O Capítulo XLI será publicado no próximo domingo (31-08-21): O Instrumento e a Música.

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Capítulo XL

Como? Como! Com o (Continuação)

Rito achou muito difícil a classificação morfológica das palavras. Tanto ele quanto seus colegas acharam o assunto um pouco complexo. É verdade, se o aluno não tiver e familiarizado com isso, encontrará uma certa dificuldade. Eles estão no 9º. Ano e está no tempo certo em tratar do assunto. Até o 8º. Ano eles só classificavam palavras como Substantivo (nome), Adjetivo (qualidade do nome; se feio, bonito, magro, gordo, grande, pequeno, claro, escuro...); Verbo (ação: cantar, vender, exigir, pôr etc); Advérbio (modificador de um verbo: dormir pouco, cantar muito, vender demais...; um outro advérbio: muito menos; uma frase: infelizmente ele chorou; e exprimindo circunstância de tempo, lugar, modo, qualidade..); Preposição (liga uma palavra a outra, que conecta dois termos de uma oração: a, ante, após, até, com, como, contra, desde, de, em, para, perante, por, per, sem, sempre...); Interjeição (usada em frases que exprimem emoção: Ai! Epa! Oba!); Artigo (o, a, os, as, um, uma, uns, umas); Numeral (um, diis cento e três, primeiro, segundo, décimo, sexto, duodécimo).

Na frase “Esta casa não é como aquela outra”.

Como pode ser classificado como conjunção ou preposição. Preposição não pode ser porque a preposição ligaria dois elementos numa frase. Não é o caso. Advérbio? Sim. Porque está comparando uma casa com outra. Mas, antes, vamos ver o que é uma conjunção. Conjunção é aquela palavrinha que liga uma oração à outra. Aí ela tem sentido diferente de preposição.

“Esta casa não é como aquela outra”; é uma conjunção. Coordenativa ou subordinativa. A segunda oração está subordinada à primeira. Então, este “como” é uma conjunção subordinada adverbial compartiva.

Como estudar este assunto.

Conjunção subordinativa integrante.

Vamos ver esses outros exercícios:

a) Como era chato, ninguém foi a sua festa.

RESP.: Conjunção subordinativa adverbial causal.

b) Como o professor afirmou, temos que nos unir neste momento difícil.

RESP.: Conjunção subordinativa adverbial conformativa.

c) Ana chegou à festa como uma princesa

RESP.: Conjunção subordinativa adverbial comparativa.

d) Como professora, lamento o sucedido.

RESP.: Conjunção coordenativa acidental.

e) Ele está de acordo com o que lhe falei.

RESP.: Locução prepositiva.

f) Parece que a aula ocorreu como a professora havia planejado.

RESP.: Conjunção subordinativa conformativa.

g) Augusto caiu do cavalo como se tivesse levado um empurrão.

RESP.: Conjunção subordinativa adverbial comparativa.

h) Não sei dizer como ele chegou.

RESP.: Conjunção subordinativa substantiva integral.

i) Ele chorou como quem tivesse perdido algo de muito valor sentimental.

RESP.: Conjunção subordinativa adverbial comparativa

j) (FJG) A palavra como tem o valor de conjunção subordinativa conformativa na opção:

1) Indaguei-lhe como Rubião tinha assumido aquela postura de contemplação.
2) Como não tivesse condições financeiras suficientes, Rubião viveu com parentes.
3) Como estava agravável a manhã, Rubião resolveu passear na enseada.
4) As más notícias chegam tão rápidas como as chuvas de verão.
5) Como ele mesmo disse, mana Piedade não se casou.

RESP.: 5) Conjunção subordinativa conformativa.

Acerca do sentido manifestado pela conjunção em destaque – “como” – tem-se que ela traz em sua essência a noção de conformidade, o que faz com que atribuamos a mesma ideia à conjunção representada pela letra “E”.https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-as-conjuncoes-subordinativas.htm#questao-2

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O que se comemora hoje:

Dia do Bancário

Sindicato dos Bancários de Cascavel - 28 DE AGOSTO - Dia do Bancário, uma data para lembrar a luta e comemorar conquistas

Aniversário de emancipação de Guaramirim, Santa Catarina (1949), Brasil.

