Fui à Academia e à tarde fui à Tradição
conversar sobre o apartamento. Dei aula. Às 18 horas fui à missa em sufrágio à
alma de meu pai.
Abaixo vou transcrever
mais um capítulo do livro: “ A maior
história de todos os tempos: a própria vida” , o capítulo Gênese: Eu sou eu foi escrito
em 2001.
Minha Gênese
“É
divertido imaginar que eu poderia ser outra pessoa qualquer”.
“... a
pessoa mais rica, a mais bonita, a mais inteligente do mundo”...
“Eu seria
mais feliz?”
“É difícil
de saber; ninguém pode imaginar, de verdade, como seria, se fosse outro.
E o melhor, para mim, é ser eu da melhor
maneira possível.”
(Coleção O Mundo da Criança, Vol. 14. Pág. 4)
Segundo meu pai, Sidney Vieira de
Rezende, somos descendentes do Marquês de Pombal, o que não é nenhuma glória;
quando ministro de D. José I, fez muitas atrocidades, inclusive expulsar os
jesuítas do Brasil, no dia 28 de junho de 1759. O Ensino ficou trôpego das
pernas. Introduziram-se depois as “aulas régias”, que seriam ministradas pela
Coroa para o que foi instituído em 1772 o “subsídio literário”. É claro que as
ideias pombalinas se contrapunham ao predomínio das ideias religiosas. O Brasil
ficou de 1759 a 1822 sem escola... Pois estas só existiam no papel!
Mas vejamos, a minha ascendência
pelo lado paterno. Meu pai nasceu no dia 12 de outubro de 1918, em
Jaraguari/MT, vivia do comércio, sindicalista, filho de Clarimundo Vieira de
Rezende (1893-1958) e Tereza Rosa de Nazaré (1899-1958). Vô Clarimundo nunca
trabalhou, porque vivia da administração dos imóveis deixados por meu bisavô.
Era mineiro, tal qual minha avó, de Cataguases, filho de Honório Pereira do
Amaral e Eulália Vieira de Rezende e depois disso meu pai não se lembra, ele
achava que a bisavó materna dele era francesa com português. A verdade é que
todos têm olhos azuis. Meu pai também
tem olhos claros, muito branco, que chega a ser vermelho.
Minha avó paterna era filha de
Eulália Teresa Rosa e de Jorge Wenceslau. Tem até uma história engraçada a
respeito de meu bisavô: ele havia morrido e quando ele era transportado para o
cemitério em um carro-de-bois, a camisa de um dos acompanhantes enganchou num
prego da carreta. E ele gritava desesperado: “Me solta” “seu” Lalau. O dinheiro
que eu lhe devo vou pagar a seus filhos. Me solta, me solta, pelo o amor de
Deus!”.
Mamãe, Lucina Nolasco de Rezende,
nascida a 28 de junho de 1924, em Caicó, no Rio Grande do Norte, ex-professora,
do lar, filha do sapateiro José Bernardino de Senna, futuramente José Nolasco
(1884-1980) e Luzia Justina de Medeiros (1889-1974), filha de Antônia Pereira
de Medeiros e Joaquim Teodoro de Medeiros. Meu avô José Nolasco era filho de
Antônio Salvino Senna, português, casado com Maria Honorata, índia potiguar
negra, pega a laço no mato. Daí a ascendência índia e negra que tenho. Minha
avó era neta de holandeses; meu avô era bem brasileiro. Seus irmãos eram
Olegário, Romão, Marcelino e Pedro Nolasco.
Por que meu avô materno mudou de identidade? Porque ele vivia na
política. Vivia na Coluna Prestes. Era comunista. Fugindo da polícia, com a
família e 4 filhos menores – Lucila, Lucina, Luci e José – foi para Mato
Grosso. Largou a política, mudou de nome e de profissão. Deu a si próprio o
nome de Nolasco que era o nome de seu irmão caçula, um próspero comerciante de
calçados. Nunca mais voltou ao Rio
Grande do Norte.
