quarta-feira, 14 de novembro de 2018

14 de novembro de 2018 (4a. feira)


  Hoje é comemorado:

Dia do Bandeirante, Brasil.
Dia Mundial da Diabetes, Brasil.
Dia Nacional da Alfabetização, Brasil.

 

      O que eu comi hoje:

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14/10/18 (4a. feira)                 58kg800                     Pressão: 13 x 8          
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Desjejum         Almoço          Lanche                        Jantar             
9h00                12h00              16h30              19h00   ______
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Mamão            Salada mista    Iogurte                        Sopa
Maçã               Arroz/Feijão    -                                  Café com
Vitamina de    Legumes         -                                    leitie                  
Abacate          Pastel de         -                                    Pão dormido  
Pão com          Queijo             -                                   com manteiga
Manteiga         Rapadura de    -                                  Laranja            
-                       Coco               -                                   Tangerina
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Desjejum: mamão, maçã, vitamina de abacate e pão com manteiga.
Almoço: salada mista, arroz/feijão, legumes e pastel de queijo.
Sobremesa: rapadura de coco.
Lanche: iogurte.
Jantar: sopa, café com leite e pão dormido com manteiga; laranja e tangerina.


         Continuo com as dores na lombar e no ciático. Nem saí de casa hoje.

         A frase do dia: “No mérito, não assiste razão aos representantes”.  (HORBACH, Carlos, ministro do Superior Tribunal Eleitoral, ao negar pedido do candidato Jair Bolsonaro contra o Jornal Folha de S. Paulo, que noticiou sobre uma funcionária de seu gabinete, que vende açaí na praia em horário de expediente apud Revista Veja, de 12 de setembro de 2018. Pág.34).
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         Em 14 de novembro de 1975, no Brasil, o Presidente Ernesto Geisel criou o Programa Nacional do Álcool para enfrentar a crise do petróleo.
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          Em 14 de novembro de 1978, nasceu o cantor compositor brasileiro Claudinho.
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        Em 14 de novembro de 1970, morreu o jornalista e escritor brasileiro Nestor de Holada.
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         Li no Jornal A Tarde, de 14 de novembro de 2018, 4a. feira, a seguinte manchete em capa: “Postos - Alta do ICMS pressiona preço dos combustíveis”. Com aumento nas refinarias e distribuidoras, tendência é que haja reajuste na sexta-feira.
 

           Li no Jornal Folha de São Paulo, de 14 de novembro de 2018, 4a. feira, a seguinte manchete em capa: “Integração no combate ao crime – Segurança Pública se torna questão militar nos Estados”. Doria anuncia general em SP em movimento que indica coordenação nacional.

Capa da Edição São Paulo da Folha
     Li no Jornal O Estado de São Paulo, de 14 de novembro de 2018, 4a. feira, a seguinte manchete em capa: “Justiça – Moro quer uma Lava Jato no combate ao crime organizado”. Futuro ministro da Justiça que vai avançar na ‘pauta do enfrentamento’ e replicar uso de força-tarefa.
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         Li no site SRzd, de 14 de outubro de 2018, 4ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Cuba sai do programa Mais Médicos e surpreende profissionais de saúde”.

 

