sábado, 3 de fevereiro de 2018

02 de fevereiro de 2018 (6a. feira)

02 de fevereiro de 2018 (6a. feira)

          Hoje é comemorado o

Dia da Marmota, Estados Unidos e Canadá


Dia de Iemanjá



Dia de Nossa Senhora da Luz (Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora
da Candelária, Nossa Senhora da Apresentação ou Nossa Senhora da Purificação).


Dia de Nossa Senhora dos Navegantes.



Dia do Agente Fiscal, Brasil.



Festa de Iemanjá em Salvador, Bahia, Brasil.




Festa dos Navegantes em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.



          Fui no Mercadinho e comprei aveia, banana, iogurte, laranja, manga, manteiga, morangos e uva. Foi um da tranquilo. Eu que não estou tão tranquila. Está chegando a hora de eu me mudar para outro estado brasileiro. Estado do Ceará. Estou indo para Eusébio. Pensava que fosse um bairro de Fortaleza. Não, não é. É uma cidade. Eusébio é tão pequena que tem apenas 50 mil habitantes. Nunca morei em uma cidade tão pequena assim.
            
          Aqui em Salvador é dia dedicado a Iemanjá. O povo alia a Religião ao Carnaval. Pela manhã os devotos vão à praia do Rio Vermelho levar as oferendas para Iemanjá, a Rainha do Mar (são flores, perfumes, colares, enfeites) porque dizem que ela é muito vaidosa. As pessoas vão de branco e azul claro.
 

         Li os jornais, fiz palavras cruzadas e Sudoku.
                                   
O que eu comi hoje:
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02/02/18 (6ª.feira)                              58kg300                Pressão: 14 x 8   
Desjejum             Lanche                 Almoço                 Lanche                  Jantar                   Ceia      
08h00                    11h30                   13h30                    16h30                    21h00                    ---
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Mamão                 Umbu                  Salada                   Uvas                      banana cozida
Vit.de banana      -                            Feijão                    Morango               -
Tapioca recheada -                           Arroz                     Café                     -             
Com ovos             -                           Brócolis com alho-                           -       
-                              -                         Batata c/Pimentão   -                        -
-                              -                         Choc.amargo           -                          -

Desjejum: mamão, vitamina de banana, tapioca recheada com ovos.
Lanche da manhã: umbu.
Almoço: salada, arroz, feijão, brócolis com alho e batata com pimentão.
Sobremesa: chocolate amargo a 60% de cacau.
Lanche da tarde: uvas, morango e café.
Jantar: banana cozida.

A frase do dia: “Pode-se ser favorável ou desfavorável à decisão judicial e buscar reformá-la por meios legais. O que é inadmissível e inaceitável é desacatar a Justiça. Justiça individual fora do direito n~ao é justiça” (CARMEM LÚCIA, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) apud Jornal Tarde, de 2 de fevereiro de 2018. Primeiro Caderno. Pág. A2).
         
          Em 02 de fevereiro de 1987, um ataque aéreo iraquiano contra a cidade de Mianeh, no Irã, matou 79 alunas de duas escolas locais.
 
           Em 02 de fevereiro de 1977, nasceu a cantora colombiana Shakira.
 
           Em 02 de fevereiro de 1970, morreu o filósofo e matemático britânico Bertrand Rushell.
 
Li no Jornal A Tarde, de 02 de fevereiro de 2018, 6ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Fiscalização – Aeroporto tem operação para barrar drogas no Carnaval”. Policias Federal e Civil, além da Receita Federal, procuram entorpecentes, armas e contrabando.

Li no Jornal Folha de São Paulo, de 02 de fevereiro de 2018, 6ª. feira, a seguinte manchete em capa: “Febre amarela – Alkmin cortam verba contra mosquitos”. Pouco mais de um terço de recursos para a vigilância deixou de ser gasto em 2017.
Primeiro Caderno

             Li no site SRzd, de 02 de fevereiro de 2018, 6ª. feira, a seguinte manchete em capa: “A morte da ‘minha’ primeira ouvinte deixa meu coração muito triste”.

