Caminhei pela rua da casa de meus familiares mais um menos uns 2 quilômetros (o que é longe para mim). Eu e meu neto João Fernando andamos até o Dollarama. É uma conhecida loja do bairro que vende coisas baratas. Meu neto foi de skate e eu a pé. Meu neto menor (João Gabriel) foi de bicicleta, mas voltou no meio do caminho.
Lá no Dollarama compramos alguns chocolates, alguns da mesma marca dos brasileiros. Mas tudo lá é muito barato. Custa apenas alguns cents.
Voltamos para casa cansados, porém satisfeitos. Foi bom porque caminhei um pouco. Ficar só no computador cansa.
Hoje é comemorado o:
Aniversário
de Ajurimar Brito de Matos e de Laíse Carmen
Nolasco Ferreira.
Aniversário
da Ajurimar Brito de Matos, sogra da minha filha Joana. Ela mora em Salvador.
Aniversário
da Laíse Carmen Nolasco Ferreira, minha prima que mora em São Paulo.
Dia
de Hiroshima, Internacional.
Dia de Tan Hill, Divindade
do Fogo, Mitologia Céltica.
Dia do Senhor Bom
Jesus dos Passos, padroeiro do município de Passos (MG), e feriado religioso na
cidade.
Feriado municipal
em Bom Jesus da Lapa, Olinda, Pouso Alegre e centenas de outros municípios –
dia de Bom Jesus, padroeiro dessas cidades. A relação de municípios que se comemora
o dia do padroeiro Bom Jesus é longa e atinge centenas de casos.
Início da
Revolução Acriana. Feriado no Estado do Acre.
O
que eu comi hoje:
06/08/19 (3a.
feira) 56kg800 Pressão: 12 x 9
Desjejum (8h00) Almoço (12h00) Lanche (16h00) Jantar (19h00)
Desjejum:
banana, tangerinas, Nescau, pão com manteiga e cookies.
Almoço:
salada, suco canadense, feijão, arroz e batatas cozidas.
Sobremesa:
cookies
Lanche:
banana e tangerina.
Jantar: salada, suco canadense, feijão,
arroz e batatas cozidas.
Sobremesa: picolé de baunilha com
cobertura de chocolate.
A
frase do dia: “Exige
muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muito aborrecimentos (CONFÚCIO,
apud Jornal A Tarde, de 06 de agosto de 2019. Caderno
2. Pág. 2).
Em
06 de agosto de 2012, o astromóvel Curiosity
da NASA pousou na superfície
de Marte.
Em
06 de agosto de 1987, nasceu o cantor, compositor, ator e roteirista brasileiro
Johnny Hooker.

Em
06 de agosto de 2009, morreu a atriz brasileira Anilza Leoni.
Li
no jornal A Tarde, de 06 de agosto de
2019, 3a. feira, a seguinte manchete em capa: “FGTS – Governo prevê saques de 96 milhões de brasileiros”. Liberação de recursos para trabalhadores
ocorrerá de setembro deste ano a março de 2020.

Li no jornal Folha de São Paulo, de 06 de agosto de 2019, 3a. feira,
a seguinte manchete em capa: “Queda das
Bolsas – Guerra comercial se agrava e mercados refletem tensão”. China desvaloriza
moeda em resposta aos EUA e derrubam Bolsas pelo mundo.
Li
no jornal O Estado de São Paulo, de 06 de agosto de 2019, 3a.
feira, a seguinte manchete em capa: “Pensamentos
– ‘Governadores do Nordeste agem para dividir o país’”. Ao Estado, Bolsonaro diz ainda que o futuro
chefe do Ministério Público não pode ser um ‘xiita ambiental’ e que a Amazônia
é alvo de interesses desde o Descobrimento.
Li no site SRzd, de 06 de agosto de 2019, 5a. feira, a
seguinte manchete em capa: “Lava Jato
planejou ação ilegal na Suíça contra Gilmar Mendes, diz site”.