Aniversário de emancipação de Palmácea, Ceará (1957).

Aniversário de fundação de Itararé, São Paulo, Brasil (1893).

Dia da Avicultura.

Dia de Santo Agostinho de Hipona, Cristianismo.

Dia Estadual dos Bancários e Financiários (PI).

Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento

Dia Nacional do Voluntariado

O que eu comi hoje:

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28-08-28 (sábado) 58kg800 _____________ Pressão: 12 x 9

Desjejum (8h30): mamão, banana, café com leite, 1 fatia de queijo e batata-doce

Almoço (12h00): salada legumes, arroz, feijão, pão de alho e frango assado.

Sobremesa: rapadura.

Lanche (16;00): bat-gut.

Jantar (19h30): chá de erva-doce com tapioca e batata-doce.

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A frase do dia: “Cinema é uma experiência única fora de ca. Comparo com uma ida ao restaurante. Todo mundo pode fazer quitutes na cozinha ou pedir delivery, mas não abre mão de comer fora (ZORADI, Mark apud Revista Veja, de 10 de março de 202, em entrevista nas Páginas Amarelas da Revista Veja, Pág. 87),

O cinema vai resistir, diz Mark Zoradi, CEO global da Cinemark | VEJA

Em 28 de agosto de 1990, o Iraque declarou que o Kuwait foi sua mais nova província.

1990: Iraque ataca e anexa o Kuwait | Fatos que marcaram o dia | DW | 02.08.2021

Em 28 de agosto de 1993, nasceu a atriz e cantora brasileira Malu Rodrigues.

Malu Rodrigues - Filmes no Cinema

Em 28 de agosto de 2009, morreu o ator brasileiro Bob Nelson.

Li no Jornal Diário do Nordeste, de 28 de agosto de 2021, 2ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Vacinação – 9,21% dos idosos não vacinados morreram de Covid no CE”. No Ceará, 9,21% dos idosos não vacinados morreram de Covid-19; entre vacinados, taxa é de 0,07%. Estudo de pesquisadores no Ceará avaliou dados de imunização e óbitos por Covid de pessoas com 75 anos ou mais. Os registros são de janeiro a 11 de maio

Li no Jornal Folha de São Paulo, de 28 de agosto de 2021, sábado, a seguinte manchete em capa: “Vacinação – Atrasado na 2ª. dose, Brasil tem legião de meio vacinados”. País tem uma terceira maior lacuna entre os 100% imunizados e quem foi só parcialmente, abrindo flanco para o vírus.

Li no Jornal O Estado de São Paulo, de 28 de agosto de 2021, sábado, a seguinte manchete em capa: “Limite de R$ 1 mil – À noite, Pix, cartão de débito e TED terão limite de R$ 1 mil”. Medidas implantadas em meio a aumento de crimes, como sequestro relâmpago.

Capa do jornal Estadão 28/08/2021

Li no site SRzd, 28 de agosto de 2021, sábado, a seguinte manchete em capa: “Brasil pode esperar tudo do 7 de setembro; o radicalismo maior que Bolsonaro”

28/08/2021 às 17h44 - Por Redação SRzd

Tiroteio da imprensa não vai murchar candidatura de Bolsonaro - Prisma - R7 R7 Planalto

Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução da TV Brasil

O chamado “bolsonarismo” é termo atribuído para definir aos que seguem o atual presidente do Brasil Jair Bolsonaro (sem partido).

O exercício do poder por Bolsonaro, porém, mostra que esta corrente é muito maior do que uma simples identificação com o chefe do Executivo e as ideias que defende.

Ela representa fatia considerável da sociedade brasileira que, historicamente, esteve ligada em conceitos contrários aos preceitos mais progressistas, não só no Brasil, mas também em todo o mundo.

O pensamento de muitos que se autodenominam como “cidadãos de bem” foi destacado na vida nacional em diferentes momentos da história, como no apoio ao Golpe de 1964, na adesão política aos grupos mais reacionários e contra direitos das minorias.

