12
de setembro de 2019 (5a. feira)
Hoje
foi um dia atípico em que quase tudo deu errado. Dava errado, mas no
final tudo ficava certo. Começou
que nesta noite eu me levantei 7 vezes. Acordava e, em seguida,
dormia de novo. Foi uma noite que não tive um sono reparador. De
manhã eu estava cansada.
Às
4h12 minha irmã Alda passou uma mensagem e continuou conversando no
WhatsApp até cinco horas. Aí eu falei: “preciso dormir”. Só
que não consegui dormir mais. Eu que costumo me levantar às 8 ou
8h30, hoje me levantei às 6 horas. Foi a primeira coisa que não deu
certo.
Mais
ou menos às 9 horas me lembrei da ração dos gatos que ficou no
carro que meu genro levou para a oficina. Viajaria para Salvador e
ficaria uma semana. E os gatos não poderiam nunca ficar sem ração.
Tínhamos poucas horas para resolver isso antes de viajarmos.
Minha
filha teve uma ideia: iria comprar a ração novamente. Apesar das
poucas horas que tínhamos, ela conseguiu a nova ração e os atos
não ficariam sem comer. Foi a segunda coisa que deu problema
primeiro, para depois dar certo.
Contratamos
o serviço de um taxista que tinha o carro grande que viria às 10h30
para nos levar ao aeroporto. Deu 10h30, 10h40, 10h45, 10h50… 11h e
nada. Quando se conseguiu falar com o motorista já estávamos
apreensivos e preocupados porque avião não espera. O motorista
pensou que o voo seria a 1h30 da madrugada e não às 13h30. Foi a
terceira coisa que causou preocupaçao. O motorista veio e chegamos a
tempo.
No
check-in perdemos um tempão. A atendente era muito lenta e nossa
família foi a última a ser atendida. O sistema caiu e ela não
conseguiu concluir o check-in. Como já havia ocorrido última
chamada ela liberou toda a bagagem das taxas. Foi encaminhada do
avião direto para o bagageiro, pois a esteira já não funcionava.
Tivemos que ir correndo para o avião. E estávamos com fome.
Queríamos almoçar e ficamos sem almoço. Foi a quarta coisa a
causar alvoroço. Uma criança de 3 anos, um bebê de 9 meses, 2
senhoras com mais de 60 anos e uma mãe desesperada. Chegamos
ofegantes. Mas chegamos.
Quando saímos do avião fomos à esteira pegar as malas. No total
estávamos
com 10 volumes. Pegamos a van para ir até o local onde alugavam os
carros. Perdemos umas 3 horas, porque eles estavam cobrando uma
caução e o cartão de
Joana estava com a senha bloqueada. Ela me pediu o meu cartão, mas
eu estava sem a carteira de identidade que não estava comigo. Para fazer
a caução era condição “sine qua non” que o cartão fosse
acompanhado da carteira de identidade. Sua identidade está contigo, disse a minha filha.
Esvaziei a bolsa três vezes. E nada.
Pensei
assim. “São Longuinho,
São Longuinho, ache
a minha carteira de identidade”. Aí Joana olhou na pasta de
documentos. Eureca! Estava lá. Então pude fazer a caução. Minha
filha, finalmente,
alugou o carro!
Foi a quinta causa de stress.
Já
passava das 18 horas quando chegamos em Lauro de Freitas. Quando
vimos um letreiro grande RESTAURANTE. Chegamos eufóricos porque nós
poderíamos fazer uma refeição. Eles nos informaram que nesta
semana não haveria nem almoço nem jantar. Nos aboletamos numas
cadeiras ao redor de uma mesa. Escolhemos um beirute de frango para
mim, um de carne para Joana. Elvira não quis nada. Mas comemos com
tanto gosto! A
hora de se pagar a conta, pediu-se para fazer uma quentinha.
Aí
pintou mais um problema. O garçom chegou e muito sem jeito disse que
o colega dele havia jogado no lixo a comida que era para ser
embalada. Minha filha com cara de decepcionada: “mas essa comida
era o jantar do meu filho!”, enquanto Rafael continuava dormindo.
Esta que seria nossa sexta razão de stress. O garçom providenciou
outra parte do beirute. Partimos para a casa da Ajurimar onde
ficaríamos hospedados.
Ainda
faltava o último empecilho: o portão estava quebrado e não
poderíamos entrar com o carro. Eles moram num sítio fora da cidade.
Num lugar que não conhecíamos. E como deixar o carro alugado na
rua? O stress foi mínimo: Zé Carlos conseguiu abrir o portão
manualmente.
Ufa!
O dia hava terminado. Entre mortos e feridos todos salvos.
Até
amanhã meus fiéis seguidores.
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