Agora, apresentamos o Capítulo III, de Discrição:
= III =
O interesse
**** sabia que o interesse dele por ela seria quase zero. Mas qual homem que não ficaria excitado ou interessado ao saber que uma mulher estaria doida por ele? Pelo menos “tirar uma casquinha” como se diz na gíria... Assim ela pensava. Será? Talvez ele quisesse apenas tirar proveito da situação.
Não parece ser seu perfil. Além de discreto, ele é muito tranquilo quanto à sua sexualidade, Quanto ao seu modo de ser. Não tinha cabimento um romance desse. Só se fosse puro divertimento num dia que ele tivesse sem ninguém (difícil devido à sua beleza, ao seu encanto pessoal). Ele tinha um quê de especial. Carisma mesmo.
Amor não tem idade, não tem cor, não tem sexo, não tem tamanho, altura ou gordura...Amor não tem rótulo. Acontece e pronto. Já o sexo é desejo, tara, libido, vontade exacerbada, loucura... Que passa rapidamente. Às vezes é só aquele momento ou alguns momentos. E só.
Tanto faz um idoso com uma idosa, um idoso com uma jovem (haja Viagra!) ou um jovem com uma idosa. O que existe é um homem e uma mulher. Tudo pode acontecer. Ir às nuvens e voltar à terra. Muito sexo ou pouco – mas bem feito. Idade é apenas um mero detalhe. O que importa é a atração dos corpos. Pele com pele. Pele!
Amor não tem cor. Branco com preta, com morena, com loura, com oriental ou com índia, com afrodescendente ou asiático. Ou preto com branca, com morena, com loura, com oriental ou com índia ou asiática. E os filhos desses casais saem tão diferentes, tão lindos, com uma beleza rara, ora de olhos azuis, ora verdes, ora castanhos escuros, ou cor de mel... Cabelos pixaim, crespos ou ondulados, lisos ou muito lisos, finos ou grossos. “C’est la vie!”
Amor não tem sexo. Homem-homem, homem-mulher e mulher-mulher. Homem pode muito bem gostar de um travesti e mulher pode se apaixonar perdidamente por outra. Dizem que paixão por um elemento do mesmo sexo que o outro, o homossexualismo e o lesbianismo – é um caso muito sério. A intensidade dos sentimentos é muito, muito grande. Às vezes até é amor. E por que não?
Amor não tem tamanho, seja baixo ou alto, gordo ou magro.
Agora quem está falando é a narradora, Conheci alguns casos e fatos interessantes na minha Copacabana da década de 70 ou início dos 80. Conheci no meu prédio, u’a moça bonita, loura, que era casada com um paraplégico gordo, que só se locomovia em cadeira de rodas. Era um carinho muito grande entre ambos. Até aí nada demais. Um belo dia, saímos juntas e tomamos um ônibus. Ela de repente me bateu nas costas: olha que homem bonito! Eu não conseguia vê-lo. Aquele de camisa azul! Era um maneta, sem o braço direito!
Ela só gostava de deficiente!
Outro dia me apresentaram a uma morena alta com as mãos no ombro de um anão. Ele era contador especializado em finanças. Ela me contou maravilhas quanto ao relacionamento deles inclusive sexual. A admiração dela pela competência tanto laboral como sexual era evidente...
O que se comemora hoje:
Dia do Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Aniversário da Feira de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Brasil.
Dia de Santa Doroteia.
Dia do Florista.
Dia do Repórter Cinematográfico e Fotográfico.
Dia do Metodismo, Rio de Janeiro, Brasil.
Dia Nacional da Kombi, Brasil.
Fundação do Município de Blumenau, Santa Catarina, Brasil.
Fundação do Município de Ladário, Mato Grosso do Sul, Brasil.
Fundação do Município de Presidente Venceslau, São Paulo, Brasil.
Fundação do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil (1996).