Presidente do Cremerj, Sylvio Provenzano. Foto: Divulgação 
Presidente do Cremerj, Sylvio Provenzano. Foto: Divulgação
A decisão oficial do Ministério da Saúde de Cuba de sair do Mais Médicos está relacionada à forma como o presidente eleito pelo PSL, Jair Bolsonaro, tratou a participação do país caribenho no programa social. O Programa Mais Médicos (PMM) foi criado no governo Dilma Rousseff, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A ideia era levar médicos para regiões onde há escassez ou ausência de profissionais de saúde. O programa acolheu investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de novas vagas de graduação, e residência médica para qualificar a formação de mão de obra.
O programa pretendia alcançar atendimentos emergenciais, mas também criar condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.  De acordo com o Ministério da Saúde, “o Mais Médicos se somou a um conjunto de ações e iniciativas do governo para o fortalecimento da Atenção Básica do país. A Atenção Básica é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), que está presente em todos os municípios e próxima de todas as comunidades. É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos”.
Na nota sobre sua saída nesta quarta (14), o governo destaca que cerca de 20 mil colaboradores cubanos atenderam a mais de 113 milhões de pacientes em mais de 3 mil municípios. É ressaltado, ainda, que centenas de municípios (além de distritos indígenas) tiveram um médico pela primeira vez na história.
O Ministério da Saúde de Cuba afirma que sua saída do programa social está relacionada à eleição de Jair Bolsonaro (PSL). “As modificações anunciadas impõem condições inaceitáveis e descumprem as garantias acordadas desde o início do programa e ratificadas no ano de 2016”, declarou (Leia a nota na íntegra abaixo). Tais condições não foram mencionadas diretamente.
Presidente do Cremerj, Sylvio Provenzano (centro). Foto: Divulgação
SRzd procurou o presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj), Sylvio Provenzano, para comentar as consequências da retirada de profissionais cubanos do programa federal:
Como os médicos brasileiros recebem a decisão do governo cubano de descontinuar a sua participação no programa Mais Médicos? Com relação a uma decisão de um governo estrangeiro, o Cremerj não tem como fazer comentários.
Há condições objetivas de os profissionais de saúde brasileiros suprirem imediatamente a ausência dos médicos que deixarão o país? No lançamento do Programa Mais Médicos, muitos brasileiros tiveram dificuldade para se inscreverem, segundo algumas denúncias que chegaram até meu conhecimento. Acredito que, neste momento, desaparecendo essas dificuldades, os que outrora tentaram, mas não conseguiram se inscrever, o façam de imediato, porque a doença não espera.
O que seria necessário para motivar os médicos brasileiros a atuarem em pequenas cidades, algumas delas distantes das capitais? O Cremerj defende junto às autoridades um Plano de Carreira para médicos, o que, em minha opinião, poderá contribuir para motivar os profissionais a irem para o interior. No passado, acreditava-se que a interiorização do médico caminhava de mãos dadas com a desatualização, pela distância dos principais centros de conhecimento. No entanto, a internet resolveu em grande parte esse distanciamento, permitindo que todos os profissionais possam ter acesso às atualizações independentemente de onde se encontrem.
O senhor já disse em outra ocasião que “faz questão” da validação dos diplomas de médicos estrangeiros para o exercício da profissão no Brasil. Quais as razões pelas quais o senhor considera isso indispensável? Sim, a validação é de suma importância para se avaliar a adequação curricular, assim como a compreensão da linguagem do país, o que, não havendo, pode levar a erros de interpretação e, por conseguinte, de diagnóstico e tratamento.

Leia a nota do Ministério da Saúde de Cuba:

