quinta-feira, 22 de maio de 2014

22 de maio de 2014 (5ª. feira)

             Não fui à Academia por três razões: primeiro, estou melhor, mas amanheci tonta; segundo, está uma chuva intermitente e um friozinho... e terceiro, fiquei aguardando o rapaz da pet trazer a ração dos gatos. Boa notícia: melhorei da tontura no decorrer do dia e o rapaz da ração veio. Era para ter vindo às 8 e só chegou ao meio-dia. Veio na maior cara-de-pau sorrindo.

            Abaixo, o segundo capítulo do romance Denise. O primeiro capítulo foi publicado no dia 15 de maio e o terceiro capítulo será publicado no dia 29 de maio.


DENISE

II


A Polícia está empenhada em elucidar este crime. Mas não tem nenhuma pista. Nada, nada!

Denise foi um bebê lindo e saudável. Aos 3 meses e um pouco depois ela parecia sentir prazer do som e dos balbucios. Gritinhos seguidos de gu-gu... foram de uma alegria e um encanto para a mamãe e o papai. Normalmente, as meninas aprendem a falar mais rápido que os meninos, assim como aqueles que têm irmãos. Aos 8-12 meses ela já podia expressar as ideias e já dizia mamã (mamãe) e papá (papai). Ela primeiro disse papá.
Com ela não foi diferente. Aos 10 meses sabia bater palminhas. Aos onze meses sabia algumas palavras, como mamã (mamãe), papá (papai), dá... dá (me dê), qué (quero), bobó (vovó), ti (titia), tetê (mamadeira), ua (rua) quando ela queria sair; nenê (para se referir a ela própria), nã (não) e outros sons que a mãe ainda não aprendera. Com um aninho deu os primeiros passos. Foi lindo!

Dos 12 aos 20 meses seu vocabulário era rico. Sabia umas cem palavrinhas. Começou a conjugar verbos, fazer pequenas frases: “Malia foro” (Maria foi); “nenê qué coto” (nenê quer biscoito); a gente sabia que neste momento, ela entendia mais do que falava e era estimulada com cantigas que a mãe entoava; os pais conversavam muito com ela ora mostrando-lhe objetos e nomeando-os ora conversando naturalmente.

Como se vê foi um bebê perfeitamente normal. Quando tinha 2 anos, sua mãe foi internada para fazer uma cirurgia. Quem ficou cuidando dela foi seu pai. Dava-lhe a comidinha, a mamadeira, banho, fazia sua higiene. Criou esse “vínculo maternal”. Ao dar banho brincava com suas partes íntimas, algo ligeiro, sem demora, apenas para tornar o banho mais agradável. Isso durou uns três dias enquanto sua mãe estava hospitalizada.

Lembrando dessas pequenas coisas, sua mãe teve um lampejo... será que não foi seu pai que a matou? Por que faria isso? Não, não, não podia ser ele. Jamais falaria para ninguém o que passou pela cabeça dela. Isso é um absurdo que deve ser apagado de seus pensamentos. Como poderia ter passado isso pela sua cabeça? Ele era um pai muito cuidadoso, atencioso, desde ela pequena até os dias de hoje.

Lembranças... lembranças... Começou a imaginar sua filha desde recém-nascida aos dias de hoje. Desde o primeiro momento, quando ela sugou seu peito. Fez tudo direitinho desde o início. Só chorava quando estava com fome ou com a fralda molhada. Era muito boazinha. Aos 6 meses já não usava fralda. Raro isso. Sua mãe compreendia o momento em que ela ia fazer xixi.Tinha uma empatia completa com a filha.

Ela deitada em seu leito, recuperando-se da cirurgia, ouvia os gracejos que o pai dela fazia, a alegria de Denise! Ela ficou um pouco com ciúme. Sim, ela tinha ciúmes da filha, principalmente com o pai. Isso devia ser coisa de mãe. Tomara que ela fique boa logo! Sua recuperação é fundamental para cuidar da Denise. O pensamento do assassinato ocorreu de novo. Xô, pensamento! Que maldade!

