Choveu sem parar desde a madrugada.
Sem trovões. Vento frio. Ocorreram alagamentos por diversos pontos da Cidade. À
tarde abriu um sol bonito, enfeitando a cidade com brilhos muito bonitos.
Salvador é assim mesmo. Vem aquela chuva e, de repente, é como se nada tivesse
acontecido. A água escorre, o sol ilumina e o dia se torna alegre.
Meu
sobrinho Cláudius, sua mulher e seu enteado foram embora hoje. Vão deixar
saudade. O enteado de Cláudius é Daniel. Um amor de criança de 6 anos.
Li
o jornal A Tarde. Fiz palavras cruzadas e sudoku.
Abaixo, o trigésimo segundo capítulo do
romance Denise. O primeiro capítulo foi publicado
no dia 15 de maio, o segundo em 22 de maio, o terceiro capítulo em 29 de maio,
o quarto, no dia 05 de junho. O quinto, em 12 de junho, o sexto, em 12 de
junho, o sétimo, em 26 de junho, o oitavo em 3 de julho, o nono, no dia 10 de
julho, o décimo, no dia 17 de julho, o décimo-primeiro, no dia 31 de julho; o
décimo-segundo, no dia 31 de julho; o décimo-terceiro, no dia 07 de agosto, o
décimo-quarto, dia 14 de agosto; o décimo-quinto capítulo, dia 21 de agosto; o
décimo-sexto capítulo, dia 28 de agosto; o décimo sétimo capítulo, dia 4 de
setembro; 11 de setembro, o décimo nono, dia 18 de setembro e o vigésimo
capítulo, dia 25 de setembro e o vigésimo-primeiro capítulo do romance foi
publicado no dia 2 de outubro; e o
vigésimo segundo, dia 9 de outubro, o vigésimo-terceiro, dia 16; e o
vigésimo-quarto capítulo do romance, foi divulgado dia 23 de outubro; o vigésimo-quinto
foi postado dia 30 de outubro; o vigésimo sexto, 06 de outubro; o
vigésimo-sétimo capítulo foi postado da 13 de novembro, o vigésimo-oitavo
capítulo foi postado em 20 de novembro; o trigésimo capítulo do romance Denise, 04 de dezembro de 2014, o trigésimo primeiro capítulo do
romance Denise, dia 11; o trigésimo segundo capítulo
do romance Denise, e na próxima quinta-feira, dia 24 de
dezembro será divulgado o trigésimo terceiro capítulo:
DENISE (continuação)
***
XXXIII
O tio e a tia foram
conversar com a Polícia. Nem como suspeitos nem como testemunhas, mais como
familiares. Não tinham nada a acrescentar. Pouco contato tinham com a sobrinha,
tanto da parte deles quanto da parte dela. Eram encontros casuais, informais ou
sociais. Às vezes se encontravam em algum ‘shopping’ da cidade. Visitavam-se
quase nunca ou iam a alguma festa onde todos compareciam: aniversários, bodas,
Natal... ou, ainda, em algum luto.
Quando perguntados sobre
as amizades da menina não souberam dizer nada. Responderam com evasivas e
relutância. Ou eles realmente sabiam pouco da vida dela ou estavam querendo “enrolar”
a polícia. No entanto, a polícia já estava tomando outro rumo nas
investigações. Já tinham uns quatro prováveis suspeitos: um deles seria o verdadeiro
criminoso. Todos esses já haviam sido interrogados e deixado no ar alguma
dúvida, algum questionamento sem resposta que precisavam ser esclarecidas.
O Delegado tinha muito depoimento para ler, estudar e
decidir. Tinha quase certeza de quem foi o assassino. Por que não o prendia
logo? É que ele precisava ter certeza, queria averiguar mais. Era
perfeccionista. Agia como um verdadeiro detetive. Ia no âmago da questão!
Esmiuçava tudo. Só sossegava quando resolvia o problema. E como esse era um
caso sem provas, difícil de resolver, precisava mais ir ao fundo. Precisava
tirar água de pedra e formar fios e meadas para destrinchá-las.
Apesar
dos muitos depoimentos tomados, ele ainda precisava ouvir de novo as seguintes
pessoas: o Sr. Eudóxio, mais conhecido como “O
Bêbado”, da casa 12, que acusou formalmente quem tirou Denise de casa. Viu quem
a levou nos braços até o carro; a empregada, Nilza, da casa cinco que ao sair
para comprar pão viu o pai de Denise colocando-a no carro; da.
Adcley: ela ouviu, mais ou menos às 14h20 o barulho do motor de um carro que
lhe pareceu ser de Bob (o pai de Denise). Ela nem saiu para ver, porque era um
barulho conhecido de uma camioneta de seu vizinho, que entrava e saía a todo
instante. Era um barulho corriqueiro. Ela sabia da hora porque havia acabado de
trocar as pilhas de seu relógio da cozinha; na casa 10 mora um rapaz que estava
quase sempre drogado e vivia de rendas. Tinha 16 tatuagens pelo corpo. Nelsinho,
poderia ser um ótimo candidato a ‘suspeito’. Nelsinho saiu pela tangente.
Apesar de seu jeitão largado, despojado, ‘filhinho do papai’, não trabalhava,
vivia de mesada e quase sempre bêbado e drogado. Ou uma coisa ou outra. Era
quase da idade de Denise; portanto, um alvo fácil. O Delegado colocou Nelsinho
no rol dos suspeitos.