06/08/2019
às 15h00 - Por Redação SRzd

Gilmar Mendes. Foto: Marcelo Camargo/Agência
Brasil
Em parceria com o site “The Intercept Brasil”, o portal El País
Brasil afirma que procuradores da Operação Lava Jato em Curitiba fizeram um
esforço de coleta de dados e informações sobre o ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), Gilmar Mendes, com o objetivo de pedir sua suspeição e até seu
impeachment, numa ação completamente ilegal, pois segundo a Constituição, os
ministros do Supremo só podem ser investigados com autorização de seus pares.
Liderados por Deltan Dallagnol,
coordenador da força-tarefa, procuradores e assistentes se mobilizaram para
apurar decisões e acórdãos do magistrado para embasar sua ofensiva, mas foram
ainda além. Planejaram acionar investigadores na Suíça para tentar reunir
munição contra o ministro, ainda que buscar apurar fatos ligados a um
integrante da Corte superior extrapolasse suas competências constitucionais, de
acordo com especialistas ouvidos pela reportagem. A estratégia contra Gilmar
Mendes foi discutida ao longo de meses em conversas de membros da força-tarefa
pelo aplicativo Telegram enviadas ao “The
Intercept” por uma fonte anônima e analisadas em conjunto com o El País
Brasil.
Na guerra aberta contra o ministro do
Supremo, os procuradores se mostraram particularmente animados em 19 de
fevereiro deste ano.
“Gente essa história do Gilmar hoje!! (…) “Justo hoje!!! (…)
“Que Paulo Preto foi preso”, começa Dallagnol no
chat grupo Filhos do Januário 4, que
reúne procuradores da força-tarefa. A conversa se desenrola e se revela a ideia
de rastrear um possível elo entre o magistrado e Paulo Vieira de Souza, o Paulo
Preto, preso em Curitiba num desdobramento da Lava Jato e apontado como
operador financeiro do PSDB. Uma aposta era que Gilmar Mendes, que já havia
concedido dois habeas corpus em favor de Preto, aparecesse como beneficiário de
contas e cartões que o operador mantinha na Suíça, um material que já estava
sob escrutínio dos investigadores do país europeu.
“Vai que tem um para o Gilmar…hehehe”,
diz o procurador Roberson Pozzobon no grupo, em referência aos cartões do
investigado ligado aos tucanos. A possibilidade de apurar dados a respeito de
um ministro do Supremo sem querer é tratada com ironia. “vc estara
investigando ministro do supremo, robinho.. nao pode”, responde o
procurador Athayde Ribeiro da Costa. “Ahhhaha”, escreve
Pozzobon. “Não que estejamos procurando”, ironiza ele. “Mas
vaaaai que”. Dallagnol então reforça, na sequência, que o pedido à Suíça
deveria ter um enfoque mais específico: “hummm acho que vale falar com
os suíços sobre estratégia e eventualmente aditar pra pedir esse cartão em
específico e outros vinculados à mesma conta”, escreve. “Talvez
vejam lá como algo separado da conta e por isso não veio” (…) “Afinal
diz respeito a OUTRA pessoa”.
A força-tarefa de Curitiba tem dito
que não reconhece as mensagens que têm sido atribuídas a seus integrantes e
repetiu à reportagem que o “material é oriundo de crime cibernético e tem
sido usado, editado ou fora de contexto, para embasar acusações e distorções
que não correspondem à realidade”.
Nas mensagens, tudo começa porque
Dallagnol comenta saber de “um boato” vindo da força-tarefa
de São Paulo (FT-SP) de que parte do dinheiro mantido por Paulo Preto em contas
no exterior pertenceria a Mendes.
“Mas esse boato existe mesmo?”,
pergunta o procurador Costa. “Pessoal da FT-SP disse que essa info
chegou a eles”, responde Julio Noronha em referência aos colegas
paulistas. Procurada, a assessoria de imprensa do FT-SP afirmou que “jamais
recebeu qualquer informação sobre suposto envolvimento de Gilmar Mendes com as
contas no exterior de Paulo Vieira de Souza”. E também que “se recebesse uma
informação a respeito de ministro do STF, essa informação seria encaminhada à
PGR [Procuradoria Geral da República]”. E que “jamais passaria
pela primeira instância para depois ir para a PGR”.
O artigo 102 da Constituição
determina que os ministros do Supremo só podem ser investigados com autorização
de seus pares, a não ser que apareçam em uma investigação já em curso, a
chamada investigação cruzada. Caso seja este o caso, a competência é
necessariamente da PGR.
