Hoje fez um lindo dia de sol, até que por volta das 16
horas o tempo fechou. O dia ficou escuro, parecia que estava anoitecendo e caiu
um belo de um toró. Depois ficou chuviscando, até a hora em que cheguei no
aeroporto. Cheguei lá às 17h30 min. O voo seria às 18h38 min. Fiz o check-in,
fui à sala de embarque e entrei no avião. Assim do nada as luzes se apagaram.
Começaram as reclamações de alguns passageiros. Aí o comandante da aeronave
falou que houve um problema com a energia e esta seria restabelecida dentro de
15 minutos. Levou uma hora. O comandante já estava taxiando o avião quando um
rapaz nervoso disse que era para o avião parar.”Esse avião não sobe. Se
acontece um problema lá em cima não tem jeito. Se ele subir eu quebro tudo.
Nisso, o comandante veio no microfone e disse que a aeronave iria voltar e quem
quisesse sair que fosse retirar a bagagem voltasse para o check-in. Os que
ficaram irão prosseguir no voo. Só aguardar a retirada das bagagens. E o tempo
foi passando. Demorou três horas até que a tripulação se despediu de nós
dizendo que outra viria. Não veio. Às 22 horas pediram que saíssemos do avião e
que embarcaríamos de novo. Pegamos a ficha de reembarque e fomos ao check-in
pegar o vale-alimentação e soubemos que embarcaríamos à meia-noite e meia. Foi
que aconteceu. Chegamos em Brasília às 3 horas da manhã do dia 19, quando deveríamos
ter chegado às 20h50 do dia 18!
Abaixo, o décimo oitavo capítulo do romance Denise. O primeiro capítulo foi publicado
no dia 15 de maio, o segundo em 22 de maio, o terceiro capítulo em 29 de maio,
o quarto, no dia 05 de junho. O quinto, em 12 de junho, o sexto, em 12 de
junho, o sétimo, em 26 de junho, o oitavo em 3 de julho, o nono, no dia 10 de
julho, o décimo, no dia 17 de julho, o décimo-primeiro, no dia 24 de julho; o
décimo-segundo, no dia 31 de julho; o décimo-terceiro, no dia 07 de agosto, o
décimo-quarto, dia 14 de agosto; o décimo-quinto capítulo, dia 21 de agosto; o
décimo-sexto capítulo, dia 28 de agosto; o décimo sétimo capítulo, dia 4 de
setembro; o décimo oitavo capítulo, 11 de setembro e o décimo nono, hoje e o
vigésimo capítulo do romance será publicado no dia 26 de setembro:
DENISE (continuação)
***
XIX
O
vizinho da casa 24 foi convidado a depor. Ele chegou exatamente na hora
marcada, mas teve que esperar um bocado. Só foi atendido por volta do meio-dia.
O delegado foi simpático, a princípio.
– Nome?
– Adroaldo Maria do Espírito Santo, respondeu o
vizinho da casa 24.
– Idade?
– 29 anos.
Quando perguntado sobre o
crime, ele foi logo respondendo: “eu soube, mas não fui eu”.
– Por que eu pensaria que você seria o possível
matador da garota?
– Sei lá. Talvez porque o sr. me convocou ou
talvez por eu ser o vizinho mais próximo.
– Vizinho, é...., resmungou o delegado. Ficou
calado por alguns instantes, até que o vizinho
da casa 24
foi falando:
– Eu até brincava com a menina chamando-a de bonitona, gostosa, linda,
lindíssima e que qualquer homem seria feliz por tê-la, que ela era um tesão,
uma deusa, o frescor da juventude coisas assim....
Isto dentro da boa educação, com cuidado, na frente de todo mundo, sem segundas
intenções.
O delegado olhou-o de soslaio duvidando da sua sinceridade. Porém
o delegado achou que talvez não tivesse sido ele o assassino, embora ele
reconhecesse que todo psicopata era muito dissimulado. E Adroaldo seria um
psicopata? Eis a questão. Adroaldo ficou bem umas duas horas depondo –
“conversando” com o delegado. A característica principal é que um psicopata, à
primeira vista, não parece ser um psicopata. Parece-se com uma pessoa normal.