Vó Luzia nasceu a 12 de dezembro de 1889, ano da Proclamação da
República e faleceu no dia 23 de março de 1974. Vô José nasceu em 21 de janeiro
de 1884, ano da abolição da escravatura no Estado do Ceará e nas cidades de
Manaus e Porto Alegre e morreu assassinado com mais de 90 anos, por dois
ladrões, no dia 8 de novembro de 1980.
Ele havia contado a um vizinho que havia recebido Cr$ 250,00 do INPS e
este ‘encheu os olhos’ e o assassinou, juntamente com outro comparsa, meu avô,
a pauladas. Ele reagiu, mas tinha 90
anos, e era contra dois jovens.
Como vêm, apesar da ascendência
estrangeira, sou muito brasileira, com essa miscigenação de raças, onde há
louros europeus, escandinavos, de olhos azuis, negro africano e índio bem
brasileiro. Não é à-toa que sou morena clara, meu filho tem lábios grossos e
cabelo encaracolado, minha filha é de cabelo liso castanho claro e pele morena.
Meu neto, filho de meu filho, é louro. Tenho primos louros e sararás.
A frase
do dia: “Nem
tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado
até que seja enfrentado” (EINSTEIN,
Albert apud Você S.A, de agosto de 2004. Pág. 55).
17
de setembro de 1971, Carlos Lamarca, guerrilheiro
do VPR (Vagurda Popular Revolucionária), foi norto com cinco tiros por uma
paatrulha miitar em Ipupiara, no interior da Bahia. Em 17 de setembro de 2001,
a bolsa de Nova York fechou com perdas históricas no primeiro dia de cotação,
após os atentados terroristas de 11 de setembro. Em 17 de setembro de 1850,
nasceu o alto funcionário administrativo, político, jornalista, escritor e
poeta português Guerra Junqeiro. Em 17
de setembro de 1941, nasceu o ex-guerrilheiro, jornalista e político brasileiro
Fernando Gabeira. Em 17 de setembro
de 1968, morreu um dos comandantes da particicipação do Brasil na Segunda
Guerra Mundial Mascarenhas de Morais. Em
17 de setembro de 1994, morreu o filósofo da ciência inglês de origem austríaca Kalr Popper.
Uma boa notícia que deu no jornal A Tarde, de 17 de setembro de 2013, 3a.
feira: “Microempresários – BNB oferece crédito a juros mais baixos em feirão. Micro
e pequenos empresários terão acesso a crédito com taxa de juros reduzida.
Uma notícia ruim que deu no jornal A Tarde, de 17 de setembro de 2013, 3a.
feira: “Washington – Tiroteio em base militar dos EUA mata 13 e fere oito”. O
ex-marinheiro Aaron Alexis, 34 anos, invadiu uma base administrativa da Marinha
americana, em Washington, e disparou vários tiros. Treze pessoas, incluindo o
agressor morreram e oito ficaram feridas. O presidente Obama condenou o que
chamou de “ato covarde”. O local do aentado é o mais antigo estabelecimeto da
força naval dos Estados Unidos.
Li no Jornal A
Tarde, de 17 de setembro de 2013, 3a. feira, que trouxe a seguinte
manchete: “Pedágio – Linha Viva terá edital
lançado em outubro”. O edital de licitação da via expressa pedagiada que
servirá para desafogar 40% do trânsito da Avenida Paralela será lançado em
outubro.
Fiz palavras cruzadas e sudoku.
Li a Revista Veja,
datada de 18 de setembro de 203, trouxe como manchete de capa: “Eis o homem: Celso de Mello, ministro decano
do STF, dono de voto decisivo no julgamento do escândalo”. Ele condenou os
r´~eus do mensalão, mas agora tm de decikdir entre a tecnicalidade e a
impunidade. Não pode lavar as mãos como Pilatos, mas corre o risco de ser
crucificado.
Até amanhã meus fiéis seguidores!
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