domingo, 28 de março de 2021

28 de março de 2021 (domingo)

 

Mais um capítulo do livro Rito Ovídio, estamos publicando o Capítulo XIX

II: “Borboletas”. O próximo capitulo (XIX – Classificação das Borboletas) será domingo, amanhã, dia 28 de março de 2021.

 

***

        Capítulo XIX

Classificação das Borboletas

         É Verdade Que as Borboletas Só Vivem 24 Horas? | Mundo Ecologia

Hoje vamos tratar de um assunto pouco conhecido por vocês. Trata-se da classificação das borboletas. É um vocabulário novo, diferente, muito rico. Gostaria que vocês complementassem essa aula com o Google. E é claro que vamos discuti-lo em sala.

         Vamos começar pelos lepidópteros. Por que? Os lepidópteros compõem a segunda maior diversidade de insetos do mundo.

 – E borboletas são insetos? Rito perguntou.

 Dissemos isso quando mostramos os diversos tipos de borboletas. Está lembrado agora? Borboletas são insetos. Continuando ... são encontrados em quase todas as regiões do mundo, sobretudo em locais tropicais. Lepidoptera é uma ordem de insetos que inclui as borboletas e mariposas. São estimadas 180.000 espécies de lepidópteros distribuídas em 34 superfamílias e 130 famílias.  Deles, 12% são borboletas, sendo a segunda maior ordem de insetos em número de espécies. No Brasil, mais de 5.000 espécies já foram descritas.

– Qual a diferença entre ordem, espécie, superfamília e família, questionou um outro aluno.

– Vamos lá! São exemplos de ordens: Lepidoptera - Borboletas e Mariposas; Coleoptera – besouros; Hymenoptera - vespa, formigas, abelhas, marimbondos; Homoptera - cigarras, cigarrinhas, pulgões e cochonilhas; Hemiptera - percevejos, barbeiros, chupanças; Orthoptera - grilos, gafanhotos, esperanças, paquinhas e manés-magros e Odonata - libélulas, lavadeiras.

Existem muito mais ordens de insetos. Vamos saber o que são espécies de insetos. Podem ser alados (que têm asas) e não-alados (que não têm asas). Os insetos voadores têm uma classificação muito robusta, extensa.

ATENÇÃO! MUITA ATENÇÃO! MUITOS DOS TOPICOS ABAIXO FORAM EXTRAÍDOS DA INTERNET. VOCÊS RECEBERÃO ATRAVÉS DE APOSTILA IMPRESSA TODAS ESSAS INFORMAÇÕES COM REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS! Qualquer dúvida favor me procurar. Oportunamente, voltaremos ao assunto.


Resumindo: Os insetos são classificados como Ordem. Subordem. Superfamília. Família. Subfamília. Tribo. Subtribo. Gênero. As superfamílias pertencem a uma Ordem e são os insetos principais. As famílias As borboletas, panapanás ou panapanãs, são insetos da ordem Lepidoptera classificados nas super famílias Hesperioidea e Papilionoidea, que constituem o grupo informal "Rhopalocera". Como outros insetos de holometabolismo, o seu ciclo de vida consiste em quatro fases: ovo, larva, pupa e imago (Adulto). As borboletas demonstram polimorfismo, mimetismo e aposematismo. Algumas, como a Borboleta-monarca, migram longas distâncias. Algumas borboletas desenvolveram relações simbióticas e parasíticas com insetos sociais tais como as formigas. Algumas espécies são pestes pois enquanto larvas podem danificar culturas ou árvores; porém, algumas espécies são agentes de polinização de algumas plantas e as lagartas de algumas borboletas (por exemplo, as da subfamília Miletinae) comem insetos nefastos. Culturalmente, as borboletas são um tema popular nas artes visuais e literárias.

Macrofotografia de uma borboleta

As borboletas têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas, que apresentam formas e cores variadas, além de peças bucais adaptadas a sucção. Dispõem de um órgão especial, a espirotromba, formada pelas maxilas, no aparelho sugador de insetos lepidópteros, que, em repouso, permanece enrolada, formando uma espiral que se estende quando querem sugar o nectar.

Distinguem-se das traças (mariposas) pelas antenas antenas retilíneas que terminam numa bola, pelos hábitos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e pelo abdómen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas dobram as suas asas para cima.

O ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas:

1.     ovo (fase pré-larval)

2.     larva (chamada também de lagarta ou taturana)

3.     pupa (crisálida) que se desenvolve dentro do casulo

4.     imago (fase adulta)

Superfamília Hesperioidea

Superfamília Papilionoidea

Etimologia

O nome Lepidoptera é derivado do grego e significa “asa com escamas”. Essa é a característica mais marcante da Ordem: dois pares de asas membranosas cobertas por escamas. São as escamas, inclusive, que dão às borboletas e mariposas as cores e desenhos pelos quais são conhecidas. Rhopalocera e Heterocera também tem seus nomes intimamente ligados às características que os classificam, sendo que Rhopalocera, também do grego, quer dizer “Antenas clavadas” (rhopalo = clave, kera = chifre/antena) e Heterocera, de mesma origem, portanto, “antenas diversas” (hetero = diverso). A palavra “mariposa” vem, aparentemente do espanhol, da expressão “Mari, posa!” (Maria, pousa!), como uma brincadeira infantil. Quanto a "borboleta", há controvérsias. Uma hipótese é que proveio de papilio ("borboleta", em latim), como os romanos as chamavam.

A monofilia de Lepidoptera é bastante robusta, sendo esta corroborada por um número impressionante de sinapomorfias, bem como a sua posição na árvore dos insetos como grupo irmão de Trichoptera, formando o clado Amphiesmenoptera, que parece estar inserido no clado Endopterygota de acordo com a seguinte topologia:[10][11]






Diptera



Mecoptera



Siphonaptera




Amphiesmenoptera


Trichoptera



Lepidoptera





Hymenoptera



Os mais antigos fósseis do grupo datam do Paleogeno, com 50 milhões de anos de idade, e já apresentavam características morfológicas atuais, mas fósseis de escamas de asas encontrados em sedimentos transicionais do período Triássico para o Jurássico colocam a origem do grupo muito anteriormente, precedendo a origem das Angiospermas e desbancando teorias de uma associação ancestral entre os primeiros membros do grupo e tais plantas. Uma maior diversificação parece ter ocorrido no Cretáceo Inferior, ao mesmo tempo das principais irradiações dessas plantas, porém a relação de coevolução entre esses grupos ainda é debatida.

Morfologia

A ordem Lepidoptera apresenta muitas características comuns a outros insetos. O corpo dos indivíduos pertencente ao grupo é dividido em três tagmas (cabeça, tórax e abdômen), seis pernas articuladas terminadas por uma garra, dois olhos compostos e quatro asas relativamente grandes. As características discutidas logo abaixo são características importantes para conseguir caracterizar os organismos presentes nesse grupo.

Asas

Detalhes da asa de uma borboleta

Os indivíduos desse grupo apresentam quatro asas relativamente grandes quando comparadas com outros grupos de insetos. As asas são membranas, finas e frágeis, além de serem recobertas por escamas, que podem ser facilmente destacáveis. Contudo, as escamas são microscópicas, pequenas demais para conseguir observá-las a olho nu. Quando uma pessoa toca na asa de uma borboleta, por exemplo, uma fina poeira é depositada em seus dedos. Essa fina poeira são justamente as escamas que se destacaram da asa após o toque. Ao contrário do que dito popular diz, essa poeira não causa cegueira nas pessoas, apesar de poder causar uma leve irritação nos olhos.

Outra característica importante para a classificação dos indivíduos desse grupo é a posição das asas quando pousam. As borboletas apresentam normalmente um hábito diurno, sendo assim voam durante o dia e quando pousam elas mantêm as asas elevadas em um sentido perpendicular ao corpo. Já as mariposas apresentam um hábito normalmente noturno e, ao pousarem, dispõem suas asas distendidas para os lados, no mesmo plano do corpo do indivíduo.

