dossiê,
ter algo da história da relação dele com o presidente Bolsonaro?
Não. Nunca. Aliás, isso é um folclore que a mídia criou.
Esse ambiente é muito mais para criar essa teoria, porque como o presidente
Bolsonaro vive numa bolha de teoria de conspiração, as pessoas começam a achar
que todo mundo vive nesse ambiente. Acontece que o Gustavo não tinha, nunca
teve nenhum documento. Ele me disse isso várias vezes.
Você chegou a perguntar?
Perguntei. A gente já conversou sobre isso, a gente era
muito amigo, tinha muita intimidade.
Aquilo de que poderia existir no
exterior…
Não, não. Absolutamente. A única coisa que o Gustavo tinha
era um celular que já não usava mais, onde ele guardou áudios trocados com o
presidente da República durante o período da campanha.
Onde está esse celular?
Não sei, deve estar com a esposa dele. Mas, enfim, onde ele
tinha ali áudios trocados entre ele e o presidente da República durante breve
período da presidência e também muitos áudios durante a campanha. Mas nada
relevante que possa ser tratado como uma grande conspiração, uma revelação que
vá estremecer a República. Ele foi leal até a morte. Ele apagou da memória
dele esse período triste da sua vida.
Leiam essa reportagem completa, acessando o link abaixo:
Até amanhã meus fiéis
seguidores.
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