quinta-feira, 6 de novembro de 2014

06 de novembro de 2014 (5ª. feira)

                  Ontem, por volta das 20h30, levei uma senhora queda. Assim do nada. Eu estava comendo uma banana, quando fui olhar para trás, meu chinelo dobrou e eu fui caindo de costas. Bati a cabeça na parede e as costas – na altura dos pulmões. Na hora senti muita dor de cabeça, mas não feriu nada. O tombo fez um grande estrondo que minha filha chegou rapidamente. A dor na cabeça foi passando e a dor no ombro esquerdo (que, antes, foi operado por duas vezes) estava ficando cada vez mais forte. Passei a noite muito mal. Não podia dormir de lado que a dor aumentava. Não podia dormir de bruços. Era impossível. De barriga para cima, doía as costas. Que noite longa!
               
            Abaixo, o vigésimo sexto capítulo do romance Denise. O primeiro capítulo foi publicado no dia 15 de maio, o segundo em 22 de maio, o terceiro capítulo em 29 de maio, o quarto, no dia 05 de junho. O quinto, em 12 de junho, o sexto, em 12 de junho, o sétimo, em 26 de junho, o oitavo em 3 de julho, o nono, no dia 10 de julho, o décimo, no dia 17 de julho, o décimo-primeiro, no dia 31 de julho; o décimo-segundo, no dia 31 de julho; o décimo-terceiro, no dia 07 de agosto, o décimo-quarto, dia 14 de agosto; o décimo-quinto capítulo, dia 21 de agosto; o décimo-sexto capítulo, dia 28 de agosto; o décimo sétimo capítulo, dia 4 de setembro; 11 de setembro, o décimo nono, dia 18 de setembro e o vigésimo capítulo, dia 25 de setembro e o vigésimo-primeiro capítulo do romance foi publicado no dia 2 de outubro; e o vigésimo segundo, dia 9 de outubro, o vigésimo-terceiro, dia 16; e o vigésimo-quarto capítulo do romance, foi divulgado dia 23 de outubro; O vigésimo-quinto foi postado dia 30 de outubro; o vigésimo sexto capítulo do romance Denise, hoje e na próxima quinta-feira, dia 13 de novembro será divulgado o vigésimo-sexto capítulo:



DENISE (continuação)



 XXVI
Conforme escrevi anteriormente a vila em que Denise morava tinha 24 casas. A casa seis tinha como moradores Da. Helena (46 anos) e Herbert, da mesma idade; na casa sete moram oito pessoas: é a casa mais habitada.  Um casal de idosos (os avós maternos): sr. Abel – 72 anos e da. Adcley – 68 anos, Abimael e Zoraide (ambos com 38 anos), os pais das três crianças (Magnólia, Magno e Marcus, respectivamente com 18, 14 e 10 anos) e a babá que mora com Abimael e Zoraide desde que nasceu Magnólia. Ela tem 34 anos. Foi criada praticamente com o casal. Está lá desde os 16 anos. Na casa oito mora um jovem casal: Oldemar e Lia, de 24 e 18 anos. Na casa nove moram quatro pessoas: Odileide – 29 anos, Tébio – 43 anos e os dois filhos; Tássia – 9 anos e Rodrigo – 7 anos e na casa 10 morava um rapaz que estava quase sempre drogado e vivia de rendas. É Nelsinho, de 19 anos.

Da. Helena, no depoimento, não contribuiu em nada. Ela não viu, não sabia e disse pouco conhecer os vizinhos da casa um. O que o Delegado queria saber se ela viu a saída de Denise naquela sexta-feira fatídica. Era estranho que ninguém tivesse visto nada. Sr. Herbert, marido dela, estava naquele período (entre 14 e 16 horas) no escritório. Ele só soube do assassinato no dia seguinte quando o bochicho já era grande. Um diz-que-me-diz cheio de exclamações e interrogações. Ora era a boca pequena, com cochicho de lá pra cá, de cá pra lá. A vizinhança estava estupefata, incrédula. Ali, um lugar tão pacato...! Ele morava ali há 22 anos e nunca, mas nunca mesmo, ele soubera de um assassinato tão cruel como aquele. Nem de qualquer outro de qualquer espécie. O casal da casa seis foi pura perda de tempo. O Delegado tinha certeza que descobriria a identidade do assassino. Ele já tinha alguns suspeitos.

Oldemar tem 24 anos e é engenheiro-químico, trabalha numa subsidiária petrolífera. Lia, com apenas 18 anos já está casada com Oldemar desde os 17 e é atendente de biblioteca. No dia do crime eles realmente não estavam em casa. Eles estavam em Roma curtindo férias. Mostraram recibos e vouchers da companhia aérea e do hotel onde eles estavam hospedados. Não tinha como incriminá-los devido ao álibi irrefutável apresentado. Eles haviam viajado à Itália uma semana antes do crime e voltaram 8 dias após. O Delegado ficava preocupado quando ele descartava um testemunha e/ou possível suspeito. Tanto Oldemar quanto Lia chegaram na Delegacia despreocupados, muito embora houvesse uma certa tensão. Polícia é sempre polícia. Saíram de lá de mãos dadas, sorridentes, aliviados, livres e foram a uma lanchonete comer alguma coisa.