Antenas

Como dito anteriormente, os indivíduos presentes na ordem Lepidoptera apresentam duas antenas. Contudo, assim como as asas, existem diferenças entre essas estruturas sensoriais quando comparadas borboletas e mariposas. Quando as antenas são filiformes e intumescidas na extremidade apical, ou seja, antenas que se assemelham a um fio com um inchaço na sua extremidade, têm-se antenas de borboletas. Já antenas que não apresentam intumescimento na extremidade apical, mesmo sendo filiforme, ou que apresentam outras estruturas que aumentam sua percepção sobre o meio, caracterizam uma mariposa. Essas estruturas são secções que aumentam a superfície, apresentando uma maior concentração de receptores que são utilizados para uma melhor navegação durante o voo. Sendo assim, estão bastante adaptadas a um hábito noturno, em um ambiente onde não é possível enxergar muito bem.

Borboleta Episcada hymenaea - em destaque: espirotromba

Espirotromba

Outra característica bastante importante para caracterizar o grupo das lepidópteros e diferenciá-lo de outros é a presença de uma probóscide de sucção. Os indivíduos adultos não apresentam aparelho bucal triturador, o que acaba diferenciando esse grupo entre muitos insetos. Nesse grupo a probóscide não é perfurante e apresenta-se em forma de um tromba que se enrola em espiral. Com base em todas essas características, essa peça bucal chama-se espirotromba. A espirotromba consiste em duas regiões muito estendidas do primeiro par de maxilas chamadas de gáleas, que a partir de músculos distendem-se funcionando como um tubo sugador de néctar.

Entretanto, apenas os indivíduos adultos apresentam a espirotromba; os indivíduos em fase larval apresentam um aparelho bucal triturador que é utilizado para se alimentar de folhas até o momento da fase de pupa.

Diversidade e filogenia

Depois de Coleóptera, Lepidoptera é o grupo mais diverso de insetos, contando quase 200.000 espécies conhecidas, sendo a grande maioria de mariposas e apenas cerca de 15 mil espécies, de borboletas. As lepidópteras são uma ordem da classe Insecta (ou Hexapoda), no filo Arthropoda, reino Animalia e fazem parte de um grupo de animais conhecido como “invertebrados”.

A classificação das Lepidópteras é feita por caracteres morfológicos do adulto (imago), uma vez que indivíduos de estágios imaturos (larvas, crisálidas e ovos) ainda são muito pouco estudados e há poucas informações acerca de sua classificação. Antigamente os autores também faziam essa divisão em duas sub-ordens: Rhopalocera e Heterocera. A divisão era baseada nas antenas, tendo as rhopaloceras antenas com o ápice em forma de clave e as heterocéras antenas de diversos tipos. Rhopalocera compreende o grupo das borboletas. As ropalóceras tem voo diurno, antenas dilatadas no ápice (clavadas), asas sem frenulum e com a região umeral consideravelmente expandida. Em repouso as asas ficam “fechadas”. Suas crisálidas ficam expostas.Heterocera compreende o grupo das mariposas, que, geralmente, tem voo noturno, antenas de várias formas (incluindo algumas espécies com antenas clavadas, como nas borboletas); geralmente as asas são frenadas (possuem frenulum, estrutura filamentosa que liga as asas anteriores às posteriores). Podem ter a região umeral expandida ou não. Quando em repouso suas asas ficam de forma “aberta”. Suas crisálidas são, no geral, protegidas por casulo. As Heteroceras, também são subdividas em macrolepidopteras e microlepidopteras. No entanto, essa divisão é muito artificial e muito contestada por não apresentar bases taxonômicas que a sustentem. Posteriormente, a ordem Lepidoptera foi dividida em duas subordens tendo por base a venação e o acoplamento das asas: Jugatae (ou Homoneura) e Frenatae (ou Heteroneura). Os Jugatae possuem jugum, não tem frenulum e possuem venação similar das asas anteriores e posteriores; e os Frenatae possuem frenulum (sem possuir jugum) e têm uma venação reduzida nas asas posteriores.

