sábado, 7 de dezembro de 2013

06 de dezembro de 2013 (6ª. feira)

         Continua calor. Às vezes ameaça chuva, não aqui. Em outras partes da cidade até que chove. Fui apanhar meus óculos de sol na Ótica da Gente. Depois fui no apartamento de Joana que está em obras.

             Abaixo vou transcrever mais um capítulo do livro: “A maior história de todos os tempos: a própria vida”. Leiam a crônica Gemada x Coalhada:

GEMADA x COALHADA

 

Tem gente que faz gemada com ovo, açúcar, chocolate, leite e noz moscada. Outros fazem com 1 copo americano de leite fervente,1 gema, 1 colher de sopa rasa de açúcar e Canela a gosto. Outros acrescentam vinho do Porto. A nossa gemada era a mais simples de todas. Batia-se com o garfo a clara do ovo até se poder emborcar o prato e não cair no chão. Acrescentava-se a gema e batia-se até ficar esbranquiçada e depois o açúcar. Às vezes punha-se farinha de mandioca.

Comíamos essa gemada com tanto gosto que até lambíamos os beiços. Pegávamos o prato e íamos todos para baixo da jaqueira e degustávamos. Comíamos sem culpa. Que colesterol que nada! Nunca nem tínhamos ouvido falar nisso. Engordar? Seria até bom se isso acontecesse. Éramos todos muito magrinhos. Em outras ocasiões trocávamos a gemada pela coalhada. Aquela coalhada feita com o leite que vinha da chácara da vó Luzia. Colocávamos o leite num prato e no outro dia o leite já estava coalhado.

Nossa prima Luciene vinha participar dessa festa algumas vezes. Luciene era bem mais jovem que nós, bem pequenininha. Mas gostava. Hoje, quando me lembro dessas pequenas travessuras, tenho certa saudade. Não posso, por exemplo comer um prato de gemada. Tem uma coisa que chama colesterol que não deixa. Um prato de coalhada nem pensar. Como vou usar aquele leite recém-ordenhado? Leite de caixinha não dá. Fica muito cheio de soro e outros líquidos. Não é gostoso.

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A frase do dia: “A beleza deslumbra a vista, mas o mérito conquista a alma” (POPE, Alexandre, poeta britânico apud Jornal A Tarde, Caderno 2, de 06-12-13. Pág.2).



06 de dezembro de 1877, o cientista Thomas Alva Edison fez a primeira gravação de som que se tem notícia, num aparelho construído por ele mesmo. Em 06 de dezembro de 1951, Getúlio Vargas enviou ao Congresso o projeto que criou a Petrobras. Em 06 de dezembro de 1911, nasceu o cantor e compositor brasileiro Emílio Santiago. Em 06 de dezembro de 1961, nasceu o ator brasileiro Antônio Calloni. Em 06 de dezembro 1882, morreu o historiador e socialista utópico francês Louis Blanc. Em 06 de dezembro de 1969, morreu o militar brasileiro João Cândido. Hoje é comemorado o Dia da Extensão Rural no Brasil.


Quem foi João Cândido? João Cândido Felisberto, também conhecido como "Almirante Negro" nasceu em Encruzilhada do Sul, em 24 de junho de 1880 e morreu no Rio de Janeiro, em 6 de dezembro de 1969. Foi um militar brasileiro da Marinha de Guerra do Brasil, líder da Revolta da Chibata.
O uso da chibata como castigo na Marinha brasileira já havia sido abolido em um dos primeiros atos do regime republicano, o decreto número 3, de 16 de  novembro de 1889, assinado pelo então presidente marechal Deodoro da Fonseca. Todavia, o castigo cruel continuava de fato a ser aplicado, a critério dos oficiais da Marinha de Guerra do Brasil. Num contingente de 90% de negros e mulatos, centenas de marujos continuavam a ter seus corpos retalhados pela chibata, como no tempo da escravidão. Entre os marinheiros, insatisfeitos com os baixos soldos, com a má alimentação e, principalmente, com os degradantes castigos corporais, crescia o clima de tensão.
No dia 22 de novembro de 1910, João Cândido, ao assumir, por indicação dos demais líderes, o comando do Minas Gerais e de toda a esquadra revoltada, controla o motim, faz cessar as mortes, e envia radiogramas pleiteando a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra brasileira. Foi designado à época, pela imprensa, como Almirante Negro. Por quatro dias, os navios de guerra Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro apontaram os seus canhões para a Capital Federal. No ultimato dirigido ao Presidente Hermes da Fonseca, os revoltosos declararam: "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira". A rebelião terminou com o compromisso do governo federal em acabar com o emprego da chibata na Marinha e de conceder anistia aos revoltosos. Entretanto, no dia seguinte ao desarmamento dos navios rebelados, dia 27, o governo promulgou em 28 de novembro um decreto permitindo a expulsão de marinheiros que representassem risco, o que era um nítida quebra de palavra, uma traição do texto da lei de anistia aprovada no dia 25 pelo Senado da República e sancionada pelo presidente Hermes da Fonseca, conforme publicação no diário oficial de 26 de Novembro, levado ao Minas Gerais pelo capitão Pereira Leite.

Uma boa notícia que deu no Jornal A Tarde, de 06 de dezembro de 2013, 6a. feira: “Todo mundo de olho na Bahia”. Com transmissão ao vivo para 193 países e a cobertura in loco de dois mil jornalistas de todo o mundo, o evento – orçado em de R$ 25 milhões – que define as chaves para a Copa do Mundo do Brasil de 2014 será realizado hoje, na Costa do Sauípe, a partir das 13 h (da Bahia).


 Uma notícia ruim que deu no Jornal A Tarde, de 06 de dezembro de 2013, 6a. feira: “Mercado – Fabricantes anunciam reajuste de até 5,6% para carros”. Os preços dos automóveis ficarão até 5,6% mais altos em 2014. Reajuste está relacionado à retomada do IPI e à introdução obrigatória de itens de segurança, como air bag e ABS.


Li no Jornal A Tarde, de 06 de dezembro de 2013, 6a. feira, que trouxe a seguinte manchete: “Caderno Especial – Nelson Mandela”. 1918-2013. “Eu lutei contra a dominação branca. Eu cultivei o ideal de uma sociedade democrática e livre”.


Até amanhã meus fiéis seguidores!


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