domingo, 14 de agosto de 2022

14 de agosto de 2022 (domingo)

 

            Estou publicando hoje, domingo, Dia dos Pais, o Capítulo XVIII sobre Inflação – A deflação não chega aos mais pobres. Aguardo críticas, correções possíveis e sugestões dos leitores, pois este é um assunto difícil de escrever, interpretar e entender. Muito obrigada.

 

(O texto abaixo foi copiado na íntegra do Jornal O Estado de São Paulo, de 12 de agosto d 2022).

 

A deflação não chega aos mais pobres

 

Disposto a torrar bilhões em recursos para agradar a taxistas, caminhoneiros e donos de automóveis, Bolsonaro aumenta risco fiscal e retroalimenta a inflação que se jacta de combater

O governo Jair Bolsonaro festejou como nunca a deflação de 0,68% registrada em julho pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A menos de dois meses de uma eleição em que o presidente permanece em segundo lugar, de acordo com as pesquisas, pouco importa que esse recuo seja pontual e concentrado em itens como energia e combustíveis ou que a inflação acumule um avanço de 10,07% nos últimos 12 meses. Fora das redes sociais, onde a realidade se impõe, a população lida com um cenário generalizado de preços em alta, um quadro ainda mais difícil de ser administrado por famílias vulneráveis que vivem nas maiores cidades brasileiras.

O IPCA, como diz sua própria sigla, é amplo. Para calculá-lo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pesquisa preços de diversos produtos e serviços, divididos em nove grupos – alimentação e bebidas, despesas pessoais, saúde e cuidados pessoais, vestuário, artigos de residência, comunicação, educação, habitação e transportes – em milhares de estabelecimentos nas principais regiões metropolitanas. Sua metodologia alcança famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos, ou 90% da população que vive em áreas urbanas. O índice possui uma longa série histórica, e a incorporação de novos hábitos em seus cálculos – como transporte por aplicativos – revela um esforço para que a cesta de itens represente o consumo médio dos brasileiros de forma fidedigna. Ainda que muitas vezes a inflação pareça mais alta do que os números oficiais apontam, não pairam dúvidas sobre sua confiabilidade, o que é muito diferente de afirmar que seus impactos são iguais para todos.

Se há deflação para a classe média, a inflação permanece inabalável para os mais pobres. É o que aponta a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que pesquisa o comportamento dos preços na cidade de São Paulo e pondera seus efeitos conforme a renda. De acordo com a Fipe, só houve deflação em julho, de 0,11%, para as famílias com renda mensal acima de R$ 9.696, o equivalente a mais de oito salários-mínimos. Para quem recebe entre três e oito salários-mínimos, a inflação subiu 0,17%, e para aqueles com renda entre um e três salários mínimos, a alta foi de 0,44%, o que permite inferir que o avanço dos preços deva ter sido ainda maior entre os que não conseguem auferir sequer um salário mínimo mensal.

Não é preciso ser um especialista para perceber as conexões entre o aumento da inflação e o crescimento da pobreza, mas há questões que o governo Bolsonaro prefere ignorar. A variação do preço dos combustíveis é indiferente para as famílias que não têm carro e só utilizam transporte público para se deslocar. O que essas famílias realmente percebem é que 63% dos itens pesquisados pelo IBGE – o equivalente a dois terços dos 377 que integram a cesta de produtos do IPCA – ficaram mais caros, entre eles o leite longa vida, que subiu 25,46%. Para elas, não há razão para comemorar a queda de 15,48% no preço da gasolina, até porque esse tipo de medida ainda tem o potencial de prejudicá-las de forma indireta. Como o barateamento dos combustíveis se deu em parte graças à redução forçada do ICMS, imposto que financia saúde e educação nos Estados, o resultado é a redução da oferta e da qualidade desses serviços públicos, fundamentais para os estratos mais pobres da população.

Com um orçamento composto apenas por gastos essenciais para garantir sua sobrevivência, o perfil de consumo dos mais carentes não reflete escolhas, mas apenas limitações e impossibilidades. Não é por outra razão que economistas reverberam a máxima segundo a qual a inflação é um imposto sobre os mais pobres – e é por isso que combatê-la deveria ser prioridade para qualquer governo. É nesse contexto que a incoerência da atuação do Executivo chama ainda mais a atenção. Ao torrar bilhões para agradar a caminhoneiros, taxistas e donos de automóveis, Bolsonaro retroalimenta a inflação que se jacta de enfrentar. Para quem tem fome, tudo o que seu governo tem a oferecer é um Auxílio Brasil corroído e um empréstimo consignado marcado por juros extorsivos.

