sexta-feira, 19 de agosto de 2022

19 de agosto de 2022 (sexta-feira)

 

Publiquei, dia 14 de agosto, o Capítulo XVIII sobre Inflação – A deflação não chega aos mais pobres. Aguardo críticas, correções possíveis e sugestões dos leitores, pois este é um assunto difícil de escrever, interpretar e entender. Muito obrigada.

(O texto abaixo foi copiado na íntegra do Jornal O Estado de São Paulo, de 12 de agosto d 2022).

 

A deflação não chega aos mais pobres

 

Disposto a torrar bilhões em recursos para agradar a taxistas, caminhoneiros e donos de automóveis, Bolsonaro aumenta risco fiscal e retroalimenta a inflação que se jacta de combater

O governo Jair Bolsonaro festejou como nunca a deflação de 0,68% registrada em julho pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A menos de dois meses de uma eleição em que o presidente permanece em segundo lugar, de acordo com as pesquisas, pouco importa que esse recuo seja pontual e concentrado em itens como energia e combustíveis ou que a inflação acumule um avanço de 10,07% nos últimos 12 meses. Fora das redes sociais, onde a realidade se impõe, a população lida com um cenário generalizado de preços em alta, um quadro ainda mais difícil de ser administrado por famílias vulneráveis que vivem nas maiores cidades brasileiras.

O IPCA, como diz sua própria sigla, é amplo. Para calculá-lo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pesquisa preços de diversos produtos e serviços, divididos em nove grupos – alimentação e bebidas, despesas pessoais, saúde e cuidados pessoais, vestuário, artigos de residência, comunicação, educação, habitação e transportes – em milhares de estabelecimentos nas principais regiões metropolitanas. Sua metodologia alcança famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos, ou 90% da população que vive em áreas urbanas. O índice possui uma longa série histórica, e a incorporação de novos hábitos em seus cálculos – como transporte por aplicativos – revela um esforço para que a cesta de itens represente o consumo médio dos brasileiros de forma fidedigna. Ainda que muitas vezes a inflação pareça mais alta do que os números oficiais apontam, não pairam dúvidas sobre sua confiabilidade, o que é muito diferente de afirmar que seus impactos são iguais para todos.

Se há deflação para a classe média, a inflação permanece inabalável para os mais pobres. É o que aponta a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que pesquisa o comportamento dos preços na cidade de São Paulo e pondera seus efeitos conforme a renda. De acordo com a Fipe, só houve deflação em julho, de 0,11%, para as famílias com renda mensal acima de R$ 9.696, o equivalente a mais de oito salários-mínimos. Para quem recebe entre três e oito salários-mínimos, a inflação subiu 0,19%, e para aqueles com renda entre um e três salários mínimos, a alta foi de 0,44%, o que permite inferir que o avanço dos preços deva ter sido ainda maior entre os que não conseguem auferir sequer um salário mínimo mensal.

Não é preciso ser um especialista para perceber as conexões entre o aumento da inflação e o crescimento da pobreza, mas há questões que o governo Bolsonaro prefere ignorar. A variação do preço dos combustíveis é indiferente para as famílias que não têm carro e só utilizam transporte público para se deslocar. O que essas famílias realmente percebem é que 63% dos itens pesquisados pelo IBGE – o equivalente a dois terços dos 377 que integram a cesta de produtos do IPCA – ficaram mais caros, entre eles o leite longa vida, que subiu 25,46%. Para elas, não há razão para comemorar a queda de 19,48% no preço da gasolina, até porque esse tipo de medida ainda tem o potencial de prejudicá-las de forma indireta. Como o barateamento dos combustíveis se deu em parte graças à redução forçada do ICMS, imposto que financia saúde e educação nos Estados, o resultado é a redução da oferta e da qualidade desses serviços públicos, fundamentais para os estratos mais pobres da população.

Com um orçamento composto apenas por gastos essenciais para garantir sua sobrevivência, o perfil de consumo dos mais carentes não reflete escolhas, mas apenas limitações e impossibilidades. Não é por outra razão que economistas reverberam a máxima segundo a qual a inflação é um imposto sobre os mais pobres – e é por isso que combatê-la deveria ser prioridade para qualquer governo. É nesse contexto que a incoerência da atuação do Executivo chama ainda mais a atenção. Ao torrar bilhões para agradar a caminhoneiros, taxistas e donos de automóveis, Bolsonaro retroalimenta a inflação que se jacta de enfrentar. Para quem tem fome, tudo o que seu governo tem a oferecer é um Auxílio Brasil corroído e um empréstimo consignado marcado por juros extorsivos.

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Hoje se comemora:

Dia Mundial da Fotografia



Brasil

Portugal

Cristianismo

O que eu comi hoje:

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19-08-22 (6ª. feira)                  Peso: 57kg000               Pressão: 14x8

Desjejum (8h00): melão; abacate com aveia, granola e mel; café com leite e cereal

Almoço (12h00); salada mista; arroz; feijão e estrogonofe e frangofrango.