O Ministério da Saúde Pública da República de Cuba, comprometido com os princípios solidários e humanistas que durante 55 anos têm guiado a cooperação médica cubana, participa desde seus começos, em agosto de 2013, no Programa Mais Médicos para o Brasil. A iniciativa de Dilma Rousseff, nessa altura presidenta da República Federativa do Brasil, tinha o nobre propósito de garantir a atenção médica à maior quantidade da população brasileira, em correspondência com o princípio de cobertura sanitária universal promovido pela Organização Mundial da Saúde.
Este programa previu a presença de médicos brasileiros e estrangeiros para trabalhar em zonas pobres e longínquas desse país.
A participação cubana nele é levada a cabo por intermédio da Organização Pan-americana da Saúde e se tem caracterizado por ocupar vagas não cobertas por médicos brasileiros nem de outras nacionalidades.
Nestes cinco anos de trabalho, perto de 20 mil colaboradores cubanos ofereceram atenção médica a 113 milhões 359 mil pacientes, em mais de 3 mil 600 municípios, conseguindo atender eles um universo de até 60 milhões de brasileiros na altura em que constituíam 88 % de todos os médicos participantes no programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história.
O trabalho dos médicos cubanos em lugares de pobreza extrema, em favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador de Baía, nos 34 Distritos Especiais Indígenas, sobretudo na Amazônia, foi amplamente reconhecida pelos governos federal, estaduais e municipais desse país e por sua população, que lhe outorgou 95% de aceitação, segundo o estudo encarregado pelo Ministério da Saúde do Brasil à Universidade Federal de Minas Gerais.
Em 27 de setembro de 2016 o Ministério da Saúde Pública, em declaração oficial, informou próximo da data de vencimento do convênio e em meio dos acontecimentos relacionados com o golpe de estado legislativo-judicial contra a Presidenta Dilma Rousseff que Cuba “continuará participando no acordo com a Organização Pan-americana da Saúde para a implementação do Programa Mais Médicos, enquanto sejam mantidas as garantias oferecidas pelas autoridades locais”, o que até o momento foi respeitado.
O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, fazendo referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Pan-americana da Saúde e ao conveniado por ela com Cuba, ao pôr em dúvida a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa a revalidação do título e como única via a contratação individual.
As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis que não cumprem com as garantias acordadas desde o início do Programa, as quais foram ratificadas no ano 2016 com a renegociação do Termo de Cooperação entre a Organização Pan-americana da Saúde e o Ministério da Saúde da República de Cuba. Estas condições inadmissíveis fazem com que seja impossível manter a presença de profissionais cubanos no Programa. Por conseguinte, perante esta lamentável realidade, o Ministério da Saúde Pública de Cuba decidiu interromper sua participação no Programa Mais Médicos e foi assim que informou a Diretora da Organização Pan-americana da Saúde e os líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam esta iniciativa.
Não aceitamos que se ponham em dúvida a dignidade, o profissionalismo, e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de seus familiares, prestam serviço atualmente em 67 países. Em 55 anos já foram cumpridas 600 mil missões internacionalistas em 164 nações, nas quais participaram mais de 400 mil trabalhadores da saúde, que em não poucos casos cumpriram esta honrosa missão mais de uma vez. Destacam as façanhas de luta contra o ébola na África, a cegueira na América Latina e o Caribe, a cólera no Haiti e a participação de 26 brigadas do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Desastres e Grandes Epidemias “Henry Reeve” no Paquistão, Indonésia, México, Equador, Peru, Chile e Venezuela, entre outros países.
Na grande maioria das missões cumpridas, as despesas foram assumidas pelo governo cubano. Igualmente, em Cuba formaram-se de maneira gratuita 35 mil 613 profissionais da saúde de 138 países, como expressão de nossa vocação solidária e internacionalista.
Em todo momento aos colaborados foi-lhes conservado seu postos de trabalho e o 100 por cento de seu ordenado em Cuba, com todas as garantias de trabalho e sociais, mesmo como os restantes trabalhadores do Sistema Nacional da Saúde.
A experiência do Programa Mais Médicos para o Brasil e a participação cubana no mesmo, demonstra que sim pode ser estruturado um programa de cooperação Sul-Sul sob o auspício da Organização Pan-americana da Saúde, para impulsionar suas metas em nossa região. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial da Saúde qualificam-no como o principal exemplo de boas práticas em cooperação triangular e a implementação da Agenda 2030 com seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Os povos da Nossa América e os restantes do mundo bem sabem que sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária de nossos profissionais.
O povo brasileiro, que fez com que o Programa Mais Médicos fosse uma conquista social, que desde o primeiro momento confiou nos médicos cubanos, aprecia suas virtudes e agradece o respeito, a sensibilidade e o profissionalismo com que foram atendidos, poderá compreender sobre quem cai a responsabilidade de que nossos médicos não possam continuar oferecendo sua ajuda solidária nesse país.
Havana, 14 de novembro de 2018.


         Leiam esta reportagem completa, acessando o link:

https://www.srzd.com/brasil/cuba-bolsonaro-mais-medicos/

 

Até amanhã meus fiéis seguidores.


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