O Carnaval é uma festa. Uma grande festa.
O Carnaval do Brasil não tem nada a ver com os carnavais do mundo. Eu,
pessoalmente, não gosto de Carnaval. As pessoas cantam, dançam e pulam e ficam
suadas. Muito suadas. Algumas não usam os banheiros químicos. Preferem fazer suas
necessidades fisiológicos nas ruas, caladas e becos. Acho uma coisa muito
promíscua.
Afora esses maus costumes há o
problema da violência. No Rio de Janeiro aconteceram diversos casos de
arrastões. Reúne-se um grupo de uns 20 adolescentes que saem correndo, derrubam
a vítima no chão e levam tudo que ela tem. Em Salvador ainda não existe isso.
Graças a Deus!
O Carnaval por aqui (Salvador) começou
dia 2, Dia de Iemanjá e foi até hoje, Quarta Feira de Cinzas por volta das 14
horas. Oficialmente, começou no dia 8 de fevereiro. De qualquer forma é muito
tempo de folia. Comerciantes deixam de ganhar dinheiro, enquanto há um outro
nicho como restaurantes, lanchonetes, vendedores de rua, hotéis, residências
alugadas para esse período, pensões e pousadas têm seus serviços elevados.
Tangerina Banana Macarrão Castanhas Café com leite
Vit. abacate -
Instantâneo - Pão com
Pão com queijo -
Ovo, arroz, - Manteiga
- -
feijão e - Chá de hortelã
- - chuchu -
Pão assado com
- -
- - Queijo
Desjejum: tangerina,
vitamina de abacate e pão com queijo.
Lanche da
manhã: banana maçã.
Almoço: macarrão
instantâneo, ovo, arroz, feijão e chuchu.
Lanche da
tarde: castanhas.
Jantar: café
com leite, pão com manteiga, chá de hortelã e pão assado com queijo.
A frase do dia: “Viu, estarrecida, a praça se calar, a Av. Sete se esvaziar, os
trios desaparecerem. Só a certeza da quarta-feira” (RAMOS, Eleonora,
jornalista apud Jornal A Tarde, de 14
de fevereiro de 2018. Pág. A2).
Em 14 de fevereiro de 2003, a ovelha Dolly foi sacrificada aos seis
anos de vida em função de sofrer de uma doença pulmonar degenerativa incurável.
Em 14 de fevereiro de 1971,
nasceu o apresentador de televisão e locutor esportivo brasileiro Maurício Torres.
Em 14 de fevereiro de 2007, morreu o ator e produtor de cinema brasileiro Carlos Coimbra.
Li
no Jornal A Tarde, de 14 de fevereiro
de 2018, 4ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Campo Grande – Grandes atrações embalam farra da pipoca”. Artistas
sem cordas atraem multidão ao circuito
Osmar.
Li
no Jornal A Folha de São Paulo, de 14
de fevereiro de 2018, 4ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Recursos – Governo usa BNDES para conter
endividamento”. Dinheiro do banco evita que ‘regra de ouro’ seja formalmente
desobedecida.
Li no site SRzd, de 14 de fevereiro
de 2018, 4ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Beija-Flor é campeã do
Carnaval 2018; veja classificação”.
Desfile
Beija Flor 2018. Foto: Juliana Dias/SRzd
A Beija-Flor de Nilópolis é a escola de samba campeã de 2018
do Grupo Especial do Rio de Janeiro. O resultado foi anunciado, na tarde desta
quarta-feira (14), durante apuração de votos na Avenida Marquês de Sapucaí, no
Rio de Janeiro. A escola retorna à Avenida neste sábado (17) para o Desfile
das Campeãs do Grupo Especial. Passarão pelo sambódromo as seis melhores
colocadas. Grande Rio e Império Serrano foram as escolas rebaixadas para a
Série A.
Veja o momento da entrega do troféu:
Veja classificação final:
1) Beija-Flor
(269.6)
2) Paraíso do
Tuiuti (269.5)
3) Salgueiro
(269.5)
4) Portela (269.4)
5) Mangueira
(269.3)
6) Mocidade
(269.3)
7) Unidos da
Tijuca (269.1)
8) Imperatriz
(268.8)
9) Vila Isabel
(268.1)
10) União da Ilha
(267.3)
11) São Clemente
(266.9)
12) Grande Rio
(266.8)
13) Império
Serrano (265.6)
A Grande Rio começou a apuração com cinco décimos a menos
por ter estourado o tempo máximo de desfile. Nas notas dos jurados, a escola
também perdeu pontos em enredo, harmonia e evolução por conta de um carro
alegórico que não conseguiu entrar na Avenida. Já o Império Serrano iniciou a
apuração com a perda de dois décimos por ter encerrado o desfile dois minutos antes
do tempo mínimo, erro bastante criticado por especialistas.
Veja comentário do colunista Hélio Rainho sobre a vitória da
Beija-Flor:
Desfile da Beija-Flor:
Neste ano, a Beija-Flor —última a desfilar pelo Grupo
Especial do Rio em 2018— adotou um enredo polêmico e com forte crítica social.
“Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os
pariu”, desenvolvido pela comissão de Carnaval da escola, abordou os
“abandonados” e os “abandonadores” de um Brasil cheio de problemas
sociais. Diferente dos últimos anos, a Beija-Flor não veio com opulência
— que virou sua marca principal — para se adequar ao enredo peculiar. Um dos
principais destaques do desfile foi a grande teatralização nos carros
alegóricos e nas alas.
Desfile
Beija Flor 2018. Foto: Juliana Dias/SRzd
O desfile foi iniciado com uma
referência ao mito grego de Prometeu e ao livro “O Moderno Prometeu”. Apesar
de ser rejeitado por Victor Frankenstein, a criatura chora com a morte de seu
criador. A cena do livro que aborda esta situação foi reproduzida no primeiro
setor da Escola. Já no segundo setor, a Beija-Flor questiona quem são os
verdadeiros monstros: a criatura horrorosa ou o criador que a abandona. Desta
forma, a agremiação evidencia quem abandou o Brasil. Alguns dos “abandonadores”
abordados foram piratas, que saquearam o país no início de sua história;
Portugal, por cobrar impostos durante o Ciclo do Ouro; e os políticos, que são
vistos como vampiros sanguessugas pelo povo brasileiro.
Desfile
Beija Flor 2018. Foto: Juliana Dias/SRzd
Após abordar quem “usurpou” o
Brasil, a escola trouxe os “monstros abandonados”; ou seja, as pessoas que
estão à margem da sociedade. Ao longo das alas estavam retirantes nordestinos,
que migraram para outras regiões em busca de uma condição de vida melhor;
pedintes, que precisam implorar por dinheiro diariamente para sobreviver; crianças
em situação de pobreza, que perdem sua infância para vender balas na rua;
artistas populares, que têm suas artes desvalorizadas; e o povo brasileiro,
que é “feito de palhaço”.
Com os abandonadores e os abandonados na Avenida, o quarto
setor levou os “motivos” para o abandono. A escola abordou alguns tipos de
preconceitos que afastam as pessoas e provocam falta de respeito. Homofobia,
racismo, xenofobia e machismo foram alguns tipos de intolerâncias que foram
destacadas pela agremiação. O quinto e último setor trouxe a redenção. A
importância do Carnaval para a sociedade foi retratada no último carro
alegórico. A Beija-Flor faz uma homenagem a sua própria história e ao seu
trabalho social na comunidade de Nilópolis.
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