02/02/2018 às 14h17 - Por Sidney Rezende 
Nilzia Medeiros(Rosalina). Foto: Álbum de Família

A minha carreira jornalística começou na longínqua década de 80, na Rádio Roquette Pinto, no Rio de Janeiro. A primeira pessoa que me abordou dizendo-se “minha ouvinte assídua” se identificou como “Rosalina, da Ilha do Governador”. Lembro com ternura deste momento. Imagina o impacto disso para um iniciante: “Caramba, alguém me ouve”.
Ela me disse ao telefone que gostava muito do meu trabalho, que acompanhava tudo o que fazia e que tinha muita admiração pela minha profissão. Desembaraçada, inteligente, raciocínio rápido, crítica no ponto certo, Rosalina também se “derretia como manteiga” quando falava de Ricardo Bueno, brilhante jornalista que morreu precocemente aos 50 anos. Eu também via no Ricardo todas as qualidades que a ouvinte dizia que ele tinha. E muito mais. Nunca vi o Bueno sem um livro nas mãos. Leitor voraz. Sempre. Um craque.
A última vez que o encontrei, poucos dias antes da sua morte, foi na Confeitaria Imperial, na esquina da rua Real Grandeza com Voluntários da Pátria, em Botafogo. Naquele tempo, ele, Aloysio Biondi e Paul Singer formavam uma barricada questionadora dos desmandos econômicos e políticos da ditadura. Ricardo, já doente, entristecido, me disse: “Sidney, apesar do Aloysio e eu estarmos certos no diagnóstico da economia… mesmo assim, isso não nos faz ser aceitos pela grande mídia”.
Sim, já naquele tempo havia discriminação com jornalistas que pensavam pela própria cabeça. Vale registro que Ricardo Bueno tinha sido colunista do Jornal do Commércio, com passagens na Rádio JB e em nossos projetos independentes. Mas não tinha mercado de trabalho para ele. Coisa da pobreza intelectual do Brasil.
Voltando à Rosalina. Poucos meses depois da nossa apresentação, ela perguntou se poderia conhecer pessoalmente eu e Ricardo Bueno e ir com amigas até a redação da Roquette. “Claro que sim”, respondi efusivo.
Rosalina foi, e levou salgadinhos, doces e bolo. Sabe aquelas festas feitas com todo o amor por suas tias? Foi um encontro singelo. De carinho transbordante.
Vamos dar um salto no tempo.
Trinta e três anos depois, recebo no meu perfil do Facebook uma notícia que mexeu com minha emoção: “Sidney, aqui quem fala é Isabela, neta de Nilzia Medeiros, conhecida por você como Rosalina. Informo que ontem (quinta-feira, 01) ela veio a falecer devido à evolução do câncer de Mama. Sempre escutamos dela o carinho que tinha por você. Na terça feira, coloquei você para ela assistir e ela adorou. Então fiz questão de avisá-lo e ressaltar o carinho dela por você. Um grande abraço”.
Que tolo eu fui todo este tempo. Só soube que a Rosalina da Ilha do Governador se chamava Nilzia, hoje. Não sabia que ela teve 3 filhos, muito menos 7 netos e 3 bisnetos. Não me recordava que ela já tinha completado 86 anos. Meu Deus, por que eu não me interessei mais sobre sua vida?
Na última conversa que tivemos, há pouco mais de um ano, ouvi o lamento de Rosalina com o rumo que as coisas estavam tomando no Brasil. Ela estava perplexa com o baixo nível dos nossos políticos e até um certo desapontamento com o Lula, e a esquerda em geral. Rosalina sempre foi muito sensata, equilibrada. Mas estava cansada dos descaminhos do nosso país. Quem não está, não é?
Pedi à neta de Rosalina que mandasse uma foto da Nilzia Medeiros que ela achasse que melhor a representava. Ela enviou a que ilustra esta carta de despedida com a tradução do seu sentimento: “Sidney segue a foto da Minha avó, Nilzia Medeiros (Rosalina). Essa foto representa ela. Adorava conversar com as pessoas, e ir ao mercado era a diversão dela. Conversava com todos, falava sobre política, futebol, religião e muitos outros assuntos. Realmente era uma pessoa muito culta e inteligente”.
Rosalina morreu quinta, às 17h50, e seu corpo repousará no cemitério do Cacuia.
Sentirei muitas saudades.
           Leiam esta reportagem completa acessando o link:

          http://www.srzd.com/colunas/sidney-rezende/morte-minha-primeira-ouvinte/


          Até amanhã meus fiéis seguidores.

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