sábado, 14 de setembro de 2013

13 de setembro de 2013 (6a. feira)



           Hoje fui à Academia e depois ao médico com minha filha. Por falar em filha, eu me lembrei de uma passagem: eu fui a primeira neta, a primeira filha (a primeira, chamava-se Maria José, morreu ao nascer) e a primeira sobrinha. Fui criada cheia de paparicos. Minha tia Lucila, irmã da mamãe, tinha muita admiração por mim, porque eu havia bordado todo seu enxoval de cozinha para o seu casamento, com tio Iralla; e eu com apenas 7 anos de idade! Da tia Luci eu me lembro que ela só se dirigia a mim, ou quando falava em meu nome e de mim, falava sorrindo. As tias Iracy, Terezinha e Cira me tratavam com grande carinho. Tia Terezinha fazia lindas bruxas, – naquele tempo de pós-guerra, nos confins de Mato Grosso, – não existia brinquedo à venda. Quando existia, custava um valor astronômico. Eram bruxinhas feitas com tecido e enchimento de pelego vermelho (para dizer que era o sangue da boneca). Aquilo era um encantamento pra mim. Eu deveria ter uns 5 anos e, para o meu irmão César, carrinhos de lata sobre rodas de carretéis de linha vazios (hoje não é mais usual carretéis daquele tipo: hoje são carretéis em forma de tubinhos). Tia Cira fazia brincadeiras e contava histórias. Ela era meu ídolo: apenas 11 anos mais velha que eu. Mas esta história de paparicos terminou quando minha irmã Vera nasceu (pelo menos eu me sentia assim, porque depois de mim haviam nascido dois meninos: César e Renato). Eu ouvia à boca pequena que ela era mais bonita que eu, com aquela cor de pele moreninha. Levei um choque quando ouvi os comentários, pela primeira vez, fiquei um pouco decepcionada, mas dei a volta por cima. Pensei assim: não adiantava ela ser mais bonita, porque eu era a primeira em tudo. Assim fui levando. E eu, realmente, achei que ela sempre foi mais bonita: alta, morena, linda! (Sou um pouco branquela e baixinha). Uma verdade inquestionável! Quando ela estava com 11 anos chegou, de Campo Grande para o Rio de Janeiro, comprida e desengonçada. Então escolhi a Socila – era a empresa que agenciava as misses, – para fazer um curso de Postura, Andamento e Modelo. Paguei com o dinheiro que ganhava trabalhando na Fábrica Bangu. E a Vera não foi modelo, mas adquiriu uma postura e tanto. Ficou linda e altiva.

             A frase do dia: “Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão” (LAO-TSÉ, filósofo chinês, apud Jornal A Tarde, Caderno 2, de 13-09-13. Pág. 2).

             O difícil é a gente aceitar que é ignorante, de atestar a nossa ignorância. A ignorância pode ser de três naipes: desconhecimento, grosseria e ingenuidade. A ignorância como desconhecimento pode ser entendida como analfabetismo, apedeutismo, burrice; característica de quem não possui instrução; desconhecimento, estultice, estupidez; falta geral de conhecimento, de saber e de instrução; idiotice, iletrado, imbecilidade, imperícia, inabilidade, incompetência, incompreensão, incultura, inépcia, insciência, insipiência, lerdez, nesciez, obscurantismo, parlamez, parvez, patetice; qualidade de quem não conhece alguma coisa por não tê-la estudado; que desconhece determinado assunto; que não está ciente de algo; e tolice. A ignorância como grosseria pode ser entendida como boçalidade; brutalidade, descortesia, estupidez; grosseria; grossura, impolidez, incivilidade, indelicadeza, inurbanidade; rispidez; rudez; rudeza. A ignorância como ingenuidade pode ser entendida como credulidade; criancice; infantilidade; ingenuidade; inocência e simplicidade. Qual de nós admite que possui alguma dessas características. É mais fácil admitir que temos as características de ser gentil, instruído e sabedor.

             Em 13 de setembro de 1917, quinta aparição de Nossa Senhora em Fátima (Ourém), Portugal. Em 13 de setembro de 1962, no Brasil, terminou a estabilidade do emprego (após 10 anos) e se instituiu a criação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).


























































Em 13 de setembro de 2007, morreu o comediante e radialista brasileiro Pedro de Lara. Em 13 de setembro de 2013, morreu o político brasileiro Luiz Guschiken. Em 13 de setembro de 1967, morreu o escritor brasileiro José Lins do Rego. Em 13 de setembro de 1996, morreu o 32º. presidente brasileiro Ernesto Geisel. hoje é comemorado o Dia do Programador.

                          
Fiz palavras cruzadas e sudoku.

Li a Revista Veja, datada de 11 de setembro de 2013, que trouxe como principal matéria de capa: “Vacilou!”. Na tentativa de explicar a espionagem a Dilma e um ataque à Síria, Obama expõe os dilemas de uma superpotência hesitante. Thomas Shannon, embaixador dos EUA: “Brasil não é nosso alvo”. Há outras matérias como: “Caso Rosemary”. A milionária equipe de advogados a serviço da ex-funcionária da Presidência. “Limpeza ética”. Com a destituição de seu número 2, o Papa Francisco começa a reforma da Cúria.

Até amanhã meus fiéis seguidores!                                                

Nenhum comentário:

Postar um comentário