Fui
ao Correio, ao Shopping Sumaré comprar envelopes e à Lotérica. Abaixo, mais
algumas fotos da noite de lançamento do livro ontem:
Abaixo,
o quarto capítulo do romance Denise. O
primeiro capítulo foi publicado no dia 15 de maio, o segundo em 22 de maio, o terceiro capítulo em 29 de maio e o quarto, hoje. O quinto capítulo do romance será
publicado no dia 12 de junho.
DENISE
IV
Um
momento de ternura. Denise aos três anos era uma gracinha. Já não fazia xixi à
noite. Aliás, ela deixou as fraldas aos 6 meses! No entanto, às vezes – mesmo
aos três anos – acontecia um “acidente”. Sua mãe passou a não dar bebidas
depois do jantar. Só a mamadeira. Antes de dormir, sua mãe fazia uma última
visita ao sanitário para ela urinar, ainda que ela não tivesse vontade.
Aos
três anos ela começou a ter amigos imaginários. Quando ela pediu para colocar
mais um lugar à mesa para um cachorrinho amigo, sua mãe se preocupou. Foi a uma
psicóloga e esta explicou-lhe que por volta dos três anos e meio as crianças
vivem num mundo da fantasia e que de forma nenhuma Denise teria algum problema.
Isso é natural numa criança na idade dela.
A
psicóloga explicou que as crianças que cultivam amigos imaginários, sejam eles
pessoas ou animais, tendem a se tornar adultos criativos, felizes, sociáveis e
independentes. Sua mãe saiu da consulta mais leve e, claro, concordou com a
psicóloga. Se era coisa boa, por que não concordar, por que se preocupar? Esse amigo pode representar
um problema, mas nem sempre. Ela foi aconselhada a não se envolver com esse
“amigo”.
Ela não gostava muito de emprestar seus brinquedos, o que é comum com crianças dessa idade. Corria para sua mãe ou seu pai de braços abertos choramingando. Sua mãe ensinava a ela uma negociação. Cada vez um brincava com aquele brinquedo. Com o tempo ela foi aprendendo a administrar os seus desejos. Já não batia o pé exigindo que o brinquedo fosse seu. Com a aprendizagem da negociação ela foi se tornando u’a menina doce e terna.
Com o tempo sua mãe não precisava mais se exercitar para
“entender” o que Denise falava. Suas frases eram maiores (quatro palavras
ou...) o que fazia com que ela falasse coordenadamente cada frase. Quase sempre
conjugava os verbos direitinho. Era tão bonitinho quando concordava o sujeito com o predicado e o plural das
palavras. Isto enchia sua mãe de orgulho e encantamento.
Ela gostava de boneca e bola. Embora segurasse às vezes a
boneca de cabeça para baixo e carregasse torta. Não importava, mas a boneca que
ela mais gostava era uma bruxinha de pano. E a bola? Ela corria meio
tropegamente, trocando as perninhas e quando a jogava para cima, ela ia para
trás ou caía em cima dela mesma. Chutava-a não como um menino, mas com a
delicadeza de uma menininha graciosa!
Como a brincadeira para uma criança de três anos está
imbrincada com a realidade, e a brincadeira se encaminhava até à exaustão, até
ela tombar de tanto sono e cansaço. “O
sentido mais profundo dos jogos infantis é o empenhamento sério das crianças na
sua concretização”. Por isso a psicóloga a aconselhou para que deixasse Denise
brincar bastante e que seus pais brincassem muito com ela.
Tanto sua mãe como seu pai procuravam criar um ambiente
adequado ao afeto. Um bom ambiente emocional entre a família, o lar, é muito
importante para o desenvolvimento da criança. Ela se mostrava independente,
queria fazer tudo sozinha e quando não conseguia chegava a chorar ou, com um
olhar pidão, ela pedia ajuda. Uma vez conseguido o que queria, dispensava a ajuda
do adulto.
Foi muito bom que, aos três anos e poucos meses, os momentos
de birra foram aos poucos acabando. Também sua mãe nunca valorizou os momentos
de birra. Quando ela queria ser o centro
de todas as atenções, sua mãe fazia-se indiferente. Jamais cedia às suas birras
(embora quase fraquejasse). Que bom que sua mãe jamais perdeu a calma. Às
vezes, por um triz. Ao ver sua filha gritando e esperneando, ela não cedia.
Isso tudo foi muito bom para a educação e o desenvolvimento
afetivo e cognitivo da Denise. O adulto não deve dizer “sim” sempre para a
criança. Um “não” bem aplicado é a melhor coisa para a educação da criança, Um
“não” dito na hora certa é um exemplo positivo. Faz um bem enorme ao ego, ao
desenvolvimento infantil e ao seu crescimento físico e mental, à sua percepção
de vida...
Por que esses pensamentos veem sempre à tona? É recorrente.
Tanto a sua infância como a sua morte não saem da cabeça de sua mãe. Também
Denise era tão jovem, tão criança... Lembrar de sua infância é lembrar que ela
não errou na criação de sua filha. E vem um infeliz, monstro que faz mal a ela.
E faz o pior: mata-a, ainda por cima quando ela estava sem condições para
andar, para se defender. Ninguém imagina quão grande é a minha dor.
***
Fiz
palavras cruzadas e sudoku.
A frase do dia: “Há homens que são de todos os
partidos, contanto que lucrem alguma coisa em cada um deles” (FONSECA, Mariano da, político brasileiro, Jornal A Tarde, Caderno 2, de 05-06-14. Pág.
2).
Em 05 de junho de 1989, um jovem desarmado
desafiou o poderio chinês barrando
a passagem de vários tanques de guerra durante
o Protesto na Praça da Paz
Celestial (Tiananmen).
Em 05 de junho de 2011,
realizam-se eleições legislativas em
Portugal, sendo o PSD o partido
com maior número de deputados eleitos para a Assembleia
da República. Em 05 de junho de 1921, nasceu a
estilista brasileira Zuzu Angel.
Em 05 de
junho de 1968, nasceu a jornalista brasileira
Sandra Annenberg.
Em 05 de junho de 1990,
morreu o 36º. governador da
Bahia Luís
Viana Filho.
Em 05 de junho de 2004, morreu o ator e 40º. presidente dos
Estados Unidos Ronald Reagan.
Hoje é comemorado o Dia da Cerveja Brasileira, Dia da Ecologia e Dia Mundial do Meio Ambiente.
Uma
boa notícia que deu no Jornal A
Tarde, de 05 de junho de 2014, 5ª. feira: “Festa – Concurso de quadrilhas
juninas anima o Arraiá Salvador”. Evento
inclui muitos shows de amanhã até domingo no Wet’n Wild.
Uma
notícia ruim que deu no Jornal A
Tarde, de 05 de junho de 2014, 5ª. feira: “Setor automotivo – Crise vai
além do aumento escalonado de IPI”. Concessionárias
de Salvador estão enfrentando crise devido ao aumento de juros e à conjuntura
macroeconômica. Os pátios agora acumulam veículos para 40 dias.
Li
no Jornal A Tarde, de 05 de junho de 2014, 5ª. feira, que
trouxe a seguinte manchete: “Eleições
– Políticos “fichas-sujas” têm 233
mil processos no país”. Procuradoria Eleitoral do MPF recebeu até agora informações
e 1718 órgãos públicos.
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