Subordem Jugatae

Caracterizada pela presença de jugum, ou fíbula na base da margem posterior da asa anterior, e pela semelhança no sistema de venação das asas anteriores e posteriores, são dos mais primitivos lepidópteros. Composta apenas por “mariposas”, a Subordem Jugatae se divide em duas superfamílias: Micro lepidópteras, sendo providas de acoplamento das asas anteriores e posteriores por um pequeno lobo jugal ou fíbula e de um frenulum primitivo, e Macrolepidópteras, que possuem acoplamento por um verdadeiro jugum, com frenulum sempre ausente.[19]

Subordem Frenatae

Nessa subordem os lepidópteros não possuem jugum e a venação da asa anterior é claramente diferente da venação da asa posterior. Alguns autores incluem aqui a divisão entre Heterocera (mariposas) e Rhopalocera (borboletas). Atualmente, a ordem lepidóptera é dividida em três subordens: Micropterigidae (anteriormente classificado dentro do grupo de microlepidópteras), Ditrysia e Monotrysia. Essa classificação é tida principalmente com base no número de aberturas genitais das fêmeas. Sendo que as superfamílias Eriocraniidae, Acanthopteroctetidae, Hepialidae, Nepticuloidea e Incurvarioidea estão localizadas dentro da subordem Monotrysia e as demais, com exceção de Micropterigoidea, fazem parte de Ditrysia. Ao todo, temos hoje 34 superfamílias em Lepidópteras e cerca de 130 famílias, sendo 5 de rhopalóceros (borboletas) e, o restante, heteróceros (mariposas). Muitos autores apresentam uma revisão da classificação das Lepidópteras em Kristensen (1998) e defendem eliminar as subordens, e tratar apenas as superfamílias como unidades básicas de classificação.

Mariposa (Abraxas grossulariata)

Das superfamílias de mariposas, algumas que merecem destaque:

  • Micropterigoidea – dos lepidópteros mais antigos. Alguns autores, ainda defendem que Micropterigoidea é uma subordem por si só, chamada de Zeugloptera. Outros, que Micropterigoidea é uma ordem à parte, relacionada à Lepidoptera e Trichoptera.
  • Hepialoidea: Com mais de 300 espécies, estão distribuídas em quase todas as regiões do mundo, incluindo a América do Sul e o Brasil – como exemplar que ocorre no Brasil, podemos citar a Phassus giganteus, uma das maiores mariposas que se conhece com cerca de 160mm de envergadura.
  • Nepticuloidea - dos menores lepidópteros que se conhece, os menores têm pouco mais de 2mm de envergadura.
  • Tineoidea – um dos maiores grupos de lepidópteros com mais de 20.000 espécies conhecidas.
  • Bombycoidea – Superfamília onde está localizada a família Saturniidae, cujas lagartas são relativamente grandes e com o corpo coberto por cerdas urticantes (ou venenosas) em forma de “pinheirinho”. É a família da Lonomia Oblíqua, um dos insetos mais perigosos do mundo e cujo veneno pode causar hemorragia. Atualmente, o soro antilonômico é produzido pelo Instituto Butantan. Outra família deste grupo é a Bombycidae, do “bicho-da-seda”. As demais superfamílias de mariposas são: Incurvarioidea, Tischerioidea, Eriocranioidea, Acanthopteroctetoidea, Gracillarioidea, Yponomeutoidea, Gelechioidea, Zygaenoidea, Sesiodea, Cossoidea, Tortricoidea, Galacticoidea, Choreutoidea, Urodoidea, Schreckensteinioidea, Epermenioidea, Alucitoidea, Pterophoroidea, Copromorphoidea, Hyblaeoidea, Thyridoidea, Pyraloidea, Drepanoidea, Geometroidea, Mimallonoidea, Lasiocampoidea, Noctuoidea.

Ecologia

As borboletas e mariposas se relacionam ecologicamente com outros organismos de incontáveis maneiras, em especial apresentando vários papéis nas redes tróficas. As larvas e os adultos de lepidópteros apresentam hábitos alimentares peculiarmente distintos. As formas larvais se alimentam quase exclusivamente de folhagem e estruturas frutíferas, sendo na maioria dos habitats a espécie herbívora de inseto dominante, o que confere a maior parte da importância econômica do grupo. É provável que cada espécie de planta vascular seja hospedeira de pelo menos uma espécie de Lepidoptera, o que as torna importantes reguladoras de espécies vegetais, além de participarem ativamente na ciclagem de nutrientes em diversos ecossistemas. As formas adultas se alimentam predominantemente de néctar e pólen, ainda que algumas exceções possam se alimentar de frutos fermentados, excretas animais, resinas vegetais ou até mesmo sangue, além de grupos que não se alimentam na idade adulta, consumindo apenas reservas energéticas adquiridas durante o estágio larval.

