04 de abril de 2019 (5a.feira)
Hoje é comemorado o
Aniversário de
300 anos da cidade de Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso.
Dia da
Independência, Senegal.
Dia da
Libertação, Hungria.
Dia da Paz e da
Reconciliação Nacional, Angola.
Dia das
Crianças, Hong Kong e Taiwan.
Dia dos Heróis,
Lesoto.
Dia
Internacional contra as Minas Antipessoais.
Dia Nacional do
Parkinsoniano.
Festival da Megalésia, que celebrava a
chegada da deusa Cibele, Mitologia Romana.
O que eu comi hoje:
04/04//19 (5a .feira) 57kg560 Pressão:
10 x 8
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Desjejum Almoço Lanche Jantar
9h00 12h31 16h00 20h00
Suco de laranja Comida a quilo
iogurte grego rodízio de pizza
Pastel de queijo assado - - -
Desjejum: suco de laranja e pastel de queijo assado.
Almoço: comida a quilo.
Lanche: iogurte grego.
Jantar: rodízio de pizza.
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Minha
irmã faleceu, dia 02 de abril, terça-feira. Ela deveria ser enterrada no dia
seguinte, 4ª. feira, mas no Cemitério São João Batista não havia mais vagas para
tal evento.

Para mim foi positivo porque consegui viajar num voo da Avianca na quarta-feira,
dando assim tempo para eu ir ao velório e ao enterro. Foi tudo muito triste: pessoas
chorando, alguns soluços. Ninguém acreditava como que ela tivesse morrido assim
tão rápido, se dias antes ela aparentava saúde, vigor, alegria e muita energia.
Como poderia ter acontecido isso logo com a Verinha?

Estavam lá seus colegas do SRzd, jornalistas e outros, além de amigos,
parentes, primos e primas, sobrinhos e sobrinhas, gente de Brasília, São Paulo,
Fortaleza e Florianópolis que vieram para o velório e enterro. Viu-se também
alguns integrantes da Portela cantando, como despedida ao som do bumbo.
A frase do dia: “Todo cidadão participa das ações do campo; quando não
contribui para a produção, responde pelo consumo” (RODRIGUES, Roberto in Página
Aberta apud Revista Veja de 02 de janeiro d 2019. Pág.54).
Em 04 de abril de
1991, um acidente com asa delta no Japão matou Pepe, único brasileiro campeão
mundial de voo livre. Ele tinha 33 anos e foi um dos introdutores do esporte no
Brasil.

Em 04 de abril de 1991, nasceu o cantor e ator brasileiro Lucas Lucco.

Em 04 de abril de 2009,
morreu a atriz brasileira Isolda Cresta;
morreu, também, o dirigente de futebol brasileiro Giulite Coutinho.

Li no site SRzd, de 04 de abril
de 2019, 5a.feira, a seguinte manchete em capa: “Vera, Verinha: O que eu guardei de você…”
04/04/2019 às 0h36 - Por Hélio
Rainho

