Fui
à Academia, à Farmácia e ao Restaurante Coco Bahia que fica perto daqui de
casa. Hoje choveu o dia inteirinho. E fez frio durante o dia: de 24օ.
Para Salvador é frio.
Às 13 horas aconteceram dois jogos da Copa do Mundo:
um foi em Recife, Arena Pernambuco, Estados
Unidos x Alemanha, com vitória da Alemanha de 1 a 0 sobre os Estados Unidos; o outro foi em Brasília, na Arena Zé Garrincha, Portugal x Gana,
com vitória de Portugal sobre Gana de 2 a 1. Às 17 horas aconteceram mais dois
jogos: um em São
Paulo, no Itaquerão, Coreia do Sul x Bélgica, empate de 0 a 0; o outro foi em
Curitiba, Arena das Dunas, Argélia x Rússia, empate, 1 a 1. Alemanha, Estados
Unidos, Bélgica e Argélia passaram para as oitavas de final.
Abaixo,
o sétimo capítulo do romance Denise. O
primeiro capítulo foi publicado no dia 15 de maio, o segundo em 22 de maio, o
terceiro capítulo em 29 de maio, o quarto, no dia 05 de junho. O quinto, em 12
de junho, o sexto, em 19 de junho, o sétimo,
hoje e o oitavo capítulo do romance será publicado no dia 6 de julho:
DENISE
(continuação)
VII
Denise sempre tinha imaginação viva aos quatro
anos. Era muito esperta, loquaz, queria saber de todas as coisas e sempre
perguntava “Por que? ”, “Como? ”, “Pra que? “ Parecia interessar-se por tudo e
logo depois se esquecia do que perguntara. Captava as coisas no ar. Era um
pouco egocêntrica. Vivia chamando a atenção dos pais. A mãe achava porque ela
era filha única. Até pensou em parir novamente. “Não, não, engravidar de novo,
jamais.
Ao aprender a ler, por exemplo, as vogais, tinha a maior
preguiça. Era lenta e dispersiva. Mas já escrevia seu nome com letra de forma,
é verdade. Uma tia dela dizia assim: “Que bobagem ensinar a ler nesta idade.
Ela já não escreve o nome? Está bom demais! ” Denise falava muito. Era uma
metralhadora. Perguntava muito, muito. Às vezes cansava e dormia. E a mãe dava
graças a Deus. Nunca foi uma criança pedante como sói acontecer com muitas
outras que têm quatro anos.
Tinha medo de trovão, pancada nas portas, do barulho quando
caía uma panela. Ah, passou a ter medo do escuro, coisa
que ela não tinha. A mãe até chegou a pensar que fosse “frescura” dela.
Conversando, certa vez, com a psicóloga ela ficou sabendo que isso era frequente
entre as crianças de 4 anos. Sua mãe ia muito à psicóloga, pois era marinheira
de primeira viagem e precisava de orientação. A mãe de Denise não ajudara a criar os sobrinhos
nem afilhados. Não entendia das reações das crianças.
Denise
não tinha concentração para terminar seus trabalhos escolares. Começava muito
bem, mas não os concluía. Também era capaz de destruir alguma produção, algum
trabalhinho da escola e tinha encantamento por outros. Destruir não é o termo.
Ela apenas queria saber como funcionavam as coisas. Desmontava no intuito de
montar o brinquedo de novo. A mãe acreditava que aquilo era sinônimo de
perspicácia e inteligência.
Sua
mãe estava muito vaidosa com o seu desenvolvimento porque ela se expressava
muito bem, fazia frases completas para explanar suas ideias, seus sentimentos,
dar suas opiniões e escolher o que queria. Ela era muito criativa, conversava
com suas bonecas, eram muitas histórias, faz-de-conta. Não eram mentiras. Essas
fantasias eram necessárias para formar seu pensamento. Dentro de alguns anos
ela já não conversará sozinha. Esse mundo de faz-de-conta terá mudado.
Às
vezes ela ficava sozinha, à mesa, desenhando sol, montanha nuvem, barco,
bonecos, caretas e criava histórias por trás disso. Outras vezes ficava
brincando com encaixe de brinquedos de madeira, ou joguinhos de quebra-cabeça,
recortes ou colagens. Fazia uma certa bagunça, mas nada tão grande que não se
pudesse dar uma ajeitada. Sabia segurar o lápis corretamente e já escrevia
casa, ovo, sol e o seu próprio nome. Assim ela expressava o que via e sentia.