Da
casa 17, Geandra estava em casa com Zuenir porque era o aniversário dele de
49 anos. Ele pediu, no emprego, para demorar um pouco na hora do almoço porque
ele iria almoçar com a família por ser seu aniversário. Ele deveria voltar para
o trabalho às 13 horas, mas só voltou às 15h30. Zuenir estava em casa na hora provável do crime. A filha Zilene não se
lembrou do fato de ser o aniversário de seu pai. Isso complicou a vida de
Zuenir. O delegado, com a carteira de identidade dele na mão, viu que data não
coincidia. Zuenir explicou que nasceu no dia 12 e que foi registrado no dia 21,
porque quando ele nasceu pagava multa quando registrasse o filho em data muito
posterior à do nascimento. Foi difícil Zuenir sair dessa enrascada! Apesar que
Geandra confirmou tudo e disse que estava aguardando o veredicto da mudança da
data do nascimento dele em seu Registro de Nascimento. Ficou a dúvida. Da casa
21 só Rafael que conversava mais um pouco com ela. Naquele dia ele não pode
prestar depoimento porque passara mal. Na casa 23 morava uma cartomante de 55
anos – D. Zahidé – e seu companheiro Carlito, de 45, que ninguém sabia do que
ele vivia.
Ele
precisava “entrevistar” os moradores da casa 16 (o piloto Márcio e a mulher Regina)
que ainda não foram ouvidos. A mulher da casa 24 nunca demonstrou ciúme do
marido. Também não tinha a chave da sua casa. Mas uma mulher jamais poderia ser
a assassina de Denise, porque havia esperma na virilha esquerda e na virilha
direita idem. Xiiii... ela poderia ser coadjuvante. Será que ela pegou seu
marido com Denise? E daí ela a matou? Humm!... É uma possibilidade. Uma mulher
outra não seria, mas a mulher da casa 24, sim. Foi ela!
A
mulher da casa 24, Meire Jane nunca demonstrou ciúme do marido. Também não
tinha a chave da casa de Denise. Mas uma mulher jamais poderia ser a assassina
de Denise, porque havia esperma na virilha esquerda e na virilha direita idem.
Xiiii... ela poderia ser coadjuvante. Será que ela pegou seu marido com Denise?
E daí ela a matou? Humm!... É uma possibilidade. Uma mulher outra não seria,
mas a mulher da casa 24, sim. Foi ela! Agora que passou alguns dias da morte de
Denise ele, o Delegado, iria entrevistar Glória (mãe dela) e Bob (seu pai).
Isso levaria alguns dias. Mas é necessário. Após essas seis pessoas
(Eudóxio, o bêbado; Nilza, a empregada; Nelsinho, o filhinho do papai; Zuenir,
o aniversariante e Mary Jane, a mulher da casa 24) serem ouvidas, também precisam
ser tomados os depoimentos do piloto Márcio e sua mulher Regina novamente, os
pais de Denise têm que ser ouvidos.
***
XXXIV
A frase do dia: “A
história é testemunha do passado, luz da verdade, vida da memória, mestra da vida,
anunciadora dos tempos antigos” (CÍCERO, Marcus, filósofo
romano apud Jornal A Tarde, de
08-01-15. Caderno 2. Pág. 2).
Em 08 de janeiro de 1959, Fidel
Castro chegou a Havana, capital de Cuba, após derrubar em 1º. de janeiro, Fulgêncio Batista (que
fugiu para o exílio), e assumiu o poder em Cuba.
Em 08 de janeiro de 1997, depois de trinta anos, chegou ao
fim o casamento do compositor Chico
Buarque com a atriz Marieta Severo.
Em 08 de janeiro de 1947, nasceu o
músico britânico David Bowie.
Em 08 de janeiro de 1947, nasceu a carnavalesca brasileira Rosa Magalhães.
Em
08 de janeiro de 1324, morreu o viajante veneziano Marco Polo.
Em 08 de janeiro de 1985, morreu a cantora
brasileira Aracy Cortes.
Hoje
é comemorado o Dia Nacional da Fotógrafo e da Fotografia.
Uma boa notícia que deu no Jornal A Tarde, de 08
de janeiro de 2015, 5ª. feira: “Energia
– Bancos públicos irão socorrer setor elétrico”. Três bancos estatais - Caixa, BB e BNDES – serão usados para saldar o
rombo bilionário do setor elétrico.
Uma notícia ruim que deu no Jornal A Tarde, de 08 de janeiro de 2015, 5ª. feira: “Terrorismo –
Atentado na França deixa doze mortos”. Ataque
à revista Charlie Hebdo é considerado
o pior atentado em Paris em mais de 50 anos. O presidente da França decretou
luto nacional e 100 mil pessoas foram às ruas.
Li no site do SRZD, de 08 de janeiro
de 2015, 5ª. feira, que trouxe a seguinte manchete: “08/01/2015. 20h56 - Teto de hangar cai após temporal, em São
Paulo. O temporal que ocorreu na capital paulista na noite desta
quinta-feira, 8, provocou o desabamento de dois hangares no Aeroporto de
Congonhas, na zona sul de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, um hangar
caiu sobre um avião, mas não houve vítimas. O acidente, segundo a corporação,
ocorreu por volta das 19h” (Redação SRZD). Leiam esta reportagem, acessando o
link:
http://www.sidneyrezende.com/noticia/243234+teto+de+hangar+cai+apos+temporal+em+sao+paulo
Até amanhã meus fiéis
seguidores.
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