A estrutura mandibular de Lepidoptera é altamente especializada para o consumo de néctar, formando uma probóscide alongada, o hábito de se alimentar de recursos florais e a diversidade de espécies torna os lepidópteros um dos principais grupos de polinizadores, sendo as mariposas as principais polinizadoras noturnas. Por serem polinizadores importantes, as borboletas e mariposas têm papel crucial na manutenção da diversidade de plantas com flores em comunidades vegetais e por consequência de organismos que se relacionam com essas plantas, além de servirem como bioindicadores.

Casulos de vespa parasitoide em uma lagarta de Sphingidae

Os lepidópteros também são frequentemente alvo de predadores e parasitoides, sendo o estágio larval o mais vulnerável. A maioria dos parasitoides de Lepidoptera são vespas ou moscas, enquanto seus predadores podem ser vespas, aranhas, pequenos vertebrados e outros animais. Apesar da sua vulnerabilidade muitos lepidópteros desenvolveram estratégias de defesa contra predação, como por exemplo o sequestro de aleloquímicos tóxicos das plantas das quais as larvas se alimentam, tornando o indivíduo impalatável aos predadores. Tais espécies costumam apresentar coloração aposemática para avisar os predadores de sua toxicidade, o que acaba dando emergência a vários anéis miméticos relativamente complexos dentro da ordem, podendo variar entre mimetismo batesiano ou mülleriano, de acordo com a estratégia adotada. Há ainda espécies que se camuflam em diferentes estágios de vida, imitando folhas verdes ou secas, galhos e troncos de árvores, algumas espécies chegam a ter padrões que mimetizam olhos de vertebrados, como as chamadas Borboletas-coruja.

Representação na sociedade e importância econômica

A relação de Lepidoptera com os seres humanos e com a economia no geral se mostrou muito presente no decorrer da história. Muitas culturas apresentam mitos e histórias populares, representações cinematográficas e diversos outros aspectos envolvendo estes animais. Na economia atual podem representar papéis benéficos ou prejudiciais.[29]

A maioria das espécies consideradas prejudiciais são aquelas conhecidas como pragas agrícolas, que possuem larvas que se alimentam da folhagem de plantas (algumas espécies também podem se alimentar da raiz, caule, sementes e frutos). Estas espécies são capazes de dizimar plantações e interferir diretamente no cultivo.

Bichos-da-seda fritos. Além de serem usados para a confecção de seda em alguns países os bichos-da-seda também estão presentes na culinária.

Lepidopteras estão presentes até mesmo na produção têxtil, como é o caso do ‘’bicho da seda’’, nome popular dado às lagartas das mariposas asiáticas da espécie Bombyx mori. Este animal produz um casulo do qual são extraídos o fio para a produção de um tecido de alto valor no mercado, a Seda. Originário da China, está atualmente presente ao redor de todo o mundo, envolvido na Sericultura (criação do bicho da seda e produção do tecido). No Brasil, a maior concentração da produção está concentrada no Vale da Seda paraense, porém o estado de São Paulo também compreende cidades envolvidas no ciclo produtivo, como Bastos, Gália, Duartina e Fernão. Em 2016, a produção da safra chegou a 2.217 toneladas. No Ocidente, o país é o único produtor em escala comercial, e em todo o mundo é o terceiro maior, atrás apenas da China e da Índia.

Outra circunstância em que podemos ver a presença do bicho da seda é na culinária. Vietnamitas, chineses e coreanos apreciam a pupa deste animal frita ou cozida. O sabor é semelhante ao de camarões desidratados, mas com uma consistência suculenta. Diversas outras espécies de Lepidoptera também são consumidas por todo o mundo, como em muitas tribos indígenas que se alimentam dos adultos, larvas ou pupas. Algumas regiões do México, Coreia e Itália também apresentam esse habito. Outra iguaria muito conhecida em países como África do Sul, Botsuana e Zimbábue é o Mandorová. Estas lagartas com coloração azul e verde são espremidas, secas ao sol ou defumadas e servidas com molhos e ensopados. O sabor é amanteigado. A presença desta ordem na educação ambiental também é muito comum. Borboletas, principalmente, por sua grande diversidade e cores chamativas, são consideradas símbolo de beleza e delicadeza, cativando crianças e pessoas de todas as idades. Os Borboletários, espécies de ‘’zoológicos’’ exclusivos para a criação de diversas espécies de borboletas, servem como atração turística para o público e também para estudos ecológicos, que permitem identificação e observação de aspectos biológicos de diversas espécies, assim como a manutenção de populações.