Para o procurador da República Celso
Três, que atuou no início do caso Banestado, um marco contra a lavagem de
dinheiro, e trabalhou diretamente com o ex-juiz Sergio Moro, os procuradores
não cogitam nos diálogos apenas um atalho para chegar a Mendes.
“É uma violação grave do devido processo legal”,
afirma em entrevista ao El País. Ele avalia que, nas conversas, os procuradores
de Curitiba demonstraram intenção de desviar a finalidade da investigação,
porque tinham autoridade para escrutinar o operador do PSDB, mas planejaram
aprofundar essa colaboração com o intuito de atingir o ministro do Supremo. “Não
estou defendendo Gilmar, mas está muito claro que estavam em seu encalço”.
A reportagem questionou à
força-tarefa de Curitiba se os procuradores pediram informações aos
investigadores na Suíça sobre possíveis ligações de Mendes e Paulo Preto. E,
caso tenham encontrado elementos, se foram enviados à PGR.
Por meio da assessoria de imprensa,
os procuradores afirmaram que “não surgiu nas investigações nenhum
indício de que cartões da conta de Paulo Vieira de Souza tenham sido emitidos
em favor de qualquer autoridade sujeita a foro por prerrogativa de função”. “Qualquer
ilação nesse sentido, por parte de quem for, seria mera especulação”,
ressaltou a nota.
“Em todos os casos em que há a identificação de pagamentos de
vantagens indevidas e lavagem de ativos no exterior, o Ministério Público busca
fazer o rastreamento do destino de todos os ativos ilícitos, para identificar
os destinatários desconhecidos”, ressalta. Eles insistem
que sempre que surgem indícios do envolvimento em crimes de pessoas com foro
privilegiado, a força-tarefa encaminha as informações à Procuradoria-Geral da
República e ao Supremo Tribunal Federal.
“Cuidado porque o STF é corporativista”
Celso Três diz que os procuradores
poderiam até enviar à PGR material contra Gilmar, desde que estas provas tenham
sido encontradas acidentalmente em alguma investigação. “Isso
pressupõe fundamentalmente que a prova caia no teu colo”, afirmou. “Não
existe encontro fortuito de prova quando você busca alguma coisa”,
acrescentou.
Outro especialista, que concordou em
analisar as mensagens sob anonimato, acrescenta que, no caso de toparem com
alguma prova relacionada com detentores de foro privilegiado, como Mendes, a
investigação é suspensa e precisa ser remetida para a PGR. “Isso é bem
comum em casos de políticos que foram encontrados em investigações da Lava
Jato”, explica o jurista, que frisa não conhecer casos de ministros do
Supremo que tenham sido denunciados a partir de investigações cruzadas.
Ciente do terreno minado que a
força-tarefa entra ao mirar Mendes, Dallagnol tenta se precaver: “E
nós não podemos dar a entender que investigamos GM”, diz em certo momento,
em referência a Gilmar Mendes. Mas, na sequência, afirma: “Caso se
confirme essa unha e carne, será um escândalo”, diz sobre a relação
próxima entre o ministro e o operador. E sugere: “Vale ver ligações de
PP pra telefones do STF”, ressalta, referindo-se a Paulo Preto. Mais uma
vez, Dallagnol recebe um alerta de um colega. “Mas cuidado pq o stf é
corporativista, se transparecer que vcs estão indo atrás eles se fecham p se
proteger”, diz Paulo Galvão. Dias depois, a força-tarefa descobriria que o
ex-senador tucano Aloysio Nunes ligou para o gabinete de Mendes no dia da
prisão de Paulo Preto.
A tese levantada nas conversas por
alguns procuradores para ligar Mendes a Paulo Preto, especialmente por
Dallagnol, passa justamente pelo tucano Aloysio. Nas conversas, os procuradores
lembram que Paulo Preto era subordinado do tucano durante o Governo FHC, quando
o ex-senador foi ministro-chefe da Secretaria-geral da Presidência, entre 1999
e 2001. E que Gilmar Mendes trabalhava “do ladinho” —segundo
as palavras de Roberson Pozzobon— de ambos. A triangulação se fecharia porque,
naquele período, Mendes foi subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil
(entre 1996 a 2000) e advogado-geral da União (de 2000 a 2002). Em 21 de
fevereiro deste ano, no mesmo chat, Pozzobon diz: “Acho que tem uma
chance grande de ALOYSIO ter colocado GILMAR no STF”. O procurador
Paulo Roberto Galvão pondera. “Mas calma que isso não quer dizer muita
coisa rs”. Dallagnol, então, discute uma estratégia para direcionar a
pauta e fazer a história aparecer na imprensa. “Tem q botar no papel.