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Hoje se comemora:

Dia dos Pais

HOMENAGEM DA ADMINISTRAÇÃO PELO DIA DOS PAIS – Ibiraiaras

Brasil

·         Morte do músico, maestro e compositor fluminense Anacleto de Medeiros (1907)

Paquistão

Cristianismo

 

Fase da lua: Lua Minguante. A lua de hoje está 91,05% visível e está decrescendo. Faltam 4 dias para a fase Quarto Minguante.

Signo de hoje: Leão (23 de julho a 22 de agosto).

 

O que eu comi hoje:

14-08-22 (domingo)              Peso:   57kg000                     Pressão: 14x8

Desjejum 1 (6h30): mamão; café com leite; e pão puro.

Desjejum 2 (9h30): café com leite; e bolo de chocolate.

Lanche (11 horas): camarão no vapor.

Almoço (12h45); salada de polvo bem temperada. Com feijão, vinagrete e queijo, azeitona e palmito; moqueca de camarão e carangueijo.

Sobremesa: sorvete de leitinho com pedaços de chocolate.

Lanche (16h00): banana.

Jantar (19 horas): ihot-dog.

 

 

A frase do dia: “A cada instante descubro que há alguém famoso que eu nem conheço, mas com milhões de seguidores” (CARRASCO, Walcyr, articulista apud Revista Veja, de 02 de março de 2022. Pág. 53 in A Ditadura o Algoritmo).

 Violentas explosões abalam Beirute. 100 mortos, 4 mil feridos e ″muitos  desaparecidos″

Em 14 de agosto de 1978, cento e cinquenta palestinos, em Beirute foram mortos em um ataque terrorista durante a segunda fase da Guerra CiviL

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Em 14 de agosto de 1999, nasceu em Ribeirão Preto, SP, ATRIZ ALNE fANJU

 Quem é Aline Fanju? Idade, Signo, Altura e Peso em 2022

Em 14 de agosto de 2011, morreu em Porto Alegre, aos 52 anos, de ataque cardíaco, o brasileiro Marcos Barreto, ator das novelas A Favorita e A Casa dos Sete Mulheres; foi ator e diretor de teatro, além de trabalhar no cinema.  

Morre o diretor da Casa de Cultura Mário Quintana

 

Li no Jornal A Tarde, de 14 de agosto de 2022, domingo, a seguinte manchete em capa: “Dia dos Pais – Pais 50+ “Afeto supera conflito de gerações. 

A Tarde

Li no Jornal Diário do Nordeste, de 14 de agosto de 2022, domingo, a seguinte anchete em capa: “Saneamento – Os planos de governo dos candidatos no CE”. 

 Capa da Edição do dia do jornal Diário do Nordeste

Li no Jornal Folha de São Paulo, de 14 de agosto de 2022, domingo, a seguinte manchete em capa: “Funcionalismo – Gastos com servidor custa o menor patamar em 26 anos”.  Proteção da floresta passa da inserção do tema i de 4,2% a 3,4% do PIB; gestão Bolsonaro diz ter reduzido cargos de 630 mil para 570 mil.

 Folha de S.Paulo

 

Li no Jornal Estado de São Paulo, de 14 de agosto de 2022, domingo, a seguinte manchete em capa: “Preparando as gerações futuras - Ìniciativas ligam preservação da Amazônia à educação”. Proteção da floresta passa por tema no currículo escolar. 

capa 

Li no Jornal O Globo, de 14 de agosto de 2022, domingo, a seguinte manchete em capa: “Eleições 2022 – Candidatos dão largada na campanha com foco no Sudeste”. Região reúne 42,6% dos eleitores aptos a votar e será decisiva na corrida presidencial.