Quando é descoberto, todas as pessoas ficam pasmas.
Foi perguntado se ele tinha a chave da casa. Não, não tinha. Nunca
teve e nem gostava de ficar com chave de ninguém. Foi perguntado onde ele
estava no dia do crime. Ele não sabia, não se lembrava. Pensou, pensou... e não
soube dizer. Mais um motivo para o delegado suspeitar dele. O delegado mandou
que ele assinasse um documento e disse para ele não se ausentar da cidade e só
o fizesse depois de comunicar à delegacia. “Então o sr. está desconfiando de
mim?”. Não, não estava, mas eram medidas de praxe. E que Adroaldo não se
preocupasse. “Eu soube, mas não fui eu”.
Foi perguntado, também, para o Adroaldo se ele tinha revólver.
Tinha, mas era legalizado. Foi questionado, também, qual o calibre, onde ele o comprou
e para o que ele queria um, morando numa vila tão pacata quanto aquela que ele
morava. Ele disse que sempre gostou de armas; isto desde a adolescência. O
delegado disse que precisava periciar a arma, porque Denise morreu com um tiro
no peito. Era necessário isso. Era imprescimdível.
O delegado ficou pensativo e falou com os seus botões: “vou pegar
o depoimento da mulher dele. Ele chamava Denise de bonitona, gostosa, linda,
lindíssima e que qualquer homem seria feliz por tê-la, que ela era um tesão,
uma deusa, o frescor da juventude e outros “elogios” mais tudo na frente de sua
mulher. E qual mulher gosta de ouvir de seu marido todos esses adjetivos sobre
outra mulher?” Ela bem que poderia tê-la
assassinado ou mandado alguém assassiná-la. Existe gente de todo jeito, de toda
índole.
***
***
A frase do dia: “A condenação do racismo, a
proteção das minorias, a assistência aos refugiados, a mobilização da
solidariedade internacional para com os necessitados, não são mais do que aplicações
coerentes do princípio da cidadania mundial! (JOÃO PAULO II, Papa apud Jornal A Tarde, Caderno 2, de 18-09-14. Pág. 2).
Em 18 de setembro de 1946, recriação dos territórios brasileiros de
Iguaçu e de Ponta Porã.
Em 18 de
setembro de 2005, Percy Spencer tem
seu nome incluído no National Inventor Hall of Fame pela invenção do forno de microondas.
Em 18
de setembro de 1888, nasceu o compositor brasileiro Sinhô.
Em
18 de setembro de 1905, nasceu a atriz sueca Greta Garbo.
Em 18 de setembro de 1987, morreu o
ex-presidente português Américo de Deus Rodrigues Tomás.
Em 18 de setembro de 1995, morreu a atriz brasileira Henriqueta
Brieba.
Até amanhã meus fiéis seguidores.
Abaixo, o décimo oitavo capítulo do romance Denise. O primeiro capítulo foi publicado
no dia 15 de maio, o segundo em 22 de maio, o terceiro capítulo em 29 de maio,
o quarto, no dia 05 de junho. O quinto, em 12 de junho, o sexto, em 12 de
junho, o sétimo, em 26 de junho, o oitavo em 3 de julho, o nono, no dia 10 de
julho, o décimo, no dia 17 de julho, o décimo-primeiro, no dia 24 de julho; o
décimo-segundo, no dia 31 de julho; o décimo-terceiro, no dia 07 de agosto, o
décimo-quarto, dia 14 de agosto; o décimo-quinto capítulo, dia 21 de agosto; o
décimo-sexto capítulo, dia 28 de agosto; o décimo sétimo capítulo, dia 4 de
setembro; o décimo oitavo capítulo, 11 de setembro e o décimo nono, hoje e o
vigésimo capítulo do romance será publicado no dia 26 de setembro:
DENISE (continuação)
***
XIX
O
vizinho da casa 24 foi convidado a depor. Ele chegou exatamente na hora
marcada, mas teve que esperar um bocado. Só foi atendido por volta do meio-dia.
O delegado foi simpático, a princípio.
– Nome?
