segunda-feira, 8 de abril de 2019

04 de abril de 2019 (5a. feira)


04 de abril de 2019 (5a.feira)

Hoje é comemorado o


Aniversário de 300 anos da cidade de Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso.
Dia da Independência, Senegal.
Dia da Libertação, Hungria.
Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, Angola.
Dia das Crianças, Hong Kong e Taiwan.
Dia dos Heróis, Lesoto.
Dia Internacional contra as Minas Antipessoais.
Dia Nacional do Parkinsoniano.
Festival da Megalésia, que celebrava a chegada da deusa Cibele, Mitologia Romana.

          O que eu comi hoje:

04/04//19 (5a .feira)                           57kg560               Pressão: 10 x 8
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Desjejum                              Almoço                 Lanche                 Jantar 
9h00                                     12h31                    16h00                     20h00  
Suco de laranja                   Comida a quilo   iogurte  grego       rodízio de pizza
Pastel de queijo assado      -                             -                                -            
Desjejum: suco de laranja e pastel de queijo  assado.
Almoço: comida a quilo.
Lanche: iogurte grego.
Jantar: rodízio de pizza.
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      Minha irmã faleceu, dia 02 de abril, terça-feira. Ela deveria ser enterrada no dia seguinte, 4ª. feira, mas no Cemitério São João Batista não havia mais vagas para tal evento.
Foto do perfil de Vera Lúcia Rezende, A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo

       Para mim foi positivo porque consegui viajar num voo da Avianca na quarta-feira, dando assim tempo para eu ir ao velório e ao enterro. Foi tudo muito triste: pessoas chorando, alguns soluços. Ninguém acreditava como que ela tivesse morrido assim tão rápido, se dias antes ela aparentava saúde, vigor, alegria e muita energia. Como poderia ter acontecido isso logo com a Verinha?
 Vera Rezende. Foto: Denis Raphael
       Estavam lá seus colegas do SRzd, jornalistas e outros, além de amigos, parentes, primos e primas, sobrinhos e sobrinhas, gente de Brasília, São Paulo, Fortaleza e Florianópolis que vieram para o velório e enterro. Viu-se também alguns integrantes da Portela cantando, como despedida ao som do bumbo.

       A frase do dia: “Todo cidadão participa das ações do campo; quando não contribui para a produção, responde pelo consumo” (RODRIGUES, Roberto in Página Aberta apud Revista Veja de 02 de janeiro d 2019. Pág.54).
 
        Em 04 de abril de 1991, um acidente com asa delta no Japão matou Pepe, único brasileiro campeão mundial de voo livre. Ele tinha 33 anos e foi um dos introdutores do esporte no Brasil.
Morre Pedro Paulo Lopes, o Pepê 
        Em 04 de abril de 1991, nasceu o cantor e ator brasileiro Lucas Lucco.
 
        Em 04 de abril de 2009, morreu a atriz brasileira Isolda Cresta; morreu, também, o dirigente de futebol brasileiro Giulite Coutinho.    
   Isolda Cresta - Poster / Capa / Cartaz - Oficial 1 
Li no site SRzd, de 04 de abril de 2019, 5a.feira, a seguinte manchete em capa: “Vera, Verinha: O que eu guardei de você…”
04/04/2019 às 0h36 - Por Hélio Rainho 

Hélio Rainho com Vera Rezende – Foto: Jeanine Gall
Corte para uma breve viagem no tempo.

