Hoje é
comemorado:
Dia
do Bandeirante, Brasil.
Dia
Mundial da Diabetes, Brasil.
Dia
Nacional da Alfabetização, Brasil.
O que eu comi hoje:
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14/10/18 (4a. feira) 58kg800 Pressão:
13 x 8
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Desjejum Almoço Lanche Jantar
9h00 12h00 16h30 19h00 ______
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Mamão Salada mista Iogurte Sopa
Mamão Salada mista Iogurte Sopa
Maçã Arroz/Feijão - Café com
Vitamina de Legumes - leitie
Abacate Pastel de - Pão
dormido
Pão com Queijo - com
manteiga
Manteiga Rapadura de - Laranja
- Coco - Tangerina
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Desjejum: mamão, maçã, vitamina de abacate e pão com
manteiga.
Almoço: salada mista, arroz/feijão, legumes e pastel de queijo.
Sobremesa: rapadura de coco.
Lanche: iogurte.
Jantar: sopa, café com leite e pão dormido com manteiga; laranja e tangerina.
Continuo com as dores na lombar e no ciático. Nem saí de
casa hoje.
A frase do dia: “No mérito, não assiste razão aos representantes”.
(HORBACH, Carlos, ministro do Superior Tribunal
Eleitoral, ao negar pedido do candidato Jair Bolsonaro contra o Jornal Folha de S. Paulo, que noticiou sobre uma
funcionária de seu gabinete, que vende açaí na praia em horário de expediente apud
Revista Veja, de 12 de setembro de
2018. Pág.34).
Em 14 de
novembro de 1975, no Brasil, o Presidente Ernesto
Geisel criou o Programa Nacional do
Álcool para enfrentar a crise do petróleo.
Em 14 de novembro de 1978, nasceu o cantor
compositor brasileiro Claudinho.
Em 14 de novembro de 1970, morreu o jornalista
e escritor brasileiro Nestor de Holada.
Li
no Jornal A Tarde, de 14 de novembro
de 2018, 4a. feira, a
seguinte manchete em capa: “Postos - Alta
do ICMS pressiona preço dos combustíveis”. Com aumento nas refinarias e
distribuidoras, tendência é que haja reajuste na sexta-feira.

Li no Jornal Folha de São Paulo, de 14 de novembro de 2018, 4a.
feira, a seguinte manchete em capa: “Integração
no combate ao crime – Segurança Pública se torna questão militar nos Estados”. Doria
anuncia general em SP em movimento que indica coordenação nacional.


Li no site SRzd, de 14 de
outubro de 2018, 4ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Cuba sai do programa Mais Médicos e surpreende profissionais de saúde”.

Presidente
do Cremerj, Sylvio Provenzano. Foto: Divulgação
A decisão oficial do
Ministério da Saúde de Cuba de sair do Mais Médicos está relacionada à forma
como o presidente eleito pelo PSL, Jair Bolsonaro, tratou a participação do
país caribenho no programa social. O Programa Mais Médicos (PMM) foi criado no
governo Dilma Rousseff, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do
atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A ideia era levar médicos para regiões onde há
escassez ou ausência de profissionais de saúde. O programa acolheu
investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de
Saúde (UBS), além de novas vagas de graduação, e residência médica para
qualificar a formação de mão de obra.
O programa pretendia
alcançar atendimentos emergenciais, mas também criar condições para continuar
a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam
cotidianamente o SUS. De acordo com o Ministério da Saúde, “o Mais
Médicos se somou a um conjunto de ações e iniciativas do governo para o
fortalecimento da Atenção Básica do país. A Atenção Básica é a porta de
entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), que está presente em
todos os municípios e próxima de todas as comunidades. É neste atendimento que
80% dos problemas de saúde são resolvidos”.
Na nota sobre sua saída
nesta quarta (14), o governo destaca que cerca de 20 mil colaboradores cubanos
atenderam a mais de 113 milhões de pacientes em mais de 3 mil municípios. É
ressaltado, ainda, que centenas de municípios (além de distritos indígenas)
tiveram um médico pela primeira vez na história.
