terça-feira, 14 de junho de 2022

14 de junho de 2022 (terça-feira)

 Edição 433 - Novembro de 2021

 

Dia 12 de junho de 2022, domingo, publiquei o décimo terceiro capítulo de Sombras sobre inflação. O capítulo abaixo – Análise da inflação de maio de 2022 - procura trazer uma análise da inflação de maio de 2022.

Sombras

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Capítulo XII


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ANÁLISE DA INFLAÇÃO DE MAIO DE 2022

 

 

 


Inflação — Após 28 anos de Plano Real, a moeda brasileira perdeu cerca de 86,57% do poder de compra. Isso quer dizer que uma nota de 100 reais em 1994 vale hoje R$ 14,43. Na época, a quantia era superior a um salário-mínimo. Quem guardou uma cédula do peixinho embaixo do colchão todo este tempo consegue comprar, no máximo, um salgado e um suco. Dependendo da padaria, às vezes nem isso (R7)

 


Em 08 de outubro de 2021 o IPCA foi maior para mês de setembro desde 1994 e chegou a 10,25% no acumulado de 14 meses, ficando em dois dígitos pela primeira vez em cinco anos. A forte resistência da inflação, na casa de dois dígitos em 14 meses desde setembro de 2021, acendeu o sinal de alerta para o aumento da inércia inflacionária. Essa inércia, que é a inflação do passado recente pesando sobre os preços atuais e futuros, dificulta o trabalho do Banco Central de segurar o repasse, mesmo subindo juros.

 

“Infelizmente, estamos carregando bastante essa inflação do passado para o presente”, afirma o economista da LCA Consultores Fábio Romão. Vários fatores têm contribuído para isso. Um deles é a inflação ter encerrado 2021 acima de 10%, o que faz dessa marca um parâmetro para os reajustes. Também há forte pressão de preços vinda do atacado para o varejo. E o descasamento das cadeias produtivas globais, agravado pela guerra na Ucrânia, dificulta a marcação de preços.

“Essa inflação de dois dígitos é, na verdade, uma correção de preços. Havia uma série de reajustes que não haviam sido dados e que, em algum momento, teriam de entrar na conta”, comenta Maria Andreia Parente Lameiras, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). https://www.google.com/search? client=firefox-b-

Tensões na Ucrânia e incertezas no Brasil puxarão índices

Publicado em 26/01/2022 - 07:03 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

A tempestade que parecia ter ficado para trás ganhou novos capítulos em 2022. Pelo menos no início do ano, a inflação continuará pressionada por uma combinação de fatores domésticos e externos, segundo especialistas e o próprio Banco Central (BC).

Tensões geopolíticas internacionais, como a ameaça de conflito militar entre Rússia e Ucrânia, e fatores internos, como problemas climáticos e as incertezas políticas deste ano, puxarão os índices de preços pelo menos no primeiro trimestre.

Em parte, o fenômeno da inflação tem origem externa e aflige inclusive países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, a inflação ao consumidor atingiu 7% em 2021, o nível mais alto desde 1982.

Na zona do euro, a inflação chegou a 5%, alcançando o maior valor desde a criação da moeda única no continente europeu. Esse cenário ocorreu mesmo com o desemprego elevado em vários países.

A reabertura das economias após a fase mais aguda das restrições sociais provocada pela pandemia fez o preço internacional do barril de petróleo subir para US$ 80, quatro vezes acima do que na fase mais aguda da pandemia, quando a cotação chegou a cair para US$ 19.

O problema não ocorreu apenas com o petróleo. Fontes de energia como carvão e urânio também ficaram mais caras.

As tensões entre Rússia e Ucrânia e um bombardeio a caminhões de combustível nos Emirados Árabes Unidos, perpetrado por rebeldes financiados pelo Irã, agravaram a situação.

Com o barril caminhando para US$ 90, a Petrobras anunciou o primeiro aumento de combustíveis em três meses. O reajuste terá impacto no bolso dos brasileiros nas próximas semanas, com a decisão dos governadores de descongelar o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis.

Outro fator que pressionou a inflação mundialmente foi o gargalo nas cadeias de produção após a reabertura da economia em diversos países. Além do aumento da demanda global, a política de lockdowns em zonas industriais e portuárias da China para conter o avanço da covid-19 provocou escassez de insumos e de mercadorias importadas.

Produtos industrializados passaram a ficar mais caros, com filas de duas a três semanas em vários portos para descarregar mercadorias. Os fretes quadruplicaram ou quintuplicaram, dependendo do produto.

Banco Central

O próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconheceu recentemente os desafios para segurar a inflação no início de 2022. Na semana passada, ele admitiu que a seca no Sul e as enchentes em Minas Gerais e no Nordeste estão afetando a inflação no início de ano.