O que eu comi hoje:
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02-09-20 (4ª. feira) 59kg350 Pressão: 12 x 8
Desjejum (8h30); Almoço (13h30); Lanche (17h00); Jantar (19h00)
Desjejum: café com leite; meio pão francês; tapioca.
Almoço: salada mista; peixe grelhado; arroz com feijão e ovo frito.
Sobremesa: rapadura e docinhos de festa.
Lanche: cookies.
Jantar: sopa, _________________________________________________
A frase do dia: “Nossa longa hibernação nacional está chegando ao fim” (JOHNSON, Boris, primeiro-ministro britânico, enunciando o fim da quarentena, mas alertando que ela será reativada “se a nevasca recomeçar”, apud Revista Veja, de 19 de julho de 2020. Pág. 26).
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Em 02 de setembro de 2018, o Museu Nacional do Brasil foi destruído por um incêndio, com a perda de mais de 90% da coleção do museu.
Em 02 de setembro de 1982, nasceu o atleta brasileiro de saltos ornamentais César Castro.
Em 02 de setembro de 2012, morreu o compositor franco-português Emmanuel Nunes.
Li no Jornal Folha de São Paulo, de 02 de setembro de 2020, 4a. feira, a seguinte manchete em capa: “PIB – Em retração inédita, PIB cai 9,7%, e ritmo da recuperação é incerto.” No período mais intenso dos efeitos da pandemia, serviços recuam 9,7%, indústria, 12,3% e consumo das famílias, 12,5%”.
Li no Jornal O Estado de São Paulo, de 02 de setembro de 2020, 4a. feira, a seguinte manchete em capa: “Reforma administrativa – Privilegio de servidor atual será poupado em reforma administrativa”. Bolsonaro desengaveta proposta, que não deverá atingir funcionários públicos da ativa.
Li no site SRzd, de 02 de setembro de 2020, 4a. feira, a seguinte manchete em capa Revogada portaria que garantia estabilidade a trabalhador com Covid-19
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Trabalhadora com vestimenta de segurança contra Covid-19. Foto: Andréa Rêgo Barros/Prefeitura de Recife Um dia após a publicação no Diário Oficial da União, o Ministério da Saúde revogou, nesta quarta-feira (2), a Portaria 2.309, que garantia estabilidade de um ano no emprego ao trabalhador, caso ele contraísse Covid-19 no ambiente de trabalho. O texto atualizava a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT), ou seja, o rol de doenças ocupacionais, já defasada. A revogação foi feita por meio de uma nova portaria, a 2.345, assinada pelo ministro Eduardo Pazuello. Com a inclusão da Covid-19 na lista de doenças ocupacionais, os trabalhadores que fossem afastados das atividades por mais de 15 dias em razão do coronavírus — e entrassem de licença pelo Instituto Nacional do Seguro Social ( INSS ) — passariam a ter, além da estabilidade de 12 meses, o direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço ( FGTS ) proporcional ao tempo de licença médica. Além disso, o trabalhador teria direito a 100% do auxílio-doença pago pelo INSS, por conta do afastamento de suas atividades. No entanto, seria preciso comprovar que a doença foi contraída em decorrência do trabalho, o chamado nexo causal. Com a reforma da Previdência, a regra para a concessão de benefícios por incapacidade mudou. O auxílio-doença previdenciário passou a ser de 60% do valor do benefício, mais 2% a cada ano após 15 anos de contribuição, se mulher, ou 20 anos, no caso do homem. No entanto, segundo Adriane Bramante, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), por conta da Portaria 2.309, do Ministério da Saúde, se fosse comprovado que o segurado havia sido infectado pelo novo Coronavírus no trabalho, o benefício passaria a ser considerado acidentário, o que garantiria 100% do valor, elevando os gastos da Previdência Social. Tudo isso deixou de existir com a revogação. De acordo com a portaria antiga, a LDRT também seria revisada novamente no prazo máximo de cinco anos, “observado o contexto epidemiológico nacional e internacional”.
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