O Ministério da Saúde de
Cuba afirma que sua saída do programa social está relacionada à eleição de
Jair Bolsonaro (PSL). “As modificações anunciadas impõem condições inaceitáveis
e descumprem as garantias acordadas desde o início do programa e ratificadas
no ano de 2016”, declarou (Leia a nota
na íntegra abaixo). Tais condições não foram mencionadas diretamente.

O SRzd procurou
o presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj), Sylvio
Provenzano, para comentar as consequências da retirada de profissionais
cubanos do programa federal:
Como os médicos brasileiros recebem a decisão do governo cubano de
descontinuar a sua participação no programa Mais Médicos? Com relação a uma decisão
de um governo estrangeiro, o Cremerj não tem como fazer comentários.
Há condições objetivas de os profissionais de saúde brasileiros
suprirem imediatamente a ausência dos médicos que deixarão o país? No lançamento do Programa
Mais Médicos, muitos brasileiros tiveram dificuldade para se inscreverem,
segundo algumas denúncias que chegaram até meu conhecimento. Acredito que,
neste momento, desaparecendo essas dificuldades, os que outrora tentaram, mas
não conseguiram se inscrever, o façam de imediato, porque a doença não espera.
O que seria necessário para motivar os médicos brasileiros a
atuarem em pequenas cidades, algumas delas distantes das capitais? O Cremerj defende junto
às autoridades um Plano de Carreira para médicos, o que, em minha opinião,
poderá contribuir para motivar os profissionais a irem para o interior. No
passado, acreditava-se que a interiorização do médico caminhava de mãos dadas
com a desatualização, pela distância dos principais centros de conhecimento.
No entanto, a internet resolveu em grande parte esse distanciamento,
permitindo que todos os profissionais possam ter acesso às atualizações
independentemente de onde se encontrem.
O senhor já disse em outra ocasião que “faz questão” da validação
dos diplomas de médicos estrangeiros para o exercício da profissão no Brasil.
Quais as razões pelas quais o senhor considera isso indispensável? Sim, a validação é de
suma importância para se avaliar a adequação curricular, assim como a
compreensão da linguagem do país, o que, não havendo, pode levar a erros de
interpretação e, por conseguinte, de diagnóstico e tratamento.
Leia a nota do Ministério da Saúde de Cuba:
O Ministério da Saúde Pública da República de Cuba, comprometido
com os princípios solidários e humanistas que durante 55 anos têm guiado a
cooperação médica cubana, participa desde seus começos, em agosto de 2013, no
Programa Mais Médicos para o Brasil. A iniciativa de Dilma Rousseff, nessa
altura presidenta da República Federativa do Brasil, tinha o nobre propósito
de garantir a atenção médica à maior quantidade da população brasileira, em
correspondência com o princípio de cobertura sanitária universal promovido
pela Organização Mundial da Saúde.
Este programa previu a presença de médicos brasileiros e
estrangeiros para trabalhar em zonas pobres e longínquas desse país.
A participação cubana nele é levada a cabo por intermédio da
Organização Pan-americana da Saúde e se tem caracterizado por ocupar vagas não
cobertas por médicos brasileiros nem de outras nacionalidades.
Nestes cinco anos de trabalho, perto de 20 mil colaboradores
cubanos ofereceram atenção médica a 113 milhões 359 mil pacientes, em mais de
3 mil 600 municípios, conseguindo atender eles um universo de até 60 milhões
de brasileiros na altura em que constituíam 88 % de todos os médicos
participantes no programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela
primeira vez na história.
O trabalho dos médicos cubanos em lugares de pobreza extrema, em
favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador de Baía, nos 34 Distritos
Especiais Indígenas, sobretudo na Amazônia, foi amplamente reconhecida pelos
governos federal, estaduais e municipais desse país e por sua população, que lhe
outorgou 95% de aceitação, segundo o estudo encarregado pelo Ministério da
Saúde do Brasil à Universidade Federal de Minas Gerais.