“A inflação em 14 meses no Brasil está perto do pico, mas ainda vemos aumento de preços do petróleo e altas provocadas por problemas climáticos. Regiões do país com muita chuva ou seca já tiveram a colheita prejudicada, e isso já afeta o preço da comida”, disse Campos Neto num evento virtual promovido por um banco.

Para o presidente do BC, a crise energética global e a desvalorização do real estão contribuindo para que o Brasil importe inflação de outros países. “Se imaginarmos que a inflação energética do Brasil estivesse na média dos demais países, a inflação total do Brasil seria menor que a dos Estados Unidos”, comparou.

Depois de alcançar 10,06% em 2021, o maior nível desde 2015, a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá cair pela metade neste ano, mas permanecerá acima do teto da meta.

Segundo o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgadas toda semana pelo Banco Central (BC), a inflação deverá ficar em 5,15% neste ano.

Para 2022, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou uma meta de inflação de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O indicador terá de ficar entre 2% e 5%, para o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, não ser obrigado a escrever uma carta justificando o estouro da meta, como ocorreu com a inflação de 2021.

No documento, Campos Neto disse que a pandemia de covid-19 e a crise hídrica, que diminuiu o nível dos reservatórios, foram os principais fatores que impulsionaram a inflação no ano passado. Ele também atribuiu o repique nos preços ao aumento no preço de várias commodities (bens primários com cotação internacional).

Mesmo com as pressões internacionais, existem peculiaridades na economia brasileira que influenciam a inflação. No ano passado, a seca no centro-sul provocou a quebra de safras como a de milho e cana-de açúcar.

Usado na alimentação de gado, o milho teve impacto no preço da carne. A redução da colheita de cana afetou o preço da gasolina, que contém 27% de etanol na composição. O inverno forte em 2021 provocou geadas que queimaram plantações de café. O grão acumula alta de 46% nos últimos seis meses (https://www.poder360.com.br/economia/inflacao-em-14-meses-esta-perto-do-pico-diz-campos-neto/).

Incertezas

O professor de Economia do Ibmec Gilberto Braga aponta outro fator que complicará a inflação neste ano: a incerteza política e as pressões para aumento de gastos em ano de eleições. Para ele, a imprevisibilidade gerada pelo processo eleitoral pressionará os preços, à medida que inibirá investimentos do setor produtivo:

“Acho que a inflação é uma combinação de fatores internos e externos. Os fatores externos certamente contribuem, mas os fatores internos são mais relevantes no momento. O fato de este ser um ano eleitoral aumenta a pressão por mais gastos públicos, diversas categorias de servidores públicos estão pressionando por reajustes, sem contar que o Ministério da Economia cedeu parte da gestão do Orçamento à Casa Civil. Isso gera uma imprevisibilidade que atrasa investimentos, a geração de empregos e desestimula o empreendedorismo”.

Segundo Braga, a inflação deve cair por causa dos aumentos de juros promovidos pelo Banco Central, mas isso só ocorrerá no segundo trimestre. “A inflação deve cair por causa de respostas aos juros mais altos ainda esperados para o início de 2022. Os índices devem começar a cair no meio do ano, mas se mantendo em torno de 5% anualizados, acima do teto da meta”, estima o professor de economia. Edição: Denise Griesinger (https://www.poder360.com. br/ economia/inflacao-em-14-meses-esta-perto-do-pico-diz-campos-neto/).

“Pesadelo volta a assombrar brasileiros – Inflação de dois dígitos torna mais difícil domar alta de preços”. Indexação faz com que reajustes sejam repassados por inércia (O Estado São Paulode 05 de junho de 2022, 3ª. feira).

 

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O que se comemora hoje:

Dia Universal de Deus

 Curiosidades - 3S Jundiaí Blog - Página 55

Acontecimentos marcantes:

                                      - Morreu o presidente brasileiro Afonso Pena (1847-1909);

Aniversariantes famosos:

- Cantor Boy George;  

- Atriz Camila Pitanga;

- Revolucionário argentino Che Guevara (1928-1967);

- Empresário e político Donald Trump;

-  Atriz Lavínia Vlasak;

- Ator Marcos Pasquim.

Dia da Bandeira, Estados Unidos da América

Dia da Manicure (também comemorado em 18 de janeiro)

Dia do Solista.

Dia Mundial do doador de sangue (dia do nascimento de Karl Landstainer no ano de 1868)

Dia Universal de Deus.

Fase da Lua:

Lua Cheia. A lua de hoje está 99,87% visível e está crescendo. Falta 0 dia para a fase da Lua Cheia.

Signo de hoje:

Gêmeos (21 de maio a 20 de junho).


O que eu comi hoje:

14-06-2022 (3ª. feira)            56kg600         ______________Pressão: 14x9__

Desjejum (8h00): mamão; abacate; café com leite; batata-doce.

Almoço (12h30); salada mista; arroz integral; feijão de corda; frango assado.