Na casa sete moram 8 pessoas. Primeiro foram tomados os depoimentos dos filhos de Abimael e Zoraide: Magnólia de 18 anos e Magno de 14. Marcus, o filho de 10 anos foi poupado. O depoimento deles foi rápido. O delegado fez duas perguntas: primeira, onde eles estavam naquela sexta-feira e se eles sabiam ou viram Denise saindo de casa. Bem, eles estavam no Colégio a tarde toda e só souberam do desaparecimento de Denise à noite. Depois foi a vez dos pais de Zoraide, sr. Abel e da. Adcley. Ela ouviu, mais ou menos às 14h20 o barulho do motor de um carro que lhe pareceu ser de Bob (o pai de Denise). Ela nem saiu para ver, porque era um barulho conhecido de uma camioneta de seu vizinho, que entrava e saía a todo instante. Era um barulho corriqueiro. Ela sabia da hora porque estava trocando as pilhas de seu relógio da cozinha. Por último, foi tomado o depoimento de Abimael e Zoraide. Nenhum novo fato.

         A babá da casa de Abimael x Zoraide disse que quando lavava a louça ela também ouviu o motor de um carro que poderia ser de Bob. Saiu rápido da garagem. O Delegado, num átimo, teve um vislumbre de quem seria o assassino. Será? É improvável, mas não impossível. O último a ser “interrogado” foi o sr. Abel, pai de Zoraide. Oh! ... Ele estava dormindo, tirando sua sesta. Ele era aposentado. Não fazia nada na vida. Estava com 72 anos. Ele se levantava por volta das seis horas da manhã, comia ¼ de mamão, e ia caminhar. No retorno comia um lauto café: vitamina de banana, ou abacate ou maçã, com chocolate, ou, ainda, suco de maracujá, cenoura e gengibre ou abacaxi com hortelã ou couve, cenoura e laranja. Ia ler o diário local até a hora do almoço. Almoçava um grande prato de verduras, legumes, frutas, palmito e ovos de codorna. Depois ia fazer sua sesta. Lá pelo meio da tarde se levantava e ia ver televisão.

Na casa nove moram quatro pessoas: Odileide, Tébio, Tássia e Rodrigo. Odileide havia ido ao shopping com as crianças e Tébio estava trabalhando no Banco. Ele era gerente. Nenhum resultado obtido com as “conversas” (como ele chamava os depoimentos). Na casa 10 morava um rapaz que estava quase sempre drogado e vivia de rendas. Tinha 16 tatuagens pelo corpo. Nelsinho, poderia ser um ótimo candidato a ‘suspeito’. Foi o mais demorado depoimento. Levou quase três horas, mas Nelsinho saiu pela tangente. Apesar de seu jeitão largado, despojado, ‘filhinho do papai’, não trabalhava, vivia de mesada e quase sempre bêbado e drogado. Ou uma coisa ou outra. Era quase da idade de Denise; portanto, um alvo fácil. O Delegado colocou Nelsinho no rol dos suspeitos. Ele seria convocado proximamente, quando ele terminar de tomar os depoimentos de todos os moradores da Vila.  

XXVII

frase do dia: “Assim como nossos olhos precisam de luz para ver, nossas mentes precisam de ideias para criar” (MALEBRANCHE, Nicolas,filósofo francês apud Jornal A Tarde, de 06-11-14. Caderno 2. Pág. 2).
 Em 06 de novembro de 1836, Bento Gonçalves foi aclamado presidente da então proclamada República Farroupilha.

 Em 06 de novembro de 1913, Gandhi foi preso enquanto liderava uma marcha de mineiros indianos que trabalhavam na África do Sul.

     Em 06 de novembro de 1735, nasceu a rainha de Castela Joana, a Louca.
 

     Em 06 de novembro de 1984, nasceu o escritor brasileiro Dudu Nobre.
 

      Em 06 de novembro de 1964, morreu a pintora modernista brasileira Anita Malfatti. 
 

      Em 06 de novembro de 1993, morreu o ator brasileiro Jorge Dória.
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  Hoje é comemorado o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Tempo de Guerra e de Conflito Armado – criado por ato da Assembleia Geral da ONU, com o intuito de criar normas ao meio ambiente quando um país está em guerra, Dia Nacional do Amigo da Marinha do Brasil, Dia Nacional do Riso.


  Uma boa notícia que deu no Jornal A Tarde, de 06 de novembro de 2014, 5ª. feira: Coisa de Cinema – Filme mineiro vence como melhor longa da 10ª. edição do festival”. Ela Volta na Quinta, do mineiro André Novais, é o vencedor do X Panorama Internacional Coisa de Cinema, encerrado na noite de ontem, em Salvador. História de um casal em crise, após uma união de 38 anos, e como isso afeta a vida dos dois filhos jovens, o filme recebeu o prêmio de Melhor Longa Nacional (Adalberto Meireles).

   Uma notícia ruim que deu no Jornal A Tarde, de 06 de novembro de 2014, 5ª. feira: “Desperdício – Condensadores de água viram sucata em escola de Feira”. Adquiridos há 4 anos por 1,9 milhã, 306 condensadores de água virariam sucata ou sequer foram instalados nas escolas municipais de Feira de Santana. Os alunos continuam a consumir água de torneira.
                                                                                                                                                                                

Li no Jornal A Tarde, de 06 de novembro de 2014, 5ª. feira, que trouxe a seguinte manchete: Novo indexador – Senado aprova projeto que alivia dívidas dos estados”. Municípios também serão beneficiados. Proposta segue para sanção da presidente.

             Li no site do SRZD, de 06 de novembro de 2014, 5ª. feira, que trouxe a seguinte manchete: “Petrobras anuncia reajustes na gasolina e no diesel. A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 6, que o preço dos combustíveis vai sofrer reajuste para o consumidor. A alteração passa a valer já nesta sexta-feira, 7. A gasolina terá aumento de 3% e o diesel 5%” (Redação SRZD). Leiam esta reportagem, acessando o link:

 

http://www.sidneyrezende.com/noticia/240137+petrobras+anuncia+reajustes+na+gasolina+e+no+diesel

Gasolina.Foto: Reprodução de internet

Até amanhã meus fiéis seguidores.


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