domingo, 7 de abril de 2013

05 de abril de 2013 (6ª. feira)


Levantei-me às 6h45min. Minha irmã Vera chegou ontem à tardinha juntamente com Bebel (que eu ainda não tivera o prazer de conhecê-la). Chegou elegantérrima, acontecendo. Foi muito bom. Elas estavam cansadas da viagem. Lancharam frutas e foram dormir por volta das 23 horas. Conversamos um pouco e fomos todas dormir (todas, porque Thiago estava viajando para Belém).

Quero tentar falar da liberdade.
A Liberdade, segundo os filósofos, pode ser compreendida tanto negativa quanto positivamente. Ser  livre é não se submeter, não ser servil (no sentido de obediência e escravidão). Isto é ser independente. É como o som puro de um violino que soa como algo livre. Ser livre é ter autonomia e ser expontâneo. Portanto, ser livre significa agir de acordo com sua natureza. E cada um pode ser livre à sua moda.
O ato de ser livre implica em assumir o conjunto dos nossos atos e saber responder por eles, porque do contrário poderá se tornar algo negativo. A ação humana não é absolutamente livre. O homem não é livre para deliberar sobre a sua vontade, segundo Schopenhauer. Mas é livre para seguir suas ideias. Jean-Paul Sartre tem ideia contrária de Schopenhauer. Ele afirma que o homem é antes de tudo livre. Claro, ele nasce livre e vive livre até se sentir tolhido por alguma razão.
Talvez por ser economista, acredito em Marx, quando ele afirma que a liberdade humana só pode ser encontrada de fato pelos indivíduos na produção prática das suas próprias condições materiais de existência.
Vera hoje não almoçou conosco. Só Bebel que comeu apenas salada e um pedacinho de filé de frango com arroz. Vera ficou o dia todo no Hotel Fiesta trabalhando para que o evento fosse maravilhosamente organizado. Quando cheguei lá, à tardinha, por volta das 18 horas, ela estava trabalhando e continuou. Saímos de lá quase 23 horas. Ela estava exausta, porém em paz.

No enorme salão do Fiesta, com capacidade para 800 pessoas, fiquei num lugar ótimo, privilegiado. Na fila G, cadeira 22, bem em frente ao palco, onde Prem Rawat, mais conhecido como Maharaji falou de uma maneira prática de encontrar a paz interior. Seu tema foi “Palavras de Paz”. Falou sem vídeos, sem papel, sem ler. Ele tem o dom da palavra. É simples, direto e persuasivo.

Voltarei ao assunto nos próximos dias. Amanhã falarei sobe o público ouvinte. Depois falarei da palestra propriamente dita.

Dei aulas de reforço para Guilherme. Li o jornal, li a revista Aventuras na História e fui dormir a meia-noite.

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