2a. feira, logo bem cedo, fui à Clivan,
dr. Ivan Urbano, para fazer a limpeza de minhas lentes quando da cirurgia de catarata.
Estranhei que o trânsito estava leve, livre poucos carros, fluindo muito bem.
Aí fiquei sabendo que era o Dia do Comerciário. Realmente, o comércio estava
fechado. Bancos, escolas e repartições públicas funcionaram normalmente. Pois bem,
o médico fez o tratamento que levou uns
15 minutos. Um pouquinho desconfortável. Ele me avisou que eu enxergaria
embaçado e que, depois de 15 minutos, minha visão voltaria ao normal. Fiquei praticamente
cega e a visão só ficou normal depois de 2 horas. Comecei a enxergar melhor que
antes. Depois fui à farmácia apanhar o Maleato de Enalapril. Cheguei a casa por
volta das 14 horas. Almocei e fui direto para o computador.
Abaixo vou transcrever
mais um capítulo do livro: “ A maior história de todos os tempos: a própria vida” . Leiam a crônica
A Fuga:
A
FUGA
A Penitenciária é um verdadeiro barril de
pólvora. Para quem chega lá vê pessoas silenciosas, uns andando pra lá, pra cá.
Outros de cócoras, pensativos. Outros encostados à parede, com um pé sobre
esta. Outros sentados no chão. Outros jogando dominó ou dama. Outros jogando
bola. Há um momento em que a maioria se movimenta. É a hora da “rampa”. Esta hora
da rampa é o momento em que é servido o café da manhã, o lanche, o almoço ou o jantar.
Esta impressão de tranquilidade é apenas
aparente. Basta um achar que o companheiro é traidor, ou que está olhando diferente
ou que não obedece as ordens do “chefe”, para ser justiçado. E eles são duros,
cruéis. Não sei onde eles acham tanto pedaço de madeira. E as surras são
violentas, de sair sangue, do elemento desmaiar ou até morrer. Isto quando não
há rebelião.
Estava eu atravessando a porta principal do
pavilhão cognominado de Módulo IV (hoje desativado). Aquela porta era passagem
obrigatória da escola. Ali estavam, na Recepção, agentes, alguns presos
conversando com advogados... e eu! Passei e os cumprimentei como fazia sempre,
parecia tudo normal. Os presos estavam sem algemas conversando com seus
respectivos advogados.
E eis que, não mais que de repentemente, passa
um preso em um carreirão, numa carreira obstinada, deixando todos boquiabertos
e seu advogado perplexo. Eu, que naquele momento entreabria a porta para passar
– veja que sandice a minha! – tentei barrar o preso... Ele me afastou bruscamente
com a mão esquerda. Foi apenas um ato intuitivo. Quem sou eu para afastar um
homem que estava ensandecido, que fugia de uma penitenciária?
Ele só foi recuperado três ou quatro horas
depois. Pela Portaria Central era impossível ele passar. Ele correu para o
fundo que tem um muro de três ou quatro metros de altura. Não conseguiu passar.
Foi capturado e voltou para a cela, para o castigo. Estava sujo, todo rasgado, ensanguentado.
Mais tarde ele disse que, quando se sentiu solto, sem pensar, largou o advogado
e saiu correndo em busca da liberdade.
Uma coisa é certa. A única coisa que realmente
um preso pensa é em liberdade!
A frase do dia: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais
inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças” (DARWIN,
Charles, cientista inglês apud Jornal A Tarde, de 21 de outubro, 2ª. feira.
Caderno 2. Pág. 2).
21
de outubro de 1879, Thomas Edison inventou
a lâmpada elétricsa. Em 21 de outubro de 2004, a Polícia Federal prendeu o
publicitário Duda Mendonça em uma
rinha de galo no Rio de Janeiro, acusado de crime ambiental. Na época ele trabalhava
como marqueteiro Luís Inácio Lula da
Silva. Em 21 de outubro 1940, nasceu
o o rei do futebol Edson Arantes do
Nascimento (Pelé). Em 21 de outubro
de 1963, nasceu a atriz brasileira Marisa
Orth. Em 21 de outubro de 1889,
morreu o industrial e político brasileiro Visconde
de Mauá. Em 21 de outubro de 1984,
morreu o diretor de cinema francês François
Truffaut. Hoje é comemorado o Dia da Iluminação, Dia da Maçã (Apple Day),
Dia do Contato Publicitário, Dia do Despachante Público, Dia do Ecumenismo, Dia
Nacional da Alimentação na Escola.
Uma boa
notícia que deu no Jornal A Tarde, de
21de outubro de 2013, 2a. feira: “Ensino
Médio – Projeto leva videoaulas a escolas no campo”. São mais de 560 mil
quilômetros de área, 417 municípios, 15 milhões de habitantes. Levar educação a
todos os extremos da Bahia é um grande desafio.
Li
no Jornal A Tarde, de 21de
outubro de 2013, 2a. feira, que trouxe a seguinte manchete: “Consumo – Camelôs vendem alimentos
vencidos de mercadinhos”. Produtos perecíveis de vários tipos
e diferentes marcas estão à venda nos camelôs do centro de Salvador, expostos
na calçada, sem nenhum tipo de refrigeração e com a data de validade ou adulterada.
Nutricionistas alertam que esse tipo de consumo pode gerar problemas à saúde,
como intoxicação, infecções intestinais e até botulismo.
Fiz palavras cruzadas e sudoku.
Li
a Revista Muito, de 20 de outubro de
2013, que trouxe a seguinte manchete de capa: “Inconsciente Coletivo”. As ideias de Carl Jung vivem um
florescimento na Bahia com cursos lotados e mercado editorial aquecido.
Até
amanhã meus fiéis seguidores!
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