quinta-feira, 24 de outubro de 2013

23 de outubro de 2013 (4a. feira)


         Hoje concluí os preparativos para a viagem ao Rio de Janeiro. Saí de casa às 13 horas. Eu tomaria o avião às 15h48min. “Caipira não perde trem”, assim diziam minha avó materna Luzia e minha mãe Lucina. Prefiro aguardar o avião no aeroporto que chegar em cima da hora. Deu tempo d’eu ir ao caixa eletrônico e ainda comprar um presentinho para Gustavo (o jornalista). Fiz uma viagem tranquila pela TAM. Serviram um lanche delicioso (porque geralmente não é). Cheguei e telefonei para Joãozinho vir me pegar. Na volta ainda estava um trânsito bastante pesado. Passamos no Subway e compramos sanduíche para todo mundo. JG  pagou. Dei a João Gabriel um carrinho que ele não pode brincar porque deveria ter bateria. Eu não sabia e não comprei. Apesar disso, – ele  entendeu que precisava de bateria e que só poderia comprar no dia seguinte, – ele dormiu abraçadinho ao carro.

          Abaixo vou transcrever mais um capítulo do livro:A maior história de todos os tempos: a própria vida” . Leiam a crônica Colégio Estadual Campo-grandense:


         COLÉGIO ESTADUAL CAMPO-GRANDENSE


Foi Escola Maria Constança, depois Liceu Campo-grandense, Colégio Estadual Campo-grandense. Ficava no Bairro Amambaí (um bairro quase exclusivamente de militares). Ficava exatamente na Rua Y-Juca Pirama, mais tarde rua Marechal Cândido Rondon. O Colégio Estadual Campo-grandense foi projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em Campo Grande no ano de 1954.

 
Aquilo pra mim era um sonho. Colégio de linhas arrojadas para a época e para sempre. Para Campo Grande era o primeiro ou um dos primeiros do ensino secundário. E fazer o ensino secundário era o máximo da educação no Estado. Embora Campo Grande fosse mais desenvolvida – dizem – que Cuiabá, ainda não existia o Curso Ginasial, muito menos o Científico.

 
 Estava felicíssima em ir para esse Colégio. Eu ficava boquiaberta com tanta modernidade e beleza. Aquelas linhas curvas eram encantadoras. Passando por lá 40 anos depois nem o achei bonito assim. Achei-o acabadinho, porque quando eu fui estudar lá era tudo novo, pintado de branco e azul clarinho e limpo, muito limpo. As carteiras eram de madeira pesada. O quadro-negro era negro e ia de um lado ao outro da parede. Não mais aqueles quadros pequenininhos sobre cavaletes.

Era a oportunidade dos filhos dos operários, dos militares, filhos de pequenos comerciantes estudarem num colégio bom, de grife. Tinha um filho de deputado que estudava lá porque era o melhor colégio da cidade. Até o cantor Ney Matogrosso foi meu contemporâneo. Seu irmão Grey também estudou lá. Aliás, a primeira vez que vi alguém usar uma calça jeans foi Ney.

 
Entrei em 1955 e saí em 1959 ou 60.  Um colégio que deixou boas lembranças.


A frase do dia:Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo” (Clarice Lispector).
 

    23 de outubro de 1948, a primeira cópia xerográfica foi feita nos Estados Unidos. Em 23 de outubro de 2006, ao fim de 14 anos, Felipe Massa voltou a dar a vitória em um Grande Prêmio do Brasil na Fórmula 1 a um piloto brasileiro. Em 23 de  outubro 1948, nasceu o humorista, compositor, escritor e cantor brasileiro Juca Chaves. Em 21 de  outubro de 1944, nasceu a atriz francesa Catherine Deneuve. Em 23 de  outubro de 1908, morreu o humorista, jornalista e poeta brasileiro Arthur Azevedo. Em 23 de  outubro de 1954, morreu o escritor modernista brasileira Oswald de Andrade. Hoje é comemorado o Dia da Iluminação, Dia da Praça, Dia do Enólogo, Dia do Paraquedista, Dia do Protesto Mundial contra o Uso do Eletrochoque, Dia Internacional de Atenção à Gagueira e Dia Nacional da Cidade-Estado do Vaticano.

 
Hoje não li jornal. De manhã nã tive tempo. À tarde passei viajando.

 
Li não, folheei a Revista da TAM no avião.

 
            Até amanhã meus fiéis seguidores!

 

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