Suas
opiniões eram respeitadas e, se fosse uma opinião diferente daquela de seus
pais era explicado para ela para agir de uma forma correta. Suas opiniões eram
quase sempre levadas em consideração. Já aos quatro anos sua mãe ensinou a ela
dizer o seu nome completo, o da mãe e do pai e o seu telefone. No caso de uma
emergência ela teria as informações básicas mais importantes. Não lhe ensinou o
nome da rua e o número da casa, por motivo de segurança. Mas lhe ensinou o nome
do bairro.
Ela
sabia muito bem que meninos são diferentes de meninas. Começou, segundo a
psicóloga, tardiamente a conhecer o seu próprio corpo, inclusive a genitália.
Começaram as perguntas perturbadoras: “por que ela não tinha seios como a mãe?
O que é isso (mostrando para o clitóris)? Por que não tinha pelos como a sua
mãe? Para que serviam os cotovelos e os joelhos? Como o nenê entrava na barriga
da mamãe e por onde saía? Como a gente morre ou o que é a morte? ”
Perguntas
embaraçosas, mas que a mãe tinha que responder calmamente e sem mentir. Porque
ela era uma criança pura e inocente, pois quando tocava suas partes íntimas não
tinha a menor ideia de libido e sexo como os adultos têm. Apenas estava se
descobrindo e sentindo prazer no que fazia. Se às vezes ela se masturbava não
era preocupante. Aprendeu que não podia fazer isso na frente das pessoas. Sua
mãe ouviu dizer que tinham mães que surravam seus filhos pequenos por causa
dessa prática ou que amarravam suas mãos...
Por que
ela estava se lembrando dessas coisas todas? Será porque foi um crime de
conotação sexual?
***
Fiz
palavras cruzadas e sudoku.
A frase do dia: “O que convence é o caráter daquele que
fala, não a sua linguagem” (MENANDRO, poeta grego, apud Jornal A
Tarde, de 26-06-14. Caderno 2. Pág. 2).
Em 26 de junho de 1974, um código de barras na simbologia Universal Product Code
foi escaneado pela primeira vez para vender um pacote de Wrigley's goma de
mascar no Marsh Supermarket em
Troy, Ohio, Estados Unido. Em 26 de junho de 1975,
Indira Ghandi estabeleceu uma rera autoritária na Índia.
Em 26 de
junho de 1942, nasceu o cantor e compositor brasileiro Gilberto Gil.
Em 26 de junho de 2005, nasceu a princesa Alexia dos Países Baixos.
Em 26 de
junho de 1984, morreu o filósofo francês Michel
Foucault.
Em 26 de junho de 1987,
morreu a radialista, apresentadora de televisão e atriz brasileira Sonia
Ribeiro.
Hoje é comemorado o Dia das Nações Unidas do Apoio às Vítimas de Tortura,
Dia do Professor de Geografia
no Brasil, Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, Dia Internacional
da Multimédia e Dia Mundial da Carta das Nações Unidas.
Uma
boa notícia que deu no Jornal A
Tarde, de 26 de junho de 2014, 5ª. feira: “Vendas – São João dá lucro para
os comerciantes do Pelourinho”. A Associação dos Comerciantes do Pelourinho
anunciou que o São João de 2014 foi o melhor dos últimos quatro anos. As vendas
aumentaram 37% entre os dias 18 e 24 de junho.
Uma
notícia ruim que deu no Jornal A
Tarde, de 26 de junho de 2014, 5ª. feira: “Violência – Tiroteio entre traficantes
mata mulher e fere 10 em bloco junino”. Tiroteio entre facções de traficantes matou Joelma de Brito, 32 anos,
e feriu 10 pessoas. A troca de tiros ocorreu durante desfile do bloco de Igor Kanário
em São Francisco do Conde.
Li
no Jornal A Tarde, de 26 de junho de 2014, 5ª. feira, que
trouxe a seguinte manchete: “Governo
– Dilma cede à pressão e remaneja ministro”. A presidente Dilma Roussef cedeu à pressão do TR e exonerou
o baiano César Borges do comando do Ministério dos Transportes. O partido que
ainda não se decidiu se apoia a reeleição da presidente, forçou a destituição
do ministro que foi remanejado para a Secretaria de Portos. O PR também não
definiu se apoia o PT na Bahia, o segundo o deputado João Bacelar.

Li no site do
SRZD, de 26 de junho de 2014, 5ª. feira, que trouxe a seguinte manchete: “Vídeo: príncipe
Harry agradece carinho de brasileiros. O príncipe Harry veio ao Brasil
acompanhar a Copa do Mundo e aproveitou para visitar algumas instituições e
regiões do país. Feliz com a viagem, o jovem gravou um vídeo para agradecer o carinho
dos brasileiros com ele” (Redação
SRZD). Leiam esta reportagem, acessando
o link:
http://www.sidneyrezende.com/noticia/231825+video+principe+harry+agradece+carinho+de+brasileiros
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