– Adroaldo Maria do Espírito Santo, respondeu o
vizinho da casa 24.
– Idade?
– 29 anos.
Quando perguntado sobre o
crime, ele foi logo respondendo: “eu soube, mas não fui eu”.
– Por que eu pensaria que você seria o possível
matador da garota?
– Sei lá. Talvez porque o sr. me convocou ou
talvez por eu ser o vizinho mais próximo.
– Vizinho, é...., resmungou o delegado. Ficou
calado por alguns instantes, até que o vizinho
da casa 24
foi falando:
– Eu até brincava com a menina chamando-a de bonitona, gostosa, linda,
lindíssima e que qualquer homem seria feliz por tê-la, que ela era um tesão,
uma deusa, o frescor da juventude coisas assim....
Isto dentro da boa educação, com cuidado, na frente de todo mundo, sem segundas
intenções.
O delegado olhou-o de soslaio duvidando da sua sinceridade. Porém
o delegado achou que talvez não tivesse sido ele o assassino, embora ele
reconhecesse que todo psicopata era muito dissimulado. E Adroaldo seria um
psicopata? Eis a questão. Adroaldo ficou bem umas duas horas depondo –
“conversando” com o delegado. A característica principal é que um psicopata, à
primeira vista, não parece ser um psicopata. Parece-se com uma pessoa normal.
Quando é descoberto, todas as pessoas ficam pasmas.
Foi perguntado se ele tinha a chave da casa. Não, não tinha. Nunca
teve e nem gostava de ficar com chave de ninguém. Foi perguntado onde ele
estava no dia do crime. Ele não sabia, não se lembrava. Pensou, pensou... e não
soube dizer. Mais um motivo para o delegado suspeitar dele. O delegado mandou
que ele assinasse um documento e disse para ele não se ausentar da cidade e só
o fizesse depois de comunicar à delegacia. “Então o sr. está desconfiando de
mim?”. Não, não estava, mas eram medidas de praxe. E que Adroaldo não se
preocupasse. “Eu soube, mas não fui eu”.
Foi perguntado, também, para o Adroaldo se ele tinha revólver.
Tinha, mas era legalizado. Foi questionado, também, qual o calibre, onde ele o comprou
e para o que ele queria um, morando numa vila tão pacata quanto aquela que ele
morava. Ele disse que sempre gostou de armas; isto desde a adolescência. O
delegado disse que precisava periciar a arma, porque Denise morreu com um tiro
no peito. Era necessário isso. Era imprescimdível.
O delegado ficou pensativo e falou com os seus botões: “vou pegar
o depoimento da mulher dele. Ele chamava Denise de bonitona, gostosa, linda,
lindíssima e que qualquer homem seria feliz por tê-la, que ela era um tesão,
uma deusa, o frescor da juventude e outros “elogios” mais tudo na frente de sua
mulher. E qual mulher gosta de ouvir de seu marido todos esses adjetivos sobre
outra mulher?” Ela bem que poderia tê-la
assassinado ou mandado alguém assassiná-la. Existe gente de todo jeito, de toda
índole.
***
***
A frase do dia: “A condenação do racismo, a
proteção das minorias, a assistência aos refugiados, a mobilização da
solidariedade internacional para com os necessitados, não são mais do que aplicações
coerentes do princípio da cidadania mundial! (JOÃO PAULO II, Papa apud Jornal A Tarde, Caderno 2, de 18-09-14. Pág. 2).
Em 18 de setembro de 1946, recriação dos territórios brasileiros de
Iguaçu e de Ponta Porã.
Em 18 de
setembro de 2005, Percy Spencer tem
seu nome incluído no National Inventor Hall of Fame pela invenção do forno de microondas.
Em 18
de setembro de 1888, nasceu o compositor brasileiro Sinhô.
Em
18 de setembro de 1905, nasceu a atriz sueca Greta Garbo.
Em 18 de setembro de 1987, morreu o
ex-presidente português Américo de Deus Rodrigues Tomás.
Em 18 de setembro de 1995, morreu a atriz brasileira Henriqueta
Brieba.
Até amanhã meus fiéis seguidores.
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