Em 27 de setembro de 2016 o Ministério da Saúde Pública, em
declaração oficial, informou próximo da data de vencimento do convênio e em
meio dos acontecimentos relacionados com o golpe de estado
legislativo-judicial contra a Presidenta Dilma Rousseff que Cuba “continuará
participando no acordo com a Organização Pan-americana da Saúde para a
implementação do Programa Mais Médicos, enquanto sejam mantidas as garantias
oferecidas pelas autoridades locais”, o que até o momento foi respeitado.
O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, fazendo referências
diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e
reiterou que modificará termos e condições do Programa Mais Médicos, com
desrespeito à Organização Pan-americana da Saúde e ao conveniado por ela com
Cuba, ao pôr em dúvida a preparação de nossos médicos e condicionar sua
permanência no programa a revalidação do título e como única via a contratação
individual.
As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis que não
cumprem com as garantias acordadas desde o início do Programa, as quais foram
ratificadas no ano 2016 com a renegociação do Termo de Cooperação entre a
Organização Pan-americana da Saúde e o Ministério da Saúde da República de
Cuba. Estas condições inadmissíveis fazem com que seja impossível manter a
presença de profissionais cubanos no Programa. Por conseguinte, perante esta
lamentável realidade, o Ministério da Saúde Pública de Cuba decidiu
interromper sua participação no Programa Mais Médicos e foi assim que informou
a Diretora da Organização Pan-americana da Saúde e os líderes políticos
brasileiros que fundaram e defenderam esta iniciativa.
Não aceitamos que se ponham em dúvida a dignidade, o
profissionalismo, e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de
seus familiares, prestam serviço atualmente em 67 países. Em 55 anos já foram
cumpridas 600 mil missões internacionalistas em 164 nações, nas quais
participaram mais de 400 mil trabalhadores da saúde, que em não poucos casos
cumpriram esta honrosa missão mais de uma vez. Destacam as façanhas de luta
contra o ébola na África, a cegueira na América Latina e o Caribe, a cólera no
Haiti e a participação de 26 brigadas do Contingente Internacional de Médicos
Especializados em Desastres e Grandes Epidemias “Henry Reeve” no Paquistão,
Indonésia, México, Equador, Peru, Chile e Venezuela, entre outros países.
Na grande maioria das missões cumpridas, as despesas foram
assumidas pelo governo cubano. Igualmente, em Cuba formaram-se de maneira
gratuita 35 mil 613 profissionais da saúde de 138 países, como expressão de
nossa vocação solidária e internacionalista.
Em todo momento aos colaborados foi-lhes conservado seu postos de
trabalho e o 100 por cento de seu ordenado em Cuba, com todas as garantias de
trabalho e sociais, mesmo como os restantes trabalhadores do Sistema Nacional
da Saúde.
A experiência do Programa Mais Médicos para o Brasil e a
participação cubana no mesmo, demonstra que sim pode ser estruturado um
programa de cooperação Sul-Sul sob o auspício da Organização Pan-americana da
Saúde, para impulsionar suas metas em nossa região. O Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial da Saúde qualificam-no
como o principal exemplo de boas práticas em cooperação triangular e a
implementação da Agenda 2030 com seus Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável.
Os povos da Nossa América e os restantes do mundo bem sabem que
sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária de nossos
profissionais.
O povo brasileiro, que fez com que o Programa Mais Médicos fosse
uma conquista social, que desde o primeiro momento confiou nos médicos
cubanos, aprecia suas virtudes e agradece o respeito, a sensibilidade e o
profissionalismo com que foram atendidos, poderá compreender sobre quem cai a
responsabilidade de que nossos médicos não possam continuar oferecendo sua
ajuda solidária nesse país.
Havana, 14 de novembro de 2018.
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