Fui com minha sobrinha Carol e a amiga dela chamada
Júlia ao Shopping Salvador para comprar a lembrancinha do aniversário de Carol.
Ela escolheu uma roupa de ginástica. Joana nos levou até o Shopping. Voltamos a
pé. Porém, passamos antes na Secretaria da Receita Federal. Fui fazer uma
consulta. Não tínhamos como atravessar a Avenida Tancredo Neves a pé, porque é
uma pista muito movimentada, sem sinaleiras. Para atravessarmos pela passarela
estava muito longe. Então andamos pela calçada até uma sinaleira. Isto tornou o
caminho mais longe uns 2 quilômetros. O interessante é que as meninas – jovens de
16 anos – quase morreram de tão cansadas! Naquele momento eu não trocava meus
70 anos por duas de 16! Chegamos à casa às 17 horas
e às 18 horas fui à missa na Igreja Nossa Senhora da Assunção, em sufrágio da
alma de meu pai que faleceu em 17 de agosto de 2012.
Abaixo vou transcrever mais um capítulo do livro: “A maior história de todos os tempos: a própria vida”. O capítulo A defesa:
A defesa
Quando eu
dava aula na Penitenciária Lemos Brito aconteceram muitos fatos interessantes.
Porque trabalhar numa penitenciária é um muito diferente de tudo o que eu havia
passado. A sala de aula é uma sala como qualquer outra. Tem o quadro branco com
pilot (quadro negro ou verde com o uso de giz já não tem em Salvador), apagador,
carteiras para o aluno (cadeiras com anteparo), cadeira e mesa para o
professor.
Quadro
Branco Escolar e Carteiras
Mas são as histórias, os sentimentos, as emoções e as
esperanças que rolam ali. Se as paredes falassem saberiam de muita coisa que
por ali passa. Se os quadros brancos vissem, eles olhariam a expressão de cada
rosto, a esperança ou desesperança de cada um. Cada interno, que era o nosso
alunado, era muito paciente, muito gentil e educado.
Certo dia – apesar da calma reinante na sala de aula –
dois alunos se desentenderam ali mesmo. Começou uma pequena discussão.
Começaram a se agredir fisicamente. Eu me esqueci que eram dois marginais, dois
presos e entrei no meio deles. Foi instintivamente. Quando percebi eu estava
correndo o risco de levar um soco. Enfim, os “chega disso” intercederam.
Estava defendendo aqueles momentos de “aparente”
tranquilidade. Nossas aulas transcorriam bem, mas estávamos dentro de um barril
de pólvora: era matemática que não dá margem para assuntos filosóficos ou
sociológicos; nem para discussões subjetivas. Nossas aulas eram objetivas,
criativas, porém, exatas.
A frase do dia: “Aos olhos da saudade, como o mundo é pequeno” (BAUDELAIRE,
Charles, escritor francês apud Jornal A
Tarde, Caderno 2, de 17 de janeiro de 2014. Pág. 2).
Em
17 de janeiro de 1909, fundada a primeira instituição
de ensino superior do Brasil denominada
escola universitária: a Escola Universitária Livre de Manáos (grafia arcaica),
conhecida nos dia atuais como UFAM. Em 17 de janeiro de 1973, o fabricante da talidomida perdeu uma ação judicial na
Inglaterra e foi obrigado a pagar indenização a 433 crianças. O remédio, tomado
por mulheres grávidas, provocava a deformação dos fetos. Em 17 de
janeiro de 1941, nasceu o músico brasileiro Jorge Mautner. Em 17 de janeiro de 1982, nasceu a atriz brasileira Mel Lisboa. Em 17 de janeiro de 1973,
morreu a pintora modernista brasileira Tarsila
do Amaral. Em 17 de janeiro de 1976, morreu o operário brasileiro, sob tortura
no DOI-Codi de São Paulo Manuel Fiel
Filho.
Quem foi Tarsila do Amaral? Tarsila do Amaral foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfati. Seu quadro Abopuru, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas. Nasceu em Capivari, em 1 de setembro de 1886 e morreu em
São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.
Retrato de Tarsila, 1925
Em
2008, foi lançado o Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral, uma catalogação
completa das obras da artista em três volumes, em realização da Base 7 Projetos
Culturais, com patrocínio da Petrobras, numa parceria com a Pinacoteca do
Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado de São
Paulo (Wikipédia).
Uma boa notícia que deu no Jornal A Tarde,
de 17 de
janeiro de 2014, 6a. feira: “Lavagem do Bonfim – Cortejo católico comanda
a festa”. Pela primeira vez com o título de patrimônio imaterial do Brasil,
oficialmente na véspera, a lavagem do Bonfim teve, ontem, uma dinâmica mais
católica: no momento da lavagem, ocorrida em meio à bênção do padre da janela
da igreja, que ganhou caráter de rito.
Uma notícia ruim que deu no Jornal A Tarde,
de 17 de
janeiro de 2014, 6a. feira: “Barra – Moradores reclamam da prefeitura
por cortes de árvores”. Prefeitura argumenta que elas são obstáculo às
obras de requalificação ou, devido à idade avançada, podem cair.
Li no Jornal A Tarde, de 17 de janeiro de 2014, 6a. feira,
que trouxe a seguinte manchete: “Campanha
– Oposição define candidato até dia 31”. Opção estudada
seria Paulo Souto para governo e Geddel no Senado.
Fiz palavras cruzadas e sudoku.
Até amanhã meus fiéis seguidores!
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