sexta-feira, 22 de novembro de 2013

21 de novembro de 2013 (5a. feira)


                   Fui à Delfim Imagem buscar o resultado da tomografia do crânio. Pelo pouco que entendi o resultado é estarrecedor. Ainda não levei para o médico ver, mas pelo que pesquisei e entendi o resultado não foi nada bom. Estou com princípio de Alzheimer e leve hipodensidade mal definida na substância branca periventricular supratentorial, comumente relacionado a leucomicroangiopatia isquêmica. Como não levei para o médico ainda não tenho certeza de nada. Mas os esquecimentos que eu tenho foram mostrados na tomografia. Já tenho Parkinson (leve, muito leve: já há 10 anos!).

 

             Abaixo vou transcrever mais um capítulo do livro: “A maior história de todos os tempos: a própria vida”. Leiam a crônica O Leitão e o Porco:

 

O LEITÃO E O PORCO


        

 

         Como é gostoso um leitão assado! Só se acha gostoso e se degusta com prazer se a gente não souber como ele morreu. Ele é abatido (pelo menos era assim nas décadas de 1950 e 1960) de forma dolorosa e cruel. É dada uma machadada em sua cabeça com o intuito de anestesiar a facada que lhe é enfiada no coração.

 

         A dor não parece ficar menos dolorosa. O choro e os gritos de dor do animal são enormes. Ele chora muito. É triste e angustiante. Parece não ter fim. Ele uiva, grita desesperadamente, se contorce todo, esperneia, correm-lhe lágrimas pelos olhos. É horrorosa a cena. Como um ser vivo sofre tanto para nos dar alimento?!

 

         Quando papai matava um porco (e todos os vizinhos também faziam isso) eu chorava muito. Muito mesmo de tanta pena do bichinho! Chegou ao ponto de papai me mandar para a casa de minha avó para não ouvir os gritos do porco. Geralmente ele não matava leitões (filhotes de porco), ele matava aqueles grandes, bem gordos, próprios para o corte.

        

 

         Ele criava os porcos para engorda. Às vezes os vendia de pé (vivos) para corte e às vezes os abatia para vender na feira. Só comíamos se sobrava. Papai não comia. Ele, a vida toda, foi vegetariano. A matança de animais é cruel e triste, mas faz parte da vida. E cada animal que é abatido vai encontrar sempre quem vai comê-lo!

 

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A frase do dia: “O dever é sentir o que é grande, querer o que é belo e não aceitar todas as convenções da sociedade, com as ignomínias que ela nos impõe” (FLAUBERT, Gustave, romancista francês apud Jornal A Tarde, Caderno 2, de 01-01-03. Pág. 2).

 

 

 

21 de novembro de 1986, decretado o Plano Cruzado II. Em 21 de novembro de 2005, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, abandonou o Likud e fundou o Kadima. Em 21 de novembro de 1694, nasceu o filósofo francês Voltaire. Em 21 de novembro 1898, nasceu o pintor belga René Magrit. Em 21 de novembro de 1830, morreu o jornalista e médico italiano Gionanni Battista Líbero Badaró. Em 21 de novembro de 1965, morreu o escritor, jornalista, crítico literário e político brasileiro Astrojildo Pereira, fundador do Partido comunista do Brasil.

 

 

Quem foi Astrojildo Pereira? Astrojildo Pereira Duarte Silva nasceu em Rio Bonito, no Estado do Rio de Janeiro em 8 de novembro de 1890 e morreu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 21 de novembro de 1965. Foi escritor, jornalista, crítico literário e político brasileiro, fundador do Partido Comunista Brasileiro.


                                          (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Astrojildo_Pereira.jpg)

 

Uma boa notícia que deu no Jornal A Tarde, de 21 de novembro de 2013, 5a. feira: “São Joaquim – Oficinas de higiene e saúde capacitam os comerciantes”. Uma série de oficinas com os temas higiene e saúde foi iniciada, ontem pela manhã, para capacitar os comerciantes da Feira de São Joaquim, a maior da capital baiana.

 

Uma notícia ruim que deu no Jornal A Tarde, de 21 de novembro de 2013, 5a. feira: “Carona Estranha – Cadela sobrevive a atropelamento      e fica presa em carro por 90km”. Cadela fica presa em para-choque. O animal viajou 90km, até Vitória da Conquista, preso no carro, sem que o motorista tenha percebido.

 

Li no Jornal A Tarde, de 21 de novembro de 2013, 5a. feira, que trouxe a seguinte manchete: “Transalvador – Vaivéns da prefeitura na gestão do trânsito irritam motoristas”. Especialista considera mudanças superficiais e insuficientes. Diretor de trânsito diz que recuos são normais. População sofre com as alterações.

 

Até amanhã meus fiéis seguidores!

 

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