Lagarta de Lonomia obliqua. Lagartas do gênero Lonomia podem causar complicações médicas graves.


Heraclides thoas

Classificação científica

Diversidade

44 super-famílias e 127 famílias

Subordens

Subordem Micropterigidae

Subordem Ditrysia

Subordem Monotrysia

– Ufa! A aula de hoje foi pesada, puxada! Voltaremos ao assunto.

Referências

·  Adaptado de Carter & Kristensen, 1998 Classification and Keys to Higher Taxa Lepidoptera, Moths and Butterflies, pp. 27-49. Vol. 1. [S.l.: s.n.]

·  ·  Brown Jr., K. S. & Freitas, A. V. L. 2000. Diversidade de Lepidoptera em Santa Teresa, Espírito Santo. Boletim do museu de biologia mello leitão, N. Sér.), 11/12 pp. 71-118. [S.l.: s.n.]

·  ·  «An Insight of lepidopetran from The University of British Columbia»

·  ·  «ENCYCLOPÆDIA BRITANNICA - LEPIDOPTERAN»

·  ·  HOLLOWAY, J. D. (1992). Guides to Insects of Importance to Man: 1. Lepidoptera. 2ª Edição. London: [s.n.]

·  ·  «Origem da Palavra: rhopalocera»

·  ·  «Significados: hetero»

·  ·  «Dicionário etimológico: mariposa»

·  ·  «Dicionário etimológico: borboletas»

·  ·  «Endopterygota». tolweb.org. Consultado em 25 de maio de 2018

·  ·  P. Kristensen, Niels; Scoble, Malcolm; Karsholt, Ole (30 de novembro de 2006). «Lepidoptera phylogeny and systematics: The state of inventorying moth and butterfly diversity». Zootaxa. 1668

·  ·  ALBERTINO RAFAEL, José (2012). Insetos do Brasil, Diversidade e Taxonomia. Ribeirão Preto, SP: Holos Editora. pp. 626–639

·  ·  Eldijk, Timo J. B. van; Wappler, Torsten; Strother, Paul K.; Weijst, Carolien M. H. van der; Rajaei, Hossein; Visscher, Henk; Schootbrugge, Bas van de (1 de janeiro de 2018). «A Triassic-Jurassic window into the evolution of Lepidoptera». Science Advances (em inglês). 4 (1): e1701568. ISSN 2375-2548. doi:10.1126/sciadv.1701568

·  ·  Carrera, Messias (1973). Entomologia para você. São Paulo: Edart. p. 139

·  ·  Culin, Joseph. «Encyclopaedia Britannia»

·  ·  PENNY J. GULLAN and PETER S. CRANSTON, The Insects: An Outline of Entomology, 5th ed. (2014);. [S.l.: s.n.]

·  ·  «NC State University - College of Agriculture and Life Sciences - General Entomology - Lepidoptera.»

·  ·  «UFPEL -PUPAS»

·  ·  COSTA LIMA, A. da (1945). COSTA LIMA, A. da. Insetos do Brasil: 5º Tomo - capítulo XXVIII: Lepidópteros, 1ª parte. [S.l.]: Escola Nacional de Agronomia. Série Didática Nº 7

·  ·  TRIPLEHORN, Charles (2005). Borror and DeLong's Introduction to the Study of Insects. [S.l.]: Brooks/cole. p. 100

·  TRIPLEHORN, Chaerles A. (2005). Borror and DeLong's Introduction to the Study of Insects. 7th edition. [S.l.]: Brooks/Cole. pp. 571–647

·  RAFAEL, José Albertino (2012). Insetos do Brasil: Diversidade e Taxonomia. Ribeirão Preto: Holos. pp. 670–672

·  ·  «Borboleta Monarca - Wikipedia»

·  ·  «Lepidoptera». www.insetologia.com.br. Consultado em 25 de maio de 2018

·  ·  V. DALY, Howell (1998). Introduction to Insect Biology and Diversity. New York, NY: Oxford University Press. pp. 214–215, 530–531

