Hoje
concluí os preparativos para a viagem ao Rio de Janeiro. Saí de casa às 13
horas. Eu tomaria o avião às 15h48min. “Caipira não perde trem”, assim diziam
minha avó materna Luzia e minha mãe Lucina. Prefiro aguardar o avião no
aeroporto que chegar em cima da hora. Deu tempo d’eu ir ao caixa eletrônico e ainda
comprar um presentinho para Gustavo (o jornalista). Fiz uma viagem tranquila
pela TAM. Serviram um lanche delicioso (porque geralmente não é). Cheguei e
telefonei para Joãozinho vir me pegar. Na volta ainda estava um trânsito
bastante pesado. Passamos no Subway e compramos sanduíche para todo mundo.
JG pagou. Dei a João Gabriel um carrinho
que ele não pode brincar porque deveria ter bateria. Eu não sabia e não
comprei. Apesar disso, – ele entendeu
que precisava de bateria e que só poderia comprar no dia seguinte, – ele dormiu
abraçadinho ao carro.
Abaixo vou transcrever
mais um capítulo do livro: “ A maior história de todos os tempos: a própria vida” . Leiam a crônica
Colégio Estadual Campo-grandense:
COLÉGIO
ESTADUAL CAMPO-GRANDENSE
Foi Escola Maria Constança, depois Liceu
Campo-grandense, Colégio Estadual Campo-grandense. Ficava no Bairro Amambaí (um
bairro quase exclusivamente de militares). Ficava exatamente na Rua Y-Juca
Pirama, mais tarde rua Marechal Cândido Rondon. O Colégio Estadual Campo-grandense
foi projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em Campo Grande no ano de 1954.
Aquilo pra mim era um sonho. Colégio de linhas
arrojadas para a época e para sempre. Para Campo Grande era o primeiro ou um
dos primeiros do ensino secundário. E fazer o ensino secundário era o máximo da
educação no Estado. Embora Campo Grande fosse mais desenvolvida – dizem – que
Cuiabá, ainda não existia o Curso Ginasial, muito menos o Científico.
Estava
felicíssima em ir para esse Colégio. Eu ficava boquiaberta com tanta
modernidade e beleza. Aquelas linhas curvas eram encantadoras. Passando por lá
40 anos depois nem o achei bonito assim. Achei-o acabadinho, porque quando eu
fui estudar lá era tudo novo, pintado de branco e azul clarinho e limpo, muito
limpo. As carteiras eram de madeira pesada. O quadro-negro era negro e ia de um
lado ao outro da parede. Não mais aqueles quadros pequenininhos sobre
cavaletes.
Era a oportunidade dos filhos dos operários,
dos militares, filhos de pequenos comerciantes estudarem num colégio bom, de
grife. Tinha um filho de deputado que estudava lá porque era o melhor colégio
da cidade. Até o cantor Ney Matogrosso foi meu contemporâneo. Seu irmão
Grey também estudou lá. Aliás, a primeira vez que vi alguém usar uma calça
jeans foi Ney.
A frase do dia: “Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo” (Clarice Lispector).
23 de outubro de 1948, a primeira cópia xerográfica foi feita
nos Estados Unidos. Em 23 de outubro de 2006, ao fim de 14 anos, Felipe Massa
voltou a dar a vitória em um Grande Prêmio do Brasil na Fórmula 1 a um piloto
brasileiro. Em 23 de outubro 1948, nasceu o humorista, compositor,
escritor e cantor brasileiro Juca
Chaves. Em 21 de outubro de 1944, nasceu
a atriz francesa Catherine Deneuve.
Em 23 de outubro de 1908, morreu o
humorista, jornalista e poeta brasileiro Arthur
Azevedo. Em 23 de outubro de 1954,
morreu o escritor modernista brasileira Oswald
de Andrade. Hoje é comemorado o Dia da Iluminação, Dia da Praça, Dia
do Enólogo, Dia do Paraquedista, Dia do Protesto Mundial contra o Uso do
Eletrochoque, Dia Internacional de Atenção à Gagueira e Dia Nacional da
Cidade-Estado do Vaticano.
Hoje
não li jornal. De manhã nã tive tempo. À tarde passei viajando.
Li não, folheei a Revista da TAM no
avião.
Até
amanhã meus fiéis seguidores!
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