Hoje é comemorado o
Dia do Avicultor.
Dia do Bancário.
Dia Nacional do Leoísmo.
Dia Nacional do Voluntariado.
Li os jornais, fiz sudoku e palavras cruzadas.
À tarde fui
ao Supermercado Extra e comprei 4 caixas organizadoras para guardar meus
documentos, 3 iogurtes grego, 3 chocolates a 60% de cacau e 1 macarrão
instantâneo.
O que eu comi hoje:
28/08/17
(2ª. feira) 56kg600 Pressão: 13 x 9
Desjejum Lanche I Almoço Lanche II Jantar Ceia
09h30 - 12h30 18h30 22h00 -
Mamão - Ensopado Café com leite Uvas -
Café com leite - Feijão Pão com Iogurte
grego -
Tapioca - Arroz Manteiga - -
Aipim com - Salada - - -
Manteiga - Uvas - - -
Desjejum:
mamão, café com leite, tapioca e aipim com manteiga.
Almoço:
salada, feijão, arroz, ensopado de legumes.
Sobremesa:
uvas.
Lanche
da tarde: café com leite e pão com manteiga.
Jantar:
uvas e iogurte grego.
A frase do dia: “Só quem teme sentir a
mesma dor pode se colocar no lugar de outra pessoa” (VINHA, Telma e ELVIRA,
Maria Natividad Alonso in Espaço de
Convivência apud Revista Nova Escola,
de agosto de 2017, pág 50).

Em 28 de agosto de 1941, entrou no ar o primeiro programa noticioso do rádio
brasileiro, Repórter Esso.
Em 28 de
agosto de 1945, nasceu o jornalista brasileiro Maurício Kubrusly.

Em 28 de agosto de 2009,
morreu o ator e cantor brasileiro Bob Nelson.

Li no Jornal A Tarde, de 28 de agosto de 2017, 2ª. feira, a
seguinte manchete em capa: “Capital – Cemitérios
municipais estão com falta de vagas”. Secretaria alega sobrecarga no sistema
pela alta de 40% de demanda nos últimos anos.

Li no Jornal Folha de São
Paulo, de 28 de agosto de 2017, 2ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Endividamento público – Uma a cada 4 cidades
do país está em emergência”. Municípios que pedem socorro em razão de desastres
naturais são 1.296.

Li na Revista Super
Interessante, de agosto de 2017, a seguinte manchete em capa: “Sapiens - Uma nova história da humanidade”.
O livro Sapiens, um dos mais
vendidos dos últimos anos, levou o interesse pela evolução humana ao grande
público Jr., Niemeyer Almeida Filho e Guilherme Santos Mello foram instados a
propor uma agenda econômica alternativa à atual e com viabilidade de implementação.
Li no site SRZD, de 28 de agosto de 2017, 2ª.feira, a seguinte manchete em
capa: “Álbum ‘Caravanas’, de Chico
Buarque, é tão bom que já nasceu ‘clássico’”

Chico Buarque Caravanas. Foto: Divulgação
Quando universitário, do alto da minha arrogância típica da idade, eu discuti
com minha professora que insistia em dizer que Chico Buarque era um compositor
de obras de estilo lírico. Eu não concordava. Registre-se que este meu arroubo
juvenil se deu antes dos livros e peças escritas por ele.
Não aceitava de jeito nenhum que houvesse lirismo
nas suas poesias. Para mim, o guerreiro contra a ditadura era a melhor
expressão libertária, revolucionária, subversiva e não um romântico. Ser
romântico seria perder tempo de luta, pensava. Meu Deus, como eu estava
errado!
Nunca esqueci uma das
frases de Jorge Amado – um dos nomes mais cintilantes da literatura baiana e
brasileira – sobre como o ego do artista se expressa na juventude: “Quando a
gente tem 18 anos se acha o melhor escritor do mundo”. Nesta idade, pensava entender
a obra de Chico Buarque. Ledo engano. Ele está sempre alguns furos acima do
seu tempo.
Neste sábado, olhei-me no espelho e vi o quanto
meus cabelos estão grisalhos. Os do Chico, também. Mas ele tem 73 anos, ainda
arranca suspiros e ao lançar esta semana seu álbum “Caravanas” se mostra um
artista único. Original. Eternamente será lembrado como uma das joias da nossa
música. Não sei o quanto ele é um artista compreendido pelos jovens de hoje.
As letras do seu último trabalho são
espetaculares. Lá você encontra o Chico lírico, como dizia minha professora. É
romântico, como eu não queria que fosse. E hoje agradeço que ele e sua obra
sejam.
“Dueto”, em que Chico e a neta Clara Buarque
dividem a gravação, me remeteu a “Águas de Março”, nas vozes de Tom Jobim e
Elis Regina, é uma canção deliciosa. Atual, mesmo não sendo inédita. A
regravação ficou um charme. Uma criação para ser sentida por todos, mas talvez
compreendida por quem tenha fios brancos na cabeça.
E “Caravanas”, que
dá título ao álbum, é o retrato perfeito dos pobres e suburbanos preteridos
pela sociedade mais bem aquinhoada quando resolvem dividir o palmo de terra da
zona sul dos ricos.
É um presente de
Natal antecipado ganharmos em agosto um disco desta estirpe (expressão antiga,
né?). Álbum alfa. Não crie o seu juízo na primeira audição. Ouça mais vezes. A
segunda será melhor que a primeira; a terceira, melhor do que a segunda; a
quarta, melhor que a terceira…
“Caravanas” nasceu clássico. Pouco importa se o
Chico desafina e não é o melhor intérprete de suas próprias criações, o que
importa é que ele pariu uma obra clássica.
Leiam esta reportagem
completa acessando o link:
http://www.srzd.com/entretenimento/chico-buarque-caravanas/
Até amanhã meus fiéis seguidores.
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