·  ·  MACGREGOR, CALLUM J.; POCOCK, MICHAEL J. O.; FOX, RICHARD; EVANS, DARREN M. (13 de dezembro de 2014). «Pollination by nocturnal Lepidoptera, and the effects of light pollution: a review». Ecological Entomology (em inglês). 40 (3): 187–198. ISSN 0307-6946. PMC PMC4405039  Verifique |pmc= (ajuda). PMID 25914438. doi:10.1111/een.12174

·  ·  «The Importance of Pollinators». Natural Resources Conservation Service Pennsylvania. Consultado em 22 de Maio de 2018

·  ·  Bona, Sebastiano De; Valkonen, Janne K.; López-Sepulcre, Andrés; Mappes, Johanna (7 de maio de 2015). «Predator mimicry, not conspicuousness, explains the efficacy of butterfly eyespots». Proc. R. Soc. B (em inglês). 282 (1806). 20150202 páginas. ISSN 0962-8452. PMID 25854889. doi:10.1098/rspb.2015.0202

·  ·  Rabuzzi, Matthew (1997). «Butterfly Etymology». Cultural Entomology Digest

·  ·  Scoble, Malcolm J. (1995). The Lepidoptera: Form, Function and Diversity. [S.l.]: Oxford University

·  ·  Resh, Vincent H.; Ring T., Carde (2009). Encyclopedia of Insects. [S.l.]: U. S. A.: Academic Press

·  ·  Holloway, J.D.; Bradley, J.D.; Carter, D.J. (1987). CIE Guides to insects of importance to man. I. Lepidoptera. London, UK: CAB International

·  ·  Pennacchio, Humberto Lôbo (Outubro de 2016). [www.conab.gov.br «Indicadores da Agropecuária»] Verifique valor |url= (ajuda). Conab

·  ·  Angelo, João (Outubro de 2011). «ENTOMOFAGIA»

·  ·  Filho, Evoneo Berthi; Cerignoni, João Angelo (2010). «BORBOLETAS». Indicadores da Agropecuária. Observatório Agrícola Ano XXV

·  ·  Souza, Júlio César; Reis, Paulo Rebelles (Dezembro de 2004). «ACIDENTES POR LEPIDÓPTEROS EM CAFEEIROS E OUTRAS CULTURAS». Centro Tecnológico do Sul de Minas - CTSM. CIRCULAR TÉCNICA (178)

37.   ·  Silva, Isadora Maria Villas Boas (Maio de 2013). «Caracterização biológica e imunoquímica da peçonha da lagarta de Premolis semirufa, agente etiológico da pararamose, doença ocupacional dos seringueiros da Amazônia.». Tese de Doutorado

 

 

(1)        https://brasilescola.uol.com.br/biologia/genes.htm

       (2)   http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-que-sao-genes/8159/73/                                                                                                       

       (3) Revista Dossiê Super Interessante, in A Genética do Amor. Pág. 10)     Dr.ª Clarisse Bezerra      Médica de Saúde Familiar     Outubro 2020       https://www.tuasaude.com/proteina-c-reativa/

(1)     https://pt.wikipedia.org/wiki/Peteca (Acessado em 14-03-2021)

(2)     https://www.todoestudo.com.br/educacao-fisica/peteca

(3)     https://pt.wikipedia.org/wiki/Peteca (Acessado em 14-03-2021)

(4)     https://pt.wikipedia.org/wiki/Peteca (Acessado em 14-03-2021)

(5)     https://www.todoestudo.com.br/educacao-fisica/peteca

(6)     https://pt.wikipedia.org/wiki/Borboleta

 

***

 

O que se comemora hoje:

 

Dia do Diagramador

 


Aniversário do município de Charqueadas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Aniversário do município de Embu-Guaçu, São Paulo, Brasil.

Dia do Diagramador, Brasil.

Dia do Professor, Eslováquia e República Tcheca.

Dia do Revisor, Brasil.

Dia Nacional de Lutas Estudantis, Brasil.

Dia Nacional dos Centros Históricos, Portugal.