Li no site SRzd, de 14 de agosto de 2022, domingo, a seguinte manchete em capa: “Candidatos à Presidência se manifestam sobre leitura das cartas pela democracia”

14/08/2022 às 14h52 - Por Redação SRzd

 Congresso derruba veto e mantém refinanciamento de dívidas de microempresas. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ciro, Lula e Simone Tebet. Foto: Reprodução/Twiiter/Ricardo Stuckert/TV

Os candidatos à Presidência da República se manifestaram nesta quinta-feira (11), através de publicações em suas páginas de redes sociais, sobre a leitura das cartas pela democracia na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

A leitura ocorreu no Pátio das Arcadas, no Largo São Francisco — próximo de lugares históricos do centro da capital paulista, como a Praça da Sé, palco das “Diretas Já”, em 1984.

O local abrigou o ato “Manifestação em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito Sempre”, com participação de juristas, políticos, movimentos sociais, entidades e representantes da sociedade civil.

A manifestação foi feita em duas partes: na primeira, às 10h, foi lido o documento “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, organizado por mais de cem entidades.

A segunda, por sua vez, ocorreu a partir das 11h, com a leitura, divida em quatro trechos, da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros — Estado Democrático de Direito Sempre”, assinada por mais de 950 mil pessoas, e que se manifesta a favor do sistema eleitoral, das urnas eletrônicas e de outros pilares da democracia brasileira.

O documento da USP é inspirado na Carta aos Brasileiros, de agosto de 1977, lida em público pelo professor Goffredo Telles Júnior, no mesmo local, por ocasião dos 150 anos de criação dos cursos jurídicos no país. Na época, o documento denunciava a Ditadura Militar e os abusos cometidos sob o regime.


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Presidenciáveis se manifestam

Entre os presidenciáveis, Lula, Ciro, Tebet, d’Avila, Manzano, Soraya Thronicke (União Brasil), Leonardo Péricles (Unidade Popular) e José Maria Eymael (Democracia Cristã) assinaram o documento.

O ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto, exaltou a defesa da democracia destacando que o país era soberano e respeitado, e que precisa ser recuperado.

“Defender a democracia é defender o direito a uma alimentação de qualidade, a um bom emprego, salário justo, acesso à saúde e educação. Aquilo que o povo brasileiro deveria ter. Nosso país era soberano e respeitado. Precisamos, juntos, recuperá-lo. Bom dia”, disse o petista.

Terceiro colocado nos levantamentos da corrida eleitoral de outubro, Ciro Gomes, do PDT, disse que a leitura da carta representa a união de “diferentes segmentos” contra os questionamentos de Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro.

“Um momento de união de diferentes segmentos contra os recorrentes ataques de Bolsonaro aos nossos direitos, ao sistema eleitoral e ao próprio regime democrático – que é a maior de todas as nossas conquistas. Este é um compromisso de todos nós”, disse o ex-governador do Ceará.

A senadora Simone Tebet, do MDB, que se intitula como candidata da “terceira via”, afirmou que também assinou o manifesto e reforçou seu compromisso de sua candidatura com a democracia.

“Estado de Direito Sempre! No dia do estudante, no histórico dia 11 de agosto, a sociedade levanta sua voz em defesa da democracia. Assinei o manifesto. Tenham certeza do meu compromisso. Minha candidatura representa exatamente isso: democracia sempre. Tolerância, paz e respeito”, escreveu Tebet.

Jair Bolsonaro (PL), Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB) e Vera Lúcia (PSTU) não fizeram nenhum comentário deste assunto até o momento.

Manifestações

O conteúdo lido aconteceu sob aplausos e gritos de “viva a democracia!”. Embora não faça menção direta ao presidente Jair Bolsonaro, o texto afirma que o Brasil está “passando por momento de imenso perigo” para a normalidade democrática, com riscos às instituições e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

USP recebe juristas e personalidades para leitura de carta pela democracia. Foto: Divulgação/Conjur

Do lado de fora da Faculdade de Direito da USP, manifestantes fizeram um ato a favor da carta e levantaram cartazes pedindo respeito ao voto e contra a presença de militares na disputa eleitoral.

Os atos desta quinta-feira (11) ocorrem em meio às críticas feitas por Bolsonaro ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas. Recentemente, o presidente convocou embaixadores estrangeiros para levantar suspeitas contra o modelo adotado, sem apresentar provas, provocando reações em diversos segmentos da sociedade

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Leiam a reportagem completa, acessando o link abaixo:

 

https://www.srzd.com/brasil/candidatos-a-presidencia-se-manifestam-sobre-leitura-das-cartas-pela-democracia/

Até amanhã meus fiéis seguidores.

 

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