Hélio
Rainho com Vera Rezende – Foto: Jeanine Gall
Corte para uma breve viagem no tempo.
Dia 1 de março, sexta-feira
de carnaval deste ano.
Chego ao Sambódromo para
começar minha maratona de trabalho nos quatro dias de cobertura dos desfiles
oficiais das escolas de samba do Rio.
Falta-me a credencial de
acesso.
Envio uma mensagem à
redação do SRzd, avisando que cheguei e que estou do lado de fora, aguardando
que alguém me leve o documento.
Fico aguardando. Converso
com amigos sambistas na fila de entrada para a plateia. De repente, matizado no
fundo azul da camisa nas cores da empresa e em uma calça de fundo branco
multicolorida em estampa de confetes, entra em cena um sorriso largo, amável,
afável, carinhoso, terno, inconfundível.
É ela: Vera Rezende,
trazendo minha credencial com a alegria incontida de uma mãe que traz um
convite para um filho menino entrar em um circo.
– Querido! Agora você pode ir aonde você quiser!
Esta cena se repetiu por
oito anos.
Mas, agora, não se repetirá
mais.
Na noite de anteontem, essa
servidora do amor, da generosidade, do afago e do carinho nos deixou e caminhou
para desfilar em outra avenida.
Na noite de anteontem,
perdemos alma e coração, presença e cuidado, o berço que nos embalava naquelas
noites de trabalho intensivo e conversas intermináveis.
O anjo feliz que sorria
para nos contagiar com tamanha alegria e paz. Éramos nós – cada um a seu modo –
todos inflamados e inspirados pelo amor que ela nos dedicava.
Talvez estas palavras
possam soar como a velha recorrência dos elogios póstumos que tradicionalmente
se dispensam aos que partem.
Não são! Acreditem!
Faça-se justiça: Verinha
foi um anjo de luz entre nós!
O que mais você puder ler e
ouvir por aí sobre generosidade, proteção, zelo, estima será sinonímia e
insígnia de uma das pessoas mais doces que já conheci nesta vida.
Tinha por mim uma afeição
deveras especial. Ela conhecia meus caprichos, minhas exigências, meu lado
“chato”. Sim, porque a convivência em tantos anos deixa a gente tão à vontade
que a gente se solta, se mostra. E ela era uma cuidadora em tudo. Verinha
reservava meu lanche nas madrugadas, providenciava o melhor “cantinho” pra eu
escrever minhas resenhas dos desfiles, ajeitava meu lenço e minha gravata nas
gravações das análises de enredo, trocava minhas camisas de trabalho quando
achava que estavam molhadas de chuva, preparava o cantinho na redação pra eu
colocar minha fantasia nos dias em que eu desfilava.
– Hélio, eu já preparei tudo direitinho porque eu sei que você reclama –
dizia, como uma mãe. Depois me enchia de elogios, abraçava, beijava.
Deus…
Agora não tenho mais isso!
Deus…
Agora não terei mais esse
cuidado, esse sorriso, esse olhar, essas palavras.
No carnaval de 2016, Vera
fez algo que me marcou profundamente. Ela havia prometido que “desfilaria”
comigo, me acompanhando como padrinho dos passistas do Império, à beira da
avenida. Carregou água, uma bebida isotônica. Ela percorreu toda a avenida à
margem do desfile, paralela à minha passagem. Eu olhava para o lado e ela
estava ali, me aplaudindo. Findo o desfile, ela me fez uma confissão:
– Helinho, foi
emocionante! Eu me devia algo assim! Mas quero te confessar: ano que vem eu não
vou fazer de novo, porque é muito cansativo e eu não aguento! Foi primeira e
única vez. Mas eu me 04/04/2019.

Hélio Rainho
com Vera Rezende – Acervo
De quem seria a
indelicadeza de recolher aqueles a quem tanto amamos?
Da morte?
Da vida?
Por que ainda não aceitamos
uma dor que tantas vezes se repete, e que todos nós sabemos que não é nunca a
última, porque já dizia o velho Rosa que “viver é um descuido prosseguido”?
Vera, Verinha querida…
Eu não tenho mais palavras!
Sabe, Verinha… tá doendo
tanto, ainda – e foi tão rápido, tão repentino! – que me fogem as palavras,
assim.
Lembrando das várias vezes
em que eu esqueci alguma coisa na redação e era sempre você quem achava.
Óculos, chave, parte da fantasia.
– Helinho, você esqueceu aqui…mas eu guardei pra você!
Não é do meu feitio
esquecer coisas. Só acontecia lá. E eu entendo que tudo aquilo foi pra eu
perceber que tinha uma guardiã de verdade. Este ano você guardou um anel que
esqueci na avenida.
Pois é. Hoje, eu sinto a
dor e a tristeza de ter perdido você.
Mas, pra dizer a
verdade…quem te conheceu nunca te perde.
Somente te acha!
Assim como você achava e
guardava as coisas que eu esquecia, eu vou guardar dentro de mim – no peito, na
alma – a lembrança de cada gesto de carinho, amizade, cuidado seu comigo.
Sabe aquela linda amizade,
aquela cumplicidade, aquele eterno carinho?
Sabe aquele precioso
sorriso, aquele zelo, aquele cuidado de mãe?
Sabe aquela palavra de
incentivo, aquela compaixão e aquela presença amorosa que só você tinha?
É minha vez de dizer:
– Verinha, você
esqueceu aqui…mas eu guardei de você!
Leiam esta reportagem completa, acessando o link:
Até amanhã meus fiéis
seguidores.
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