Hoje fez um dia lindo. A temperatura subiu para 27 graus.
Muito agradável. De manhã fui à Academia. À tarde, dei aula. À noite, postei o
blog.
Abaixo, o décimo-quinto capítulo do romance Denise. O primeiro capítulo foi publicado
no dia 15 de maio, o segundo em 22 de maio, o terceiro capítulo em 29 de maio,
o quarto, no dia 05 de junho. O quinto, em 12 de junho, o sexto, em 12 de
junho, o sétimo, em 26 de junho, o oitavo em 3 de julho, o nono, no dia 10 de
julho, o décimo, no dia 17 de julho, o décimo-primeiro, no dia 24 de julho; o
décimo-segundo, no dia 31 de julho; o décimo-terceiro, no dia 07 de agosto, o
décimo-quarto, dia 14 de agosto; o décimo-quinto capítulo do romance, hoje e o
décimo-sexto será publicado no dia 28 de agosto:
DENISE (continuação)
XV
Glória adormeceu. Depois não conseguiu pregar os
olhos até as 5 horas da manhã. Revirava-se na cama de um lado para o outro;
depois trocou de lugar o travesseiro da cabeceira pelos pés ou o trocava por
outro. Levantou-se várias vezes para beber água. E nada! Não conseguia dormir
de jeito nenhum. Ela se lembra muito bem do tempo que se aconselhava com a
psicóloga sobre a vidinha de sua filha. Não queria “errar” na educação dela.
Justamente por isso é que ela buscava uma orientação balizada. Toda a infância
dela foi acompanhada por uma psicóloga.
Aos 7 anos, ela estava consciente de si
mesma. Andava introvertida, envolvida com sua própria cabeça, parecendo viver
num mundo à parte. Desde os seis anos, que ela estava mesmo em seu mundo
interior, não ouvia e nem via as pessoas que a observavam. Apesar disso ela era
boa ouvinte, centrava sua atenção, pois estava aberta a novos conhecimentos. Ao
gerir os elementos de sua mente, ela vivia o seu papel único, imutável,
egocêntrico. Concretizava e interiorizava mais a sua estrutura de espaço e
tempo. Meditava mais antes de fazer qualquer coisa, pois, neste momento, ela
era mais prudente, mais deliberativa.
O sentido ético (saber a diferença entre o
‘certo’ e o ‘errado’, o ‘bem’ e o ‘mal’) estava visivelmente se desenvolvendo
nela. Glória preferia o diálogo à surra ou aos castigos. Procurava sempre usar linguagem adequada à
faixa etária de Denise. Quando dava uma ordem, olhava firme e diretamente nos
seus olhos. Ela dizia uma única vez em tom firme. Esperava alguns minutos e
verificava se ela já fizera o que foi pedido a ela. Se não, Glória ajudava
Denise a desempenhar a tarefa, sem agressão, naturalmente. Com 7 anos, ela
quase não fazia birra, mas quando a fazia, Glória não cedia, porque ela
precisava aprender a obedecer.
Nessas situações ela segurava o choro, depois de
gritar, espernear bastante e bater os pés. Isto, depois de muita conversa entre
elas duas. Sua carinha triste, prestes a chorar, fazia-a aguentar. E, ao
lembrar esse momento, sua mãe chorou muito – na vida real, hoje. A educação não
ocorria apenas em situações de desobediência, ocorria a todo momento, pois,
como toda criança segue exemplos. Era necessário não enganar sempre ou mentir –
nem que fosse única vez – para que Denise não perdesse a confiança em Glória e
em Bob, seus pais.
Ela era muito sensível ao elogio e à crítica. Se
ela percebesse que o elogio não era verdadeiro, ela saía correndo. Porém,
gostava de ser enaltecida, principalmente por seus pais e professores. Gostava
de agradar as pessoas e tinha consideração pelos outros; mas ela precisava da
demonstração de carinho, diálogo, conversas e brincadeiras. Assim, Glória
criava maior cumplicidade com Denise. Quando ela precisava impor uma situação,
ela compreendia mais facilmente a obediência. Essa coisa de dar presentes ou
mimá-la não funcionava. Brincar e dialogar funcionava bem mais.
Aumentou o seu interesse pelo dinheiro. Dizia
poemas e cobrava 1 real. Assim ela ia juntando dinheiro e economizava para
comprar um jogo de computador que ela queria tanto. Ela aprendeu desde novinha
a administrar o seu dinheiro, a sua mesada. Ela tinha noção de poupança e sabia
juntar dinheiro para comprar o que ela queria. Desde os cinco anos ela entendeu
que era bom e começou a poupar. Ao completar seis anos ela queria comprar uma
bicicleta e juntou dinheiro para comprá-la. Precisava ver sua alegria e orgulho
ao adquirir o que ela tanto almejava.
Essa menina tão comum, tão igual às outras, por
que teve sua vida ceifada tão jovem e tão cruelmente?
***
Fiz palavras cruzadas e
sudoku.
A frase do dia: “O ideal é um bálsamo que duplica a
força dos homens de talento e mata os fracos” (STENDHAL, escritor francês apud Jornal A Tarde, Caderno 2, de 21-08-21. Pág. 2).
Em 21 de agosto de 1998, os Estados Unidos destruíram uma
indústria farmacêutica no Sudão,
acreditando ser uma fábrica de armas químicas.
Em 21 de agosto de 2001, o
Fundo Monetário Internacional (FMI)
concedeu à Argentina uma
ajuda adicional de US$ 8 milhões para tentar acabar com a recessão no país.
Em 21
de agosto de 1917, nasceu o escritor brasileiro Josué
Montello.

