O Capítulo XLII – O violino – foi publicado hoje, 05-09-21, conforme o acordado com os leitores. No domingo (12-09-21): Porque, Por que? Porquê. Por quê?
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Capítulo XLII
O Violino
Que viagem! Quero aprender a tocar violino sem saber o que é o violino. De que ele é feito. Quem o inventou. Onde se toca mais o violino. Se é fácil ou difícil aprender a tocá-lo. Demora muito para a gente familiarizar-se com ele. Eu toco violão. É uma coisa. O som é diferente. Ele é mais popular. O violino é mais aristocrático, mais solene. Tive que buscar no Google para os meus questionamentos.
O que é o violino? É um instrumento musical. E daí? É um instrumento cordófono, de madeira. O que é um instrumento cordófono? É um instrumento musical de cordas que produz vibrações. São os seguintes principais instrumentos de corda; bandurria; cítara; cítara alemana; cítara de bambu; cítara de tabla; gobichand monocorde; guitarra; harpa; laúd de fondo plano; lira; mandolina; monocórdio; piano; pianola; plectro; rabel; violino.
De que ele é feito? “De madeira. As madeiras tradicionalmente empregadas para a construção do violino são o bordo e o sicômoro para o tampo inferior, as ilhargas e o braço e geralmente abeto para o belly. A variedade de bordo usada é o Ácer Pseudoplatanus e o Ácer Platanoides (https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=de+que+%C3%A9+feito +o+vioino%3F). A construção de um bom violino requer por parte do construtor muita arte, precisão e persistência, pois o instrumento é inteiramente feito à mão. Depois de vários processos de labuta, desde a escolha da madeira ao envernizamento, que podem durar vários meses, o produto final surge e o instrumento passa a emitir o som brilhante e cristalino do violino (http://sonatha.com.br/main.asp?link=noticia&id=3)
Abaixo:
:http://www.osusp.prceu.usp.br/o-violino-da-rua-a-corte/ Publicado em 20 de janeiro de 2021.
Texto por: Alexandra Cunha
Não é segredo para ninguém, que o violino é, dentre todos os instrumentos, um dos mais longevos e populares. Presente na música e na cultura de diversos povos, tais como os judeus, ciganos, irlandeses, russos e os europeus de modo geral, com destaque para Itália, Alemanha e França.
É controverso determinar quem teria feito o primeiro violino, uma vez que ele é derivado de ao menos três outros instrumentos medievais – a viol, a rabec e a lira da braccio, mas é consenso entre os musicólogos que ele surgiu no norte da Itália, no começo do século XVI.
O mais antigo registro iconográfico conhecido é a pintura A Virgem das Laranjas, de Gaudenzio Ferrari datada de 1530, que se encontra na Igreja de São Cristóvão, em Vercelli (60km de Milão), onde se vê um querubim tocando um instrumento, que guarda semelhanças com o violino tal qual conhecemos, exceto pelas três cordas e as curvas exacerbadas, como se houvera sido insuflado por outro anjo. Cinco anos após, Ferrari pintará na cúpula da Basílica Madonna dei Miracoli o afresco intitulado O Concerto dos Anjos e lá está a família completa: violino, viola e cello.
Documentos do mesmo período dão conta da existência de bandas de saltimbancos, músicos, dançarinos e artistas de rua como os Violini Milanese (Violinos de Milão), contratados para se apresentar em Nice em 1538. Esta é a primeira vez que a palavra violino aparece grafada em Italiano, no plural.
Neste ponto, é possível perceber que o violino é uma expressão das ruas, portanto, popular, está em franca expansão e que logo em seguida cairá nas graças da realeza e da aristocracia. E mais importante, está lançada a pedra fundamental sobre a qual se assentará, em grande parte, a história da música clássica ocidental, representada pelos mais de quatro séculos de excelente música escrita para o violino e sua família.
Antes de prosseguirmos nessa odisseia, uma breve digressão: a que se deveu esse sucesso de público e crítica do nosso personagem? Teria sido em razão de sua forma diminuta, facilitando o transporte, uma vez que os músicos precisavam viajar? Ou ainda, pela oferta de matéria prima e liutaios de excelente categoria, espalhados por toda a grande região da Lombardia em cidades como Bréscia, Milão e Cremona?
Bem, talvez estes elementos tenham desempenhado um papel importante, mas analisemos: se a portabilidade fosse fator determinante, o apito seria um “popstar”! Imaginem só, tango para bandoneón e apito: melhor não… Por outro lado, a geografia e o ambiente cultural da Europa Renascentista explicam em grande parte a predileção por esta nova família de instrumentos de corda, uma vez que os liutaios, tradicionalmente, construíam uma grande variedade de instrumentos de cordas dedilhadas e friccionadas, tais como o liuto (que dá nome à profissão), o alaúde, a viola da gamba (preferida até então) e etc.
Então por quê?! Por quê? Indagam com aflição as nobres leitoras e os caros leitores. Sem mais delongas: o som! Ah! Mas que bobagem, isso todo mundo já sabia.
