sexta-feira, 1 de novembro de 2013

31 de outubro de 2013 (5a. feira)

             Amanheceu uma chuvinha fria. Logo em seguida a chuva passou. Saí. Os  termômetros, ao meio-dia estavam marcando 22º e o Rio, em pleno outono, não merecia isto. O tempo está  mudado mesmo e continua nublado. Deveria estar fazendo uns 27º. Mas não estava. Fui a um evento na SRZD. Eles estavam comemorando os aniversariantes do mês. E, por falar em aniversariante, hoje é o dia do aniversário de meu irmão caçula – Sidney Rezende. À noite, ele convidou os irmãos para jantar com ele um suflê de bacalhau feito por sua mulher Lígia. Aliás, estava delicioso. Fomos eu, Vera, Renato, Lindalva. Já estavam na casa: Regina (mãe de Lígia), a própria Lígia, João Pedro e, claro, o Sidney. Em seguida, chegou Francisco. Brindamos, jantamos e esquecemos de tirar as fotos.

            Abaixo vou transcrever mais um capítulo do livro:A maior história de todos os tempos: a própria vida” . Leiam a crônica O Tamarineiro:

O TAMARINEIRO

Lá em casa tinha um pé-de-jabuticaba, um pé de jamelão, bananeira, um míni canavial, goiabeiras, jaqueiras, mangueiras, limoeiro, araçazeiro e um tamarineiro. O nosso pomar, para os nossos olhos de criança, era lindo. Ainda que não fosse, servia para treparmos lá pelas grimpas. Parecíamos uns macaquinhos pulando de galho em galho. O que nós mais nos adaptávamos era subir nas goiabeiras, porque os galhos envergavam, mas não se quebravam. Na jabuticabeira não dava. Ela vivia cheia de jabuticabas grudadinhas em seu tronco.

Com a bananeira não brincávamos. Às vezes fazíamos cocô por trás dela. As jaqueiras tinham troncos muito grossos. Eram bem gordinhas as jaqueiras com cada jacão dependurado em seu tronco e galhos. As mangueiras eram muito altas para nós. O limoeiro tinha espinho. O pé de araçá era baixinho e com galhos muito fininhos e intrincados entre si. O tamarineiro era bem altão. Também não dava para nós.

Certo dia meu pai subiu para apanhar tamarindos bons para vender. Os que caíam não serviam, vinham com as cascas todas lascadas e sujos da terra vermelha de Campo Grande. Quando papai subiu lá, já não morávamos com ele. Estávamos todos no Rio de Janeiro. Quem morava com ele era a Alda. Estava com uns 7/8 anos quando ele caiu lá de cima. Pah! Tibuf! Machucou a região das cadeiras, dos rins. Pediu para Alda procurar por socorro.

         Alda foi levada para a casa de Teodoro Vieira de Rezende e lá ficou por alguns dias, e até que Teodoro procurou papai para lhe dizer que não poderia ficar com ela. A rejeição foi um fato constrangedor e inesperado porque Alda gostava de lá. Estava entrosada com as primas. Eram mocinhas e a tratavam muito bem. Foi uma grande decepção para ela. Compreendia perfeitamente que eles não a queriam lá. De decepção em decepção ela caminhou em sua vida até poder construir um lar para dizer de seu.

A frase do dia: “Árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo nosso vazio” (GIBRAN, Khalil).

31 de outubro de 1905, Mário de Alencar foi eleito para a Cadeira no. 21 da Academia Brasileira de Letras. Em 31 de outubro de 2010, Dilma Roussef a foi a primeira mulher eleita presidente do Brasil. Em 31 de  outubro 1902, nasceu o poets, contista e cronista brasileiro Carlos Drummond de Andrade. Em 31 de  outubro de 1958, nasceu o escritor e jornalista brasileiro Sidney Rezende. Em 31 de  outubro de 1984, morreu a política indiana Indira Gandhi. Em 31 de outubro de 1993, morreu o cineasta italiano  Federico Fellini. Hoje é comemorado o Dia da Dona de Casa, Dia da Reforma na Alemanha, Dia das Bruxas, Dia do Saci e Dia Mundial da Poupança.

            Até amanhã meus fiéis seguidores!


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