Em
21 de agosto de 1921, nasceu a ator brasileiro Milton Ribeiro.

Em 21 de agosto de 1278, morreu o jornalista
brasileiro Irineu Marinho.

Em 21 de agosto de 1940, morreu, assassinado, o revolucionário
russo Leon Trotsky.
Hoje é comemorado o Dia da Habitação.
Uma boa notícia que deu no Jornal A
Tarde, de 21 de agosto de 2014, 5ª. feira: “Serviço
– Teatro Castro Alves inicia venda de ingressos pela internet”. Maior teatro baiano é o primeiro equipamento
cultural público no estado a oferecer este recurso.
Uma notícia ruim que deu no Jornal A
Tarde, de 21 de agosto de 2014, 5ª. feira: “Lei ‘Antivandalismo’ – Multa depredadores pode chegar até a
R$ 1 milhão”. Uma lei municipal
já sancionada – e a ser regulamentada dentro de 90 dias prevê multas de R$ 1 mil
a R$ 1 milhão a quem cometer atos de vandalismo contra o patrimônio público.
Li no Jornal A Tarde, de 21
de agosto de 2021, 5ª. feira, que trouxe a seguinte manchete: “Incentivos
– Governo reduz burocracia para compra de imóveis”. Pacote de ações amplia o crédito e
simplifica o procedimento de aquisição de casa própria.
Li no site do SRZD, de 21 de agosto
de 2021, 5ª. feira, que trouxe a seguinte manchete: “Médico brasileiro é um dos mais experientes em ebola. Chega a 70% o índice de mortalidade dos pacientes infectados pelo vírus
ebola em Serra Leoa, na África Ocidental, onde, segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS), 783 pessoas já foram contaminadas. Entretanto, os 30% dos
pacientes restantes são o motivo pelo qual o médico carioca Paulo Reis, da
organização não governamental (ONG) Médicos Sem Fronteiras (MSF), seguirá, pela
segunda vez neste ano, para o país africano” (Redação SRZD). Leiam esta
reportagem, acessando o link:
http://www.sidneyrezende.com/noticia/235729+medico+brasileiro+e+um+dos+mais+experientes+em+ebola
Até amanhã meus fiéis seguidores.
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