Mostrar suspeição. Pegar quem trabalhava nessa época no mesmo local. Imprensa é
o ideal”, ressalta ele.
Mais uma vez, como informa a
reportagem, o procurador Paulo Galvão tenta puxar o freio de mão do entusiasmo
do coordenador da força-tarefa. “Mas não é novidade que Gilmar veio do
psdb e de dentro do governo fhc!!! Cuidado com isso”. Mas Dallagnol
insiste: “agora é diferente” (…) “Não é uma crença ou partido em comum” (…)
“É trabalhar lado a lado, unha e carme”. Pozzobon também pondera e
diz que é preciso ter informações mais fundamentadas antes de passá-las para a
imprensa. “Mas acho que temos que confirmar minimamente isso antes de
passar pra alguém investigar mais a fundo, Delta”.
“Sonho que Toffoli e GM acabem fora do STF”
Apesar da animosidade da força-tarefa
contra Gilmar Mendes, nem sempre o magistrado, um dos mais criticados da Corte,
esteve contra a Lava Jato, segundo pensavam os procuradores. Em março de 2016,
por exemplo, Gilmar se mostrou um aliado tático da operação, quando suspendeu a
nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil, deixando
assim o ex-presidente sem foro privilegiado. Pelo menos desde 2017, no entanto,
Dallagnol aparece nas mensagens atribuindo ao magistrado o objetivo de “desmontar
as investigações de corrupção”, por estar, segundo o procurador, ligado a
parte delas.
As mensagens analisadas pelo El País
e o “The Intercept”, parte do pacote de arquivos que o site começou a revelar
em 9 de junho, apontam para uma busca sistemática de Dallagnol por maneiras de
afastar o ministro do Supremo das ações da Lava Jato, mas não apenas ele. “Sonho
que Toffoli e GM acabem fora do STF rsrsrs”, comenta.
O procurador chega a mobilizar
assistentes para produzir um documento com “o propósito de mostrar
eventuais incongruências [de Mendes] com os casos da Lava Jato”. E,
ao longo de anos, insiste nas possibilidades de pedir a suspeição do ministro e
encampar um processo de impeachment. Os colegas, entretanto, ponderam sobre a
ideia de partir para a via do impedimento político e a iniciativa acaba não
saindo do papel.
Em 5 de maio de 2017, por exemplo, o
coordenador da força-tarefa falou aos pares de pleitear o impedimento de Gilmar
Mendes caso o ministro concedesse habeas corpus a Antonio Palocci, condenado na
Lava Jato. “Caros estive pensando e se perdermos o HC do Palocci creio
que temos que representar/pedir o impeachment do GM”.O habeas corpus (HC),
ele sustentava, seria a gota d’água que faltava para pedir o afastamento do
ministro. Para embasar o pedido, elencou declarações públicas do ministro
contra a força-tarefa, “incoerência de votos”, “favorecimentos”, e até
seus antigos confrontos com o ex-ministro da Corte Joaquim Barbosa — “só para
dar força moral”.
“Calma, Deltan”, diz a procuradora Laura
Tessler. Ela afirma, então, que soube que o jurista Modesto Carvalhosa entraria
com um pedido de impeachment contra o ministro. “Eu não acho que nós
devemos fazer pedido de impeachment. outros fazerem é bom”, completou o
procurador Paulo Roberto Galvão. Carvalhosa protocolaria o pedido de
impedimento neste ano de 2019, o terceiro contra o ministro, que se soma a ao
menos a outros nove pedidos de impedimento de membros da corte que esperam
encaminhamento do presidente do Senado, o único capaz de iniciar os processos.