O ano é 1564 e Andrea Amati (1507 – 1577), está entregando parte dos 38 belíssimos instrumentos encomendados quatro anos antes para o Rei Carlos IX, por intermédio de sua mãe Catarina de Médici, rainha regente da corte francesa. Catarina, reconhecida amante e mecenas das artes; já contratara o violinista Piemontês Baldassare di Belgioioso como mestre de danças para entretê-la e ao infante – sim, desde o princípio violinista dança e rebola miúdo para “ganhar o pão” – e em 1560 é a vez do violinista cremonês Girolamo Magarini assumir o entretenimento da corte em caráter permanente. O ano coincide com a encomenda feita a Amati, sugerindo que Magarini tenha recomendado o conterrâneo.
O pouco que sabemos sobre Andrea Amati advém dessa coleção de instrumentos que ele fez para o rei, dos quais alguns exemplares sobrevivem ainda hoje. A façanha de Amati constitui uma enorme mudança de paradigma: de repente, aquele instrumento de raízes populares passa a ser demandado por músicos profissionais e requer, além das virtudes acústicas, que seja um capolavoro (obra prima) à altura da realeza.
Não só as expectativas foram plenamente satisfeitas, como, para além da maestria com que foram construídos, esses exemplares apresentam todas as marcas registradas do violino como conhecemos e, por isso, Andrea Amati é considerado o inventor do violino “moderno”. As aspas se devem à ironia da palavra modernidade empregada quando falamos desses instrumentos passados mais de quatro séculos. Especialmente notável se lembrarmos que o arco só atingiu esse status dois séculos depois.
Antes que os mais atentos questionem a coerência dessa alegada paternidade, em aparente contradição com o descrito no segundo parágrafo, reforço que o tema permanece controverso, mas que a escolha recaiu sobre Amati, porque sua arte, continuada e refinada por seus dois filhos, Antonio e Girolamo, cada qual mestre por méritos próprio, inaugurou a tradição de Cremona como a Meca da liuteria mundial.
Coube a Nicolò Amati (1596 – 1684), o sexto filho de Girolamo, e o mais talentoso dos Amati, dar continuidade à tradição familiar. Eis que em 1630, Nicolò perde o pai, a mãe e duas irmãs para a peste que assola a Europa, seguida de fome e tempos duros, e se vê incapaz de dar conta sozinho do volume crescente de encomendas. Seu tio Antonio abrira sua própria bottega (oficina) especializada em liutos; logo, Nicolò se vê obrigado a contar com ajuda de aprendizes como Andrea Guarnieri e Giacomo Gennaro. Indiretamente, por falta de evidência documental que comprove a relação mestre/aprendiz, exerce influência decisiva no estilo inicial de Francesco Rugeri, Jacob Stainer, Giovanni Battista Rogeri e Antonio Stradivari; integrantes da geração seguinte de grandes Maestros Liutaios que ajudaram a consolidar a fama e a tradição dos violinos italianos.
Antonio Stradivari (1644 – 1737) é considerado o maior construtor de violino de todos os tempos, tendo produzido, com ajuda dos filhos Francesco e Omobono, quase mil instrumentos entre violinos, violas e cellos, dos quais 650 ainda sobrevivem. Em sua longa e profícua carreira, 71 anos de trabalho, Stradivari experimentou e testou, materiais, formatos e vernizes diversos, obstinadamente, em busca da perfeição. A preferência de 6 em cada 10 solistas e colecionadores (muito ricos), tanto pela qualidade sonora inigualável quanto pela beleza de seus instrumentos, ajudou a construir o mito em torno de seu nome. Depois de séculos de especulação mágica, a ciência decidiu usar tecnologia de ponta para desvendar o mistério de Strad. O que se descobriu é que não há truque, ele simplesmente trabalhou com tal nível de maestria, que, valendo-se de conceitos como a proporção áurea, a sequência de Fibonacci e a simetria, deixaria seu compatriota Leonardo da Vinci orgulhoso.
Sobre o outro gênio do renascimento italiano, Michelangelo, conta-se uma anedota que, tendo ou não suporte na realidade, descreve com precisão a obra de Stradivari. Perguntado sobre como era possível, a partir de um bloco de mármore bruto, esculpir o busto de um cavalo que parecia ter vida, Michelangelo teria respondido: “eu olho pra pedra e vou removendo tudo o que não é cavalo! ”
Assim, como nas fugas de Bach ou nas Sinfonias de Mozart, não sobra nem falta nada, as 70 partes (72 se tampo e fundo forem divididos ao meio) que compõem o violino encontram em Stradivari sua síntese máxima!
Nosso próximo e último personagem, Bartolomeo Giuseppe Guarnieri (1698 – 1744), mais conhecido como Guarnieri “del Gesú”, é o único capaz de rivalizar com Stradivari em termos de complexidade tonal e potência, na preferência dos solistas. A diferença na trajetória e visão dos dois mestres pode ser resumida assim: Strad é Apolíneo, virtuoso, o som é cristalino e evoca os céus. Enquanto Guarnieri, Dionisíaco, abre mão dos detalhes. De fato, alguns de seus instrumentos são bastante assimétricos, em favor de uma busca incessante por um som poderoso, com graves e profundidade insuperáveis, inspirado nos Brescianos, de aparência mais rústica, portanto mais humanos e telúricos.