Sobremesa: 2 cocadinhas.

Lanche 1 (14h30): waffer.

Lanche 2 (17h00): melancia.

Jantar (19h00): sopa.

 

A frase do dia: Ter sucesso é falhar repetidamente, mas sem perder o entusiasmo" (Churchill, Winstow, politico).

 Winston Churchill - Biografia - InfoEscola

 

Em 14 de junho de 2019, Londres; um incêndio em um prédio de apartamentos em North Kensington deixou 72 mortos e outros 74 feridos.

 CD CAIO MESQUITA - AO VIVO

 

Em 14 de junho de 1990, nasceu em Santos, São Paulo, o saxofonista e produtor musical Caio Mesquita.

 

 

Em 14 de junho de 2008, morreu no Rio de Janeiro, aos 95 anos, o sambista e cantor brasileiro José Bispo Clementino dos Santos, conhecido como Jamelão.

 Jamelão: 109 anos e 12 canções sobre a Mangueira para celebrar!

 

Li no Jornal A Tarde, de 14 de junho de 2022, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Covid-19 – Máscara é negligenciada em locais com restrições         “.decreto estadual ainda determina uso em lugares a exemplo de clínicas e farmácias.

 

=A Tarde

 

Li no Jornal Diário do Nordestede 14 de junho de 2022, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Covid-19 – Especialistas recomendam uso de máscara em escolas”. Num  cenário de doenças respiratórias em crianças e adolescentes, em ocais fechados  é defendida por profissionais e pesquisadores da saúde.

 Capa da Edição do dia do jornal Diário do Nordeste

Li no Jornal Folha de São Paulode 14 de junho de 2022, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Repórter e indigenista – Investigação vê pesca ilegal por trás de sumiço no AM”.  Hipótese foi reforçada por descoberta de pertences de Bruno Pereira e Dom Philips.

 Folha de S.Paulo

Li no Jornal O Estado São Paulode 14 de junho de 2022, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Embate de poderes – PEC do Centrão dá a Congresso poder de mudar decisão do STF”. Proposta permitiria ao Parlamento anular sentença não unânime.  

Estadão

Li na Revista Superinteressante, edição no. 433, a seguinte manchete em capa: ”Com uma única dose, ele reverte a atrofia muscular espinhal, doença que afeta um a cada 10 mil bebês e mata em 90% dos casos. Mas a aplicação custa R$ 12 milhões. Entenda o mecanismo por trás dos remédios de preços estratsféricos.

 Leia mais em: https://super.abril.com.br/superarquivo/433/

 Edição 433 - Novembro de 2021


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

Li no site SRzd, de 14 de junho de 2022, 3ª. feira, a seguinte manchete em capa:PF nega ter encontrado corpos durante buscas por Bruno Pereira e Dom Phillips”.

14/06/2022 às 14h08 - Por Redação SRzd 

Dom Phillips e Bruno Pereira. Foto: Reprodução/Twitter

Dom Phillips e Bruno Pereira. Foto: Reprodução/Twitter

A Superintendência Regional de Polícia Federal no Amazonas divulgou nota nesta segunda-feira (14) negando ter encontrado os corpos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, desaparecidos na Amazônia desde domingo (5). Eles faziam expedições juntos na região desde 2018, de acordo com o jornal “The Guardian”.

No anúncio da PF, não fica claro se foram encontrados outros corpos ou corpos não identificados ainda. A mulher de Dom Phillips, Alessandra Sampaio, afirmou que dois corpos foram encontrados. Uma perícia é aguardada para confirmar a identidade das vítimas.

O cunhado de Phillips, Paul Sherwood, também disse ter recebido a mesma informação por meio do embaixador do Brasil no Reino Unido.

No domingo (12), o Corpo de Bombeiros do Amazonas afirmou ter encontrado uma mochila com pertences de Pereira e Phillips. Eles desapareceram uma semana antes, no dia 5.

Os bombeiros também haviam desmentido a informação de que partes de corpos tinham sido encontradas. A informação sobre a morte da dupla ainda não foi confirmada pelas autoridades brasileiras.

Phillips morava em Salvador e fazia reportagens sobre o Brasil há mais de 15 anos para veículos como Washington Post, New York Times e Financial Times, além do The Guardian.

Além de indigenista, Bruno Pereira era servidor federal licenciado da Funai e dava suporte à Univaja em projetos e ações pontuais.

Leia também:

+ New York Times diz que Bolsonaro tem apoio dos militares para contestar as eleições

+ Randolfe Rodrigues: por que os militares só agora questionam as urnas eletrônicas?

Leia reportagem completa acessando o link abaixo:

https://www.srzd.com/brasil/pf-nega-ter-encontrado-corpos-durante-buscas-bruno-pereira-dom-phillips/

Até amanhã meus fiéis seguidores.

 

 

 

 

 

 

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