24 de agosto de 2019 (domingo)

Hoje é o segundo dia de viagem da minha volta ao Brasil. Saí de Toronto às 23h45 de ontem para Guarulhos, em São Paulo. Foi um voo tranquilo, com pouca turbulência. E a espera no aeroporto de Toronto foi de apenas 2 horas. Foi o tempo d’eu fazer o check-in.

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Lá no Aeroporto de Toronto, quando um atendente empurrava a cadeira, ele me explicava, em inglês, que me deixaria ali, e que uma outra pessoa empurraria a cadeira. Essa outra pessoa era um moço alto, esguio, jovem, simpático, que me perguntou em bom português, se eu era brasileira. Sim, eu era brasileira. Abriu um sorrisão, então fala português?

Ele, com suas longas tranças afro, me disse que era angolano, e que em Angola, só se falava português. Me disse chamar-se – parece Domingos, – e que hoje, eu era a primeira pessoa que falava a língua dele. Me levou a um balcão onde encontrei uma senhora portuguesa.

Viajei sentada entre um homem e uma mulher. À esquerda, ele não abriu a boca. Nada falou comigo. Só dormiu o tempo todo. Parece que era canadense. Só se dirigiu aos comissários, mesmo brasileiros, em inglês. Agora, a moça que estava à minha direita, se chamava Claire – embora canadense, – só se dirigia aos comissários, em português.

Como já falei, fiz uma viagem bastante tranquila. Conversei um pouco com Claire. Fiquei sabendo que ela era professora em São Paulo, do Fundamental 2. Ela ficou vendo filme o tempo todo. Quando era mais ou menos cinco horas da manhã ela dormiu.

Quando foi 10h40 aterrisamos em Guarulhos, São Paulo.