18 de setembro de 2014 (4ª.
feira)
Fui ao Banco do Brasil resolver um problema
com o meu empréstimo consignado. É no bairro do Comércio. Chego lá em 1 hora de
ônibus. Passo pela Pituba, Amaralia, Ondina, Barra, Av. Centenário, Garcia, Av.
Contorno, Comércio. Ufa... Cheguei afinal...
Abaixo
vou transcrever mais um capítulo do livro: “ A maior história de todos os tempos: a própria vida” . O
capítulo O Processo de
Alfabetização foi escrito em 2001:
O
Processo de Alfabetização
Eu quando fui para a Escola já sabia
ler, mas não escrevia. Fui a sensação na Escola, tão pequenininha e lendo tão
bem! Fui estudar no Sindicato dos Operários.
Era uma escolinha na Rua Maracaju. De tijolos, pintados de azul. Tinha o
1o. Ano A, B, C, 2o. Ano e 3o. Ano. Tudo numa
única sala, com uma mesma professora. Meu pai era sindicalista. Primeiro foi do
Sindicato dos Carroceiros, depois do Sindicato dos Motoristas. Ele foi Primeiro
Secretário e Tesoureiro. Nestes cargos, já maiorzinha, eu ajudava meu pai nos
afazeres do Sindicato, como escritas e lançamentos contábeis. Eu não gostava,
mas foi de grande valia no meu futuro.
O
processo de alfabetização foi o tradicional – a silabação. Como não poderia
deixar de ser, no final da década de 40, início da de 50: B + a = Ba, b + e =
be, b + i = bi e assim por diante. Eu me lembro do sufoco em que certa vez
passei, aos sete anos de idade. “A saracura caiu da árvore”. O problema
era a terceira sílaba da palavra saracura. Não tinha quem fizesse eu soletrar o
c + u. Fiquei uma semana na lição. Até que a professora percebeu que era
questão de pudor. Ela sorriu e deixou eu passar de lição.
Era muito, mas muito diferente dos
dias de hoje. Hoje há métodos mais
suaves de aprendizagem. Eu sabia fazer contas muito bem. Do 1o. ano
A, pulei para o 1o. ano C e para o 2o. ano. O problema
era História do Brasil e Geografia. Tinha que dar o “ponto”, na frente,
decorado, em voz bem alta. E quanto a decorar bastava a tabuada. Hino também eu
não cantava. Tinha que decorar aquele “Ouviram do Ipiranga, às margens
plácidas ...” Eu não entendia o que
era “Ouviram”, o que era “Ipiranga” e muito menos “margens plácidas”... Hoje as crianças têm interpretação do hino.
Fiquei
boquiaberta quando eu soube que até há uns quinze ou vinte anos atrás (estamos
em 2001) ainda existia a palmatória aqui na Bahia. Tenho verdadeiro horror da
violência. Em minha cidade, naqueles idos, e depois, nunca foi usada a
palmatória; professoras não batiam em alunos, não colocavam crianças de joelhos
em milho. Não conheci esse tipo de violência nas escolas por onde passei. Que
ameaçavam, ameaçavam... Muitos anos depois, me encontrei com uma antiga
professora, e ela me disse que nenhuma escola usava a palmatória. Nem existia.
Nesse aspecto a pedagogia do amor estava mais desenvolvida no atrasado Mato
Grosso.
Falava-se de um quarto escuro. Mas que quarto
escuro, que nada! Quando não se sabia a tabuada, “cantava-se” à exaustão. A
gente saía da escola com a tabuada decorada. Era de uma forma lúdica que
aprendíamos. O ensino há 50 anos era, por certo, bem diferente do de hoje, mas
nada de selvageria. Acho que é por isso que Campo Grande cresceu tanto... O povo foi educado. Não foi apenas instruído.
Não existia faculdade. Quem queria
estudar tinha que ir para os grandes centros. Rio de Janeiro era a moda. Claro,
era o Distrito Federal... mas São Paulo era muito mais perto. O certo é que se
ia embora da terra. A maioria voltava. Eu não voltei. Fui fazer faculdade no
Rio de Janeiro. Já estando lá eu soube que, anos mais tarde, Campo Grande já
tinha a sua faculdade: Faculdade de Direito Dom Bosco.
A frase
do dia: “O humor é a melhor coisa, aquela que nos salva. No minuto em que
ele se manifesta, toda a nossa irritação e ressentimento desaparecem, e um
espírito radiante toma o lugar deles” (TWAIN, Mark, escritor americano apud Jornal A
Tarde, Caderno 2, de 18-09-13. Pág. 2).
O humor é um degrau para a alegria. O
simples fato de sorrir é um caminhar rumo à alegria. O humor que nos toca é
aquele que nos salva da escuridão, da tristeza, da depressão. O irritar e o
ressentir desaparecem. E uma alegria se irradia.
18 de setembro de 1865, rendição do
Paraguai na Guerra do Paraguai. Em 18 de setembro de 1950, inauguração da TV
Tupi, em São Paulo. Foi a primeira televisão do Brasil. Em 18 de setembro de
1905, nasceu a atriz sueca Greta Garbo. Em
18 de setembro de 1970, nasceu o cantor, compositor e político brasileiro Frank Aguiar. Em 18 de setembro de 1950,
morreu os músico americana Jimi Hendrix.
Em 18 de setembro de 1995, morreu a atriz brasileira Henriqueta Brieba.
Uma boa notícia que deu no jornal A Tarde, de 18 de setembro de 2014, 4a.
feira: “Estacionamento – Secretário revê taxa na Seasinha”. Desde a última
segunda-eira, os clientes que freqüentam a Ceasinhs foram surpreendidos com a cobrança
de R$ 5,00 para utilizar os serviços de estacionamento. Por conta desta
cobrança, os comerciantes do localafirmaram que as vendas caíram em cedrca de
90% desde o início da semana. O titular da Indústria e Comércio admite reduzir
valor.
Uma notícia ruim que deu no jornal A Tarde, de 18 de setembro de 2014, 4a.
feira: “Na Fila
– Coronel do Exército é detido suspeito de agredir bebê”. Militar da
reserva teria se irritado quando a criança puxou documento de sua mão. Ele
disse que estava nervoso. Conforme a mãe da criança de 9 meses, ele deu um tapa
no rosto do neném.
Li no Jornal A Tarde, de 18 de setembro de 2014, 4a. feira,
que trouxe a seguinte manchete: ““Tributos
– Neto atende empresários e votação de IPTU será hoje”. O
prefeito ACM Neto atendeu as principais reivindicações dos empresários e
decidiu, com o apoio de seus aliados na Câmara, pôr em votação hoje os projetos
de lei que tratam sobre a cobrança do IPTU. Neto concordou em reduzir o
reajuste máximo do valor venal dos imóveis comerciais e industriais com mais de
2 mil m2 de 300% para 100%. Também criou uma nova faixa para imóveis
não residenciais de até 100m2 com reajuste máximo de 35%.
Fiz palavras cruzadas e sudoku.
Li a Revista Isto É, datada de 18 de setembro de 204, trouxe como manchete de
capa: “Virada do Mensalão – Será que
eles vão escapar? José Dirceu, José Genoíno, João Paulo Cunha, Delúbio Soares,
Marcos Valério e mais sete mensaleiros”. O STF está a um voto de garantir
mais uma chance de defesa aos condenados. A decisão poderá até reduzir o
tamanho das penas e lkivrar alguns deles da prisão em regime fechado. mas o novo
julgamento jamais transformará culpados em inocentes.
Até amanhã meus fiéis
seguidores!
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