domingo, 28 de dezembro de 2014

27 de dezembro de 2014 (sábado)

Hoje fui ao Supermercado e comprei: bolo, leite, manteiga, pão sovado e pão de queijo.

Fui também à banca de jornais para carregar meu celular. No mais, fiquei em casa. Eu ia para a casa da Sheila (amiga minha há mais de 40 anos), em Niterói. Já era meio-dia (ela só acordou nesse horário). Ela me disse que a melhor coisa era tomar um ônibus na Voluntários da Pátria, que iria direto para Charitas, o lugar onde ela ficaria esperando. A hora foi passando e o ônibus intermunicipal não passava nunca. Nesse ínterim aconteceram três problemas: (um), eu me lembrei que estava sem dinheiro. Cartão eu tinha muitos. Meu passe está bloqueado por falta de uso. E ônibus se paga com dinheiro. Eu teria que voltar em casa. Isso não seria possível porque ainda íamos almoçar. E eu não aguentaria esperar até as 15 horas ou mais, pois eu tenho remédios para tomar. (Dois), eu não sabia direito que ônibus tomar, porque ela não sabia o número. (Três), não conhecia o lugar. (Quatro), meu filho ficou de me buscar hoje à tarde.


Depois do almoço, continuei a ler o livro História Sem Nome: lembranças de uma menina quase gêmea, de Lenilde Ramos.
 
Uma mulher de fibra e coragem
 
São 17h43min. Horário de Verão nesta Terra Maravilhosa. Raios de sol invadem as vidraças da casa. Quentes. Ardentes. Luminosos. Bonitos. Acabo de ler o livro. São 307 páginas de uma história envolvente com lembranças da autora que, em nenhum momento cita nome de ninguém. História Sem Nome: lembranças de uma menina quase gêmea, de Lenilde Ramos, 2014, uma publicação da Gráfica Alvorada.

Foi com emoção que li sobre as guaviras, tamarineiros, jabuticabeiras e jaqueiras. Falou da cidade de terra vermelha, que é a minha Campo Grande, a ‘Cidade Morena’. A cidade da minha infância.  Em sua narrativa, com passagens tristes, mas nunca piegas, ela caminha sobre os meandros dos acontecimentos até com uma certa ternura e humor. Ela faz descrição tão bem feita, que a gente se coloca ao lado dela, vendo-a perfeitamente. Parece que a gente até conhece a sua irmã, o seu pai ou as freiras. Sente-se cheiro, medo, preconceito e todo tipo de sensações. O abandono do leprosário é uma coisa muito triste. Mas até nisso, Lenilde dá a volta por cima.  

Lenilde fala de seu talento de uma forma suave. Quase sem perceber a gente vai se embrenhando pela sua vida, pelos meandros da arte e quando se percebe descobre-se que ela está mergulhada na arte. O livro é uma melodia, mesmo nos momentos mais profundos do descaso, do abandono e das tragédias ali ocorridas. Lenilde nos traz emoção, preocupação e um pedido de socorro para o leprosário que ela ajudou na sua reconstrução e transformação em hospital. É verdadeiramente uma mulher de fibra e coragem.

A frase do dia: “Nas trevas, a imaginação trabalha mais ativamente do que em plena luz” (KANT, Immanuel, filósofo alemão (1724-1804).

Em 27 de dezembro de 1831, Charles Darwin embarcou no HMS Beagle para sua viagem ao redor do globo, parando na América do Sul e Ilhas Galápagos. 

Em 27 de dezembro de 1935, a Pérsia passou a se chamar Irã. 
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Em 27 de dezembro de 1934, nasceu o maestro brasileiro Isaac Karabtchevsky. 

Em 27 de dezembro de 1904, nasceu o compositor brasileiro Maurício Tapajós. 

Em 27 de dezembro de 2007, morreu a advogada e política paquistanesa Benazir Bhutto. 

Em 27 de dezembro de 2007, morreu o neto da princesa Isabel, Pedro de Orléans e Bragança.

     Li no site do SRZD, de 27 de dezembro de 2007, sábado, que trouxe a seguinte manchete: “27/12/2014 20h50 - Coreia do Norte fica sem internet após ditador xingar Obama de macaco. A Coreia do Norte teve um apagão virtual na noite deste sábado, 27, após o ditador Kim Jong-un chamar o presidente americano Barack Obama de "macaco em floresta". A conexão no país inteiro ficou indisponível durante cerca de duas horas” (Redação SRZD). Leiam esta reportagem, acessando o link:

http://www.sidneyrezende.com/noticia/242633+coreia+do+norte+fica+sem+internet+apos+ditador+xingar+obama+de+macaco
Kim Jong-un. Foto: Reprodução de internet 

   Até amanhã meus fiéis seguidores!

                                                                                                            



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