O assassinato só podia ter ocorrido por alguém que tinha a chave, porque na época ela não podia andar, estava com a perna direita engessada até a virilha. O namorado não tinha a chave. Ou tinha? Também no dia do assassinato ele não veio vê-la. Ou veio? O vizinho da casa 24 não tinha a chave. Definitivamente não tinha. O maníaco sexual como entraria na casa? “Será que deixei aberta a porta? Não. O pai ficara em casa”.

A mulher da casa 24 nunca demonstrou ciúme do marido. Também não tinha a chave da sua casa. Mas uma mulher jamais poderia ser a assassina de Denise, porque havia esperma na virilha esquerda e na perna idem. Xiii... ela poderia ser coadjuvante. Será que ela pegou seu marido com Denise? E daí ela a matou? Humm!... É uma possibilidade. Uma mulher outra não seria, mas a mulher da casa 24, sim. Foi ela.

A Polícia sugere que poderia ser alguém da família ou alguém muito ligado à família para poder entrar na casa (sem mexer em coisa alguma) e levar Denise (no colo? teria que ser um homem então). E a cabeça da mãe dela fervia. Quando ela pensava em um possível assassino aparecia uma impossibilidade. Ela falaria na Polícia uma porção de suposições que poderiam encaminhar a investigação por veredas diferentes, distanciando-a da verdade.

            Aguarde dia 29 de maio para ler o 3º. capítulo do romance Denise.

Fiz palavras cruzadas e sudoku.

A frase do dia: “Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder” (LINCOLN, Abraham apud Jornal A Tarde, Caderno 2, de 22-05-14. Pág. 2).
 

Em 22 de maio de 2008, início de uma sequência de tornados que atingiu o Canadá por uma semana. Em 22 de maio de 2010, após 45 anos de espera, a Internazionale de Milão é novamente campeã da Liga dos Campeões da UEFA. 

Em 22 de maio de 1907, nasceu o ator e diretor inglês Laurence Olivier.  

Em 22 de maio de 1924, nasceu o cantor, ator e compositor francês Charles Aznavour.

Em 22 de maio de 1977, morreu o jornalista e político brasileiro, Carlos Lacerda, opositor de Getúlio Vargas.

Em 22 de maio de 2009, morreu o cantor, compositor e instrumentista brasileiro Zé Rodrix. 

Hoje é comemorado o Dia do Abraço, Dia do Apicultor, Dia Internacional da Ideia e Dia Mundial para a Biodiversidade.
(Internet)
Uma boa notícia que deu no Jornal A Tarde, de 22 de maio de 2014, 5ª. feira: “Justiça – STJ decide em favor dos poupadores sobre juros de mora”. A decisão pode ter grande impacto sobre eventuais valores que os poupadores venham a receber caso o STF decida a favor deles em outro processo.

Uma notícia ruim que deu no Jornal A Tarde, de 22 de maio de 2014, 5ª. feira: “Despedida – Morre Lelé Filgueiras, um dos principais arquitetos do pais”. Obra de Lelé na capital é diversa e está em vários locais da cidade, como as passarelas, sede da prefeitura, Hospital Sarah e a Igreja de Alagados. Além disso, trabalhou com Oscar Niemeyer na construção de Brasília.


Li no Jornal A Tarde, de 22 de maio de 2014, 5ª. feira, que trouxe a seguinte manchete: Infância – Violência sexual vira crime hediondo”. A presidente Dilma Roussef sanciona lei que aumenta punição para quem explorar sexualmente crianças  e adolescentes.
Capa do jornal A Tarde

         Li no site do SRZD, de 08 de maio de 2014, 5ª. feira, que trouxe a seguinte manchete: “Polícia Civil do Rio retornará ao trabalho a partir da 0h desta sexta.
A paralisação dos policiais civis que ocorre desde a última quarta, dia 21 de maio, chegará ao fim a partir da 0h desta sexta, dia 23 de maio. A decisão foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sindpol), Francisco Chao” (Redação SRZD). Leiam esta reportagem, acessando o link:

http://www.sidneyrezende.com/noticia/229615+policia+civil+do+rio+retornara+ao+trabalho+a+partir+da+0h+desta+sexta

 


Até amanhã meus fiéis seguidores!

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