sexta-feira, 25 de outubro de 2013

24 de outubro de 2013 (5a. feira)


           Dos 15 dias que devo passar aqui no Rio de Janeiro este é o primeiro. Fiquei muito tempo logada no computador. Não posso usar o tablet porque meu neto quer. Ele jogou – de má-criação – o tablet dele no chão e partiu em dois. Chorou, etc e tal, e quer porque quer outro. Caso ele veja o meu vai pensar que é o dele. Ele está com 2 anos e onze meses. Ele tinha o dele, mais ou menos, desde os 2 anos e meio. O mundo está muito mudado mesmo. À tarde, fui à farmácia, na Cidade de Deus, comprar Still, o colírio anti-inflamatório. Foi na Drogaria Exata. Perguntei onde eu poderia comprar jornal. Na comunidade não tem banca de jornais e revistas. Eu deveria ir até o Prezunik e este supermercado fica muito longe e o sol está escaldante. Sensação de 40º. Os termômetros estão marcando 38º.  

          Abaixo vou transcrever mais um capítulo do livro:A maior história de todos os tempos: a própria vida” . Leiam a crônica 1º. Ano C:


         1º. ANO C


Quando entrei para a Escola, aos 7 anos de idade, fui direto para a Escola do Sindicato dos Operários. Era bem a cara do papai. Ele era sindicalista atuante. Entrei para o 1º. Ano A, mas eu já sabia ler e dentro de 2 meses pulei para o 1º. Ano C. O 1º. A era a pré-alfabetização, o 1º. Ano B era o intermediário entre o pré e a Alfabetização (os que já sabiam ler). No 1º. Ano C li muitas histórias bonitas, aprendi a fazer contas e até a de multiplicar.


O que eu não gostava era de História e Geografia. O método era o da “decoreba”. E decorar não era a minha praia. Eu só gostava de decorar a tabuada. E a professora perguntava quanto era 7 x 7 e eu toda exibida respondia rapidinho. As aulas de Português, Gramática e Aritmética eu adorava. Eu achava as professoras tão bonitas! Aquele batom era deslumbrante! E os sapatos altos?

 
              Não sei como as professoras conseguiam dar aula com turmas mescladas, com crianças de idades tão diferentes! Éramos todos inocentes, criados longe da realidade da vida. Era uma cidade do interior (Campo Grande não era a capital ainda). Vivíamos a realidade do campo, de uma vida muito simples, sem brinquedos comprados em loja. Vivíamos o pós-guerra (II Guerra Mundial) e as coisas não era fáceis.


O tempo que passei na escolinha da Rua Maracaju foram muito gratificantes. Eu ia sozinha com meu irmão César. Isso era bom. Eu me sentia independente, grande. Nós íamos e voltávamos da escola sozinhos. Na volta da escola, quando chovia, nós tirávamos os sapatos e as meias e vínhamos caminhando pela enxurrada. Que delícia! Que sensação de liberdade!

 
         A frase do dia:A liberdade é a que nos constitui entes morais bons ou maus: é um grande bem para quem tem juízo; e para quem o não tem, um mal gravíssimo(Marquês de Maricá).

24 de outubro de 1929, início da Grande Depressão: “Quinta-feira negra”. Em 24 de outubro de 2006, o presidente Washington Luís foi deposto, ponto culminante da Revolução de 1930, conduzindo Getúlio Vargas ao poder. Em 24 de  outubro 1932, nasceu a ex-jogadora de vôlei brasileira Fernanda Venturini. Em 24 de  outubro de 1970, nasceu a atriz francesa Catherine Deneuve. Em 24 de outubro de 1842, morreu o líder da independência chilena Bernardo O’Higgins. Em 24 de  outubro de 1957, morreu o estilista francês Christian Dior.  

Li a Revista Época datada de 21 e outubro de 2013, que trouxe como manchete de capa “Caráter se aprende na Escola”. Além de Matemática e Português, os alunos agora terão nota de perseverança, otimismo, curiosidade e outros traços de personalidade.

 

            Até amanhã meus fiéis seguidores!

 

 

 

 

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