Amanheceu
uma chuvinha fria. Logo em seguida a chuva passou. Saí. Os termômetros, ao meio-dia estavam marcando 22º
e o Rio, em pleno outono, não merecia isto. O tempo está mudado mesmo e continua nublado. Deveria
estar fazendo uns 27º. Mas não estava. Fui a um evento na SRZD. Eles estavam
comemorando os aniversariantes do mês. E, por falar em aniversariante, hoje é o
dia do aniversário de meu irmão caçula – Sidney Rezende. À noite, ele convidou
os irmãos para jantar com ele um suflê de bacalhau feito por sua mulher Lígia. Aliás,
estava delicioso. Fomos eu, Vera, Renato, Lindalva. Já estavam na casa: Regina
(mãe de Lígia), a própria Lígia, João Pedro e, claro, o Sidney. Em seguida,
chegou Francisco. Brindamos, jantamos e esquecemos de tirar as fotos.
Abaixo vou transcrever
mais um capítulo do livro: “ A maior história de todos os tempos: a própria vida” . Leiam a crônica O Tamarineiro:
O
TAMARINEIRO
Lá em casa tinha um pé-de-jabuticaba, um
pé de jamelão, bananeira, um míni canavial, goiabeiras, jaqueiras, mangueiras,
limoeiro, araçazeiro e um tamarineiro. O nosso pomar, para os nossos olhos de criança,
era lindo. Ainda que não fosse, servia para treparmos lá pelas grimpas. Parecíamos
uns macaquinhos pulando de galho em galho. O que nós mais nos adaptávamos era
subir nas goiabeiras, porque os galhos envergavam, mas não se quebravam. Na jabuticabeira
não dava. Ela vivia cheia de jabuticabas grudadinhas em seu tronco.
Com a bananeira não brincávamos. Às vezes
fazíamos cocô por trás dela. As jaqueiras tinham troncos muito grossos. Eram bem
gordinhas as jaqueiras com cada jacão dependurado em seu tronco e galhos. As mangueiras
eram muito altas para nós. O limoeiro tinha espinho. O pé de araçá era baixinho
e com galhos muito fininhos e intrincados entre si. O tamarineiro era bem
altão. Também não dava para nós.
Certo dia meu pai subiu para apanhar
tamarindos bons para vender. Os que caíam não serviam, vinham com as cascas
todas lascadas e sujos da terra vermelha de Campo Grande. Quando papai subiu lá,
já não morávamos com ele. Estávamos todos no Rio de Janeiro. Quem morava com
ele era a Alda. Estava com uns 7/8 anos quando ele caiu lá de cima. Pah! Tibuf!
Machucou a região das cadeiras, dos rins. Pediu para Alda procurar por socorro.
Alda foi levada para
a casa de Teodoro Vieira de Rezende e lá ficou por alguns dias, e até que
Teodoro procurou papai para lhe dizer que não poderia ficar com ela. A rejeição
foi um fato constrangedor e inesperado porque Alda gostava de lá. Estava entrosada
com as primas. Eram mocinhas e a tratavam muito bem. Foi uma grande decepção
para ela. Compreendia perfeitamente que eles não a queriam lá. De decepção em
decepção ela caminhou em sua vida até poder construir um lar para dizer de seu.
A frase do dia: “Árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as
derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo nosso vazio” (GIBRAN, Khalil).
31
de outubro de 1905, Mário de Alencar foi
eleito para a Cadeira no. 21 da Academia Brasileira de Letras. Em 31 de outubro
de 2010, Dilma Roussef a foi a
primeira mulher eleita presidente do Brasil. Em 31 de outubro 1902, nasceu o poets, contista e
cronista brasileiro Carlos Drummond de
Andrade. Em 31 de outubro de 1958, nasceu
o escritor e jornalista brasileiro Sidney
Rezende. Em 31 de outubro de 1984,
morreu a política indiana Indira Gandhi.
Em 31 de outubro de 1993, morreu o cineasta italiano Federico
Fellini. Hoje é comemorado o Dia da Dona de Casa, Dia da Reforma na
Alemanha, Dia das Bruxas, Dia do Saci e Dia Mundial da Poupança.
Até
amanhã meus fiéis seguidores!
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