 

O que eu comi hoje:

 

28-03-21 (domingo)                         58kg750                  Pressão: 13 x 8

Desjejum (8h30); Almoço (13h20); Lanche 16h00) e Jantar (18h00)

Desjejum: mamão; tapioca com ovo; bolo; macaxeira e café com leite.  

Almoço: moqueca de camarão; coca-cola.

Sobremesa: sorvete.

Lanche: suco de melancia.

Jantar: pizza.

 

A frase do dia: “Não existe hater que consiga competir comigo mesma. Eu sou pior” (MARQUEZINE, Bruna, atriz que está em uma excepcional forma física, mas diz se cobrar demais, e que acentua seus problemas com depressão apud Revista Veja, de 20 de janeiro de 2021. Pág. 21. Veja Essa!).

 Bruna Marquezine é chamada de 'ex do Neymar' e dá resposta debochada - Quem  | QUEM News

Em 28 de março de 2016, lançamento do Oculus Rift, inovando no conceito de mealidade virtual.

 Realidade Virtual se afirma em 2017 - Jornal da Economia

Em 28 de março de 1998, nasceu a atriz honduro-brasileira Brenda Sabryna.

 Agência Cintra

Em 28 de março de 2006, morreu o ciclista olímpico brasileiro Wanderley Magalhães Azevedo.

 Wanderley Magalhaes Azevedo

Li no Jornal A Tarde, de 28 de março de 2021, domingo, a seguinte manchete em capa: “Saúde – Eficácia aumenta procura pelo canabidiol”. Alto preço do produto e política de drogas adiam acesso ao remédio de pacientes com doenças cerebrais.

Capa do jornal A Tarde 28/03/2021

Li no Jornal Diário do Nordeste, de 28 de março de 2021, domingo, a seguinte manchete em capa: “Covjd-19 – Vacinação é alvo de disputa política”. Como o desempenho do Ceará na vacinação se tornou alvo de disputa política nacional”. Mesmo avançando a passos lentos no Brasil, a vacinação contra a Covid-19 virou espaço de disputa política no Ceará. Políticos que até então carregavam como principal bandeira o “tratamento precoce” passaram a defender a vacinação. Eles também fazem uma ofensiva para cobrar do Governo do Estado a aplicação mais célere do imunizante. O ápice da disputa ocorreu na última quarta-feira (24), quando o governador Camilo Santana (PT) se juntou ao youtuber Felipe Neto para rebater publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e do deputado estadual André Fernandes (Republicanos). Na semana passada, parte dos parlamentares cearenses alinhados à direita passaram a acompanhar a chegada de vacinas enviadas pelo Governo Federal. Até agora, o Estado recebeu onze lotes dos imunizantes – e é considerado o segundo que mais aplicou as vacinas na população. A mudança de tom dos opositores coincide com estratégia política do presidente Jair Bolsonaro em tentar assumir protagonismo na campanha de vacinação. No dia 10 de março, um dos filhos de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), chegou a pedir aos seus seguidores para compartilhar uma foto de seu pai com a frase: “Nossa arma é a vacina”. Para cientistas políticos, a mudança de tom da ala mais à direita no Ceará ecoa um redirecionamento do discurso do presidente da República. Ainda que mantenha críticas ao isolamento social e defenda a adoção de tratamento precoce, o chefe do Executivo Nacional tem reajustado as opiniões em relação à vacinação


Li no Jornal Folha de São Paulo, de 28 de março de 2021, domingo, a seguinte manchete em capa: “Educação – o Brasil, 6 em 10 repetem baixa escolaridade dos pais”. Estudo situa no contexto global a evolução educacional entre gerações no país.

 Capa do jornal Folha de S.Paulo 28/03/2021

Li no Jornal O Estado de São Paulo, de 28 de março de 2021, domingo, a seguinte manchete em capa:  “Ultimato – Empresários fazem Centrão dar ultimato a governo Bolsonaro”. Reuniões com a cúpula do Congresso levaram à cobrança por guinada de rumo.

 Capa do jornal Estadão 28/03/2021

Li no site SRZD, de 28 de março de 2021, domingo, a seguinte manchete em capa:‘A conta do desastre Bolsonaro já chegou para a elite’, diz economista”.

 

 A conta do desastre Bolsonaro já chegou para a elite', diz economista

Nenhum comentário:

Postar um comentário