Agora, sim, tenho uma visão geral do violino. Vou pesquisar mais. Hoje, não. Cansei com tanta informação. Vou primeiro assimilar isso. Mas, estou cada vez mais empolgado!
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Capítulo XLIII
Porque, Por que? Porquê. Por quê?
O que se comemora hoje:
Dia da Independência do Brasil.
Aniversários e feriados dos seguintes municípios mineiros:
Cataguases.
Ipanema.
Itabirito.
Luz e
Teófilo Otoni.
Clodoaldo, Cristianismo.
Dia da Pátria, ou Dia da Independência do Brasil.
Dia da Vitória em Moçambique, comemorando os Acordos de Lusaka.
Feriado Municipal nos Concelhos de Portugal:
Arganil;
Faro; e
Vendas Novas.
O que eu comi hoje:
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07-09-21 (3ª. feira) 59kg400 _____________ Pressão: 12 x 9
Desjejum (8h30): mamão, café com leite, macaxeira com requeijão e tapioca.
Almoço (12h00): salada mista (frutas, legumes e verdura); abobrinha e berinjela; arroz; feijão e frango cozido.
Lanche (16h00): carambola, pinha (ata) e 1 bolacha Bauducco.
Jantar (19h30): frutas com iogurte.
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A frase do dia: “A Hasbro quer assegurar que todos se sintam bem-vindos no mundo Cabeça de Batata removendo oficialmente o título ‘Senhor’ do nome e do logo, para promover a igualdade e a inclusão de gênero” (COMUNICADO do fabricante do famoso brinquedo infantil, que agora será oferecido em “versão “pacote familiar”, com duas batatas grandes e uma pequena e 42 acessórios em cores ‘fascinantes’ apud Revista Veja, de 10 de março de 2021, Veja essa! Pág. 17),
Em 07 de setembro de 2017, o sismo de 8,2 Mw de Chiapas atingiu o sul do México, matando pelo menos 60 pessoas.
Em 07 de setembro de 1985, nasceu o ator e cantor brasileiro Daniel Dalcin; nasceu, também, a atriz brasileira Luiza Valdetaro.
Em 07 de setembro de 2014, morreu o cantor brasileiro Miltinho.
Li no Jornal A Tarde, de 07 de setembro de 2021, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Crise – Atos públicos geram clima de tensão no 7 de setembro”. Políticos locais demonstram preocupação com o tom das manifestações que trazem bandeiras antidemocráticas.
Li no Jornal Diário do Nordeste, de 07 de setembro de 2021, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Tensão política”. Tensão política criada por ataques do presidente Bolsonaro a órgãos como TSE e STF marca os eventos do Dia da Independência
Li no Jornal Folha de São Paulo, de 07 de setembro de 2021, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Crise – Bolsonaro aposta em atos golpistas”. Para enfrentar crise política, presidente tenta provar ter capacidade de mobilizar apoiadores com discurso antidemocrático.
Li no Jornal O Estado de São Paulo, de 07 de setembro de 2021, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa: “7 de Setembro – Bolsonaro acena a aliados e limita retirada de conteúdo de redes sociais”. MP, publicadas um dia antes de manifestações.
Li na Revista Veja, de 21 de julho de 2021, 4ª. feira, a seguinte manchete em capa: “O Poder da Fé – A defesa dos interesses da Igreja Universal em Angola uma clara violação à constituição brasileira – é o exemplo mais recente de como o governo Bolsonaro aponta de forma eleitoreira na mistura de política com religião”.
Li no site SRzd, de 07 de setembro de 2021, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Em SP, Bolsonaro grita ao falar com apoiadores: ‘Eu nunca serei preso’”
Na tarde desta terça-feira (7), em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez novo discurso para seus apoiadores, acompanhado de aliados e ministros.
Mais cedo, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, Bolsonaro atacou o Poder Judiciário e ameaçou: “pode (STF) sofrer aquilo que não queremos”. Sem citar nomes ou exatamente o que seria feito, disse existir um ministro específico “paralisando a nação”.
Já na Avenida Paulista, diante de milhares de pessoas concentradas ao longo de todo o trajeto do endereço mais famoso da capital do estado de São Paulo, nominou Alexandre de Moraes. O chefe do Executivo ainda insistiu em descredibilizar o sistema de votação eletrônico, em vigor no país desde 1996, e criticou governadores e prefeitos pelas medidas de controle da pandemia do novo coronavírus. Inflamado, repetiu que “apenas Deus lhe tira do cargo” e que “nunca será preso”.
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Leiam essa reportagem completa, acessando o link abaixo:
https://www.srzd.com/brasil/sao-paulo-brasil/em-sp-bolsonaro-grita-eu-nunca-preso/
Até amanhã meus fiéis seguidores.
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