Na lista de Dallagnol também entrou o
caso envolvendo os empresários do setor de transportes Lélis Teixeira e Jacob
Barata Filho, acusados de pagar propina a políticos. Conhecido como o Rei do
Ônibus, Barata Filho é pai da afilhada de casamento de Gilmar e sua mulher,
Guiomar Mendes. O caso também envolve um advogado de Gilmar que faz a defesa
também de Barata Filho. Gilmar Mendes mandou soltar os empresários por três
vezes seguidas ao longo de 2017.
Naquele ano, o então procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, chegou a pleitear a suspeição do ministro no caso,
mas o pedido foi arquivado pela presidenta do Supremo, ministra Cármen Lúcia,
em setembro de 2018. Na época, Cármen Lúcia afirmou ter consultado Raquel
Dodge, atual procuradora-geral da República, antes de tomar a decisão. No
xadrez da Lava Jato, Dodge é a rainha do outro lado do tabuleiro dos
procuradores. Nas conversas, eles afirmam que ela é muito próxima de Gilmar e
que só não o confronta porque “sonha” com uma cadeira no
Supremo assim que seu mandato na PGR terminar, em cerca de um mês, afirma
Dallagnol em mensagem em junho de 2018.
Em março de 2019, a força-tarefa
insistiria de novo em mais um pedido de suspeição de Gilmar Mendes, desta vez
no caso Paulo Preto, alegando relações do magistrado com Aloysio Nunes.
Dallagnol articularia com as forças-tarefas da Lava Jato de Curitiba, do Rio de
Janeiro e de São Paulo para dar força ao pedido, que seria arquivado novamente.
Ainda por meio de nota enviada à
reportagem, os procuradores afirmaram que “dentre os deveres do membro
do Ministério Público, está o de ‘adotar as providências cabíveis em face de
irregularidades de que tiver conhecimento, em especial quando relacionadas a
casos em que atuam”. “A eventual pesquisa das decisões de um julgador para
analisar qual a eventual medida a adotar seria perfeitamente regular”, ressaltaram.
“Dentre as medidas que podem ser analisadas e estudadas pelo
Ministério Público em face de decisões que cogite inadequadas de um julgador,
está a análise de jurisprudência para apresentar recursos, a representação à
respectiva corregedoria ou ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) ou ainda a
representação pela suspeição ou pela apuração de infração
político-administrativa (seguindo o rito de impeachment). Nesse contexto,
contudo, como é público, os procuradores jamais realizaram representação pelo
impeachment do ministro Gilmar Mendes, embora tenham apresentado pedido de
reconhecimento de suspeição”
Noves fora as iniciativas
consideradas fora da alçada de Curitiba na avaliação de especialistas,
Dallagnol não está só em sua frustração contra algumas decisões do Supremo, e
de Gilmar Mendes em particular. Grupo de estudiosos da corte tem apontado a
proliferação de medidas individuais dos magistrados e a falta de coerência na
jurisprudência do STF com um fator instabilidade política. Um dos problemas é
que, excetuada a saída via do impeachment, “no sistema judicial, o
Supremo é o ponto cego”, pondera o jurista que analisou as mensagens dos
procuradores sob anonimato. “Um ministro do Supremo não está sujeito
ao Conselho Nacional de Justiça, não tem corregedoria e um ministro, inclusive,
não pode corrigir o outro”, explica.
Para Gilmar Mendes, no entanto, o
problema da falta de correição e do corporativismo estão do outro lado. “O
próprio CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público] funciona muito mal. A
corregedoria do Ministério Público praticamente não funciona. Estamos a falar
de uma questão que, em termos republicanos, é muito séria. Quem vigia o guarda
neste caso? Os malfeitos cometidos por procuradores são investigados por quem?
Essa é uma questão que precisa ser respondida”, disse o ministro nesta
segunda-feira, no registro do site especializado Jota.
O CNMP tem ao menos um procedimento
aberto contra Dallagnol, o que apura se ele e um colega cometeram falha
disciplinar ao serem flagrados, em mensagens reveladas pelo “The Intercept” e
pela “Folha”, planejando obter lucro ou benesses com a realização de palestras
pagas por empresas e entidades interessadas em se associar à imagem da Lava
Jato.
Leiam
esta reportagem completa, acessando o link:
Até amanhã meus
fiéis seguidores.
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