Sobremesa: iogurte grego tradicional; rapadura

Lanche (17h00): chocolate branco

Jantar (19 horas): arroz com ovo e queijo.

 

A frase do dia: “Eu desmantelei o império de corrupção da Odebrecht. Quem trabalhou para a Odebrecht foi o Lula (MORO, Sérgio, ao responder as acusações de ter se beneficiado de vantagens oferecidas pela empreiteira apud Revista Veja, de 02 de fevereiro de 2022. Pág. 19).

 Em vídeo de propaganda eleitoral, Moro sinaliza apoio a Bolsonaro contra Lula

Em 19 de agosto de 2021, Foi reproclamado o Emirado Árabe 

Islâmico

Em 19 de agosto de 1979, nasceu em Sete Lagoas, MG, o professor teórico e jurista brasileiro Lúcio Antônio Chamon Júnior. Foi, à época, o mais jovem Doutor em Direito em Minas Gerais ao defender sua densa tese de doutoramento aos 25 anos de idade. 


Em 19 de agosto de 2003, morreu em Bagdá, Iraque, aos 55 anos o filósofo e diplomata brasileiro, funcionário da ONU durante 34 anos e Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos desde 2002 o brasileiro Sérgio Vieira de Melo.


Li no Jornal A Tarde, de 19 de agosto de 2022, 6ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Carnaval – Conselho pede novo circuito de folia na orla”. Prefeitura recebe proposta de colegiado para a ida dos desfiles para a orla da Boca do Rio.

 vA Tarde

Li no Jornal Diário do Nordeste, de 19 de agosto de 2022, “Combustíveis – Preço da gasolina deve cair ainda mais no CE”. Preço da gasolina vai cair ainda mais no Ceará? Veja quanto já baixou. Combustível foi visto nesta quarta-feira (17) por R$ 5,17 na Capital cearense após sucessivas quedas

 Capa da Edição do dia do jornal Diário do Nordeste

Li no Jornal Folha de São Paulo, de 19 de agosto de 2022, 6ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Eleições 2022 – Bolsonaro reduz vantagem de Lula”.  Datafolha indica que margem caiu de 21 para 15 pontos em três meses, petista fica estável e tem 51% dos votos válidos.

Folha de S.Paulo

Li no Jornal O Estado de São Paulo, de 19 de agosto de 2022, 6ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Infraestrutura – Concessão de aeroportos rende R$ 2,7 bi; Congonhas tem ágio de 231%”.  Espanhola arrematou o principal bloco, num leilão que teve pouca disputa e a estrela da XP.

Estadão

Li no Jornal O Globo, de 19 de agosto de 2022, 6ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Eleições 2022 – Lula tem 47% e Bolsonaro, 32%, diz pesquisa do Datafolha”. Presidente atinge 49% entre evangélicos; petista conquista mais votos entre os mais ricos.

 O Globo

Li no site SRzd, de 19 de agosto de 2022, 6ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Datafolha: ex-presidente Lula marca 47% no 1º turno, Jair Bolsonaro tem 32%”

19/08/2022 às 19h59 - Por Redação SRzd 

Jair Bolsonaro e Lula. Fotos: Antonio Augusto/Secom/TSE e Reprodução/Youtube/Justiça Eleitoral

Jair Bolsonaro e Lula. Fotos: Antonio Augusto/Secom/TSE e Reprodução/Youtube/Justiça Eleitoral

Pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira (18), encomendada pela Rede Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 47% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial.

+ veja os números de 1º turno:

Lula (PT): 47%
Jair Bolsonaro (PL): 32%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Simone Tebet (MDB): 2%
Vera Lúcia(PSTU): 1%
Pablo Marçal (PROS): 0%
Roberto Jefferson (PTB): 0%
Felipe d’Avila (NOVO): 0%
Sofia Manzano (PCB): 0%
Léo Péricles (UP): 0%
Soraya Thronicke (União Brasil): 0%
Eymael (DC): 0%

Brancos e nulos: 6%
Não sabem: 2%


Leia também:

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Contando apenas os votos válidos, sem nulos, brancos e indecisos, Lula tem 51% e deixa a possibilidade de vitória no primeiro turno possível, dentro da margem de erro. Bolsonaro tem 35% dos votos válidos e Ciro, 8%.

O levantamento aponta que o ex-presidente Lula ganharia de Bolsonaro em um eventual segundo turno. Segundo o instituto, Lula tem 54% dos votos e Bolsonaro 37%. Brancos e nulos são 8% e os que não sabem são 2%.

O questionário foi registrado no TSE no dia 12, antes da retirada da candidatura de Pablo Marçal e do registro da candidatura de Eymael como Constituinte Eymael. A pesquisa ouviu 5.744 pessoas em 281 municípios e tem margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

 

Leiam a reportagem completa, acessando o link abaixo:

 

https://www.srzd.com/brasil/politica/datafolha-ex-presidente-lula-marca-47-no-1o-turno-jair-bolsonaro-tem-32/

Até amanhã meus fiéis seguidores.

 

 

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