Dia 1 de março, sexta-feira de carnaval deste ano.
Chego ao Sambódromo para começar minha maratona de trabalho nos quatro dias de cobertura dos desfiles oficiais das escolas de samba do Rio. 
Falta-me a credencial de acesso. 
Envio uma mensagem à redação do SRzd, avisando que cheguei e que estou do lado de fora, aguardando que alguém me leve o documento.
Fico aguardando. Converso com amigos sambistas na fila de entrada para a plateia. De repente, matizado no fundo azul da camisa nas cores da empresa e em uma calça de fundo branco multicolorida em estampa de confetes, entra em cena um sorriso largo, amável, afável, carinhoso, terno, inconfundível. 
É ela: Vera Rezende, trazendo minha credencial com a alegria incontida de uma mãe que traz um convite para um filho menino entrar em um circo.
– QueridoAgora você pode ir aonde você quiser!
Esta cena se repetiu por oito anos.
Mas, agora, não se repetirá mais.
Na noite de anteontem, essa servidora do amor, da generosidade, do afago e do carinho nos deixou e caminhou para desfilar em outra avenida. 
Na noite de anteontem, perdemos alma e coração, presença e cuidado, o berço que nos embalava naquelas noites de trabalho intensivo e conversas intermináveis.
O anjo feliz que sorria para nos contagiar com tamanha alegria e paz. Éramos nós – cada um a seu modo – todos inflamados e inspirados pelo amor que ela nos dedicava. 
Talvez estas palavras possam soar como a velha recorrência dos elogios póstumos que tradicionalmente se dispensam aos que partem. 
Não são! Acreditem!
Faça-se justiça: Verinha foi um anjo de luz entre nós!
O que mais você puder ler e ouvir por aí sobre generosidade, proteção, zelo, estima será sinonímia e insígnia de uma das pessoas mais doces que já conheci nesta vida.
Tinha por mim uma afeição deveras especial. Ela conhecia meus caprichos, minhas exigências, meu lado “chato”. Sim, porque a convivência em tantos anos deixa a gente tão à vontade que a gente se solta, se mostra. E ela era uma cuidadora em tudo. Verinha reservava meu lanche nas madrugadas, providenciava o melhor “cantinho” pra eu escrever minhas resenhas dos desfiles, ajeitava meu lenço e minha gravata nas gravações das análises de enredo, trocava minhas camisas de trabalho quando achava que estavam molhadas de chuva, preparava o cantinho na redação pra eu colocar minha fantasia nos dias em que eu desfilava.
– Hélioeu  preparei tudo direitinho porque eu sei que você reclama – dizia, como uma mãe. Depois me enchia de elogios, abraçava, beijava.
Deus…
Agora não tenho mais isso!
Deus…
Agora não terei mais esse cuidado, esse sorriso, esse olhar, essas palavras.
No carnaval de 2016, Vera fez algo que me marcou profundamente. Ela havia prometido que “desfilaria” comigo, me acompanhando como padrinho dos passistas do Império, à beira da avenida. Carregou água, uma bebida isotônica. Ela percorreu toda a avenida à margem do desfile, paralela à minha passagem. Eu olhava para o lado e ela estava ali, me aplaudindo. Findo o desfile, ela me fez uma confissão:
– Helinho, foi emocionante! Eu me devia algo assim! Mas quero te confessar: ano que vem eu não vou fazer de novo, porque é muito cansativo e eu não aguento! Foi primeira e única vez. Mas eu me 04/04/2019.
Hélio Rainho com Vera Rezende – Acervo
De quem seria a indelicadeza de recolher aqueles a quem tanto amamos? 
Da morte? 
Da vida?
Por que ainda não aceitamos uma dor que tantas vezes se repete, e que todos nós sabemos que não é nunca a última, porque já dizia o velho Rosa que “viver é um descuido prosseguido”?
Vera, Verinha querida…
Eu não tenho mais palavras!
Sabe, Verinha… tá doendo tanto, ainda – e foi tão rápido, tão repentino! – que me fogem as palavras, assim.
Lembrando das várias vezes em que eu esqueci alguma coisa na redação e era sempre você quem achava. Óculos, chave, parte da fantasia. 
– Helinhovocê esqueceu aquimas eu guardei pra você! 
Não é do meu feitio esquecer coisas. Só acontecia lá. E eu entendo que tudo aquilo foi pra eu perceber que tinha uma guardiã de verdade. Este ano você guardou um anel que esqueci na avenida.
Pois é. Hoje, eu sinto a dor e a tristeza de ter perdido você.
Mas, pra dizer a verdade…quem te conheceu nunca te perde.
Somente te acha!
Assim como você achava e guardava as coisas que eu esquecia, eu vou guardar dentro de mim – no peito, na alma – a lembrança de cada gesto de carinho, amizade, cuidado seu comigo.
Sabe aquela linda amizade, aquela cumplicidade, aquele eterno carinho?
Sabe aquele precioso sorriso, aquele zelo, aquele cuidado de mãe?
Sabe aquela palavra de incentivo, aquela compaixão e aquela presença amorosa que só você tinha?
É minha vez de dizer:
– Verinha, você esqueceu aqui…mas eu guardei de você!
        Leiam esta reportagem completa, acessando o link:

Até amanhã meus fiéis seguidores.

 


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Até amanhã meus fiéis seguidores.

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