sábado, 18 de janeiro de 2014

17 de janeiro de 2014 (6a. feira)

Fui com minha sobrinha Carol e a amiga dela chamada Júlia ao Shopping Salvador para comprar a lembrancinha do aniversário de Carol. Ela escolheu uma roupa de ginástica. Joana nos levou até o Shopping. Voltamos a pé. Porém, passamos antes na Secretaria da Receita Federal. Fui fazer uma consulta. Não tínhamos como atravessar a Avenida Tancredo Neves a pé, porque é uma pista muito movimentada, sem sinaleiras. Para atravessarmos pela passarela estava muito longe. Então andamos pela calçada até uma sinaleira. Isto tornou o caminho mais longe uns 2 quilômetros. O interessante é que as meninas – jovens de 16 anos – quase morreram de tão cansadas! Naquele momento eu não trocava meus 70 anos por duas de 16! Chegamos à casa às 17 horas e às 18 horas fui à missa na Igreja Nossa Senhora da Assunção, em sufrágio da alma de meu pai que faleceu em 17 de agosto de 2012.

Abaixo vou transcrever mais um capítulo do livro: “A maior história de todos os tempos: a própria vida. O capítulo A defesa:

 

A defesa

 

         Quando eu dava aula na Penitenciária Lemos Brito aconteceram muitos fatos interessantes. Porque trabalhar numa penitenciária é um muito diferente de tudo o que eu havia passado. A sala de aula é uma sala como qualquer outra. Tem o quadro branco com pilot (quadro negro ou verde com o uso de giz já não tem em Salvador), apagador, carteiras para o aluno (cadeiras com anteparo), cadeira e mesa para o professor.
Quadro Branco Escolar e Carteiras


Mas são as histórias, os sentimentos, as emoções e as esperanças que rolam ali. Se as paredes falassem saberiam de muita coisa que por ali passa. Se os quadros brancos vissem, eles olhariam a expressão de cada rosto, a esperança ou desesperança de cada um. Cada interno, que era o nosso alunado, era muito paciente, muito gentil e educado.

Certo dia – apesar da calma reinante na sala de aula – dois alunos se desentenderam ali mesmo. Começou uma pequena discussão. Começaram a se agredir fisicamente. Eu me esqueci que eram dois marginais, dois presos e entrei no meio deles. Foi instintivamente. Quando percebi eu estava correndo o risco de levar um soco. Enfim, os “chega disso” intercederam.

Estava defendendo aqueles momentos de “aparente” tranquilidade. Nossas aulas transcorriam bem, mas estávamos dentro de um barril de pólvora: era matemática que não dá margem para assuntos filosóficos ou sociológicos; nem para discussões subjetivas. Nossas aulas eram objetivas, criativas, porém, exatas.


A frase do dia: “Aos olhos da saudade, como o mundo é pequeno” (BAUDELAIRE, Charles, escritor francês apud Jornal A Tarde, Caderno 2, de 17 de janeiro de 2014. Pág. 2).


Em 17 de janeiro de 1909, fundada a primeira instituição de ensino superior do Brasil denominada escola universitária: a Escola Universitária Livre de Manáos (grafia arcaica), conhecida nos dia atuais como UFAM. Em 17 de janeiro de 1973, o fabricante da talidomida perdeu uma ação judicial na Inglaterra e foi obrigado a pagar indenização a 433 crianças. O remédio, tomado por mulheres grávidas, provocava a deformação dos fetos. Em 17 de janeiro de 1941, nasceu o músico brasileiro Jorge Mautner. Em 17 de janeiro de 1982, nasceu a atriz brasileira Mel Lisboa. Em 17 de janeiro de 1973, morreu a pintora modernista brasileira Tarsila do Amaral. Em 17 de janeiro de 1976, morreu o operário brasileiro, sob tortura no DOI-Codi de São Paulo Manuel Fiel Filho.


Quem foi Tarsila do Amaral? Tarsila do Amaral foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfati. Seu quadro Abopuru, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas. Nasceu em Capivari, em 1 de setembro de 1886 e morreu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973. 
Ficheiro:Tarsila do Amaral, ca. 1925.jpg
Retrato de Tarsila, 1925

Em 2008, foi lançado o Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral, uma catalogação completa das obras da artista em três volumes, em realização da Base 7 Projetos Culturais, com patrocínio da Petrobras, numa parceria com a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado de São Paulo (Wikipédia).


Uma boa notícia que deu no Jornal A Tarde, de 17 de janeiro de 2014, 6a. feira: “Lavagem do Bonfim – Cortejo católico comanda a festa”. Pela primeira vez com o título de patrimônio imaterial do Brasil, oficialmente na véspera, a lavagem do Bonfim teve, ontem, uma dinâmica mais católica: no momento da lavagem, ocorrida em meio à bênção do padre da janela da igreja, que ganhou caráter de rito.


Uma notícia ruim que deu no Jornal A Tarde, de 17 de janeiro de 2014, 6a. feira: “Barra – Moradores reclamam da prefeitura por cortes de árvores”. Prefeitura argumenta que elas são obstáculo às obras de requalificação ou, devido à idade avançada, podem cair.


Li no Jornal A Tarde, de 17 de janeiro de 2014, 6a. feira, que trouxe a seguinte manchete: “Campanha – Oposição define candidato até dia 31”. Opção estudada seria Paulo Souto para governo e Geddel no Senado.


Fiz palavras cruzadas e sudoku.


Até amanhã meus fiéis seguidores!

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