Não há “bolsonarismo”. Não há, sobretudo, pelo fato da pouca expressão e representatividade que Bolsonaro tem ao se contar sua história na vida pública ou cidadã. Na pública, onde permaneceu por mais de 20 anos como um deputado de atuação irrelevante. Há uma projeção, na sua figura e no cargo que ocupa, de anseios reprimidos. Bolsonaro diz apoiar a família e os dogmas cristãos, por exemplo, mas na prática não segue o que pregam as religiões inspiradas na filosofia baseada no cristianismo. Sua vida conjugal é bem agitada.

Para o atual governo, aproveitar-se desse caldo de intolerância contra os diferentes, traço do último país do mundo a abolir a escravidão, é uma meta e alicerce. Diante disso, usa o repetido discurso agressivo e cotidiano que deixa um país inteiro intranquilo e visa aniquilar pensamentos sociais e políticos diversos do seu para se estabelecer. Estabelecer-se no poder, como faz o clã Bolsonaro há tantas décadas. Não, Bolsonaro não é um radical. É apenas alguém com conceitos quase que medievais que mede diariamente a temperatura para dar a si e aos seus uma boa vida material e ter o prazer de ver sua visão de mundo prevalecer.

Num turbilhão de tensões entre os três poderes, as religiões, a imprensa e a própria sociedade civil, o Brasil se aproxima de mais um 7 de setembro, data histórica da Independência, mas que ganhou, como nunca, ares superlativos.

+ 7 de setembro: possível motim das polícias acende alerta entre autoridades

+ Evento bolsonarista dia 7 de setembro está cercado de tensão, por Sidney Rezende

Ameaçando o povo e seus antagonistas como tem feito desde o início do mandato, com sugestões de golpear as instituições, o presidente da República, na sua mais recente fala, cita até a morte ao referir-se ao seu próprio futuro.

Tudo numa esteira de investidas que tensionam as relações. Antes, xingou um ministro do STF de “filha da puta” e nas eleições de 2018 já avisava o que deveria ser feito com opositores, sempre, tendo como instrumento, o fuzil:

+ Vamos fuzilar a petralhada:

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+ Barroso, filho da puta:

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+ Preso, a morte ou a vitória:

Neste complexo cenário de pré-convulsão civil no país, índios, movimentos sociais e oposições, lutam com as armas de que dispõe, com pouca eficiência e, na cena partidária, brigando inclusive entre si. No Congresso Nacional, permitiu-se que o Executivo chegasse muito longe, tendo seu representante maior cometido inúmeras infrações constitucionais, desde o descumprimento de regras sanitárias impostas pela pandemia da Covid-19, até a interferência na Polícia Federal acusada pelo então nome forte de seu próprio governo, o ex-juiz Sérgio Moro.

Permitiu-se a negação da gravidade da pandemia, das vacinas e do diálogo, enterrado com os 27 estados e quase a totalidade de seus governadores, além dos milhares de prefeitos. Bolsonaro decidiu não governar o Brasil e sim, o seu grupo, que lhe segue e se excita até quando ele sugere ser melhor comprar um fuzil do que um saco de feijão:

No próximo dia da Independência do Brasil, tudo pode acontecer. Estados já manifestaram sua preocupação com um possível motim das polícias militares. Artistas e aliados do governo defenderam a derrubada do Supremo Tribunal Federal e até a invasão de prédios públicos. Não há consenso, não há diálogo. O país espera seu futuro sob tensão, alta preocupante da inflação e a tristeza pelos milhares de mortos pelo novo coronavírus, que colocam o país como o segundo do mundo com o maior número de óbitos pela doença.

A não desistência de atos contrários ao governo programados para a mesma data, acende um alerta para eventuais confrontos e o impasse. Bolsonaro sempre mostrou estar disposto a fazer “o que o povo pedir”, considerando que este “povo” é aquele que lhe idolatra e lhe enxerga como espelho de suas ambições e modelo de nação, sem considerar os quase 150 milhões que não lhe deram nenhum voto sequer em 2018.

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